A ruiva de busto exuberante tapou com a mão direita a boca da jovem oriental, segurando-lhe o braço esquerdo. Usava jaqueta de couro marrom, com luvas que combinavam de cor, e estava de óculos escuros. A estudante dominada vestia um conjunto simples de camiseta de mangas compridas e jeans. Uma morena também de grandes seios e óculos do mesmo tipo, casaco e luvas brancas, arrancou-lhe a bolsa do ombro direito, passando para o seu. Vina Li se distraíra quando uma mulher de aproximadamente 30 anos, também vinda de uma potência da Ásia para Nova Lesbos, a abordara na rua para conversar sobre informática. Esta usava um casaco verde e luvas negras, igualmente, escondendo os olhos.
Tendo somente o crepúsculo como testemunha, as duas sequestradoras arrastaram a garota para dentro do carro, que estacionara na rua deserta sem que a moça percebesse. Uma loira, trajando um conjunto azul, outra a ocultar “o espelho da alma” sob lentes escuras, estava ao volante. Haviam estudado cuidadosamente o trajeto da jovem de 20 anos, quando saía de seu curso técnico, e sabiam que passaria por aquela área sem qualquer movimentação, bem como observaram que caminhava um pouco mais despreocupada naquele trecho, talvez a tentar memorizar as lições recentemente recebidas.
Dentro do veículo, a dominadora, que silenciara a beldade vinda do Oriente, sussurrou:
- Fique calma....vamos vendá-la e algemá-la....Mas é bem provável que goste do que verá, no lugar para onde vamos....
E rapidamente, a morena tomou a providência. A garota, que se debatera inútil e desesperadamente, se perturbou com a voz macia da raptora de rubros cabelos. Compreendeu que estava à mercê daquelas misteriosas damas e somente lhe restava acreditar que poderia ser agradável a experiência que viveria. O automóvel, de vidros que não permitiam enxergar seu interior, arrancou com Vina Li conformada, sem falar ou manifestar qualquer forma de resistência.
Quando chegaram à casa, a oriental foi levada a um quarto e acomodada em uma cadeira, onde seus pés foram atados com cordas. Houve silêncio de alguns minutos. Após este hiato, a morena retirou a venda, para transformá-la em mordaça, caminhou para frente da garota e se juntou às amantes. A moça sequestrada soltou uma exclamação abafada diante da cena.
As quatro mulheres, duas de olhos verdes e duas de olhos negros, se encontravam nuas e seus corpos eram estonteantes. Vina testemunhou uma orgia de línguas, dedos e consolos entre elas....tentou não olhar, mas os sons arrebatadores do prazer sentido pelas raptoras, em grande cama, venceram sua tentativa de protestar contra a situação, e ela assistiu a dois orgasmos simultâneos das integrantes do quarteto, que volta e meia, com sorrisos, observavam suas reações de excitação crescente.
Terminado o ato, a ruiva lhe retirou o pano dos lábios e disse, com timbre suave:
- Nós vivemos encontrando formas de nunca perder o desejo...esta fantasia de ter uma observadora indefesa nos leva à loucura....admite que gostou do que viu?
A oriental respondeu que sim e apelou para que a deixassem se entregar imediatamente à luxúria....entretanto, a sequestradora morena fora para a cozinha, para pegar um copo de água. Esta voltou ao quarto exatamente no momento em que a jovem reforçava seu apelo para viver a ousada experiência....a ruiva recebeu o copo da amante e murmurou, de modo impositivo, estendendo a mão com o objeto em direção à bela imobilizada:
- Antes de tudo, beba devagar esta água...
(Fim da primeira parte. Continua....)
Por que as ilustrações não aparecem? Em conto anterior, não houve esta limitação!