Sem conseguir conter o interesse, o italiano sugeriu: “Che ne dici di un caffè? C’è una caffetteria qui dentro.”
(O que acha de um café? Tem uma cafeteria aqui dentro.)
Andreina sorriu levemente e, antes de aceitar, ela perguntou seu nome e ele, o nome dela. E assim, os dois se dirigiram à pequena cafeteria localizada no interior do mercado, onde o aroma de café e bolo fresco fluía no ar.
No interior do estabelecimento, sentaram-se à mesa de canto. Luigi, curioso e encantado pelo charme de Andreina, tentou retomar o controle da situação.
“Non ti avevo mai vista prima, eppure sembra che tu sappia esattamente cosa vuoi…”
(Nunca te vi antes, no entanto, parece que você sabe exatamente o que quer…)
Andreina mexeu o café devagar, os olhos fixos nos dele, e respondeu: “Forse è perché io so davvero cosa voglio, Luigi. Non ho più tempo da perdere.”
(Talvez seja porque sei realmente o que quero, Luigi. Não tenho mais tempo a perder.)
Luigi inclinou-se ligeiramente à frente, o olhar curioso, perguntou: “E cosa vuoi adesso?”
(E o que você quer agora?)
Ela o encarou por um momento, deixando que a tensão crescesse entre eles, antes de responder em tom baixo: “Voglio divertirmi in un luogo privato e accogliente.”
(Quero me divertir em um lugar privado e aconchegante.)
O sorriso no rosto de Luigi se alargou. Ele estava completamente intrigado pela ousadia daquela mulher, com que jogava as palavras e pelo mistério que a envolvia.
“Sei una donna intrigante, Andreina. Non mi capita spesso d'incontrare qualcuno come te.”
(Você é uma mulher intrigante, Andreina. Não costumo encontrar alguém como você.)
Ela apenas ergueu a xícara, sorriu, tomou um gole de café, sem tirar os olhos dele. Luigi não aguentou mais aquele joguinho e, decidido, propôs: “Vieni a casa mia. Possiamo continuare questa conversazione con più calma.”
(Venha à minha casa. Podemos continuar esta conversa com mais calma.)
Andreina, e seu sorriso sedutor nunca deixando seus lábios. Sem pestanejar, respondeu: “Andiamo.”
(Vamos.)
De imediato, Luigi levantou-se, pagou pelo café, pegou a sacola que Andreina segurava e a guiou até a saída do mercado. Do lado de fora, o italiano fez sinal para um táxi que logo parou na calçada. Em um gesto cavalheiresco, abriu a porta para Andreina entrar, e, após acomodar-se ao lado dela, e os dois partiram.
O trajeto durou pouco, cerca de quinze minutos, e os olhares silenciosos entre eles de expectativas brilhavam como diamantes. Ambos sabiam o que iria acontecer naquele encontro, iniciado com uma simples troca de olhares e algumas palavras provocantes, estava prestes a evoluir para algo muito mais intenso.
Assim que entraram no apartamento de Luigi, a tensão entre Andreina e ele se tornou contagiante. O imóvel era elegante, repleto de móveis de bom gosto, mas nada disso importava no momento.
Sem dizer uma palavra, Luigi fechou a porta e caminhou em direção à Andreina, que já estava perto da janela rebolando, observando a vista da cidade. Ele parou atrás dela, dando-lhe bons esfregões, seus dedos deslizando suavemente pelos braços dela, e então, lentamente, envolveu sua cintura. Ela não se moveu, apenas sorriu de leve, sentindo o pau do amante endurecer e a respiração quente em seu pescoço. Andreina virou-se para encará-lo, seus olhos se encontraram e, sem mais delongas, Luigi a puxou para si, seus lábios se encontrando em um beijo intenso e faminto.
As mãos de Luigi percorreram o corpo de Andreina, e ela respondeu com o mesmo desejo, tocou no membro do italiano apertando de leve. Ele suspirou pelo toque, a ergueu nos braços, e levou até o sofá, onde deitou a coroa com delicadeza, porém, seus movimentos logo se tornaram mais apressados.
As roupas logo caíram no chão num piscar de olhos. Luigi, ajoelhado entre as pernas dela, observou por um breve instante o corpo de Andreina, (como se estivesse admirando uma obra de arte). Antes de penetrá-la, o italiano chupou a buceta suculenta da amante. Os gemidos de Andreina ecoavam pelo apartamento todo.
Sua intimidade era corpulenta e deliciosa de provar. Luigi deliciou-se. Após, os corpos se uniram em um beijo coordenado e delicioso, cada toque e cada suspiro aumentando a intensidade do momento.
As mãos de Andreina tocaram o membro do amante, ela seguiu na masturbação. E assim, ela usou a boca para chupá-lo, enquanto ele gemia completamente. O ritmo aumentou, e os gemidos de ambos se misturaram com o som dos carros que passavam do lado de fora.
Na primeira posição deles, Andreina foi por cima. O italiano efetuou penetração sem dificuldade. Uma “onda de cavalgadas”, por parte dela atingiu-o como uma tempestade. Luigi gemeu, segurando nos quadris de Andreina, no tempo em que ela arqueava as costas e pulava, entregando-se totalmente àquele momento.
Em pouco tempo, ambos ficaram sem fôlego, os corpos suados e grudados em movimento. Ele acariciou os seios dela, os dedos traçando o contorno das mamas que ainda estavam levemente inchados pelo tesão. Andreina, sem dizer uma palavra, retribuiu o sorriso. Ela sabia que aquilo estava longe de terminar.
Sem hesitar, Luigi se ergueu, puxando Andreina para si mais uma vez, mas desta vez com mais calma, mais controle. Ele a guiou até a cama, onde a coroa ficou de quatro. A penetração dessa vez foi no cu de Andreina. Cada investida era com força, cada movimento carregado de brutalidade. Ele a segurou pelo pescoço, e estocou até o pau começar a doer, saboreando o fundo do corpo dela.
(Andreina que estava sendo controlada pelo espírito de Morgana.)
Por sua vez, movia seus quadris em um ritmo constante, ditando o tempo, que os dois estavam compartilhando, até que ambos não mais aguentaram. Luigi, exausto e satisfeito, chegou ao orgasmo. Seu corpo tremeu pela adrenalina quando ejaculou no cu da Andreina, e ao seu final, seus corpos dois desabaram na cama.
Deitados lado a lado, o quarto ficou silencioso, e os dois permaneceram em um estado de calmaria pós-sexo.
Após o intenso momento de sexo, Andreina levantou-se lentamente da cama, sem dizer uma palavra. Seu corpo ainda suado com os resquícios da trepada, mas algo dentro dela a movia de forma diferente. Sem olhar para Luigi, foi até o banheiro, onde se lavou, deixando a água escorrer por sua pele, limpando os vestígios de sêmen. Cada movimento era calmo, porém a presença de Morgana dentro dela estava sempre ali, ativa e vigilante.
Ao sair do banheiro, Andreina se vestiu com a mesma elegância que demonstrara ao chegar, seus dedos ajustando o tecido da saia, da calcinha, os saltos calçados com elegância. Luigi, ainda deitado, a observava curioso. Ele não sabia como agir. Nunca havia transado com alguém como Andreina. Havia uma aura de mistério que o atraía e também algo que o deixava desconcertado.
Quando Andreina estava pronta para sair, parou perto da porta e, de repente, uma nova postura tomou conta dela. (Morgana havia assumido o controle). Ela se virou lentamente, o olhar frio, decidido, como se o tesão de minutos atrás não tivesse significado nada. Luigi, ainda sem entender, sorriu levemente, esperando talvez um beijo de despedida ou uma promessa de um novo encontro.
No entanto, as palavras que saíram da boca de Andreina o deixaram paralisado.
“Mi devi pagare.”
(Você tem que me pagar.)
Luigi franziu a testa, confuso. Ele não acreditou no que ouvira de imediato.
“Cosa?”
(“O quê?”) — perguntou ele, a incredulidade clara em seu tom.
Andreina, ou melhor, Morgana, deu um passo à frente, sua expressão séria e inabalável.
“Ti ho detto che devi pagarmi. Non sono qui per carità.”
(Eu disse que você tem que me pagar. Não estou aqui por caridade.)
O choque nos olhos de Luigi era evidente. Jamais havia imaginado que a mulher com quem acabara de foder, pedisse algo assim. Em sua mente, Andreina não era uma prostituta, mas alguém que queria se divertir. No entanto, ao ver que ela estava firme e decidida, ele percebeu que não havia mal-entendido. Essa era a realidade.
Com as mãos trêmulas, ele alcançou a carteira e tirou uma quantia generosa de dinheiro, oferecendo-a a ela. Andreina pegou o dinheiro sem acreditar no que estava acontecendo, sua expressão era de vergonha. Para ela, aquilo era humilhante, algo que Morgana não se importava. Ao pegar o valor, seus olhos encontraram os dele uma última vez, sem arrependimento, sem culpa.
“Grazie,” (Obrigada) — disse ela, guardando o dinheiro na bolsa antes de abrir a porta e sair.
Luigi ficou ali, perplexo, sem saber o que pensar, enquanto a porta se fechava atrás dela. Ele tentava entender como uma tarde de desejo se transformara em algo tão inesperado.
Andreina desceu do apartamento de Luigi e saiu à rua perplexa de vergonha. Ela nunca havia se prostituído. A coroa subiu num bondinho e tomou seu lugar entre os passageiros. A cidade de Roma passando pelos seus olhares, indiferente ao que havia acabado de acontecer. (Morgana, dentro dela, sorria). Para ela, o dinheiro era uma parte essencial do jogo, assim como havia sido em sua vida passada.
Quando chegou no seu destino, Andreina entrou calmamente em uma loja de roupas femininas, onde comprou roupas e lingeries ousadas, peças que jamais adquiria se o seu corpo não estivesse sendo controlado. A mulher que retornava ao lar não era a mesma que havia saído de casa.
Ao chegar em casa, ela caminhou pela sala, o rosto sereno como se o encontro com Luigi fosse apenas uma memória vaga, nada mais do que um capítulo encerrado. Andreina foi direto para a cozinha e começou a preparar o jantar, suas mãos movendo-se com precisão enquanto cortava vegetais e temperava a carne com uma tranquilidade natural. O cheiro familiar de especiarias e azeite de oliva logo preencheu o ar, trazendo uma sensação familiar a casa.
As filhas, Letizia e Frederica, entraram na sala, comentando sobre o dia de escola, já Roberto, ainda cansado de um longo dia de trabalho, aguardava à mesa. Quando o jantar finalmente foi servido, todos estavam ali, sentados, os pratos fumegando à frente. Letizia, a mais velha, foi a primeira a comentar:
“Mamma, oggi hai superato te stessa! Questo è il miglior arrosto che tu abbia mai fatto!”
(“Mamãe, hoje você se superou! Esse é o melhor assado que você já fez!”)
Frederica, sempre mais tímida, concordou num sorriso e um leve aceno de cabeça. Roberto, saboreando cada garfada, olhou para Andreina com uma expressão de aprovação genuína.
“Davvero eccellente, amore,”
(Realmente excelente, amor.) — disse ele, erguendo um copo de vinho em sua direção.
Andreina sorriu de volta, um sorriso calmo, mas algo a mais brilhava por trás de seus olhos, o toque de Morgana e a sensação de poder que o dinheiro de Luigi em sua bolsa. De qualquer forma, aquela não era a mesma Andreina de antes.
A noite seguiu seu curso jornal natural. Quando todos já estavam acomodados para dormir e o silêncio da madrugada invadiu a casa, Andreina não se deitou como de costume. Ela foi até o guarda-roupa, onde havia escondido a lingerie nova, comprada com o dinheiro que Luigi lhe dera. Era uma peça ousada, feita de renda preta com vermelha e fina, que delineava cada curva de seu corpo provocantemente. Algo que ela jamais teria coragem de comprar — não por Roberto, não por ninguém.
Ao vestir a peça, sentiu o tecido frio em sua pele, um arrepio subindo por sua espinha. (Morgana sorria dentro dela), satisfeita com cada escolha. Andreina olhou-se no espelho por um longo momento, admirando a própria imagem. Havia algo de poderoso naquela Andreina que retornava o olhar no espelho — uma mulher que tomava o que queria, sem pedir permissão.
Ela deslizou de volta para a cama, onde Roberto dormia profundamente, o corpo pesado na cama. Sem fazer barulho, Andreina tirou o cobertor felpudo dele, se abaixou, desceu a cueca dele, tocando-lhe no membro molenga com dedos leves. Ela então, iniciou uma masturbação lenta, que fez Roberto abrir os olhos, ainda sonolento. Quando viu a figura de sua esposa à sua frente o masturbando, sua expressão mudou completamente.
“Andreina… che… che cosa indossi?”
(“Andreina… o que… o que você está vestindo?”) — sua voz era de surpresa e admiração.
A esposa não respondeu de imediato. Apenas se aproximou ainda mais, aumentando o movimento da mão direita em contato com o membro, curvando-se sobre ele, permitindo que Roberto gemesse e visse cada detalhe do conjunto que ela jamais ousaria vestir antes.
Ele estava surpreso, quase incrédulo. A mulher à sua frente, sua esposa, a mãe de suas filhas, parecia uma visão saída de um sonho — ou de um devaneio. O desejo dele, que sempre fora domesticado, explodiu repentinamente.
“Ti piace, Roberto?”
(“Você gosta, Roberto?”) — Andreina murmurou, sua voz carregada de sensualidade, um tom que Roberto nunca ouvira antes.
Ele assentiu, incapaz de formular uma resposta coerente. E então ela tirou apenas a calcinha e o montou, a delicadeza habitual dela substituída por uma ousadia de Morgana que o desarmou. Ao ser penetrada na buceta, seus movimentos eram firmes, seus olhos fixos nos dele, guiando o ritmo dos galopes. Roberto tentava se adaptar àquela nova Andreina, sua mente tentando conciliar a esposa que conhecera por tantos anos com a mulher sedutora que agora o dominava. A lingerie ousada que Andreina vestia parecia ganhar vida com cada rebolada de sua bunda, cada gemido que ela permitia escapar, cada sentada firme que ela desferia no pau do marido.
Roberto, rendido a esse novo lado da esposa, tentou acompanhá-la, porém, logo foi levado por uma gozada intensa que o deixou atordoado e tremendo na cama. Após ensopar a vagina da esposa de sêmen, Morgana no corpo de Andreina não parou.
Ela ficou de quatro e, com um brilho selvagem nos olhos, a esposa exigiu de Roberto que a penetrasse no cu. Ele obedeceu. Seus movimentos eram lentos, mas não menos intensos. Morgana estava no controle, e aquele momento era dela. Quando finalmente gozou, ambos desabaram, ofegantes e exaustos, Andreina olhou para Roberto, satisfeita com o impacto que causara.
Roberto estava sem palavras, perdido entre a surpresa e a satisfação.
Morgana, dentro de Andreina, sorriu. Ela havia conseguido mais uma vez — uma pequena vitória no processo de transformação que já não poderia ser contido.
Pietro…
Na manhã seguinte, a casa estava tranquila, a luz do sol, iluminava a sala de jantar. Andreina servia o café da manhã, a cabeça ainda imersa na trepada da noite anterior. Roberto lia o jornal, as filhas já acomodadas à mesa, Letizia, a mais velha e seus cabelos presos em um rabo de cavalo, falou:
“Mamma, volevo solo avvisarti che Pietro mi aspetterà oggi dopo la scuola. Andremo al cinema insieme.”
(Mamãe, só queria avisar que o Pietro vai me esperar depois da escola hoje. Vamos ao cinema juntos.)
Andreina ergueu os olhos do prato e sorriu curvando seus lábios ao ouvir o nome do namorado da filha. Pietro, um rapaz tímido, que pouco frequentava a casa dos sogros. Eles já namoravam há sete meses e sua presença quase sempre se limitava às saídas discretas com Letizia, longe dos olhos atentos dos pais.
“Che bravo ragazzo, il tuo Pietro.”
(Que bom rapaz, o seu Pietro.) — respondeu à mãe, de forma distraída, à medida que a mente começava a ser invadida por um pensamento que parecia surgir do nada.
Morgana, sutil, movimentava-se como uma sombra dentro dela.
As horas passaram, a casa gradualmente se esvaziou. Letizia partiu para a escola, Frederica seguiu com o pai, e Andreina ficou sozinha, cuidando do lar. Ela estava lavando roupas no tanque do pequeno apartamento, quando ouviu o som da porta. Inicialmente, ela parou, lavou as mãos, secou e foi atender a porta. Caminhou até a sala, a abriu e deparou-se com Pietro parado.
O rapaz estava bonito naquela tarde, um tanto mais arrumado que o habitual. Vestia-se de social, com uma calça e camisa de botão clara e sapatos pretos bem lustrados. O cabelo penteado com cuidado lhe dava uma aparência ainda mais madura. Pietro sorriu timidamente ao ver a sogra.
“Buongiorno, signora Andreina,”
(Bom dia, senhora Andreina) — disse ele, a voz calma e respeitosa.
Andreina devolveu o sorriso, no entanto, seus olhos desceram até o meio das pernas do rapaz, guiados pela presença sutil de Morgana.
“Buon pomeriggio, Pietro,” — respondeu, olhando para que ele entrasse. “Vieni, accomodati. Vuoi un po' di succo? Ho appena fatto un po' di limonata fresca.”
(Boa tarde, Pietro. Venha, entre. Quer um pouco de suco? Acabei de fazer limonada fresca.
Pietro aceitou num sorriso tímido e se sentou no sofá da sala, ainda nervoso, sem saber ao certo como agir na ausência de Letizia, enquanto Andreina ia até a cozinha. Ele olhou ao redor, tentando se distrair com os detalhes da casa e não pôde deixar de notar como a sogra estava vestida. Seu olhar escapou por um instante para o decote revelador que ela exibia. As roupas curtas e provocantes contrastavam com a imagem de respeito que tinha dela, uma dona de casa recatada, religiosa, mãe amorosa e esposa. Porém, naquele dia, algo estava diferente, e aquilo o deixava desconcertado.
Quando Andreina voltou da cozinha, trazia o copo com a limonada fresca. Seus passos eram sensuais, as curvas acentuadas por cada movimento. Morgana estava desperta e, embora Andreina ainda fosse consciente de seus atos, suas decisões eram agora guiadas pela influência daquele espírito promíscuo. Ela entregou o copo a Pietro, sentando-se ao lado dele no sofá com uma naturalidade que, para o rapaz, parecia desconfortante.
“Allora, Pietro,” — começou ela, os olhos brilhando com um misto de curiosidade e algo mais profundo. “Come va il rapporto con Letizia? Lei è felice?”
(Então, Pietro, como vai o relacionamento com a Letizia? Ela está feliz?)
Pietro, corado pela proximidade e pela pergunta direta, tomou dois goles do suco antes de responder: “Sì, signora Andreina, Letizia è molto felice. Cerco sempre di farla sentire bene.”
(Sim, senhora Andreina, a Letizia está muito feliz.) (Eu sempre tento fazê-la se sentir bem.)
Andreina inclinou-se levemente, deixando que seus ombros roçassem nos dele sutil e intencionalmente. Pietro engoliu em seco, o perfume dela preenchendo o ar entre eles, sua presença se tornando cada vez mais irresistível.
“Mi fa piacere.” (Fico feliz) — murmurou Andreina, a voz suavizando com um toque quase sedutor. “E tu? Anche tu sei felice, Pietro?” (E você? Também está feliz, Pietro?
Pietro ficou desconcertado pela mudança no tom da sogra. Ele estranhou, tentando manter a postura, sem saber como lidar com a proximidade inesperada da sogra. “Sì, certo…” (Sim, claro…) — respondeu, olhando para o decote de Andreina, tentando fugir do olhar intenso dela.
O silêncio entre eles se estendeu por um momento, até que Andreina quebrou a tensão com uma pergunta mais ousada, sua voz tingida pela influência de Morgana: “E... nella vostra intimità, tutto va bene? Non avete problemi, vero?”
(E... na intimidade de vocês, tudo vai bem? Não têm problemas, certo?)
Pietro ficou surpreso com a direção da pergunta, seu coração bateu mais rápido. Ele não sabia como responder sem parecer desconfortável, o tom dela era tão natural, como se fosse uma pergunta qualquer.
“Beh… sì, tutto a posto…” (Bem…, sim, tudo bem…) — respondeu, sua voz estava baixa, como se tentasse minimizar a pergunta.
Andreina sorriu para o jovem, sentindo o poder que exercia sobre ele. Ela se inclinou um pouco mais, sua perna roçando a dele, e continuou, sem deixar que a tensão diminuísse: “Se mai avessi bisogno di consigli… sai, da donna a uomo, io ci sono.”
(Se algum dia precisar de conselhos… sabe, de mulher para homem, estou aqui.)
O olhar que ela lançou a Pietro não era o de uma sogra preocupada, mas o de uma mulher predadora. Morgana, satisfeita com o efeito, observava de dentro dela, aguardando o momento certo para agir.
A sala silenciosa, onde o olhar penetrante de Andreina e o desconforto de Pietro se tornavam o foco de um momento indecente. (Ela, movida pelo espírito de Morgana), que agora guiava cada palavra, gesto e intenção, cruzou as pernas lentamente, deixando que a saia curta subisse um pouco mais, revelando suas coxas roliças. A influência de “Morgana” a fazia brincar com aquele momento, sabendo que Pietro não resistiria por muito tempo.
“Sai, Pietro,” — começou Andreina, a voz baixa, quase um sussurro — “Se vuoi davvero sposare Letizia, c'è una cosa che devi fare prima.”
(Sabe, Pietro, se você realmente quer casar com a Letizia, há uma coisa que precisa fazer antes.)
Pietro, já corado e nervoso pelos atos da sogra, arregalou os olhos. O que ela poderia querer dizer com aquilo? O coração batia forte no peito, o desconforto crescia a cada segundo. Ele tentou esboçar um sorriso, sem sucesso, e balançou a cabeça, confuso.
“C-che cosa… cosa intendi?”
(O-o que… o que você quer dizer?)
Andreina, então, inclinou-se um pouco mais, aproximando os lábios da orelha de Pietro, o calor da respiração dela o arrepiando.
“È semplice,” — murmurou ela, a voz cheia de malícia — “Devi passare un test... un test molto personale. Solo così sarai all'altezza di mia figlia.”
(É simples. Você precisa passar por um teste… um teste muito pessoal. Só assim você será digno da minha filha.)
O corpo do jovem ficou rígido de nervosismo, tentando encontrar sentido naquela fala. Um teste? Que tipo de teste? Seu olhar vacilava entre os olhos dela e o decote, incapaz de processar completamente o que estava acontecendo. A sala, antes familiar, tornava-se sufocante. O perfume de Andreina enchia o ar, embriagando-o aos poucos.
“Che… che tipo di test?”
(Que… que tipo de teste?) — perguntou Pietro, a voz frágil, as mãos suando.
Andreina se inclinou, as curvas do seu corpo em destaque com o movimento, os lábios se aproximando do ouvido dele enquanto sussurrava: “Dovrai fare l'amore con me, Pietro. Solo così saprò che sei un vero uomo per Letizia.”
(Você terá que fazer amor comigo, Pietro. Só assim saberei que você é um homem de verdade para a Letizia.)
O choque percorreu o corpo de Pietro como um raio. Ele se afastou por um momento da sogra, quase sem acreditar no que acabara de ouvir. Sua mente girava entre a culpa, o medo, e o desejo que crescia de forma incontrolável. “Andreina, dominada por Morgana”, sabia exatamente o que estava fazendo. Cada gesto seu era calculado para minar as defesas do rapaz. O rosto dele ficou inteiramente vermelho, as mãos começaram a tremer e o corpo travou. — A mãe de Letizia, sua namorada, estava propondo algo tão imoral, tão errado, que ele mal podia formular uma resposta.
“Morgana, nos olhos de Andreina”, o observava em silêncio, notando seu nervosismo que o dominava. Pietro estava à beira de ceder. O calor no corpo dele e a curiosidade misturavam-se, até que ele abaixou finalmente a cabeça, a respiração pesada.
“Non posso…” (Eu não posso…) — ele balbuciou, porém, a frase pereceu em seus lábios. Ele sabia que suas palavras não tinham convicção.
Andreina sorriu de canto, satisfeita em ver que a resistência dele começava a desmoronar, inclinando-se mais uma vez, tocando a coxa dele suavemente com uma mão, as pontas dos dedos deslizando sobre o tecido enquanto a outra mão, deslizava pela alça de sua blusa decotada. O pau de Pietro reagiu instantaneamente, ficou duro, e os pelos dos seus braços se arrepiaram.
“Sei sicuro, Pietro?” — murmurou Andreina, enquanto o encarava de maneira penetrante. “Hai davvero scelta?”
(Tem certeza, Pietro? Você realmente tem escolha?)
A coroa se levantou, deslizando ambas as mãos pelas coxas enquanto puxava a saia para cima, expondo ainda mais suas curvas. O olhar de Pietro, hipnotizado, seguiu cada movimento. Quando Andreina subiu um pouco mais a saia, revelando suas coxas e a lingerie vermelha que comprara no dia anterior com o dinheiro de Luigi, Pietro engoliu em seco, os olhos arregalados, como se estivesse diante de algo proibido e tentador.
Ele se levantou, hesitante, a respiração ofegante e o coração martelando no peito. Os olhos dele estavam fixos no corpo da sogra, o tesão crescia mais a cada instante. A luta moral que travava consigo mesmo perdeu força diante do desejo incontrolável.
Andreina, movida por Morgana, deslizou as mãos pelo corpo dele, começando a tirar a camisa devagar. Seus dedos, hábeis, desabotoavam cada botão, revelando o peito ofegante do jovem. A coroa desceu mais, até que ele se encontrava sem a camisa. O silêncio entre eles, quebrado apenas pela respiração ofegante e sussurros, tornavam tudo mais íntimo e perigoso.
Ela o empurrou suavemente no sofá, sentando-se sobre ele, as pernas envoltas ao redor do corpo do genro. Os dedos deslizavam pelo seu peito, e a boca de Andreina encontrou a dele em um beijo ardente e proibido. Pietro a pegou pela bunda, o desejo finalmente rompendo a barreira de sua culpa, e a beijou de volta. Andreina começou a desabotoar as calças de Pietro, sentindo o pau dele já pulsando por baixo do tecido. Pietro gemia baixo, os olhos fechados, entregue à mulher que, minutos antes, era apenas sua sogra. As roupas foram sendo arrancadas, como se houvesse pressa em tirar tudo que os separava. Ela, por sua vez, tirou o restante de suas roupas, revelando a lingerie vermelha e ousada que comprara com o dinheiro de Luigi.
Agora, estavam completamente nus mutualmente. Andreina ficou ajoelhada no carpete e começou a chupar o pau dele lentamente, sentindo Pietro o membro pulsar dentro de sua boca. Os movimentos com a cabeça eram firmes, para provocar prazer, enquanto ele segurava nos cabelos da sogra, os olhos fechados e a boca aberta em suspiros e gemidos contidos. Ela dominava a situação com uma habilidade crua, deixando “Morgana” guiar cada gesto. O boquete foi intenso, repleto de urgência e desejo. Andreina, com o pau de Pietro em sua boca, ditava o ritmo, subindo e descendo sobre o membro, enquanto gemidos dele escapavam de sua garganta. O corpo de Pietro respondia, até que não pôde mais se controlar e alcançou o orgasmo, jorrando sêmen na garganta dela.
Dominada por Morgana, Andreina, após chupar o pau de Pietro no sofá, algo nela, ansiava por mais, por algo ainda mais profundo, perverso. Ela o puxou pelo braço e o conduziu, segurando no seu membro, pelo corredor silencioso até o quarto de Letizia.
A porta se abriu com um rangido leve, revelando o espaço íntimo da filha. O cheiro do perfume de Letizia enchia o ar, os detalhes pessoais que preenchiam o ambiente — fotos, livros e roupas dobradas com cuidado — contrastavam com a tensão erótica que pairava no ar.
“Seguimi, Pietro…” — disse Andreina, a voz baixa e quase ofegante, cheia de malícia. (Me siga, Pietro…)
Ele seguiu ela, ainda sem acreditar completamente no que estava acontecendo. A visão da mãe de sua namorada, nua, caminhando na frente dele, era surreal e hipnotizante. Seus pensamentos estavam turvos, como se o senso de moralidade e razão tivessem sido temporariamente apagados.
Quando chegaram ao centro do quarto, Andreina empurrou Pietro contra a cama de Letizia. Ele caiu sobre os lençóis que tantas vezes acolheram sua namorada, agora tomados por um desejo sombrio. — A respiração de Pietro estava apressada, o corpo ainda pulsava com os efeitos do que haviam acabado de fazer na sala. No entanto, tornava tudo ainda mais proibido e sua excitação crescia novamente.
“Vuoi davvero essere l'uomo di Letizia?” — ela sussurrou, inclinando-se sobre ele enquanto seus seios roçavam seu peito, os lábios a centímetros dos dele. “Allora devi mostrarmi quanto sei disposto a dare…”
(“Quer ser realmente o homem de Letizia? Então, me mostre o quanto está disposto a dar…”)
Sem esperar uma resposta, Andreina tomou o controle novamente. Ela subiu em cima de Pietro, sua mão ágil, segurando o pau do genro para que sentasse a buceta nele, enquanto seus quadris começavam a se mover de maneira deliberada e ritmada. Cada galope era uma provocação, cada rebolada fazia Pietro gemer em desejo. (Andreina, impulsionada por Morgana, parecia incansável). Seu corpo dançava sobre o de Pietro. Ela o beijava com ferocidade, mordendo seu lábio, puxando-o para si de maneira voraz.
A cama de Letizia rangia sob o peso dos dois, como se os ecos daquela transa fossem desmentidos pelo ambiente inocente. Pietro segurou os quadris de Andreina enquanto ela pulava sobre ele, os corpos colidindo em uma dança erótica e ousada. O cheiro da mãe de sua namorada se misturava com os lençóis que tantas vezes haviam sido o local de encontros castos com Letizia. A transgressão do momento tornava tudo mais irresistível.
“Voglio sentire tutto, Pietro…” — murmurava Andreina entre gemidos. “Dammi tutto…” — (Quero sentir tudo, Pietro… Me dê tudo…
Pietro, incapaz de resistir, entregou-se completamente à sogra. Andreina o dominava com uma habilidade e sensualidade que ele jamais havia experimentado com mulher alguma. Seu membro, atolado no interior da vagina de Andreina, respondia de maneira ardente, ao mesmo tempo que ela mudava de posição, guiando-o por uma série de formas de perder a noção de tempo e espaço. —
Como ela se movia, era implacável, cada ângulo, cada sentada para levá-lo ao limite.
Logo depois, Andreina ficou de quatro, colocando-o atrás de si, permitindo que Pietro penetrasse o pau no seu rabo e sentisse o calor do corpo dela contra o seu membro. Então… o rapaz começou a desferir golpes contra o traseiro da sogra. Pietro se moveu em um ritmo brusco, mais profundo, mais íntimo. As paredes do quarto pareciam se fechar ao redor deles, testemunhas silenciosas de algo proibido.
Eles transaram, mudando de posição várias vezes. Andreina montava de frente na buceta, depois de costas no cu, e em determinado momento, ela voltou a ficar de quatro, empurrando seu traseiro contra o púbis do genro. Ele puxava ela pelo cabelo, exigindo que a sogra rebolasse e desse tudo o que podia.
O quarto de Letizia, antes um espaço de inocência, agora se transformava em um cenário de transgressão e putaria.
Por fim, quando o ápice se aproximava novamente, Andreina segurou o rosto de Pietro entre suas mãos, os olhos fixos nele, completamente tomados por Morgana. A intensidade do momento era insuportável. Ela queria mais do que apenas o prazer; queria controlar completamente o corpo e a alma do rapaz.
“Finiscilo qui...” — disse Andreina, forçando-o a olhar para ela enquanto acelerava o ritmo. “Voglio vederti…”
(Termine aqui… quero ver você.
Pietro, exausto e perdido no desejo, cedeu mais uma vez. Quando o clímax o atingiu, ele sentiu uma explosão de prazer, jorrando porra no interior do cu de sua sogra, seu corpo estremecia atrás do dela. Morgana o observou, sentindo o sêmen do genro jorrar no bumbum de Andreina. O rosto de Pietro se contorcia no prazer final, seus gemidos baixos preenchem o quarto silencioso.
Lentamente, ele removeu seu membro do ânus da sogra. Andreina “cuspiu” todo o sêmen dele e desmoronou na cama de Letizia, ofegante, suada e completamente esgotada. Naquele momento, “Morgana” estava mais satisfeita do que nunca, e Andreina — agora cheia da energia perversa que o espírito lhe proporcionava — estava pronta para enfrentar o próximo desafio.
Andreina saiu do quarto e se dirigiu ao banheiro. Enquanto a água do chuveiro começava a correr, ela gritou para Pietro, que se vestia calmamente.
“Questa non è stata l'ultima volta, Pietro. Ci incontreremo di nuovo.”
(Esta não foi a última vez, Pietro. Nos encontraremos novamente.)
Pietro apenas concordou. Ele terminou de se vestir, ainda processando o que havia acontecido, e saiu do quarto. Andreina, após se limpar e vestir, decidiu preparar um lanche para o genro.
Na cozinha, ela preparou sanduíches frescos e suco de laranja. O aroma do pão e do suco enchia o ambiente, e Andreina sentia-se rejuvenescida, como se a energia de “Morgana” a impulsionasse a ser mais ousada e puritana.
Pietro entrou na cozinha, o olhar curioso.
“Cosa stai preparando?” — (O que você está preparando?)
“Solo un piccolo spuntino per te,” — (Apenas um lanche para você.) — ela respondeu com um sorriso sedutor.
Andreina serviu o lanche e eles conversaram sobre assuntos triviais, até a chegada de Letizia da escola que nada desconfiou. Porém, o entendimento entre eles agora carregava um peso diferente, uma cumplicidade secreta que ambos sabiam que cresceria com o tempo.
Continuação no próximo capítulo…