Depois do Impacto - Capítulo 5.

Manhã de Redescobertas

Paula desperta lentamente do sono quando os raios de sol primeiros atravessam as frestas das cortinas e caem sobre seu rosto. Ela se espreguiça na cama e, por alguns segundos, fixa o olhar no teto, como se estivesse revisando seus pensamentos. Após um leve suspiro, ela estica o braço para pegar o celular na cabeceira e verifica as horas. Ainda sonolenta, ela se levanta, ajeitando os cabelos com uma das mãos, e caminha até o banheiro.

Ao entrar, Paula olha para os pequenos arranhões em seu rosto diante do espelho, e um semblante suave de estranhamento surge. Ela tenta identificar essas marcas, mas não consegue dizer exatamente como. A advogada tira a camisola e entra no box com um movimento calmo. Paula escova os dentes, deixando que os pingos mornos caiam sobre seus ombros, como se estivesse tentando lavar não apenas o corpo, mas também as dúvidas e a confusão que ainda atormentam.

Após a conclusão do banho, ela veste a calcinha, o roupão rosa, calça os chinelos e abre a porta do quarto. Ao ver Elizabeth na cozinha, ela diz, com um tom natural: “Bom dia, mãe!”

Tomada de surpresa, Elizabeth se vira bruscamente para a filha, e quase deixa a leiteira cair no chão. Paula não a chamava de “mãe” desde o acidente. Em lágrimas, Elizabeth larga a leiteira na mesa e corre para abraçar a filha.

A surpresa logo se transforma em alegria, e ela pula de felicidade, abraçando Paula com força. Elizabeth, com a voz embargada pela emoção, exclama: “Minha filha, você se lembrou de mim!” — Enquanto lágrimas escorrem por seu rosto, ela aperta a cintura de Paula com força e soluça de alegria. Embora surpresa com a intensidade do abraço e as lágrimas de Elizabeth, Paula responde contidamente. Após a emoção… Elizabeth mostra a Paula algumas fotos e vídeos de infância e adolescência à filha.

— Há uma lembrança de Paula, embora vaga, mas com um olhar que mostra sua confusão.

Elizabeth espalha rapidamente a notícia para os familiares. Thiago, o marido de Paula, é o primeiro a chegar ao apartamento, ansioso com a chance de sua esposa finalmente se lembrar dele.

No entanto, quando Paula o vê, ela permanece indiferente e sabe apenas que estão casados, mas não consegue ter sentimentos. Thiago sorri com esperança, achando que isso já é um progresso. Ele espera que as coisas com o tempo retornem ao que eram.

Após algum tempo conversando com a esposa e a sogra, Thiago se despede com a promessa de voltar. Ao invés de ir trabalhar, ele vai ao consultório do psicólogo Thomas, sem dizer a elas em busca respostas.

Thomas recebe Thiago no consultório e o leva até sua sala. Eles começam a falar sobre Paula. Thiago o comunica sobre o ocorrido, expressando suas dúvidas e preocupações, para descobrir o que está acontecendo com a esposa.

“Eu só gostaria de entender, doutor…” (ele pausa) “Ela parece estar atenta às coisas que estão acontecendo, mas é como se as emoções estivessem bloqueadas”. — Thiago fala com tristeza, dizendo ser difícil vê-la tão distante.

Thomas ouve atentamente, mas sua mente volta para o episódio mais recente, quando Paula o atacou na primeira consulta e eles tiveram uma relação sexual animalesca. O psicólogo se esforça para manter sua aparência e não deixar transparecer o dia em que estocou a esposa do homem que está a sua frente, profundamente.

Após uma breve reflexão, Thomas responde: “Thiago, a memória é complexa. Pode ser que Paula recupere suas lembranças com o tempo, mas isso exigirá paciência. (ele pausa) … “Prefiro não tirar conclusões antes de uma série de consultas”. (outra pausa) … “Amanhã, traga-a aqui pela manhã. Precisamos continuar com o acompanhamento para entender melhor o que está acontecendo”. — disse o psicólogo, olhando para o arquiteto.

Thiago concorda e, agradecendo ao psicólogo, se despede. Ele sai do consultório com muita de esperança.

De volta ao apartamento, Paula se sente desconfortável com sua aparência. Ela se olha no espelho muitas vezes, incomodada com as leves marcas no rosto e o cabelo.

“Preciso cuidar de mim”. (pausou ela) … “Me sinto tão desagradável e maltratada.” “Mãe, você poderia me levar ao salão de beleza?” — Paula expressa sua preocupação com quase urgência: “Eu me sinto feia e mal cuidada.”

Elizabeth concorda imediatamente e está pronta para atender a qualquer pedido da filha. Elas se vestem e solicitam um táxi para levá-las ao salão. Paula se senta no banco traseiro ao lado da mãe enquanto tenta se conectar com a mulher que ela acredita que deveria ser enquanto observa as ruas passarem pela janela.

No salão de beleza… Paula fecha os olhos e aprecia o momento de cuidado enquanto o cabeleireiro lava sua cabeça delicadamente para revitalizar os fios. O cabeleireiro corta 3 centímetros das pontas, e Paula escolhe tingir o cabelo com mechas loiras para dar vida ao seu rosto. O profissional também apara suas sobrancelhas para ficarem arqueadas. Ao final, a manicure cuida das unhas, deixando seus pés e mãos impecáveis.

Paula sorri feliz no espelho pela primeira vez desde o acidente: “Agora sim... estou começando a me sentir eu mesma de novo”, — Paula pensa com um sorriso feliz: “Estou maravilhosa, mãe”. — Ela expressou com entusiasmo: “Sinto que estou começando a me encontrar”.

Elizabeth fica emocionada ao ver a filha mudando de aparência. Elas saem felizes do salão lado a lado. Paula sente uma alegria que não sentia há semanas. Essa pode ter sido a primeira etapa no processo de redescobrir sua verdadeira identidade.

Famintas, Paula e Elizabeth caminharam cerca de 200 metros e entraram em um restaurante. Havia poucos clientes no local, almoçando. Elas logo repararam na decoração, como nas lâmpadas suspensas que iluminavam o ambiente como um céu de pequenas estrelas.

Apreciando a decoração vintage... Elas se acomodaram em uma mesa perto da parede. Assim que escolheram o que comer, o garçom se aproximou para anotar os pedidos; Paula pediu um filé ao molho de vinho com batatas temperadas e suco de morango com hortelã para acompanhar, enquanto Elizabeth pediu risoto de funghi e vinho de acordo com seu gosto clássico.

Ao aguardar os pratos principais, elas comiam torradinhas crocantes enquanto conversavam. Elizabeth relembrava feliz dos momentos da infância da filha, mas Paula ainda não conseguia se lembrar.

Enquanto falavam, um homem sozinho sentado à mesa atrás, à esquerda de Elizabeth, olhava insistentemente para a advogada.

Ele tinha a aparência de 20 a 25 anos, com pele morena, cabelos pretos cortados com precisão, olhos castanhos penetrantes e um sorriso lindo de canto de boca que exalava sedução. O sujeito estava vestido, com uma calça preta, camisa cor vinho, justa que mostrava seus músculos acentuados.

A cada troca de olhares, Paula devolvia o olhar, inicialmente com uma expressão neutra, mas logo seus lábios se curvaram em um sorriso de canto. O ambiente esquentava em silêncio e, ele levantava uma sobrancelha insinuante. Paula, respondia com um discreto mordiscar dos lábios, mostrando que estava ciente da atenção que recebia do homem.

Um gesto discreto, mas cheio de intenções, ele sorriu de volta, enquanto Elizabeth olhando para a filha, comentava sobre o dia que Paula ainda jovem, havia caído de bicicleta na poça de lama.

A advogada pouco ouvia a mãe, ela estava entretida no rapaz ao lado, entreabria os lábios e passava a língua lentamente sobre eles, mantendo um contato discreto com o moreno ao lado.

Após a entrega dos pratos… O rapaz continuou provocando com olhares sutis, passando a língua sobre os lábios e olhando diretamente para Paula enquanto comiam.

Em um movimento, quando ela se inclinou para pegar o copo distante, o decote de sua blusa deixou à mostra parte de seus seios volumosos, causando um sorriso malicioso e um olhar notório no rapaz. Notando o efeito que estava causando, ela cruzou as pernas lentamente, provocantemente, e respondeu com um sorriso quase imperceptível. Elizabeth, sem perceber a troca de olhares da filha, estava distraída em outra conversa.

Então, o homem fez um gesto discreto com a cabeça e com dois dedos, indicando em direção ao corredor dos banheiros. Paula, com um brilho nos olhos, acenou com a cabeça quase imperceptivelmente, aceitando o convite.

O homem se levantou, passou por elas e, foi andando discretamente para o corredor. Ao observar o movimento do morenão, Paula esperou 42 segundos, e diz: “Vou ao banheiro, mamãe.” “Preciso urinar e retocar o batom” “Já volto” — disse Paula em tom baixo e discreto, olhando para Elizabeth.

Elizabeth simplesmente assentiu sem desconfiar. Paula se levantou com elegância e caminhou lentamente para o corredor, onde o rapaz encostado na parede com um ar de expectativa, já a esperava.

Assim que ela entrou no corredor, ele a puxou pela mão direita para dentro do banheiro masculino, e de uma das cabines, trancando a porta com uma expressão ávida.

Os dois se entreolharam por um segundo antes de ele a prensar contra a parede fria. Paula, com um olhar faminto, ergueu o queixo, expondo o pescoço enquanto ele beijava a pele sensível intensamente. Ela envolveu seus braços ao redor do pescoço do moreno, e suas bocas se encontraram num beijo intenso, carregado de urgência. A mão dele segurava a nuca dela, enquanto a outra deslizava lentamente pelo corpo, apertando sua cintura e descendo até a bunda. Paula arfou, quando tomou umas dedadas no cu, ainda por cima da calcinha.

As mãos dela também deslizaram rapidamente pelas curvas dele, apertando o pau por cima das calças, enquanto suas línguas se duelavam em um ritmo quente e provocante.

“Você me deixou louco desde o momento em que te vi, qual é o seu nome?” — ele sussurrou roucamente, respirando aceleradamente.

Paula mordeu levemente o lábio inferior do homem e perguntou: “Então me mostra o que você quer, é Paula… e o seu?” — respondeu em um tom provocante. De tão excitado, o sujeito não conseguiu responder…

Ele a girou rapidamente de frente para a porta da cabine e, com uma mão firme em sua nuca, forçou-a a se curvar um pouco enquanto a outra mão deslizava por debaixo da sua saia, tocando sua buceta por cima da calcinha úmida. Paula sentia sua excitação subir por todo o corpo e gemia sutilmente. Ele se desfazia do cinto e abria rapidamente o zíper da calça, enquanto chutava os saltos para o lado direito da parede. A advogada começou rapidamente a desabotoar a camisa dele, revelando seu peitoral nu e depilado.

O homem então levantou rapidamente a saia de Paula, revelando sua lingerie rendada. Ela sussurrou em seu ouvido com um sorriso malicioso: “Rápido, antes que alguém perceba.”

A mão dele subiu pela coxa dela, puxando a calcinha de renda para o lado, enquanto Paula arqueava as costas, oferecendo-se ainda mais.

O amante se posicionou atrás dela e usando uma das mãos para segurar firmemente sua cintura, enquanto a outra mão segurava um pênis ereto de 18 cm com veias visíveis. Quando ele a penetrou com força na buceta, Paula gemeu abafando a boca com uma das mãos, com a outra, ela se segurou nas paredes frias da cabine e na maçaneta prateada da porta cor gelo e, os olhos faiscando com alegria a cada estocada que tomava, olhando para os reflexos de ambos no espelhinho da porta.

“O que está esperando?” “Me fode logo, vai… vai?” — ela provocou, se oferecendo, empinando mais a bunda, com um sorriso travesso.

O moreno respondeu aumentando a velocidade enquanto segurava os quadris da advogada. O barulho abafado dos corpos em contato, ecoava pelo banheiro. Paula mordia os lábios tentando conter os gemidos, mas a tensão em seu corpo só aumentava com cada estocada profunda do amante. As pontas das unhas da advogada, arranharam a madeira branca da porta, e os olhos fechando de puro prazer.

Quando ambos estavam prestes a atingir o orgasmo, ele sussurrou em seu ouvido: “Vai gozar pra mim, gostosa?”

Paula o provocou ainda mais, rebolando a bunda apetitosa contra o púbis do amante, sorrindo, feliz, em êxtase. Então… ele a girou de frente, pressionou a advogada contra a parede da cabine, enquanto uma mão mantinha o controle firme em sua cintura, e a outra, segurava a perna, o suficiente para estocá-la com precisão.

Assim que ele a penetrou, Paula empinou as nádegas para receber o membro na buceta umedecida, enquanto seu pé estava descalço no chão, suas mãos apoiavam nos ombros do amante, com as pontas das unhas se cravando na carne. Um baixo gemido escapou dos lábios dela. Embora o movimento fosse violento e cada estocada profundo, sua respiração acelerada traísse a alegria que sentia. As mãos do sujeito deslizavam pelo corpo dela com curiosidade, examinando cada curva. Os dois se olhavam nos olhos a cada investida, aumentando o desejo entre eles.

Paula deixou escapar um gemido mais alto enquanto ele, ofegante, pressionou seu corpo contra ela, entregando-se ao orgasmo, gozando dentro dela. Seus corpos tremeram juntos, e não conseguiram conter os espasmos. Ele a puxou para um último beijo, ofegante e cheio de desejo, tentando regular a respiração, até que ele se afastou, ajeitando a roupa. Paula fez o mesmo, alisando a saia e passando os dedos pelo cabelo para se recompor.

Antes de sair, ele deu um último beijo no pescoço dela, sussurrando: “Meu nome é Iuri” “Meu telefone é…” “Foi um prazer.”

Paula saiu do banheiro com uma expressão tranquila, como se nada tivesse acontecido, após reorganizar os cabelos, as roupas, os sapatos e o batom.

Voltando à mesa, onde Elizabeth havia terminado de comer, ela continuou distraída olhando para o celular, ignorando o que acabara de ocorrer.

“O que aconteceu?” “Demorou, filha.” — comentou Elizabeth, distraída no telefone enquanto esperava a sobremesa.

“Ah, nada de mais, mãe… só ajeitei o cabelo,” respondeu Paula, com um brilho diferente nos olhos.

O almoço seguiu normalmente, Iuri sentado à mesa ao lado, lançava um último olhar para Paula, um olhar que dizia que aquele encontro marcou a sua vida. A advogada respondeu com um sorriso discreto, cruzando as pernas e voltando a se concentrar na refeição e na conversa com a mãe, mas com uma chama ainda brilhando em seus olhos.

Pão de Sonho

Paula ouviu a campainha tocar no início da noite enquanto estava sentada no sofá da sala assistindo TV. Elizabeth, que estava preparando o jantar na cozinha, exclamou: “Paula, filha, pode atender a porta?” “É o seu pai”.

Paula se levantou e caminhou para a porta, abrindo-a com um sorriso curioso. Olavo estava lá, com um sorriso no rosto e uma sacola na mão direita.

“Boa noite, minha filha…!” — Ele estendeu a sacola para ela e disse: “Trouxe algo que eu sei que você adora”.

Paula olhou na sacola e viu os pães de sonho, seu doce favorito. Ela sorriu, mas era um sorriso condito, Paula diz: “Obrigada, você se lembra das coisas que eu gosto? “Entre, vamos conversar um pouco”.

Elizabeth recebe o marido e o beija nos lábios, enquanto Paula observa à distância, tentando identificar o rosto daquele homem com o rosto enrugado e cabelos esbranquiçados.

Olavo chega à sala e dá a sacola à filha. Ela aceita com um sorriso curioso, tentando lembrar o gosto do doce. Olavo é convidado por Paula a se sentar no sofá, enquanto Elizabeth vai para a cozinha mexer temperar o feijão na panela borbulhante.

Olavo, com a esperança de reacender lembranças da filha, começa a falar sobre o passado.

“Paulinha, lembra das nossas viagens para o sítio?” “Você se divertiu muito nas festas de aniversário, correndo para brincar na piscina com os primos… Além disso, quais eram os brinquedos que você adorava?” — Ele diz com um olhar nostálgico: “Você tinha uma coleção enorme de bonecas.”

Paula, ouviu com atenção no começo, mas há uma frieza em seu olhar. Seu interesse parecia estar em outro lugar. Ela, que vestia uma saia rosa curta e uma blusinha, de repente, mudou de assunto, inclinando-se levemente em direção ao pai, com um olhar de curiosidade, cruzando as pernas sugestivamente.

Paula o interrompe, colocando dois dedos sob os lábios, olhando para ele em um tom baixo, dizendo: “É engraçado, eu sei que você é meu pai, e ouvir tudo isso, é estranho…, mas sabe… tem uma coisa que fiquei pensando…”

“O que é, minha filha?” — pergunta Olavo hesitante, sem perceber a mudança de tom.

Paula, fixando seu olhar nele, inclina sua cabeça e pergunta diretamente: “Olavo… me diz uma coisa…” “Você ainda tem tesão por mulheres?”

A pergunta é direta e inesperada. Olavo fica vermelho e arregala os olhos de surpresa, tossindo, engasgando com a própria saliva, enquanto o rosto fica ruborizado de vergonha. Visivelmente desconfortável, como se procurasse alguém que pudesse ter ouvido a pergunta, ele responde:

“Paula, como assim? O que você quer dizer com isso? Por quevocê está me perguntando isso?” — responde ele, a voz trêmula, tentando disfarçar o desconforto, enquanto se ajeita no sofá.

Paula olhou para o pai e sorriu, indicando que estava se divertindo com a situação. Ela fez um gesto surreal e provocativo, deslizando sua mão até sua coxa direita, apertando suavemente:

“Eu acho você um velho simpático e ajeitado”, — disse ela com uma voz baixa e insinuante.

Outra vez, Olavo engasgou-se, tossindo mais forte, enquanto olhava para a filha com mais desconforto. Ele afastou sua perna ligeiramente, tentando manter alguma distância, mas não sabia como reagir.

“Paula, isso não é um assunto apropriado para falar… “O que você está fazendo?” — Ele tentou manter um tom sério ao perguntar, mas sua voz falhava.

Paula mudou completamente sua postura e continuou olhando para ele sem se sentir constrangida, embora a situação o tivesse deixado visivelmente perturbado. Ao ver a reação dele, Paula ousou ainda mais.

“Me responda uma coisa, Olavo: você e minha mãe ainda fazem sexo anal?” — Ela perguntou diretamente, sem qualquer filtro, deixando o pai desconcertado.

Olavo ficou em silêncio e não sabia como responder. Ele estava totalmente perdido na situação e seu olhar oscilava entre o chão e a porta da cozinha.

“Sabe, a Elizabeth vai fazer exames amanhã…” “Que tal você me visitar neste horário?” — Paula, com um tom ousado e cheio de segundas intenções, completou: “Pode ser interessante”.

O pai ficava mais nervoso com cada nova pergunta da filha. Ele estava com os pensamentos embaralhados pelo desconforto da conversa e mal conseguia concentrar-se. Paula então avançou ainda mais nas provocações.

Sentada no sofá, Paula cruzou lentamente as pernas, deixando o pai observar o movimento. Ela sabia do impacto que sua presença causava e começou a brincar com a barra da saia, subindo-a ligeiramente enquanto fingia ajustar o tecido.

“Paula, o que você está fazendo?” — perguntou o pai, tentando manter a seriedade, mas sentindo a voz falhar por um instante.

Ela o encarou com um sorriso de canto, seus olhos cintilando com uma mistura de desafio e provocação. Sem desviar o olhar, colocou o pé no sofá, bem perto de onde Olavo estava sentado, o que fez o coração dele acelerar. A advogada inclinou o corpo para trás, de maneira sutil, no encosto do sofá, afastando delicadamente a calcinha para o lado, expondo a vagina para ele.

“Estou te mostrando algo que você ainda não conhece, Olavo.” — disse ela, com uma frieza na voz baixa, enquanto mantinha a calcinha para o lado e o olhar fixo no dele.

Olavo tentou responder, mas as palavras não saíam. A situação o deixou sem chão, preso nos próprios pensamentos. Paula sorriu novamente, um sorriso frio, deixando que o momento ficasse marcado na mente dele.

“O convite está feito, Olavo”. — disse ela de repente, como se a provocação nunca tivesse acontecido, recolocando sua calcinha rendada preta e a saia no lugar.

Olavo ficou lá, tentando entender o que havia acontecido, enquanto Paula sorria feliz, ciente do impacto que havia feito. Ela continuou dizendo: “Por que você não tira as calças?” “Gostaria de saber se você ainda pode ter uma ereção”.

Olavo se levantou bruscamente, assustado e sem saber o que fazer, olhando para a filha como se estivesse diante de uma pessoa completamente diferente daquela que já conhecia. “Eu… eu preciso ver como está o jantar… com licença”.

O velho saiu rápido da sala e caminhou para a cozinha, mas decidiu não falar com Elizabeth sobre a conversa perturbadora que acabara de ter. Paula ficou no sofá e sorriu enquanto o velho se afastava, evidentemente satisfeita com o desconforto que havia causado.

Elizabeth exclama na cozinha: “Tudo bem, Olavo?” “Parece que você viu um fantasma.”

Olavo sorri sem graça, tentando acalmar seus pensamentos, ele diz: “Está tudo bem, Elizabeth. Só vim ver se você precisa de ajuda.” — Mas, por dentro, ele ainda tenta processar as palavras e as ações da filha, sentindo-se dividido entre falar para a esposa e o constrangimento.

Jantar em Família

Uma toalha grande e escura cobria a mesa durante o jantar. Sentada no centro da mesa, Elizabeth estava animada e conversava com o marido e a filha. Olavo, visivelmente desconfortável, se acomodava à direita, enquanto Paula olhava furtivamente para ele à esquerda.

Elizabeth, alheia ao que estava por vir, comentou: “Olavo, (pausa ela) … Amanhã farei aqueles exames de rotina, como combinamos. Precisarei sair cedo.”

Olavo tentando permanecer concentrado no prato à sua frente, apenas assentiu com a cabeça, embora estivesse ciente de que a filha o observava atentamente. Paula, vestindo uma blusa branca com alças finas e uma saia justa, cruzava suavemente as pernas sob a mesa. Discreta, tirou uma das sandálias e a deixou de lado no carpete. Elizabeth continuava a falar sobre os exames, Paula esticou a perna suavemente, até que seu pé direto e descalço, tocaram as pernas de Olavo. No início, o toque era suave, mas suficiente para fazê-lo se mexer na cadeira e sentir desconforto.

Olavo, que vestia uma bermuda jeans e uma camisa xadrez de manga longa, estava perdido. Seus olhos correram rapidamente para a filha, que sorria discretamente e tinha uma expressão maliciosa. Paula não recuou quando o pai tentou afastar o pé dela com a perna. Por outro lado, ela deslizou o pé por cima da perna dele de forma discreta, provocante e intensificou o toque.

Elizabeth permaneceu distraída com seu jantar. Os movimentos sutis sob a mesa foram cobertos pela toalha de mesa. Paula decidiu ousar mais quando viu o pai se rendendo ao desconforto. Com uma expressão travessa no rosto, ela subiu o pé, deslizando lentamente pelas coxas até alcançar o pênis, pressionando as pontas dos dedos dos com suavidade. Olavo ficou paralisado por um momento, sentindo o calor subir ao rosto, seu coração disparou.

Corado e sem saber como reagir, ele tentou conter um suspiro enquanto empurrava a cadeira para trás abruptamente, e diz: “Ah… Esqueci o farol do carro ligado no estacionamento! — Ele, apressado, levantando-se de repente da mesa, com o rosto amedrontado.

“Mas você nunca esquece o farol do carro ligado, Olavo?” — Elizabeth exclamou confusa, se assustando com a reação repentina de seu marido após tomar um gole de suco de laranja

“Vou verificar!” — Olavo saiu rápido da mesa e não olhou para Paula.

Assim que ele saiu pela porta, Elizabeth balançou a cabeça negativamente, sem entender o motivo da pressa, ela diz: “O que deu nele? Parece maluco”. — perguntou ela.

Paula, com um sorriso disfarçado nos lábios, pegou um pedaço de pão e respondeu calmamente, ela disse: “Acho que ele só estava com a cabeça em outra coisa.” “Não se preocupe.”

Ela se divertia internamente com a tensão que havia causado no pai. Ela viu a situação como um jogo em que ela tinha o controle, e Olavo foi embora para casa com um olhar preocupado, envergonhado, ainda tentando compreender o que aconteceu.

Segue no capítulo 6.

Foto 1 do Conto erotico: Depois do Impacto - Capítulo 5.

Foto 2 do Conto erotico: Depois do Impacto - Capítulo 5.

Foto 3 do Conto erotico: Depois do Impacto - Capítulo 5.

Foto 4 do Conto erotico: Depois do Impacto - Capítulo 5.

Foto 5 do Conto erotico: Depois do Impacto - Capítulo 5.


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Comentários


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educontos Comentou em 21/08/2024

OUTRA GOZADA, A HISTÓRIA TÁ FICANDO MAIS QUENTE.,

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oesscritor Comentou em 21/08/2024

Essa Paula é mesmo linda, q tesão.

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zanaleitte Comentou em 21/08/2024

Gostei, votado, parabéns.




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Ficha do conto

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anadiario

Nome do conto:
Depois do Impacto - Capítulo 5.

Codigo do conto:
218323

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
21/08/2024

Quant.de Votos:
15

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5