01 - varanda 301

Sempre que chego em meu apartamento, após um dia de trabalho na loja de roupas infantis do shopping, tiro meus tênis e minha calça jeans. Sento em minha cadeira de praia que sempre fica armada na varanda. É ali que gosto de respirar fundo e aproveitar a última hora de sol do dia, já que chego no ap. por volta das 5h da tarde. A vista do terceiro andar é um privilégio para mim, não tem nenhum outro prédio na frente, apenas casas e a magnífica serra da Mantiqueira. Meu gato Tony me faz companhia, pula em meu colo e pede carinho, mas não demora muito para se cansar e ir deitar a beira da janela da sala. Depois desse momento de chegado, costumo apertar um baseado a espera do por do sol que não tarda a chegar. Esse é meu momento de relax, de suspiro.
        Faz mais ou menos um ano que me mudei para um bairro de idosos. O bom de morar em um bairro assim é aproveitar aquela paz, sem muito barulho de criançada, bares e jovens. Apesar de estar com 34 anos, por vivenciar com muitas crianças e pais chatos em meu trabalho, sem falar no corre-corre de todo shopping, escolhi bem o local para morar, afastando-me de locais movimentados e badalados. Dei muita sorte, meus vizinhos são suaves, nenhum pingo de gente barraqueira, apenas uma senhora que costuma ouvir música gospel bem alto, mas é sempre entre as 10h da manhã e o almoço, horário que já estou no trampo.
        Numa quinta-feira, quando cheguei no ap. e fui relaxar na varanda, percebi um rapaz no quintal de uma casa que fica bem próxima ao terreno do prédio que moro. Nunca tinha o visto antes. Fiquei observando o que ele fazia. Estava apenas de short, descalço e com os cabelos bagunçados. Mexia em sua bicicleta. Quando comecei a fumar meu beck de cada dia, ele sentiu o cheiro e começou a buscar a origem daquele aroma de limon raze. Seu olhar encontrou o meu, deu uma risadinha e acenou de maneira afirmativa com a cabeça. Ri também, nem me envergonhei por estar sem calça. Pelo contrário, gostei do fato dele ter me notado e mais ainda de ter reconhecido uma maconheira (os maconheiros sempre se reconhecem). A luz do sol quase não existia mais, assim ele ligou uma luz amarelada do quintal e continuou o que fazia. Fiquei observando-o mais um pouco. Terminei meu beck e entrei para tomar banho.
        Não sei se era simplesmente por estar chapada ou pela cena que acabara de acontecer (talvez as duas coisas), só sei que entrei no banheiro muito risonha, coloquei uma playlis no celular pra tocar (r&b nacional bem gostosin), fui tirando o resto da roupa do corpo ao mesmo tempo que soltava umas risadinhas e uns suspiros. Pensei comigo: esse rapaz deve ter uns 25 anos, no máximo uns 27; marditin é bonito. Abri bem o registro para que saísse bastante água. Fui passando o sabonete em meu corpo relaxadex de canabis. Meu pensamento ganhando malícia. Pensava em voltar a varanda e me exibir para ele. Desliguei o chuveiro e continuei passando o sabão pelo corpo, sentindo cada acariciada. Passei as mãos pelas coxas, primeiro por fora, da bunda indo para as laterais das penas, depois na parte interna. A vontade era de passar as mãos assim em mim lá na varanda mesmo, observando sua reação. Liguei novamente a água, tirei todo o sabão, lavei os cabelos e finalizei o banho. De banho tomado e ainda de toalha, continuava pensando nele: será que ainda está no quintal?
        Saí na varanda de toalha e com o corpo úmido, não estava frio. A luz do quintal já não estava mais acesa e nem ele por lá. Bolei mais um e segui degustando meu beck praticamente deitada na cadeira de praia. Passado alguns minutos, ele voltou ao quintal, mas com a luz apagada. Dessa vez também fumando um baseado e com o olhar direcionado a mim (acho que sentiu o cheio e veio se juntar, compartilhando a sessão). Por eu estar no terceiro andar e ele mais a baixo, eu sabia que do jeito que estava daria para ver toda minha perna. Se não fosse a noite, minha buceta molhada estaria tão nítida que daria pra vê-la com perfeição por baixo da toalha. Ele não desviava o olhar um minuto se quer. Fumava soltando a fumaça com a cabeça levemente inclinada pra cima, mantinha um sorriso safado e passava a língua pelo lábio inferior. Eu fingia que não o via, continuava relaxada em minha cadeira. Abri as pernas. Deixei uma perna esticada apoiada na ponta da varanda, outra levemente flexionada com o pé no chão. A toalha aos poucos ia ficando frouxa em meu corpo, meus peitos ainda cobertos estavam durinhos, passava as mãos pela cabeça e pescoço. Nossa...como estava relaxada e com tesão. A toalha desprendeu do meu tronco, caindo levemente um dos lados expondo parte dos meus seios naturais e medianos (que por sinal, acho lindos). Continuava fingindo que não o via. Ele com o olhar fixo, acompanhou meus movimentos, minha exibição. Fui dando conta de que quanto mais me exibia, mais tesão ficava. Não fazia ideia que me expor dessa maneira a um estranho me excitaria tanto. Decidi ficar em pé, sentindo a brisa da noite bater em meu corpo que acabara ficando completamente nu. Posicionei meu corpo dando as costas para ele, meu rabo ali a sua frente, algumas gotas d'água escorrendo do meu cabelo para as costas. Tony apareceu na porta da varanda. Fiz questão de me inclinar para pegá-lo com a bunda bem empinada deixando a buceta bem a mostra. Escutei ele dizer: "assim vou querer subir aí, delícia". Dei uma andada na varanda de um lado para o outro com o gato no colo. Por fim, depois de todo esse show, resolvi entrar deixando a toalha jogada no chão.
        Dentro do quarto, não mais com o gato no colo, continuei nua, sentindo a buceta quente e úmida. Apoiei o pé direito na beirada da cama, acariciei minha buceta com uma mão e com a outra meus peitos. A respiração começou a ficar mais intensa, assim como meus dedos que rosavam no meu grilo e iam pra dentro da buceta e saiam cada vez mais molhados. Pensei nele de joelhos, me chupando do jeito que eu estava. Passei a esfregar forte o grilo duro apenas com o dedo do meio. Gemia gostoso e sabia que estava pra gozar. Joguei-me na cama e permaneci de bruços. O dedo continuou com força na buceta. Pensei nele me comendo, puxando meus cabelos enquanto socava com vontade, minha bunda empinada pra ser comida e receber tapas tesudos. Com uma das mãos ele prendia meus cabelos (que puxava mantendo um ritmo em conjunto com a metida), com a outra batia na minha bunda e acariciava meu cuzinho molhado. Foi pensando nesse ritmo e posição que enlouqueci. Gozei. Gemi mais alto e diminui a intensidade do dedo, mas não parei. Senti meu cu e a buceta pulsar. Estava tão excitada por me exibir daquela forma a um estranho. Senti-me a mulher mais tesuda da cidade naquela noite. Permaneci na cama com o corpo nu, ainda dando leves contrações, foi aí que percebi que o tesão que sentia não era exatamente por ele, mas sim por me exibir e entender o poder que tenho. Fiquei mais alguns minutos pensando nisso, no desejo de continuar a brincar desta forma. Escutei ele me chamar lá de fora. Ignorei . Dormi.
        Acordei só no outro dia com meu despertador tocando. Era hora de levantar e preparar meu café. Fui com a xícara para a varanda. Não havia ninguém ali para me observar, mas meus pensamentos me levaram para a noite de ontem. Ansiava para repetir novamente aquela sensação. Ansiosa para criar novas performances, de ter novos olhares.