o Suspeito

Beatriz acordou com o toque do celular, atendeu e ouviu a voz do chefe da central de investigação pedindo que ela fosse urgentemente pegar o depoimento das três mulheres supostamente atacadas por um desconhecido. Ela suspirou, sabendo que teria uma longa noite pela frente.

Chegando à delegacia, foi conduzida à primeira sala, onde encontrou uma mulher de beleza estonteante sentada à mesa, com uma expressão séria no rosto. 'Sou a detetive Beatriz', ela se apresentou, estendendo a mão. A mulher a cumprimentou e começou a contar sua história.

'Eu conheci esse homem em um bar', ela começou, 'ele era muito galanteador e atraente. Nós fomos para um quarto de hotel, e a relação sexual foi... intensa. Eu nunca havia experimentado nada parecido. No auge do prazer, eu... eu não sei o que aconteceu. Acordei nua e sozinha, sendo encontrada pela polícia.'

Beatriz fez anotações enquanto a mulher falava, tentando entender o que havia acontecido. Ela pediu mais detalhes, e a mulher continuou:

'Depois do bar, nós estávamos a sós no quarto de hotel. Ele começou a me beijar, e eu fiquei completamente envolvida. Ele me beijou por todo o corpo, e eu senti um desejo cada vez maior. Eu o beijei também, descendo pelo corpo até chegar ao membro dele. Ele gemeu de prazer, e eu continuei até que ele me parou e me deitou na cama. Ele beijou novamente, descendo até minha vagina. Ele passou a língua pelos lábios vaginais e começou a sugar meu clitóris, fazendo-me gemer de prazer. Eu senti uma onda de calor se espalhando pelo meu corpo, e logo estava à beira do orgasmo. Ele continuou a chupá-lo até que eu gozei. Depois disso, ele me penetrou devagar, sentindo-me contrair-me ao redor de seu membro. Nós nos movemos juntos, cada vez mais rápido, até que ambos atingimos o orgasmo juntos. E então... não lembro de mais nada.'

Beatriz ficou intrigada com a história da mulher e decidiu mergulhar ainda mais fundo nos detalhes das relações sexuais que ela e as outras duas mulheres tiveram com o mesmo homem. Ela ouviu os depoimentos das outras duas mulheres separadamente e depois as três juntas para obter mais informações possíveis, e ficou surpresa ao descobrir que suas experiências foram igualmente intensas.

'Todas vocês mencionaram que as relações sexuais foram muito prazerosas', disse Beatriz, 'mas também perderam a noção da realidade. Isso não faz sentido. Alguma de vocês suspeita de que ele possa ter usado alguma substância para deixá-las assim?'

As três mulheres olharam uma para a outra, parecendo pensativas. 'Eu não sei', disse a primeira mulher. 'Eu não me lembro de ter tomado nada, mas também não me lembro de muito depois que começamos a ter relações sexuais.'

Beatriz ficou intrigada com o fato de que todas as mulheres sorriam de felicidade e satisfação ao descrever as partes mais íntimas das relações sexuais, mesmo depois de terem sido atacadas. Ela decidiu que precisava encontrar esse homem e descobrir o que estava acontecendo.

Depois de uma longa noite de investigação, Beatriz finalmente encontrou uma pista. Ela descobriu que todas as mulheres haviam sido vistas com o mesmo homem em um bar específico. Ela decidiu ir ao bar na esperança de encontrar alguma informação útil.

Chegando ao bar, ela mostrou um retrato falado do suspeito para o barman. 'Sim, eu o conheço', disse ele. 'Ele vem aqui com frequência. Costuma ir embora com uma mulher diferente a cada noite.'

'Você sabe onde eu posso encontrá-lo?' perguntou Beatriz, esperançosa.

O barman disse que uma certa noite o viu mostrar um cartão de visita de um hotel ali próximo para sua acompanhante naquela noite. Beatriz agradeceu ao barman e saiu do bar, determinada a encontrar o homem e descobrir a verdade por trás dos ataques. Ela dirigiu até o hotel e mostrou sua identificação para o recepcionista.

'Eu estou procurando um homem que fica aqui com frequência', ela disse. 'Ele costuma ir embora com mulheres diferentes a cada noite.'

O recepcionista pareceu preocupado. 'Sim, eu conheço o homem de quem você está falando. Ele é muito discreto, mas eu sei que ele vem aqui com frequência. No entanto, eu não posso lhe dar informações sobre seus hóspedes sem uma ordem judicial.'

Beatriz suspirou, sabendo que teria que encontrar outra maneira de encontrar o homem. Ela decidiu esperar do lado de fora do hotel, na esperança de vê-lo saindo com outra mulher.

Enquanto esperava, ela começou a refletir sobre o caso. Algo não estava certo. As mulheres não pareciam estar com medo ou traumatizadas. Em vez disso, elas pareciam quase... felizes. Como se tivessem tido a melhor experiência de suas vidas. Beatriz não conseguia entender como isso era possível, considerando que elas haviam sido atacadas.

Enquanto estava perdida em seus pensamentos, ela viu um homem saindo do hotel com uma mulher jovem e atraente. Eles pareciam muito apegados um ao outro, rindo e conversando enquanto caminhavam pela calçada. Beatriz ficou surpresa ao ver que a mulher parecia completamente consciente e alerta, nada como as vítimas que ela havia interrogado.

Ela decidiu segui-los discretamente, na esperança de descobrir mais sobre o homem. Eles caminharam até um carro estacionado na rua e entraram. Beatriz rapidamente anotou a placa do carro e voltou para a delegacia para investigar.

Depois de algumas horas de pesquisa, ela descobriu que o carro estava registrado em nome de um homem chamado Lucas. Ela não conseguiu encontrar nenhuma informação sobre ele além disso, o que a deixou ainda mais determinada a encontrá-lo.

Beatriz decidiu fazer uma visita ao endereço registrado do carro, na esperança de encontrar Lucas lá. Ela dirigiu até um bairro residencial tranquilo e encontrou a casa sem dificuldade. Ela saiu do carro e caminhou até a porta da frente, sentindo uma mistura de ansiedade e excitação.

Ela bateu na porta e esperou, ouvindo passos se aproximando do outro lado. A porta se abriu, revelando um homem de aparência atraente com um sorriso amigável no rosto. 'Posso ajudar você?' ele perguntou.

Beatriz mostrou sua identificação. 'Eu sou a detetive Beatriz. Estou procurando um homem chamado Lucas. Você o conhece?'

O homem franziu a testa, parecendo confuso. 'Eu sou Lucas. Do que se trata?'

Beatriz ficou surpresa ao ver que o homem que ela estava procurando era tão atraente e simpático. Ela decidiu ser direta com ele. 'Eu preciso lhe fazer algumas perguntas sobre algumas mulheres com quem você teve relações sexuais recentemente.'

Lucas pareceu surpreso, mas convidou Beatriz para entrar na casa. Eles se sentaram no sofá da sala de estar, e ela começou a fazer perguntas. 'Você conhece essas mulheres?' ela perguntou, mostrando as fotos das três vítimas.

Lucas olhou para as fotos e assentiu. 'Sim, eu as conheço. Nós nos encontramos em um bar e... bem, uma coisa levou à outra.'

'Você teve relações sexuais com elas?' perguntou Beatriz, querendo ter certeza de que estava falando com o homem certo.

Lucas assentiu novamente. 'Sim, eu tive. Mas eu não as forcei a fazer nada. Elas estavam tão envolvidas quanto eu.'

Beatriz ficou intrigada com a resposta de Lucas. Ela decidiu pressioná-lo um pouco mais. 'As três mulheres perderam a noção da realidade durante as relações sexuais. Elas não se lembram de muito depois que começaram a ter relações sexuais com você. Você sabe por quê?'

Lucas pareceu pensativo por um momento antes de responder. 'Eu não sei ao certo. Mas eu acho que pode ter algo a ver com a maneira como eu faço amor. Eu sou muito intenso e apaixonado, e às vezes as mulheres ficam um pouco... sobrecarregadas, acho.'

Beatriz ficou surpresa com a resposta de Lucas. Ela não conseguia entender como as mulheres poderiam se sentir sobrecarregadas por algo tão prazeroso. Ela decidiu pressioná-lo ainda mais. 'Você usou alguma substância para deixar as mulheres assim? Algum tipo de droga ou afrodisíaco?'

Lucas pareceu ofendido pela acusação. 'Não, é claro que não! Eu nunca usaria nada do tipo. Eu não preciso de nenhum artifício para deixar as mulheres com quem eu estou envolvido assim. Eu simplesmente sei como fazer com que elas se sintam bem.'

Beatriz ficou intrigada com a resposta de Lucas. Ela não sabia se ele estava sendo sincero ou se estava tentando encobrir alguma coisa. Ela decidiu fazer mais algumas perguntas para ver se conseguia desvendar a verdade.

'Você tem algum tipo de poder especial?' ela perguntou. 'Algo que lhe permite fazer as mulheres se sentirem assim?'

Lucas sorriu misteriosamente. 'Talvez eu tenha um dom', ele disse. 'Mas eu não gosto de me vangloriar. Eu apenas sei como fazer as mulheres se sentirem especiais e amadas.'

Beatriz ficou ainda mais intrigada com a resposta de Lucas. Ela decidiu que precisava investigar mais a fundo para descobrir se ele estava dizendo a verdade ou não. Ela decidiu fazer uma experiência para ver se conseguia replicar os efeitos que ele tinha nas mulheres com quem ele estava envolvido.

'Você poderia me mostrar esse dom?' ela perguntou. 'Eu gostaria de ver como você faz as mulheres se sentirem assim.'

Lucas pareceu surpreso com o pedido de Beatriz, mas concordou em mostrá-la. Ele se aproximou olhou profundamente nos olhos de Beatriz e iniciou de forma doce frases de carinho e afeto para ela, sem explicação do que estava acontecendo Beatriz se sentiu tranquila, segura com as palavras de Lucas e como se ela não tivesse mais controle de si, eles foram para o quarto dele, e ele começou a beijá-la suavemente. Beatriz ficou surpresa com a intensidade de seus beijos e com a maneira como ele a fazia se sentir. Ela começou a se perder em seus beijos, sentindo um desejo cada vez maior.

Lucas continuou a beijá-la e a acariciar seu corpo, fazendo-a sentir um prazer cada vez maior. Beatriz começou a se sentir tonta e desorientada, como se estivesse em um sonho. Ela não conseguia pensar em nada além do toque de Lucas e do desejo que sentia por ele.

De repente, ela se deu conta de que estava completamente nua, deitada na cama de Lucas. Ela não se lembrava de ter tirado sua roupa, mas não se importava. Ela só queria que ele continuasse a tocá-la e a beijá-la.

Lucas começou a beijá-la pelos seios, descendo pela barriga até chegar à sua vagina. Ele passou a língua pelos lábios vaginais e começou a sugar o clitóris, fazendo-a gemer de prazer. Beatriz sentiu uma onda de calor se espalhando pelo seu corpo, e logo estava à beira do orgasmo.

Ela não conseguia acreditar na intensidade do prazer que estava sentindo. Era como se ela nunca tivesse experimentado nada parecido antes. Ela continuou a se perder nos toques de Lucas, até que finalmente atingiu o orgasmo com uma força que a deixou sem fôlego.

Quando finalmente voltou à realidade, Beatriz ficou surpresa ao ver que estava sozinha na cama de Lucas. Ela não se lembrava de ter adormecido, mas deve ter feito isso depois do orgasmo. Ela se vestiu rapidamente e saiu do quarto, encontrando Lucas na sala de estar.

'Você está bem?' ele perguntou, parecendo preocupado.

Beatriz assentiu, ainda um pouco atordoada.

'Sim, eu estou bem', ela disse, ainda tentando processar o que havia acontecido. 'Eu só... eu não esperava que fosse tão intenso.'

Lucas sorriu. 'Eu lhe disse que tenho um dom.'

Beatriz ficou em silêncio por um momento, tentando entender o que havia acontecido. Ela não conseguia acreditar que tinha se deixado levar tão facilmente por Lucas. Ela era uma detetive experiente, e ainda assim tinha caído na armadilha dele.

'Você fez isso com as outras mulheres também?' ela perguntou finalmente. 'Você as deixou tão... sobrecarregadas que elas perderam a noção da realidade?'

Lucas assentiu. 'Sim, eu fiz. Mas eu não as forcei a fazer nada. Elas estavam tão envolvidas quanto eu.'

Beatriz ficou em silêncio por um momento, pensando no que fazer a seguir. Ela não podia simplesmente deixar Lucas continuar fazendo isso com as mulheres. Ela tinha que fazer alguma coisa.

'Eu preciso levá-lo para a delegacia', ela disse finalmente. 'Eu preciso fazer algumas perguntas e verificar sua história.'

Lucas pareceu desapontado, mas não discutiu. 'Tudo bem', ele disse. 'Eu vou com você.'

Eles foram para a delegacia, e Beatriz começou a fazer perguntas a Lucas. Ela queria saber mais sobre ele e sobre seu suposto dom. Ela também queria saber se ele tinha algum envolvimento com as drogas ou outras substâncias que poderiam ter causado os efeitos que as mulheres estavam experimentando.

Enquanto ela fazia perguntas, ela começou a perceber que havia algo diferente em Lucas. Ele era muito carismático e persuasivo, e ela começou a se sentir atraída por ele novamente. Ela teve que lutar contra seus próprios sentimentos para se concentrar na investigação.

Depois de horas de interrogatório, Beatriz começou a perceber que não havia nada que ela pudesse fazer para provar que Lucas tinha feito algo de errado. Ele tinha sido honesto com ela sobre seu dom, e não havia nenhuma evidência de que ele tinha usado qualquer tipo de substância para deixar as mulheres assim.

Finalmente, ela teve que deixá-lo ir. Ela o acompanhou até a porta da delegacia, ainda tentando entender o que havia acontecido.

'Você vai me deixar em paz agora?' ele perguntou, sorrindo para ela.

Beatriz suspirou. 'Eu não sei', ela disse honestamente. 'Eu ainda não entendo o que aconteceu. Eu preciso de mais tempo para pensar sobre isso.'

Lucas assentiu. 'Eu entendo', ele disse. 'Mas eu espero que você não demore muito. Eu gostaria de vê-la novamente.'

Beatriz ficou surpresa com a declaração de Lucas. Ela não sabia o que pensar sobre ele ou sobre o que havia acontecido entre eles. Ela só sabia que precisava de mais tempo para pensar sobre tudo isso.

'Eu vou lhe dar notícias em breve', ela disse finalmente. 'Eu preciso ir agora.'

Eles se despediram, e Beatriz ficou olhando enquanto Lucas saía da delegacia. Ela não sabia o que fazer a seguir, mas ela sabia que tinha que descobrir a verdade sobre o que havia acontecido com ela e com as outras mulheres.

Beatriz voltou para casa, ainda tentando processar tudo o que havia acontecido. Ela não entendia como ele tinha esse poder sobre as mulheres, e ela estava determinada a descobrir a verdade.

Ela passou os dias seguintes mergulhada em pesquisas, tentando encontrar alguma resposta. Ela leu sobre todas as possíveis explicações para o que havia acontecido, desde drogas até hipnose, mas nada parecia se encaixar. Ela começou a pensar que talvez Lucas tivesse algum tipo de poder sobrenatural, algo que lhe permitia controlar as mulheres de uma forma que ela não entendia.

Ela decidiu fazer uma última tentativa de encontrar a verdade. Ela voltou à delegacia e pediu para ver os arquivos de todos os casos envolvendo mulheres que haviam sido atacadas por um desconhecido. Ela passou horas lendo os depoimentos e os relatórios de investigação, procurando por qualquer coisa que pudesse lhe dar uma pista.

E então, ela encontrou algo. Uma mulher havia relatado ter sido atacada por um homem que correspondia à descrição de Lucas, mas havia algo diferente em seu depoimento. Ela disse que, enquanto estava sendo atacada, ela tinha a sensação de que estava flutuando fora de seu corpo, assistindo a tudo de cima. Ela disse que tinha sido uma sensação incrivelmente prazerosa, e que ela não tinha medo do homem, apenas uma sensação de paz e tranquilidade.

Beatriz ficou intrigada com esse depoimento. Ela nunca tinha ouvido nada assim antes, e ela começou a pensar que talvez Lucas não estivesse atacando essas mulheres contra sua vontade. Talvez ele tivesse algum tipo de poder que lhe permitia fazer as mulheres se sentirem assim, e elas estavam escolhendo se envolver com ele.

Ela decidiu fazer uma última visita a Lucas, para ver se ele poderia lhe dar alguma resposta. Ela foi até a casa dele e bateu na porta, sentindo uma mistura de ansiedade e excitação. Ele abriu a porta com um sorriso no rosto, como se já soubesse que ela estava chegando.

"Eu sabia que você voltaria", ele disse, convidando-a para entrar. "Eu posso sentir sua presença."

Beatriz entrou na casa, sentindo-se um pouco nervosa. Ela não sabia o que esperar, mas ela estava determinada a descobrir a verdade. Ela lhe contou sobre o depoimento da mulher que tinha sido atacada, e lhe perguntou se ele sabia o que havia acontecido com ela.

Lucas assentiu, como se já soubesse do que ela estava falando. "Sim, eu sei o que aconteceu com ela", ele disse. "Eu lhe dei uma experiência que ela nunca vai esquecer. Eu lhe mostrei o que é verdadeiramente ser livre, ser capaz de se libertar do corpo e sentir apenas o prazer."

Beatriz ficou surpresa com a resposta de Lucas. Ela não entendia como ele podia fazer algo assim, mas ela começou a perceber que talvez ele não estivesse fazendo nada de errado. Talvez ele estivesse apenas dando às mulheres uma experiência que elas nunca tinham tido antes, algo que as deixava felizes e satisfeitas.

"Eu não entendo", ela disse, ainda tentando processar tudo. "Como você faz isso? Como você pode controlar as mulheres assim?"

Lucas sorriu misteriosamente. "Eu não as controlo", ele disse. "Eu apenas lhes mostro o caminho. Elas escolhem se envolver com isso ou não. Eu não as forço a fazer nada."

Beatriz ficou em silêncio por um momento, pensando sobre tudo o que havia acontecido. Ela não sabia o que pensar sobre Lucas ou sobre o que havia acontecido com ela e com as outras mulheres. Ela só sabia que precisava de mais tempo sobre tudo isso.

"Eu preciso ir agora", ela disse finalmente. "Eu preciso pensar sobre tudo isso."

Lucas assentiu, como se entendesse perfeitamente. "Eu estarei aqui quando você estiver pronta", ele disse. "Eu não vou a lugar nenhum."

Beatriz saiu da casa de Lucas, ainda tentando entender o que havia acontecido.

Beatriz continuou sua pesquisa, aprofundando-se em textos antigos e teorias científicas obscuras. Ela tropeçou em uma teoria marginal sobre o cérebro humano e sua conexão com o universo.

Essa teoria sugeria que certos indivíduos poderiam possuir uma habilidade inata de acessar uma consciência universal, permitindo-lhes manipular as mentes e percepções dos outros. Conforme ela se aprofundava, Beatriz percebeu que as ações de Lucas poderiam não ser puramente sexuais ou mesmo pessoais. Talvez ele fosse um canal, uma ponte entre nossa realidade e um plano superior de existência.

Ela se perguntou se sua habilidade de induzir essas experiências intensas era um efeito colateral de sua conexão com algo muito maior do que ele. Motivada por uma mistura de medo e fascínio, Beatriz decidiu confrontar Lucas uma última vez. Ela ligou para Lucas e o mesmo disse se ela quisesse saber mais teria se encontrar com ele, mas não mais em sua casa e sim em seu retiro espiritual.   

Ela o encontrou em uma cabana isolada na floresta, meditando. Quando ele abriu os olhos, eles pareciam brilhar com uma luz sobrenatural. "Você veio a entender", ele disse calmamente. "Você viu a verdade." Beatriz ficou atordoada. "O que é? O que você é?" Lucas sorriu.

"Eu sou simplesmente um recipiente. Um canal para algo maior. Uma força que existe desde o início dos tempos. É uma força que conecta todos os seres vivos e é capaz de coisas extraordinárias." Ele explicou que havia descoberto essa habilidade por acidente quando criança e que passou a vida aprendendo a controlá-la.

Ele havia escolhido usar seu poder para prazer e realização pessoal, mas sempre soube que havia mais do que isso. "Eu posso te mostrar", ele disse, estendendo a mão. Hesitante, Beatriz pegou a mão dele. Ao fazê-lo, uma onda de energia a invadiu, e ela se viu flutuando acima de seu corpo, olhando para si mesma.

Ela podia ver Lucas abaixo, seus olhos fechados em concentração. "Isso é apenas um vislumbre", a voz de Lucas ecoou em sua mente. "Imagine as possibilidades. Poderíamos criar um novo mundo, um mundo livre de dor e sofrimento." Enquanto Beatriz olhava ao redor, ela viu uma vasta extensão de estrelas e galáxias.

Ela percebeu que estava conectada a tudo, a todos os seres vivos do universo. E pela primeira vez, ela se sentiu verdadeiramente viva. Quando ela retornou ao seu corpo, ela estava cheia de uma sensação de paz e admiração. Ela sabia que tinha visto algo extraordinário, algo que mudaria sua vida para sempre. Mas ela também sabia que tinha que ter cuidado.

O poder de Lucas era imenso, e poderia ser usado para o bem ou para o mal. Quando ela saiu da cabana, Beatriz olhou para trás uma última vez. Ela viu Lucas parado na porta, observando-a. Ele sorriu e acenou, e ela acenou de volta. Ela sabia que nunca esqueceria essa experiência, e sabia que sempre seria atraída por ele.

Diante da falta de provas concretas e da natureza peculiar dos acontecimentos, Beatriz viu-se obrigada a encerrar o caso como indeterminado.

"A história nos mostra que o mundo está repleto de mistérios que ainda não compreendemos. Às vezes, as respostas que buscamos estão além do nosso alcance, e devemos aprender a conviver com a incerteza."

Foto 1 do Conto erotico: o Suspeito

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Comentários


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gostodafruta Comentou em 16/08/2024

existem muitos mistérios que ainda não estamos preparados ou prontos para desvendar ...

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mentorsp Comentou em 07/08/2024

Obrigado pelos comentários , para mim é muito importante essa interação! Gratidão !

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sala7069 Comentou em 06/08/2024

Diferente...... votado

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escopiao Comentou em 06/08/2024

Ótimo conto, este não é somente um conto erótico mas também um conto espiritual. Parabéns.




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Ficha do conto

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mentorsp

Nome do conto:
o Suspeito

Codigo do conto:
217597

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
06/08/2024

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3

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