Um endereço no Paraíso 1 - Renata

        Ainda me lembro daquele dia. Estava tudo escuro. Faltava energia na rua e do lado de fora, um temporal fora do comum inundava as ruas. Na sala, duas trilhas molhadas iam da entrada do velho apartamento do Paraíso em direção à sala, pequena e quase sem móveis. Eu estava ofegante, ainda com o corpo encharcado da chuva e olhando aquele corpo desacordado, esparrado no chão, inerte. Ela tinha os cabelos cacheados completamente molhados, esparrados no chão e nada demonstrava que ela pudesse acordar tão cedo.
        Eu não podia tirar os olhos daquele corpo delicioso, aqueles lábios carnudos. Por mais pervertido que eu fosse, nunca, jamais me passou pela cabeça me aproveitar de um momento tão vulnerável dela para praticar essa fantasia. Mas diante de toda essa gostosura, molhada e pronta pra ser minha, minha consciência parecia ser uma besteira, uma convenção ridícula sobre família, sociedade, religião, opiniões que não são minhas, leis que não se aplicam à natureza da libido. Parecia uma cerca de meio metro que me proibia de correr livre em um campo que está aos meus olhos.
        Sem poder me conter, eu tirei cada peça de sua roupa. "Ela vai se resfriar assim. É, ela pode pegar um resfriado". Ainda assim, mesmo com seu corpo livre de todo esse acordo de que devemos esconder nossa beleza, eu ainda me continha de certa forma, cobrindo seus seios com os cabelos e cruzando suas pernas, não sem antes dar uma espiada, somente uma olhada rápida. "Ah, que maravilha!"
        Fiquei por alguns minutos de pé em frente à ela, observando inerte. A água escorria de meus panos, pesados e completamente sem sentido naquele momento. Eu a via nua, uma Vênus de meu próprio sangue, posando sobre a concha de tacos de nosso velho apartamento. A completa falta de luz incluia uma atmosfera perversa, como se jogassem tinta preta na pintura de Botticelli. E em minhas intenções.
        Tranquei apressado a porta de fechadura velha, daquelas grandes, onde você pode espiar o outro lado. Mantive a chave dentro, cobrindo a esperança de qualquer curioso. E então tirei a minha roupa também. Era tão dificil vencer a culpa e aceitar que o incesto neste momento me deixava com o pinto mais duro do que com qualquer mulher da internet. Nenhuma brasileirinha ou playmate, não. Essas não me deixavam tão excitado quanto ela.
        Me deitei ao seu lado e mesmo no mais intenso escuro de nossa sala, fechei os olhos. Usei os seios como referência e a fiz me abraçar enquanto a beijava. Minhas mãos encontravam seu corpo. Tateavam suas nadegas no breu, deslizavam por coxas e barriga, marcando em minha memória cada centímetro de tesão que meu tato podia. Separei suas pernas e as acomodei em meus ombros, pronto para provar o sabor do pecado mais secreto de meus desejos.
        A porta incomodava. Alguém estava batendo. -Roberto, tudo bem? Tem alguém com você? - a vizinha, a mal comida, sempre se importando mais com os outros do que consigo mesma. Sempre se metendo, atrapalhando tudo. -Eu tô bem, tomei chuva e estou me secando.
        Eu sabia que ela não poderia abrir a porta e nem imaginar o que acontecia. Mas por puro instinto, eu havia trocado de posição e fingia ouvir seu coração, numa patética interpretação para ninguém. Mas parei e pensei direito. Ninguém iria saber. Nem mesmo ela. Quando acordasse, estaria vestida e deitada na cama. Mesmo se suspeitasse de algo, nunca teria provas.
        Então, eu a coloquei em posição novamente. Sentia o calor em meu estômago, do nervosismo e de todo o sangue que se concentrava em direção ao meu pau. Tentei estocar a primeira vez e escorregava, apertado e molhado, dificil de encontrar no escuro a entrada para seu ventre. A porta bateu de novo.
        -Tem certeza que não quer ficar com todo mundo aqui? Estamos no meu apartamento, tomando um chocolate quente...
        Pois o que eu queria para esquentar meu corpo não era chocolate. Eu queria ela. Queria me aproveitar covardemente dela e fazer jorrar de dentro dela os meus milhões de espermatozoides infelizes. A vizinha podia estar ouvindo através da porta, mas eu não ligava mais. Ela era minha por esta noite.

        Hoje, oito anos depois, eu vinha sonhando com isso todas as noites, agora que eu voltei ao velho apartamento. Com dinheiro, eu já não era mais estagiário, decidi que precisava de um lugar para mim, para trazer as meninas e fazer o que eu quisesse. Procurei muito, mas não achava nada que fosse bom. Foi quando minha mãe me lembrou desse lugar. -O velho apartamento está vago. Quer que pergunte ao Mário?
        Mário era um velho amigo do meu pai. Quando meu pai morreu, muito cedo, como todo homem que importa para o mundo, minha família passou tempos muito duros. Minha mãe nunca havia dado duro pelo seu dinheiro. Tinha três filhos que ainda não tinham idade pra nada. Foi o Mário que nos arranjou esse velho apartamento, pequeno, mas bem localizado. Lembro bem dele, porque logo que mudamos pra cá, ele passou a jantar com a gente uma vez por semana, esticando para a cama da minha mãe. O apartamento era pequeno e de paredes finas. Nessas noites, ouvíamos minha mãe gemer junto com a velha cama. Ouviamos sons que não podíamos ainda imaginar do que eram. Convivemos, então, com duas mães diferentes. Uma, que era severa com nossos estudos e que nos fazia comer os legumes e outra que sussurava com força no quarto ao lado, abafando um grito "come meu cu! come!".
        Eu estava bem naquela época em que o sangue corre veloz e incha o pinto mais rápido do que o pensamento. Dividia o beliche com minha irmã mais nova e enquanto ouvia os sons de minha mãe no quarto ao lado, batia uma punheta, rápida e intensa como manda o manual dos garotos púberes. Eu fechava os olhos e imaginava um buraco na parede que me permitia ver o Mário comendo o cu da minha mãe, estocando com força. Eu não sabia o que podiam ser os sons, mas gostava de imaginar. Uma chupada mais forte podia ser uma chupetinha bem dada pelos lábios carnudos de dona Marina, minha mãe. Um som mais ritmado de pequenos tapas provavelmente eram as nádegas se debatendo com o movimento intenso. E o som de desentupidor de pia, sugando meio molhado, só podia ser o cu untado sendo massacrado. E lá se vai mais uma cueca ficar de molho amanhã!
        Minha irmã mais velha, Rosana, não tinha dormido nem uma semana nesse novo apartamento. Ela saiu de casa, arranjou um emprego e foi morar com meu avô. Meu primo Vítor me jurou que a viu fazendo programa em um privê na Vila Mariana. Mas minha mãe dizia que ela trabalhava em uma locadora e fazia bico em eventos, como promoter. Gostosa como ela era, puxava minha mãe em tudo que valia a pena. A pele branquinha, o rosto fino e delicado de européia, os cabelos negros e encaracolados, emoldurando aquele quadro perfeito onde duas safiras cintilavam, verdes e misteriosos em seus olhos. Os lábios carnudos que convidavam à um beijo intenso e que me faziam perder a concentração quando chupavam sorvetes no verão. Mas Rosana ainda tinha coisas que o corpo magrinho de dona Marina, de proporções tão européias quanto o rosto, não tinha. A bunda da minha mãe era uma delicia, durinha e empinada. A de Rosana era isso com Nutella!
        A irmã que ficou dividindo quarto comigo por anos era a Renata, que tinha tudo que minha mãe tinha, mas parecia mais com meu pai em tudo. Pra falar a verdade, sempre a considerei mais como um irmão. Ela usava roupas largas, não tinha quase nada de peito ou bunda, tinha o cabelo curto e andava de skate. Sempre estava rodeada de moleques, mas nunca vi um deles olhar ela com um pouco de malícia. Ela era tão convidativa ao sexo quanto qualquer outro da turma e acho que os próprios garotos achavam que ficar com ela seria como ficar com um garoto.
        Quando chegou a época da minha mudança, de volta ao velho apartamento, Renata já não era tão menina assim e até já inspirava um pouco mais os homens. Dezoito anos, mas ainda andava de skate por ai. A única diferença era que agora ela tinha um pouco de peito. Mas a cabeça ainda era de um moleque, nunca vi nenhum namorado.
        Ah, mas voltar ao velho apartamento me enchia de lembranças! Os anos aqui foram mágicos, apesar das dificuldades e da falta de grana para tudo. Foi neste quarto pequeno que eu comi a Suzana, filha do dono da banca da esquina. Minha irmã chegou, duas horas mais cedo do que eu achei que fosse voltar, e me pegou carcando Suzana de quatro. Como um moleque, ela ria e fazia piada. Não era como uma menininha normal, que ficaria envergonhada. Ela fez piada daquilo durante meses. -Parecia um sapo magrela!
        E este quarto. Aqui é onde minha mãe ativou meus hormônios, alimentou minhas fantasias e criou o desejo incestuoso que eu alimento até hoje. A cama dela ficava no canto, perto da janela. Colada na minha parede. Uma vez, eu tentei mudar a minha cama de lugar, pra ficar na mesma parede, mas minha mãe não deixou. Ela não era boba, sabia que eu ouvia e que eu estava na idade de pensar besteira. O que ela não sabia é que não era só pela situação. Meus banhos eram sempre mais demorados quando ela esquecia uma calcinha no cesto. Principalmente quando eram calcinhas de uma noite de sexo, encharcadas de licor do amor.
        Depois de enviuvar, dona Marina, como eu chamava quando pensava nela como mulher, namorou com mais quatro caras além do seu Mário, de quem foi amante por dois anos, sempre naquele esquema do jantar uma vez por semana. Eu chamava aquilo de "aluguel", porque foi como minha mãe conseguiu o apê. Mas ela curtia, acho que não pensava naquilo como eu, via como um presente de amante. A verdade é que ela sempre foi ridiculamente carente e depois que meu pai se foi, depois de namorar com ela a vida toda, acho que a única coisa que importava era ter alguém pra dividir a cama. Por isso, ela nunca teve muito critério para escolher seus homens, sem contar que foi muito usada também.
        A sala, era estranho. Eu não conseguia me sentir à vontade. A lembrança vinha com tudo, voltando para aquela noite. Tudo escuro, a chuva forte batendo no vidro. Minha primeira vez, cheia de prazer, mas cheia de culpa. A chuva que escorria dos nossos corpos, ficando salgado com suor e lágrimas. Mesmo desacordada, ela deve ter percebido algo. Ela não teve muita reação, mas realmente chorou, seja lá o que pensava na hora. Ela nunca me disse nada.
        As lembranças deste velho apartamento são tantas. Mas ainda assim, a mais forte é a desse dia. Eu culpei minha mãe por muito tempo, ela e aquele corpo que transpirava sexo e não fazia questão de se esconder. Minha mãe sempre andou em casa de roupas mínimas e calças justas. Não eram raras as vezes que ela ficava de calcinha e sutiã, passando roupa. Eu até descobri, um dia, que ela até tirava o sutiã quando fazia o trabalho de madrugada. Acordei um dia no meio da noite e no caminho pro banheiro, eu a vi fazendo movimentos de vai e vem com o ferro, com os peitões balançando. Minha sorte foi que a calcinha dela estava lá no cesto, e a imagem, na cabeça, ou não dormiria mais.
        Lembro do dia que acordei cedo em um sábado. Renata tinha ido andar de skate ou coisa assim e eu fui até a cozinha. Encontrei uma cena tão maravilhosa que minha reação foi apenas ficar deslumbrado. Minha mãe, de quatro, procurando alguma coisa debaixo da pia. Ela estava só de calcinha e camisola, aquela que ela adorava e eu amava. Não era transparente, mas marcava muito bem seu corpo, seus mamilos. Para um garoto, aquilo era pornográfico. Mas aquela cena. Ah, aquilo era irreal! Eu podia ver, lá, na minha frente.
        -Cu.
        Era o cuzinho dela. Eu conseguia ver as estrias, arreganhado, me olhando e me sugando, num turbilhão espiral em direção ao verdadeiro oasis, a perdição pecaminosa em forma de cavidade anal. Eu sentia meu corpo inflar com o fluxo do sangue, que corria dez vezes mais rápido, acumulando tudo na minha virilha e fazendo meu pinto levantar tão duro que eu poderia estocar uma mulher blindada com ele! Eu o apertava pra que ele sossegasse, mas era impossível. E eu não conseguia tirar os olhos de lá.
        Foi quando ela finalmente alcançou o que procurava.
        -Achei meu anel!
        Eu acordei do transe e fiquei muito envergonhado, tanto que não podia olhar reto para ela. Em dois passos largos, fui para o banheiro e me tranquei. E desta vez eu estava sozinho com as imagens que dançavam em minha mente. Nem toda a punheta do mundo apagaria aquela imagem. E eu ainda a ouvia dizer -Fode meu anel! - sei lá o quê....
        Percebi que ela havia notado a situação. Agora, já vestindo um jeans e uma camisa, ela servia o café da manhã. Ficamos tensos, um sem olhar para o outro e eu só pensando em espirais. O clima era tão tenso que ela nem se incomodou quando eu me tranquei no quarto, para apagar o desejo a base de muita fricção.
        Eu me coloco em pé no mesmo lugar onde eu fiquei naquele dia e posso ver com clareza minha mãe, com os joelhos e cotovelos no chão, as pernas abertas para abaixar mais o corpo. Ah, 14 anos! Meu brinquedo favorito era meu mastro, não tirava a mão dele. Toda essa lembrança acabavam me atiçando a memória. Aproveitei o momento e tirei minha roupa, fui para frente do computador e busquei no XVideos: "MILF".
        Chegava o clímax do vídeo. Uma bela currada anal. Eu já havia preparado o papel pra me limpar quando alguma alma amaldiçoado do inferno bateu à porta.
        -Roberto! Sua campainha não funciona! Abre esse negócio!
        Renata, aquela maldita sapata dos infernos! Eu me vestia emburrado, só entende quem já teve uma gozada barrada desse jeito. Abri a porta e a menina nem fez cerimônias, já foi entrando, com seu tênis velho e roupa de moleque. Ela parecia um punk, com camisa xadrez amarrada na cintura, camiseta do Sex Pistols, aquela calça cargo velha e fora de moda, e até um boné virado pra trás ela tinha. Você tem dezoito, menina! Já é hora de se vestir como uma mulher!
        -Rô, sabe o que é? Eu preciso de um favorzão de irmãozão!
        -Se é dinheiro, eu tô duro. Gastei tudo na luva do apê.
        -Ah... Bem, mas eu tenho outro favor!
        Era estranho, ela parecia quase feminina nessa hora. Talvez ainda sobre um instinto de mulher na hora de pedir, que sabe que os homens são burros e se entregam para uma voz mais melosa e umas caras e bocas. Mas da Renata? Era tão sensual quanto uma criança imitando uma dançarina burlesca. Não dava.
        -Então... eu queria que você me deixasse usar seu apê amanhã...
        -Usar meu apê?
        Eu já imaginei ela com um monte de marginalzinho de classe média, fumando maconha à tarde toda no meu sofá. Essa era a minha imagem dela e dos moleques que andavam com ela.
        -Nem morto. Vai fazer festa em outro lugar.
        -Ah, não fala isso, vai! É só uma hora ou duas! É que eu quero um lugar pra ficar mais sossegada, sabe?
        Ela enrubeceu, uma coisa que eu acho que nunca tinha visto. Ela estava com vergonha de falar alguma coisa? Pra quê tudo isso? Me correu um mau pressentimento, como uma mão passando de raspão na minha bunda.
        -Sabe o Betinho? Que estudou comigo no ginásio, aquele que quebrou a perna aqui na rua, dando um flip na lixeira.
        -Sei, o cabeludo, né? Tá namorando com ele, é?
        -Ah, a gente tá ficando. Nada sério, rolou uma vez, foi bom, dai rolou de novo.
        -Tá. E o que você e o Betinho pensam que vão fazer?
        Ela ficou mais envergonhada ainda, olhando pro chão. Os olhos dançavam, sem saber pra onde olhar e o corpo todo parecia inquieto, se contorcendo e se mexendo de um lado pro outro. De repente, o alerta fica vermelho.
        -Ah, ele falou que quer transar. E eu também, acho que já tá na hora, as outras meninas da turma já fazem e eu tenho curiosidade.
        Eu não sabia se ficava feliz por saber que minha irmã não era um moleque com tetas (pequenas) ou se ficava puto da vida de ter um moleque querendo comer ela sem mais nem menos, só pela brincadeira. E ela curtindo a ideia. Na via das dúvidas, preferi tomar a posição do irmão mais velho protetor, mesmo que isso mexesse com a minha curiosidade.
        -Você é louca? Vai perder cabaço na brincadeira e quer que teu irmão te ajude nessa besteira?
        De repente, a timidez dela entrou na defensiva e o lado moleque a fez tomar uma atitude. Começou a esbravejar e falar o que vinha na cabeça.
        -Ah, logo você, vai posar de moralista pra cima de mim? Você, que passou todo aquele tempo fantasiando com a própria mãe e batendo punheta na parte debaixo da beliche que dividia com a irmã seis anos mais nova? Ah, tá! Falou, hein?
        -Peraí! Uma coisa não tem nada a ver com a outra! Eu fantasiava porque era impossível pra um moleque na minha idade ignorar tudo aquilo! Isso não quer dizer que eu quero ver a minha irmã fodendo com um merdinha debaixo do meu teto, com o meu consentimento!
        Irredutível, ela já havia tomado a posição de desmoralizar o irmão que tentava lhe proteger, veja só.
        -E vai me dizer que você quer proteger a irmãzinha? E ficava no banheiro, pegando minhas calcinhas!
        Completamente desarmado, eu só podia tentar me defender.
        -E eu lá tenho interesse em calcinha de sapata?! Eu gosto de mulher feita, gostosa, rabuda! Não de tábua que anda que nem moleque!
        Quando o nível caiu, ela se enfezou. O sangue lhe subia à cabeça e parecia que ela ia partir pra briga. Óbvio que eu não tinha medo de uma magrela mirrada como Renata, mas ela andava com uma arma nos pés. Skate na cara dói muito. Eu passei a olhar pro skate dela, me certificando que ela não ia usar.
        -Você é um pervertido, é só o que você é, sabia? Que mulher gostosa que nada! Você bateria pra qualquer mulher, e eu aposto que você me comeria na mesma hora em que eu tirasse minha roupa aqui!
        -Tá louca, menina? Se enxerga, eu não vou fazer essas coisas, isso é... é pecado, viu? E você é muito magrela! Se for pra cometer um pecado desses, que seja com uma que vale a pena!
        Foi quando sem hesitação alguma, ela levantou a camiseta e me mostrou os peitos, sem sutiã. Apesar de não serem muito grandes, eram redondinhos e duros. E não faz meu tipo, mesmo se não fosse minha irmã. Prefiro peitões. Mas talvez ela estivesse certa, eu era apenas um louco, tarado, querendo praticar incesto. Percebi, pois não podia tirar os olhos. E aquele comichão, aquela sensação gostosa vinha subindo pelas pernas e levantando os pelos e o pinto. Eu estava desejando minha irmã, a única que eu nunca havia desejado.
        -Pega no meu peito! Vai, lambe essa tábua, vai! Seu tarado de merda!
        Ao mesmo tempo em que eu pensava em chupar aqueles peitinhos como ela me dizia, meu orgulho, já em pedaços, me dizia para não fazer o jogo dela. Mas em mim, havia algo que era muito sincero. E já apontava o que ele queria. Estava mirando reto, em direção à braguilha meio aberta da calça de Renata, como se quisesse invadir assim que eu soltasse a coleira. De uma forma que eu nunca senti por desejar minha mãe, uma coroa gostosa e bonita, nem minha irmã mais velha, que era de parar o transito daqui até a China, eu me culpava. Eu e Renata tínhamos uma boa distância de idade e eu cuidei muito dela quando era criança. Não podia aceitar... mas não conseguia me controlar.
        Eu peguei o peito dela, e aceitei minha condição. Sou um pervertido, que se dane! Me chame de maníaco do parque, não ligo! Mas eu vou comer ela antes do viadinho!
        -Sabia que você era assim. O que importa é a sacanagem!
        -E você não é diferente! Você acha que essa histórinha cola comigo? Tu quer é dar pra mim, fala a verdade!
        Desesperado, eu me agarrei a ela com força, sem dar tempo de reação. Eu a beijei, lambuzando seus lábios com minha saliva, desejando a carne dela. Ergui sua perna direita e comecei a esfregar meu corpo no dela, levantando-a com golpes de pinto. Quando abocanhei seus peitinhos, eles sumiam na minha boca e derretiam como suspiro. A única coisa que não estava macia era o biquinho, rígido como uma pequena balinha, que eu brincava em minha língua.
        Assustada com a reação, ela tentava se soltar, mas quando uma mão largava a bunda, a outra agarrava um peito, e quando ela tirava a mão, a outra forçava a entradinha de sua xoxotinha. Eu estava em modo octopus, com oito mãos bobas em minha irmã, atacando sem parar, porque se eu parar, vou cair na realidade. Entre um "Para!" e um "Seu bobo, me larga!" vinham gemidos contidos, de um prazer desconhecido pra ela. Seus olhos reviravam com minha língua em seu corpo, sua vontade parecia perder para sua libido, e o errado não parecia diferente do certo nessa hora.
        Renata começava a se entregar, mas seu orgulho ainda persistia, em protestos vazios, sem força. Eu começa a despi-la, e sem roupa, ela era muito mais mulher do que eu me lembrava. Talvez por eu ter visto ela ao nascer, nunca imaginei lá uma buceta fértil, onde pudesse plantar minha cana. Mas ignorando tudo, eu a tinha como mulher, estirada na mesa da cozinha de costas para mim, sem nada além de sua calcinha, prendendo suas pernas na altura do joelho. Com os dedos lambuzados com toda a saliva que meu desejo me deu, eu a preparei, forçando entrada em sua virginal xoxotinha e molhando mais um pouco onde ela já havia molhado de dentro para fora com seu vergonhoso tesão por um irmão que ela provavelmente não tinha nem admiração.
        Ela começou a sentir o que estava por vir. -Sexo não! Por favor, minha virgindade não! - Renata rebolava sem controle, como se sua boca e seu corpo não fossem da mesma pessoa. Meu pinto saiu fácil da calça, como se já estivesse preparado, saltando, firme e viril como um cavalo de prova. E enquanto ela tentava se manter na realidade, eu tentava não sair da fantasia. Me dizia dentro da cabeça "não é sua irmã! É só uma buceta!" E por enquanto, eu ainda estava sendo mais forte que a culpa.
        Os protestos continuavam. -Eu sou sua irmã! Incesto não, por favor! - ela dizia, se arrepiando todinha. A cabeça do meu pau ralava sua entrada, fazendo ela rebolar e se contorcer. Só pra mexer de vez com a cabeça dela, eu perguntei uma coisa que eu já tinha a resposta.
        -Você quer que eu te foda aqui?
        Renata ficou descrente com a pergunta.
        -Hã? Como... como assim?
        -Quer que eu te coma?
        Meio confusa, ela gaguejou um pouco mas disse o que eu esperava ouvir.
        -Come.
        Eu preferi instigar mais ainda, fazer ela implorar.
        -Não senti firmeza. Não vou te estuprar, menina, você tem que me falar que me quer.
        -Tá, eu não aguento! Me come logo, tira esse cabaço, antes que eu consiga pensar melhor!
        -Fala que me quer!
        Ela virou a cabeça pela primeira vez e me olhou nos olhos, decidida.
        -Come essa buceta que eu não aguento mais, caralho!
        Meu pinto entrava timidamente, duro como um pistão, eu precisava tomar cuidado pra não estragar o veludo macio de Renata. Fui fazendo ela sentir, me aceitar dentro dela, relaxar e gozar, como tem que ser. Como homem, eu perdia o controle às vezes e dava pequenas bombadas que a faziam gemer de dor. Eu segurei seus cachos e a fiz virar pra me beijar. E quando eu vi seu rosto, me surpreendi. Ela sorria. Sorria satisfeita, sorria inocente, sem culpa nem ironia. E com um beijo com vontade, nós finalmente perdemos o último selo criado pelo tabu. Podiamos agora transar como um homem e sua mulher.
        Agora, o pistão era ágil e veloz, como em um motor de carro esportivo. Ela depositava as dores em mordidas no próprio braço, que faziam essa dor voltar como prazer. Eu a virei de frente, para poder ver seu corpo, seu rosto, e saber o que dava mais prazer por suas expressões. Ainda meio tímida, ela segurou os pequenos peitos com as duas mãos e virou o rosto. A mesa tremia bamba, derrubando o que ainda não tivessemos derrubado. Seus gemidos não eram contidos, mas ela ainda não me falava nada em resposta aos meus elogios quanto ao seu corpo e suas reações. E eu queria ouvir, queria sua aprovação.
        Peguei seus braços e a levantei, ainda penetrada, levantando seu corpo pequeno em meus braços e fazendo seu corpo quicar rápido no meu, em pequenas explosões úmidas e ferventes. Ela cerrou os dentes e apertou os olhos, dando urros pausados. Suas pernas, enroladas na minha cintura, se soltaram e ela ficou de pé, se curvando para me beijar de novo. Em um instante de inspiração, eu lhe dei um tapa na cara, mas bem suave, como em desafio. Seus olhos se abriam, confirmando que eu havia acertado em cheio.
        Passei a castigar seu corpo, com tapas nas nádegas e agarrões mais fortes. Isso a fez falar. -Mais forte. Eu quero bem forte! - Ela só se satisfez quando meus dedos começaram a deixar marcas em sua bunda, quando com as duas mãos, eu apertei seu pescoço fino, quase engasgando, deixando a respiração ainda mais ofegante. Renata, minha irmã mais inocente, agora era minha cachorra, implorando para ser castigada. Sem as amarras da timidez, sem medo de se sentir pervertida na frente de quem ela considerava o mais pervertido, ela se soltava. -Me estupra, Roberto, me trata como as vadias dos vídeos. Me obriga a te fazer gozar!
        Isso tudo me motivava. Cuspi onde pude de sua bunda e usei o dedo para encaminhar a saliva até seu cuzinho. Forcei o dedo e a surpreendi, liberando uma voz que ela nunca havia usado pra mim.
        Dedando o cu enquanto continuava a lhe comer a xoxota, aquilo tudo era demais para mim. Sem aguentar mais, meu corpo precisava esporrar. E por pouco eu não faço isso dentro do corpinho da minha irmã, a única coisa que eu não deixava a fantasia esquecer. Com meu esperma em seus pelinhos ralos e escorrendo pela barriguinha, eu tentei fazer ela experimentar o sabor, limpando com o dedo e levando até sua boquinha. Ela desviou, talvez por causa do cheiro. Tudo bem. Algum dia, eu gozaria em sua garganta e a faria adorar o gosto.
        Ainda pelados e suados, sentamos no pequeno corredor que ligava todos os cômodos. Ela abraçou meu braço esquerdo, deitou sua cabeça em meu peito e olhou nos meus olhos, sorrindo ofegante, com um hálito fresco que enchia minhas narinas pela proximidade que nossos rostos estavam. Eu acariciava seu rosto, vendo lá uma mulher ninja, que se escondeu de mim durante toda nossa vida. De certa forma, a mentira que eu me fiz repetir enquanto a possuia era verdade. Esta não era Renata, a caçula skatista completamente assexuada.
        -Fiquei tão surpresa, não sabia o que fazer. Só sabia que era errado, mas pensava que não era uma má ideia. Se você quisesse, quem era eu para recusar, se estava louca para perder a virgindade?
        -Eu que fiquei. Quem diria que tinha uma mulher tão gostosa escondida em você! E tão safada!
        Nós rimos muito. Prometemos guardar segredo daquele dia, e dos próximos que viriam. E descobrimos que éramos mais parecidos do que achávamos antes. E, apesar de tanto orgulho que ela tinha, o incesto também permeava sua cabeça.
        O clima esquentou de novo e ela me disse que estava pronta pra outra. Eu ainda queria comer seu cuzinho e insisti para ela me dar. Com medo de doer, Renata tentava me convencer de que já estava bem gostoso, mas ela tinha acabado de descobrir sua perversão. Eu já era profissional.
        Sem outra saída, ela aceitou. Deitando no chão da sala, ela jogou as pernas em meu peito. "Só um pouquinho" é o que ela se dizia, mas eu pensava em ficar pra gozar. A essa hora, o dia já estava acabando e a noite começava. Não chovia, mas de repente, a luz acabou. E eu olhei para Renata como se fosse aquele dia da tempestade.
        -Come meu cu, Rô. É isso que você quer, né?
        Como um estalo, minha vontade toda se foi em um segundo. Eu olhava para Renata e me lembrava daquela minha primeira vez. E então, era impossível continuar.         
        Renata ainda me confortou antes de ir embora. -Eu te entendo, Rô. Mas é tudo diferente agora. Comigo, você pode se soltar. - A porta se fechou devagar e eu fiquei sozinho, olhando de novo para a sala, me arrependendo de tudo, até de Renata.
        Desculpa, pai. É minha culpa que você não vai poder ver sua família no Céu. Nós todos vamos pro Inferno...


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Comentários


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Comentou em 13/11/2012

Amigo, por 1 minuto, deixo de falar sobre o caso em si, mas te parabenizo pelo relato limpo e rico! É de escritores assim que este site precisa. Vc tem um dom especial para a escrita, conseguindo prender a atenção do leitor e nos transportar para dentro do conto. Tua ortografia é perfeita e a leitura facilitada pelo ótimo português. Veja que não me ative à categoria do conto, mas ao ótimo escritor

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Comentou em 13/11/2012

Muito grande, Parabéns Leia e comente meus contos, faça como eu, vote quando gostar Recomendo o conto Nº18633 entre outros

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Comentou em 13/11/2012

nusss que delícia, adorei e votei

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ordau Comentou em 13/11/2012

Ótima combinação de drama e erotismo!! Continue com o estilo!




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Ficha do conto

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razer

Nome do conto:
Um endereço no Paraíso 1 - Renata

Codigo do conto:
22131

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
11/11/2012

Quant.de Votos:
4

Quant.de Fotos:
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