Enquanto a conversa se intensificava e o calor entre eles crescia, algo inesperado aconteceu. Lucas olhou para o relógio em seu pulso, e a expressão em seu rosto mudou ligeiramente. "Desculpe, Carina, mas eu preciso ir," ele disse, sua voz carregada de uma mistura de urgência e relutância. “Foi uma noite incrível, e eu… eu realmente quero ver você de novo.”
Antes que Carina pudesse protestar ou pedir que ele ficasse mais um pouco, ele já estava se levantando. O movimento dela foi automático, estendendo a mão, como se pudesse prendê-lo na cadeira e mantê-lo ali, ao seu lado, onde a conexão entre eles ainda pulsava intensamente.
"Espera! Você não pode simplesmente… ir assim," ela disse, o coração disparado, a sensação de perda começando a se instalar em seu peito.
Ele parou e olhou para ela, os olhos brilhando como se carregassem promessas. "Eu vou te encontrar, Carina. Acredite em mim." E com isso, ele desapareceu pela porta, deixando-a sozinha em um mundo que, de repente, parecia muito mais vazio.
O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Carina se recostou na cadeira, os pensamentos se agitando em sua mente como um redemoinho. Por que ele tinha que ir? A sensação de sua ausência era palpável, como se uma parte de sua essência tivesse sido levada embora com ele. Ela não havia pegado nenhum dado de contato, nenhum número de telefone, e o desespero a envolveu ao pensar em como poderia saber se Lucas realmente voltaria.