Qualquer menino que se interessava por mim era escorraçado por meu irmão e quando um dia eu comentei que era a única das minhas amigas que nunca tinha perdido o BV, ele se ofereceu para me beijar. Argumentei que ele era meu irmão e que irmãos não podiam se beijar daquele jeito e a sua resposta foi apenas um "quem disse que não?". Eu só descobri alguns anos depois que, naquele dia, eu também tinha sido o primeiro beijo dele, pois ele não queria que fosse com nenhuma outra menina além de mim. No fundo, eu sabia que era errado, tanto que mantive isso em segredo por anos, mas me deixei ser convencida por ele. Nessa época, eu tinha 12 anos e ele 13 e ficamos trocando beijos e amassos escondidos no quarto até eu completar 15 anos e começar a ter mais noção do quanto aquilo era errado.
O Bento ficou puto comigo quando eu disse que não podíamos continuar fazendo aquilo e passou meses sem falar comigo. Eu odiava o tratamento de gelo que ele me dava, mas ao mesmo tempo sabia que era só uma forma de me manipular para que eu cedesse a ele. Fiquei tão mal com tudo isso que passei a ficar desconcentrada na escola e tendo crises de choro. Foi só quando ele viu o quanto eu estava mal, que ele voltou a falar comigo, sem exigir que eu voltasse a ficar com ele. Paralelo a isso, comecei a frequentar uma psicóloga a qual eu nunca tive coragem de falar a verdade sobre o que fazíamos, pois tinha medo que ela contasse à minha mãe, mas me referia a ele como se fosse o irmão da minha melhor amiga, só para poder desabafar um pouco.
Como eu estava tendo problemas de insônia, ela me prescreveu um remédio fitoterápico para me ajudar a dormir. Não era daqueles tarja preta que derruba a pessoa, mas era forte o suficiente para me fazer dormir a noite inteira, apesar dos sonhos reais que passei a ter. Neles, meu irmão estava na cama comigo, abraçado comigo, me acariciando, me tocando. No início, eram sonhos mais inocentes, mas com o passar do tempo, esses sonhos foram ficando mais intensos. Sonhava que ele levantava a minha camiseta e brincava com meus seios, que enfiava a mão por dentro da minha calcinha e me tocava até eu sentir o meu interior se contraindo. Por várias vezes eu acordei envergonhada vendo a minha calcinha encharcada pelos sonhos eróticos que eu tinha com meu próprio irmão, mas a verdade é que eu gostava daqueles sonhos. Neles, não era errado que meu irmão me tocasse daquele modo, já que não era real e ninguém precisava saber que eu tinha aqueles sonhos inapropriados com ele.
Eu sonhava com ele de duas a três vezes por semana e acordava frustrada quando não o fazia. Em um deles, ele abaixou a minha calcinha e ficou pincelando a cabecinha do pau na minha boceta, se esfregando para frente e para trás até eu gozar e então ele se masturbou e gozou no meu monte e nas minhas coxas. No dia seguinte, acordei toda lambuzada e foi a primeira vez que eu desconfiei que talvez aquilo fosse, sim, real. Se fosse verdade, aquilo poderia ser classificado como abuso, afinal eu não estava em plena consciência de consentir qualquer coisa, mas é realmente abuso quando você deseja aquilo? Eu gostava desses "sonhos", gostava quando ele brincava com meus seios, quando beijava meu pescoço enquanto me masturbava ou quando ele encaixava o pau no espaço entre o meu bumbum e as minhas coxas e se movimentava para frente e para trás.
Prestes a completar 16 anos, depois de quase 8 meses usando essa medicação, a psicóloga trocou por uma dosagem menor, mas eu não comentei isso nem mesmo com a minha mãe. Não tive nenhum sonho por vários dias e eu já estava começando a pensar que realmente era tudo coisa da minha imaginação até que na quinta noite, eu despertei quando ouvi a porta do meu quarto se abrindo devagarinho e eu senti o cheiro dele antes mesmo que ele entrasse totalmente no ambiente. Me forcei a controlar a respiração e acalmar as batidas aceleradas do meu coração para não deixar claro que eu estava acordada. Como eu estava de costas para a porta, ele não podia ver o meu rosto. Ele fechou a porta com a chave e caminhou até onde eu estava, até eu sentir o seu peso afundando a minha cama.
Bento deitou ao meu lado, por trás de mim, e acariciou os meus cabelos, afastando-os do rosto delicadamente. Era um movimento terno e inocente, caso eu não tivesse ideia do que poderia vir em seguida. Seus dedos foram substituídos pela ponta do seu nariz, que roçava no meu pescoço enquanto a sua mão descia até a minha cintura e o seu corpo encostava no meu. Eu estava com o lençol coberto até a altura no peito, mas a barreira do tecido não me impediu de sentir o seu calor irradiando até o meu e eu desejei, instantaneamente, que não houvesse nada entre nós. A sua respiração estava contida, mas era forte o suficiente para fazer a minha pele se arrepiar levemente. Bento passou a ponta do nariz para cima e para baixo no meu pescoço, inspirando o meu cheiro. Eu queria me mexer, queria inclinar a cabeça para que ele tivesse melhor acesso, queria me aproximar mais dele, mas continuei imóvel, como se realmente estivesse dormindo.
Ele se afastou de mim e o meu corpo ficou frio no mesmo instante, mas em poucos momentos entendi que ele estava entrando por baixo do meu cobertor, abaixando-o até a cintura e se encostando ainda mais em mim. Eu conseguia sentir a sua ereção pressionando a minha bunda e eu gostei daquela sensação. Eu não deveria, mas gostei e queria mais. Queria que ele me tocasse, que me beijasse e queria poder tocá-lo também, mas me mantive estática. Eu estava usando um baby-doll de algodão, o short era curto e folgadinho enquanto a camiseta de alcinha era justa. Os meus mamilos já estavam intumescidos antes mesmo de sua mão vir até o meu seio, por cima da blusa de início, mas por dentro dela logo em seguida. Eu jurei ter sentido o seu sorriso quando ele sentiu o quanto meus mamilos estavam duros e tive que engolir um gemido que quase me escapou quando ele começou a brincar com os dedos, roçando o polegar e o indicador pelo meu mamilo, apertando o meu peito com a mão aberta e pressionando ainda mais o seu pênis ereto em mim.
Bento passou a ponta da língua levemente no lóbulo da minha orelha e distribuiu beijos suaves pelo meu pescoço. Sua mão largou o meu peito apenas para descer para a minha cintura até chegar no elástico do meu short. Meu irmão. Ele era meu irmão e eu sabia o que ele pretendia fazer com a mão ali. Eu sabia e eu quis me mexer, quis encostar ainda mais nele, quis me abrir mais para que ele conseguisse ter um melhor acesso. Eu queria que ele me tocasse. Meu irmão. Meu. Irmão.
Seus dedos se enfiaram por dentro do meu short e da calcinha de uma vez só e desceu devagar, dolorosamente devagar, até chegar ao ponto que eu queria. Até onde eu estava molhada e latejando, ansiosa pelo seu toque. Ele deixou seus dedos escorregarem pelo meio das minhas pernas, movimentando-os para frente e para trás, pressionando no lugar certo enquanto o fazia, como se conhecesse o meu corpo como a palma da sua mão. E conhecia mesmo, eu me dei conta. Nunca foram sonhos como eu pensava antes, ele vinha fazendo aquilo há meses e o meu corpo sempre o recebeu de braços abertos, mesmo quando a minha mente não tinha certeza do que estava acontecendo. Era bizarro, errado em tantos níveis, doentio até. Eu deveria me sentir invadida, desrespeitada, deveria enxergar a violência que havia naquilo, mas eu não sentia, nem sequer um pouco. Era como se meu corpo pertencesse a ele e ele também soubesse daquilo.
Abri os lábios e deixei o ar escapar, me segurando para não gemer, para não mexer os quadris e rebolar no seu pau enquanto ele me masturbava e me deixava louca de tesão. Eu estava tão molhada que sentia o meu líquido escorrendo na minha pele e ouvia o barulho que o movimento dos seus dedos em mim estavam fazendo.
- Porra, Manu, você está mais molhada do que nunca. Ahhhhh. - Ele gemeu as palavras enquanto sua outra mão se mexeu entre nós e abaixou o cós do seu short, liberando o seu pau duro como uma rocha.
Ele encaixou o seu membro rígido entre o meu bumbum e o meio das minhas coxas e se movimentou para frente e para trás enquanto seus dedos habilidosos, agora, circulavam o meu clitoris inchado.
- Hmmmmm. - Eu deixei escapar sem querer, incapaz de disfarçar o quanto estava satisfeita com o seu toque.
- Goza pra mim, Manu - Ele sussurrou com seu hálito quente no meu ouvido. - Seu corpo já me conhece, ele já sabe que você é minha. Um dia você vai saber também.
Apertei os meus olhos já fechados e enfiei o rosto no travesseiro para conter os gemidos quando o meu corpo inteiro se contorceu num orgasmo maravilhoso. Esfreguei as coxas uma na outra enquanto a minha boceta se contraía e a respiração do Bento foi ficando mais e mais ofegante até ele xingar e tirar o pau dele do meio das minhas pernas, deixando seu líquido quente espirrar em mim.
- Merda! - Ele murmurou baixinho e depois gemeu enquanto sua mão se movimentava, provavelmente bombeando o pau e tentando não gozar em cima de mim.
Ele encostou a testa no meu ombro e ficou desse jeito até a sua respiração voltar ao normal. A cama ficou mais leve quando ele levantou para ir até o meu banheiro e com um papel molhado, ele limpou o esperma que tinha caído na minha pele. Bento me abraçou por um tempo, beijando os meus ombros e pescoço, e quando ele foi embora de vez e eu me vi sozinha no quarto, desabei a chorar. Chorei porque me senti suja, porque sabia que tínhamos cometido um pecado, uma coisa abominável, chorei porque me senti usada e jogada fora, como se fosse uma puta qualquer e chorei, principalmente, porque não queria que ele tivesse ido embora. Chorei até pegar no sono.
Cada vez melhor!
Delícia
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Delícia!
Conto espetacular 😍 Votadíssimo