Não era bem um fetiche. Eu sempre achava aqueles lábios delicados e rosados a coisa mais deliciosa do mundo. Era inexplicável! Prince, era como se chamava meu melhor amigo dez anos mais velho que eu. Ele era aquele tipo de amigo gay que tinha traços delicados, mas nada extravagante. Ele era muitissimo educado, culto e um pouco introvertido. Nos conhecemos casualmente em grupos de amigos em comum, porque ele me chamou muita atenção e eu tentei puxar papo, acabei ali descobrindo que não seria possível acontecer um flerte pois Prince estava de olho em outro amigo meu. Mas tínhamos gostos musicais em comum e com o tempo nossas conversas se tornaram mais íntimas e profundas a termo de amizade. Os anos se passaram, e nesses anos, eu não deixei de notar o quão sexy e encantador ele era. Minha mente vagueava tentando imaginar como era seu beijo, o toque daquelas mãos tão bem delineadas em sua masculinidade mais sutil. Sua pele branca e bem cuidada e sempre perfumada, me fazia querer estar sempre perto e eu inventava sempre algo para fazermos juntos como desculpa e ele sempre aceitava. Ele nunca me havia demonstrado qualquer suscetibilidade a energia feminina, ou sequer falava nisso. Eu sempre perguntava se ele já havia tido algum desejo em ficar com uma garota, mas ele firmemente dizia que jamais. Mesmo assim, eu estava disposta a tentar descobrir se dentro dele havia algum hormônio ou alguma memória ancestral que pudesse tornar mais fácil minha tentativa de beijá-lo. Um dia ocorreu de sairmos para uma parada LGBT da cidade. Eu queria muito ir ele também, então combinamos de ir junto com os amigos dele. Depois de muita bebedeira, de curtir muito na rua, e de ele ter me largado com uma boyzinha bêbada para dar uns beijos por aí, Prince voltou me agarrando pelas mãos e dizendo algo que não entendia bem pelo som auto ao redor. _ Vamos embora, Mi. Estou cansado disso aqui- disse ele com uma expressão entediada e frustrada. _Mas eu nem tive a chance de beijar ninguém aqui, °umigo. Estava rezando para você chegar e eu me livrar daquela doida da sua amiga bêbada. Ele deu um meio sorriso de canto de boca, e me abraçou me dando um beijo na bochecha. - Pronto! Matei sua fome! - ele riu mais alto me puxando para fora da multidão. Eu havia bebido um pouco, mas nada que me deixasse tonta, estava de salto e me doíam os pés e saí reclamando de dor no trajeto para irmos até o carro. Prince parou e olhou para meus pés preocupado. Estava apoiada em seu ombro para aliviar o desconforto. De repente ele me pegou no colo, reclamando de algo que não ouvi bem. Só entendi que ele dizia que da próxima vez eu usasse um tênis. Ele me colocou no carro e tirou aqueles trambolhos dos meus pés. Foi logo olhando no espelho para ver se seus amigos vinham atrás. Eu estava com ele no banco da frente, reparando em seus cabelos pretos de cachos bem definidos até o ombro, aquela camiseta regata azul deixando seus ombros bem marcados, revelando uma tatoo de símbolo de libra abaixo do pescoço. Ele me encarou. Nós nos encaramos. Dessa vez não fiz questão de disfarçar que reparava em seus lábios. Ele arqueou a sobrancelha e balançou as pernas ficando em silêncio. Parecia que ele podia ler meu olhar. _ Quer ir para casa? Acho que eles não vão embora por agora. E também eu estou desanimado. Quero tomar um banho e dormir. - Prince dizia, já dando partida. Eu acenei que sim com a cabeça, estava sem jeito. Afinal, estava tendo intenções diferentes com meu melhor amigo. E isso as vezes parecia insanidade. Preferi ficar em silêncio, mas ele veio dizendo que a vida de balada e curtição não era mais a vibe dele. Tentei puxar assunto sobre o que havia ocorrido na parada que o deixou assim, mas ele não dizia nada. Chegando na minha casa, ele parou o carro. Nos olhamos e eu dei um abraço para me despedir como sempre fazíamos. No entanto, ele agora me abraçou com mais intensidade e senti que ele não ia me soltar tão rápido. Meu coração acelerou, pelo fato de que nunca havia sentido aquela sensação de estar em contato tão proximo se seu corpo. E dessa vez tão íntimo. Ele sorriu. Eu tentei forjar um sorriso, mas só consegui mover os lábios. Olhei para ele, e ele estava olhando novamente no retrovisor. Apagou a luz do carro. Tremi as pernas, estava estranho. Mas eu notei que Prince queria insinuar algo com aquele olhar tímido mas convicto. Colocou a mão no rosto e relaxou o corpo se recostando na proltrona de frente para mim. Ele me olhava como quem convidava a algo. Como se quisesse ver minha reação. Eu sorri de canto de boca, agora as coisas estavam indo como eu sempre havia esperado. Era a chance de tentar sentir seus lábios. Subi no banco do carro indo até ele . Seu olhar não desviava de mim. Sentei no seu colo, aquele cheiro de licor de menta e halls de eucalipto exalava de sua boca. Ele não se moveu, mas sua respiração estava mais rápida, seus olhos arregalados . Minha língua percorreu o contorno dos seus lábios e senti sua maciez. Estavam gelados. Beijei suavemente o labio superior, e senti que ele apenas estava me permitindo fazer o que eu queria. E eram lábios fascinantes!!! Seus olhos fechados e corpo relaxado, meu vestido acima da cintura, peguei sua mão e coloquei em minha coxa, subindo para o bumbum. Ele respirou fundo e vacilante, mas não reagiu. Apenas permitiu o toque. Coloquei meu pescoço ao alcance de seu rosto e ele se aproximou conferindo meu cheiro. Senti um leve roçar de lábios que me arrepiou, fazendo meu corpo entrar em colapso químico. Ele logo tirou a regata, e me deitou no banco onde estávamos. Vi seu peito e abdômen diante de meus olhos pela primeira vez. Ele pegou meu pé e depositou suaves beijos. Notou a cor das unhas, eram azuis, sua cor favorita. Veio beijando minha perna inteira, adentrando pelas coxas e parte interna, onde revelava uma calcinha azul de renda, que ele tocava delicadamente . Sentia cada toque como um choque na libido. Agora ele deslizava seus dedos sobre renda da calcinha, enquanto colocava minha perna em seu ombro. _Quero ver o que esta renda azul esconde! _ sussurrou ele. Aquelas palavras quase me inundaram. Estava esperando que ele fugisse ou ficasse constrangido. Mas ele não demonstrou nenhuma reação aversa. Deslizou os dedos para dentro da calcinha, puxando para o lado. Seu olhar atento e surpreso, sua respiração mais vacilante. Quando percebi, Prince estava com sua cabeça entre minhas pernas, um calor infernal se instalou no carro. Ele me lambia com a ponta da lingua como quem sentia textura e sabor. Puxou mais a calcinha para o lado, agora chupando-me com mais profundidade. Cada linguada que eu recebia eu tremia de êxtase e tesão. Segurei seus cabelos e os puxei para mim, trazendo seu corpo para cima. Beijei descontroladamente sua boca, sentindo meu cheiro e gosto em seus lábios. Indecentemente, ele sacou do bolso uma camisinha e me deu. Tirou sua calça jeans, ficando apenas de cueca. Sacou de dentro dela um pênis de dezenove centímetros, ereto e duro. Puxou-me pelo cabelo e me fez beijar aquele falo divino antes de chupá-lo. Ele gemia baixinho e sorria de canto de boca. Eu olhava para aquela gostosura e nem via mais meu amigo gay. Me pegou de quatro ali mesmo, me socava tão forte que batia minha cabeça no vidro do carro. Sentia seu pênis duro entrando com força, ele suava todo o corpo e estava vermelho. Seus olhos reviravam e ele tirava o seu falo de dentro de mim para me foder por trás. Batia no meu bumbum enquanto me fodia intensamente, parecia uma fera faminta, pressionando minha cara no vidro enquanto me penetrava por trás. Eu gozava e gemia, e ele não parava. Tirava de trás e colocava de volta na minha pepeka, e sem dó me mostrava sua masculinidade, me levando ao delírio. Quando finalmente deixou seu orgasmo fluir, ele segurou meu pescoço tão forte, que engasguei. Ele mordeu os labios e seu suor pingava em mim. Aquela visão tão maravilhosa me fez perder o sentido. Ele beijou minha boca, sorriu. Deitamos ali mesmo por uns minutos. Ele me levou para casa e dormimos juntos. Acontece que ele sempre vem em casa agora, até sem o chamar. Não sei se ele deixou de ser gay, mas não importa. Ele é agora meu melhor amante ??????
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