Apenas uma imaginação

Era uma noite quente, e o som suave da música preenchia o ar enquanto Joyce se aproximava do bar. Seus olhos, sempre atentos, logo captaram a figura elegante de Fabiana, sentada sozinha em uma mesa. Cabelos negros caíam em ondas até seus ombros, e os lábios, pintados em um vermelho provocante, envolviam-se na taça de vinho com uma sensualidade hipnótica. Joyce observava cada movimento, como se o tempo tivesse desacelerado ao redor delas, e a tensão entre as duas começava a ferver por debaixo da pele.

Fabiana sentiu o olhar e, sem pressa, deixou que seus olhos encontrassem os de Joyce. Aquele breve encontro de olhares foi suficiente para enviar um arrepio por todo o corpo de ambas. Joyce não era de hesitar, e, tomada por uma onda de coragem que ela mesma não sabia de onde vinha, caminhou na direção de Fabiana. Seus olhos não se desgrudavam, como se já se conhecessem de outras vidas, e algo profundo chamava por mais.

"Você parece precisar de companhia... posso te fazer companhia?" A voz de Joyce saiu rouca, carregada de um desejo que ela não conseguia disfarçar.

Fabiana não respondeu de imediato. Deixou o silêncio pairar entre elas, um sorriso malicioso curvando seus lábios antes de finalmente dizer: "Por que não? Mas apenas se você estiver pronta para me acompanhar até o fim."

O desafio estava lançado, e Joyce não era do tipo que recuava. Sentou-se ao lado de Fabiana, a distância entre seus corpos agora mínima, e a eletricidade entre elas, tangível. A conversa entre as duas era envolvente, mas o que falavam era quase irrelevante. Cada palavra, cada olhar carregava a promessa de algo mais. Joyce sentia o corpo arder em antecipação, seus olhos capturando cada detalhe de Fabiana — os dedos finos que deslizavam pela borda da taça, os cabelos que caíam graciosamente ao lado do rosto, e, principalmente, os lábios, que pareciam pedir por um beijo.

A certa altura, Fabiana se inclinou, seus lábios quase roçando os de Joyce enquanto sussurrava, "Você não consegue parar de me olhar, não é?"

Joyce, sentindo o calor do corpo de Fabiana tão próximo, respondeu apenas com um sorriso, antes de fechar o pequeno espaço que ainda existia entre seus lábios. O beijo começou lento, quase tímido, mas rapidamente evoluiu para algo mais feroz. As línguas se encontraram em uma dança úmida e desesperada, como se ambas estivessem esperando por esse momento a noite inteira. O gosto doce do vinho nos lábios de Fabiana invadiu os sentidos de Joyce, e ela sentiu um fogo crescendo em seu ventre, pronto para explodir.

Quando finalmente se separaram, as respirações estavam aceleradas, e os olhos de Fabiana brilhavam com uma luxúria que Joyce nunca havia visto. "Eu quero mais," Fabiana sussurrou, sua voz baixa e cheia de desejo.

Sem hesitar, as duas se levantaram e saíram do bar, mal conseguindo manter as mãos longe uma da outra. No elevador, o desejo as tomou por completo. Fabiana empurrou Joyce contra a parede, seus corpos colados, as mãos ágeis de Fabiana explorando o corpo de Joyce por cima da roupa, arrancando gemidos baixos de prazer. Joyce, perdida no toque, segurava a nuca de Fabiana, puxando-a para mais um beijo, cheio de urgência.

Ao entrar no quarto, mal houve tempo para formalidades. As roupas foram arrancadas com uma pressa desenfreada, como se ambas estivessem famintas por sentir a pele nua uma da outra. Joyce admirou Fabiana por um instante — o corpo perfeito, os seios firmes e as curvas que imploravam por toques. Fabiana, por sua vez, puxou Joyce para a cama, e a tensão entre elas finalmente explodiu em toques que eram ao mesmo tempo suaves e desesperados.

Os dedos de Joyce deslizavam pelo corpo de Fabiana, descobrindo cada centímetro de pele. Ela queria memorizar o sabor, a textura, a suavidade. Fabiana gemia baixo a cada toque, suas unhas cravando levemente nas costas de Joyce, enquanto seus corpos se entrelaçavam em um ritmo quase selvagem. Fabiana a puxou para baixo, suas bocas se encontrando em beijos quentes, enquanto suas mãos desciam, explorando o centro do prazer de Joyce, que arfava em resposta ao toque preciso.

"Eu quero te ver perder o controle," Fabiana sussurrou no ouvido de Joyce, antes de descer seus lábios, beijando cada parte do corpo dela, até chegar ao ponto mais íntimo.

Joyce segurou o lençol com força, sentindo o prazer quase a dominar, enquanto Fabiana explorava com maestria cada ponto sensível de seu corpo, até levá-la a gemer em êxtase. Mas Fabiana não parou por aí. Ela queria mais, e fez questão de se deliciar com cada resposta que o corpo de Joyce dava, seu prazer crescendo a cada segundo.

Fabiana, então, se deitou de costas, puxando Joyce para cima de si. Seus corpos se encaixavam perfeitamente, como se estivessem destinadas uma à outra. Joyce se inclinou, beijando-a profundamente enquanto se movia sobre ela, sentindo o prazer intenso crescer e crescer, até que ambas se perderam na onda final de êxtase, os corpos tremendo em conjunto, cada uma entregue ao prazer da outra.

Naquele quarto, o tempo deixou de existir. O mundo lá fora não importava. Tudo o que restava eram duas mulheres, presas em um jogo de desejo que não queriam que terminasse.

É somente uma fantasia e algo completamente imaginário. Espero que gostem