O novinho queria conselho, mas acabou levando rola

Alerta de conto longo (!).

No geral, minha vida sexual é bastante tranquila. Quase nunca essas aventuras malucas me acontecem. Minhas experiências mais diferentes foram as que eu relatei aqui.

Bom, nessa última semana, me aconteceu algo que preciso incluir nessa lista.

Eu sou advogado. Já tem uns três anos que estou formado. Como minha trajetória acadêmica foi relativamente bem-sucedida – me graduei e faço mestrado na Federal –, uma amiga da minha mãe pediu para que eu conversasse com o filho dela, porque ele está pensando em cursar direito. O nome do menino é Giovani, tem 18 anos. Ele terminou o ensino médio no ano passado, mas resolveu tirar um gap year.

Contra a minha vontade, eu aceitei. E não é como se eu não quisesse ajudar o menino, mas minha vida está extremamente corrida. Eu trabalho com direito eleitoral, então, em época de eleição, tudo vira um caos. De todo modo, marquei com o menino em um bar bem famoso aqui de Curitiba. Para tranquilizar sua mãe, disse que o buscaria e levaria para casa eu mesmo. Marquei às sete.

Quando cheguei para buscá-lo, tive uma surpresa. Ele não era mais a criança de que eu me lembrava. Ele estava alto, um pouco mais do que eu. Seu corpo era absolutamente escultural. Braços grossos, ombros largos, o pacote completo. Isso sem contar na sua pele morena cheia de tatuagens, que davam a ele um ar de marginal. Confesso que um pouquinho de sangue correu para a minha rola naquele momento. Mas resolvi me conter.

No fim das contas, conversar com ele foi uma boa distração. Fazia tempo que eu não me sentia leve como naquela noite. E importante, também. Ele olhava para mim como se eu fosse a pessoa mais inteligente do mundo, como se eu tivesse todas as respostas para todas as perguntas que ele pudesse ter em toda a sua vida. Na maior parte do tempo, eu me senti em um interrogatório – no bom sentido.

Ele queria saber sobre mim, sobre o que eu fazia, sobre o que eu achava ou não importante. E isso é absolutamente seduzente. Nesse dia, eu entendi, um pouco, o motivo de existir tantos casos de professores de faculdade que comem as alunas.

Conforme a noite foi passando, os rumos da conversa mudaram um pouco. Ele deixou de perguntar tanto sobre direito e carreira e passou a me inquirir incessantemente sobre coisas da vida. Sobre relacionamentos, amizades, outras experiências da faculdade. Ele disse que estava superanimado para ir às cervejadas como calouro.

“Se prepara pra passar o rodo em geral”, falei.

Ele ficou todo animado, cheio de si. Passou a me perguntar como era esse lado da faculdade, o lado safadeza. E foi aí que eu deveria ter parado. Esse foi o ponto em que eu deveria ter encerrado a conversa, colocado ele no meu carro e levado ele de volta para casa. Mas eu dei corda. Talvez porque já havia bebido, talvez porque, no fundo, o que eu realmente queria era passar a pica naquele moleque.

Então falei que a faculdade, principalmente a Federal, é uma putaria generalizada. No ambiente acadêmico, as pessoas podem se odiar; podem ser uma do PT e outra do PL; podem ver no outro o oposto de tudo que defendem. Mas quando a luz baixa e a vodka entra, quem manda é o tesão. Todo mundo pega absolutamente todo mundo. Homem pega homem, mulher pega mulher. Tem orgia, tem ménage, tem trisal. O que realmente importa é gozar.

Nesse momento, parecia que os olhos do menino iam saltar da sua cabeça. Ele perguntou se era normal homem ficar com homem na faculdade. Pareceu ficar especialmente encucado com essa parte do que falei. E, honestamente, eu super entendo. É um questionamento natural para alguém que acabou de sair da adolescência e estudava em um colégio de freiras. Ele é cem por cento fruto da mentalidade “azul é de menino, rosa é de menina”.

“Na faculdade”, disse, “e, principalmente, no sigilo, quase todo mundo é bi.”

Daí em diante, o interrogatório passou a ser sobre mim, sobre a minha sexualidade. Tive de explicar que, para mim, ser gay sempre foi algo muito natural, porque eu me assumi muito cedo. Então aquele choque que as pessoas têm quando entram na faculdade e descobrem que talvez gostem de beijar também meninos, para mim nunca aconteceu. Mas vi acontecer com muitos amigos meus. Amigos que eram héteros de carteirinha, de camisa do Brasil e tudo, mas que descobriram uma parte deles que não sabiam que existia. E tudo bem.

Nesse momento, ele ficou mais quieto. Parecia estar pensativo.

“E como eu faço pra descobrir se eu gosto ou não? Tipo, pra valer, assim? Definitivamente?".

“Lindinho”, retruquei, “a única saída é você tentar; mas tem que ser com alguém que você confia, que você se sinta confortável, que não vai te sacanear”.

“Tipo você?”, ele perguntou. Na lata. No seco. Sem cuspe, sem vírgula.

Pensei em dizer não, em ser responsável. Mas não consegui. Eu já estava bêbado, não transava há meses e um novinho daqueles era tudo o que eu precisava para me colocar nos eixos novamente.

“Eu sou essa pessoa pra você?”, indaguei.

Ele olhou bem firme nos meus olhos, colocou sua mão sobre a minha, me deu um sorrisinho e falou “definitivamente você é”.

A partir daí, tudo desandou. Ele ligou para a sua mãe avisando que iria dormir na minha casa. Passamos numa distribuidora comprar vinho, depois num sexshop, e fomos em direção ao meu apê. Por incrível que pareça, a conversa no carro foi tranquila. Achei que ficaríamos tensos, mas não. Parecíamos dois amigos de longa data. Conversávamos sobre tudo em uma naturalidade bem grande. Ele não tinha vergonha de mim, e eu achava isso muito fofo.

Quando chegamos, ele me perguntou se, hoje, poderia ser ativo. Pensei em concordar, mas disse que não devíamos definir nada de antemão. O que rolar, rolou.

Primeiro eu fui tomar banho, depois ele. Ele nunca havia feito chuca, então tive de ensinar. Foi engraçado. Mesmo conversando sobre isso, ele não tinha vergonha alguma. Depois de uns dez minutos, ele me aparece só de toalha. E, olha, se o paraíso gay existe, ele é cheio de homes como aquele. Ele parecia um anjo. Não tinha um mísero defeito. Eu sabia que tudo o que eu queria era transar, mas, olha, foi difícil explicar isso para o meu coração. Ele certamente queria muito mais.

Eu já estava pelado debaixo das cobertas. Não sou nenhum deus grego, como ele, mas tampouco sou de se jogar fora. Meu biotipo é cem por cento bigboy. Sou um cara grande, alto e forte. Fiquei com receio se ele iria gostar, se talvez não tivesse idealizado sua primeira vez com um gay um pouco mais feminilizado. Para a minha sorte, assim que ele me viu por completo, tive minha resposta. Seu pau subiu na hora. Dei uma risadinha e falei “olha, isso já é um bom sinal”.

Começamos a nos pegar freneticamente. A rola dele era maior do que a minha, mas não tão grossa. Era moreninha, cheia de veias. Uma delícia. Me acabei em chupar. Ele gemia forte, uns gemidos gostosos, de meninão faminto. Sentia que iria explodir de tesão a qualquer momento. Quando ele me pediu para parar, para não gozar, resolvi me arriscar. Subi um pouco suas pernas, deixando seu cuzinho exposto. Um cuzinho pequeno, peludinho, cheio de pregas, virgem. Como ele não reclamou, prossegui.

No exato momento em que encostei a minha língua, ele soltou um gemido alto. O mais alto de todos até então. Assim que comecei os trabalhos, ele se transformou. De garotão alfa, passou a vadiazinha submissa. Ele gemia gostoso, com vontade. Seus olhos reviravam e seu peito suspirava. Novamente, ele me pediu para parar, se não iria gozar. “Tenho uma ideia”, falei. Fui até a sacola do sexshop e peguei o lubrificante anestesiador.

A única coisa que ele me disse foi “vai com calma”. No fundo, eu sabia que ele iria ser a minha putinha.

Comecei devagarinho, com um dedo. Depois dois. Depois três. Quanto mais eu colocava, mais ele gemia. Quando senti seu cuzinho bastante laceado e a sua próstata bastante inchada, peguei a camisinha. “Não”, ele me disse. “Vai sem”. Mandei ele ficar de frango assado.

No começo, tive um pouco de dificuldade. Como disse, minha pica não é grande, mas é grossa. Literalmente o terror dos cuzinhos virgens. Depois de muita insistência, consegui colocar. Quase gozei ali mesmo, na hora. Ele reclamou de dor, mas pediu para deixar. Ficou uns três minutinhos com a minha pica atolada no seu rabo. Durante esse tempo, ficamos nos beijando como dois namorados apaixonados. Foi delicioso.

“Pode ir”, ele me avisou.

E eu fui.

Eu meti no cuzinho virgem dele como se fosse o último do mundo. Ele gemia de prazer feito uma cadela. Só que só consegui meter, porém, por cinco minutos. Acreditem se quiser, ele gozou antes de mim. Sem nem encostar na sua rola. Ele ficou super envergonhado, pediu mil desculpas. E eu só conseguia rir da cara dele. Aquilo tudo era muito fofo. Parecia uma cena de um Heartstopper 18+. Falei para ele ficar tranquilo, que transaríamos ainda muito naquela noite – e, de fato, transamos.

Ele gostou tanto de dar o cu que, nesse dia, nem quis me comer. Se a gente dormiu três horas, foi muito. Na manhã seguinte, levei ele de volta para casa. A mãe dele me agradeceu horrores, falou que eu era muito querido, muito atencioso. Mal sabe ela...

Nós marcamos de nos ver de novo. Dessa vez, ele quer me comer. Está um pouco difícil, porque deu segundo turno aqui em Curitiba. Mas, se rolar, eu conto para vocês. E desculpem o conto longo.


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Comentários


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aktief Comentou em 14/10/2024

Oi, conte o segundo turno dessa história. Que delícia. Gozei. Que menino de sorte.

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lucasarrombadordecu Comentou em 14/10/2024

amo sair com virgens tbm

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ksadobiniciante Comentou em 13/10/2024

Que delícia , esses dias peguei um novinho da academia, eles vem todo machinho mas querem eh rola no rabo. Tá na minha lista pra escrever sobre esse pega.

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rickboxer Comentou em 13/10/2024

Aguardo o segundo turno dessas eleições!!!

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chaozinho Comentou em 12/10/2024

Deixa o garoto colocar o voto dele na tua urna logo cara. Estou no aguardo desse segundo turno. Se o primeiro já foi tão gostoso, imagino o próximo.

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alda Comentou em 12/10/2024

Eita conta mesmo, fiquei imaginando ele na toalha que você falou, tudo de bom um macho assim.

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mvstesao Comentou em 12/10/2024

Mano, q delicia de conto. Bom é assim, quando a gente vai lendo e imaginando a cena, q tesão. Já tô torcendo pra rolar esse novo encontro e vc vir contar aqui como foi dar pro gostosão. Esperando já...




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico johann

Nome do conto:
O novinho queria conselho, mas acabou levando rola

Codigo do conto:
221029

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
12/10/2024

Quant.de Votos:
21

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