Os Vizinhos

Merecidas férias. A primeira semana das férias de um professor é normalmente um misto de sentimentos. Por um lado, a alegria de não ter que corrigir avaliações e aguentar malcriação de adolescentes marmanjos, por outro, a gente se sente um pouco solitário. Um professor interage com centenas de pessoas por dia. Cortar esse contato de uma vez pode causar estranheza em alguns. Eu estava tendo estas sensações contraditórias pela primeira vez.
        O ano tinha sido... excitante, para dizer o mínimo. A escola nova, os colegas de profissão, o primeiro dia de aula, o inspector escolar..., mas nem tudo foi maravilhoso. Alguns alunos me tiraram do sério. Além disso, o sistema não se preocupa com aprendizagem, apenas com números. E quando você busca apenas melhorar as estatísticas, você aprende a distorcê-las. Eu fiz o meu trabalho com correção, mas tive que aguentar pressão e cara feia da diretora Claudia no conselho de classe. O pior foi ouvir que eu ia me enquadrar com o tempo. O cacete!
        Bom, mas agora de férias eu podia relaxar e tentar esquecer as adversidades da vida docente. Na verdade, as férias propriamente ditas não haviam começado. Estávamos no recesso de festas de fim de ano, mas dava na mesma na prática.
        Eu não fiquei muito em casa nestes últimos meses, devido ao trabalho. E só por estes dias, descubro que a casa ao lado da minha havia sido vendida. Ela é azul, fica à direita do meu terreno e estava desocupada há anos. Vi um movimento na frente da casa e fui dar uma olhada. Era um casal, uma mulher e um homem por volta dos cinquenta anos, bonitão. Ele branco, mais alto do que eu, malhado e tinha uns fios grisalhos na cabeleira. Estava vestido de calça social e uma camisa de manga branquíssima. A mulher... admito que não reparei muito bem. Era loira.
        Eles me viram e acenaram para mim. Acenei de volta.
- Bom dia! – Disseram sorrindo.
- Bom dia – Retribui a gentileza.
O sorriso do cara era encantador, mas já exclui qualquer possibilidade de flerte, mesmo que ele o iniciasse. Homens casados eram um limite que eu não ultrapassaria em hipótese alguma. Não ia lidar com esposas barraqueiras e nem considerava correto ser fura olho. Mas nada impedia de admirar o belo homem.
O dia passou com a casa ao lado bem barulhenta. Mudança, sons de furadeira e marteladas. Havia uma empresa preparando a casa para o casal se mudar. Isso se repetiu mais dois dias. Um saco! Eu aproveitei que não poderia relaxar mesmo e coloquei algumas coisas da casa em ordem. Fiz uns pequenos consertos e pintei algumas paredes. Nada demais.
Passados três dias que eu tinha visto o casal, finalmente havia silêncio na casa ao lado. Aquela casa era a única da qual dava para ver o interior da minha. A minha casa ficava numa esquina, e os fundos da casa do vizinho de trás eram colados com os fundos da minha. Eu tinha me acostumado a ficar bem à vontade dentro de casa, já que não corria o risco exposições indesejadas. Mas agora eu teria que ser cuidadoso. Se quisesse ficar mais despido ou receber alguém para uma “festinha”, teria que fechar as cortinas.
No início da tarde daquele terceiro dia eu ouvi um som de bola vindo do vizinho e um som de dois rapazes. Estranhamente, a voz dos dois era muito parecida. Imaginei que fossem da família dos novos vizinhos. Fiquei com vontade de dar uma espiada, mas me segurei. Estava sentado no meu escritório quando ouvi a bola bater no meu quintal. Na verdade, no corredor que dá para o lado da casa dos vizinhos.
Eu estava me levantando para ir lá ver o que era, quando ouvi um som de pés batendo no chão. Alguém pulou para o meu quintal. Fui de mansinho ver quem era pela janela.
- Puta merda!
- Caralho!
        Tomei um baita de um susto. Quando eu estava perto da janela, uma cabeça apareceu se movendo de baixo para cima, surgindo repentinamente no meu campo de visão.
- Foi mal, tio. Só vim pegar a bola que caiu aqui – E levantou a bola para eu ver.
- Cara....
        Eu estava ofegante me recuperando do susto, quando reparei naquele rapaz descamisado e de short que estava ali no meu quintal, também um pouco assustado e envergonhado. Ele era da minha altura, branco, levemente bronzeado, loiro e atlético. Não do tipo musculoso, mas estava definitivamente em boa forma. Pelinhos loiros pelo braço e seus cabelos lisos tinham com comprimento médio. Olhos castanhos bem claros.
- Oi, tio. Tudo bem?
        Voltei a mim.
- Caramba, garoto! Você quase me mata de susto.
- Foi mal. A bola estava logo ali e eu não queria incomodar.
- Da próxima vez me chama, garoto. Não vou me incomodar, não. Só não me mata de susto.
- Valeu, tio. Éééé... por falar nisso... Meu nome é Igor. Eu e meu irmão moramos aqui do lado agora.
        Olhei para onde Igor apontava com a cabeça, e lá estava uma cópia do rapaz olhando por cima do muro amarelo. A única diferença perceptível entre os dois é que Iago usava um brinco de argola em uma orelha e era um pouco menos magro do que o irmão, mas era também um pouco mais musculoso.
- E ai? Boa tarde, vizinho.
- Oi. Boa tarde.
- Meu nome Iago.
        Me apresentei também. Uns segundos de silêncio se passaram antes que Igor falasse novamente.
- Desculpa de novo, tio. Tchau. A gente se fala.
        Foi na direção do irmão e pulou o muro que separava as casas. Fiquei observando todo o movimento do belíssimo rapaz e a desenvoltura dele pulando o muro. Garoto Abusado! Agora havia três beldades para eu admirar ao lado da minha casa.
        A casa ao lado ficava em um terreno cerca de três metros abaixo do terreno da minha, mas havia uma escada perto do meu muro que dava no terraço deles. Tinha sido por ali que os filhos dos vizinhos pularam para o meu quintal.
        Eu cuidei das minhas coisas domésticas pelo resto do dia, sem algo em especial para comentar. Só queria é ficar de bobeira e relaxar. Não tive coragem de ficar muito à vontade depois daquele rapaz pular para dentro e me dar aquele susto.
        Durante o sono, eu sonhei que o vizinho bonitão pulava o meu muro e vinha na minha janela, sem camisa e usando aquela calça social do primeiro dia que eu o tinha visto. Ele sorriu para mim me olhando pela janela e disse “Desculpa incomodar, vizinho, é que eu vim pegar minha bola que caiu aqui”. Então abriu o zíper da calça e colocou o pau e as bolas para fora. Acordei com o pau totalmente rijo. Cada sonho doido! É claro que tive que bater uma depois disso.
        Acordei, não sei por que, animadíssimo. Coloquei o café para passar e fui molhar as plantas do meu quintal. Sempre deixava por último uma palmeira que fica no pé do muro entre minha casa e do vizinho ao lado. Ele apareceu no meu portão enquanto eu regava a palmeira.
- Bom dia, vizinho! – Cumprimentou sorrindo.
- Oi, bom dia.
- Meu nome é Jorge. Você deve ter percebido que nos mudamos para a casa aqui do lado.
- Sim, claro. A gente se viu naquele dia. Seja bem-vindo à vizinhança.
- Obrigado.
        Eu abri o portão e ficamos conversando algum tempo. Ele e a esposa são advogados e seus filhos haviam entrado há pouco tempo numa faculdade de engenharia. Ambos.
- Eles são gêmeos, não?
-Sim. Já os conheceu?
- Tive o prazer – Achei tentador contar que garotos haviam pulado meu muro, mas resolvi não o fazer. Decidi ganhar pontos com aqueles dois.
- Bom, só queria me apresentar para os vizinhos. E desculpe o incômodo com a mudança.
- Imagina! Foi um prazer conhecê-lo. E manda um oi para seus filhos.
        Nos despedimos e, quando ele virou para ir embora, fiquei hipnotizado pela bela bunda malhada daquele homem. “Casado! Lembre-se da regra dos casados!”.
Depois de apresentado ao Jorge, resolvi que limparia a casa assim que terminasse do tomar café. Mas iria fazer o que eu estava doido para fazer há dias. Coloquei uma calcinha lilás tipo tanga e uma camisetinha branca. Varri o chão da casa, coloquei água em um balde com um desinfetante perfumado e comecei pela sala. Limpei a sala, os dois quartos e o banheiro. Já estava bem suado quando fui para o escritório.
Passando pelo corredor a caminho do escritório, parei em frente a um espelho grande, que fica no fim dele. Eu fiquei me olhando por um minuto. Gostava de usar essas roupas em parte para isso. Suado, de camisetinha e calcinha meia atochada no rabo, estava muito putinha.
Voltando para a limpeza. Quando tinha coberto mais de metade da limpeza do chão ouvi uns cochichos.
- Olha lá, não tinha dito?
- Fica quieto, seu burro.
        Eu me virei rapidamente, mas só deu tempo para ver uns vultos loiros correndo. Fui olhar pela janela e não vi mais nada. Após um momento, ouvi os filhos do vizinho falando baixo do outro lado do muro.
- Caralho! Tamo fudido!
- Quem mandou fazer barulho, sua anta?
- Mas você viu? Puta bunda gostosa!
- É? A gente vai é ser enrabado se o vizinho... – E não deu para o ouvir mais.
        Burroburroburro! Eu olhava para a janela com as cortinas abertas, não acreditando que fui tão descuidado. Como pude esquecer de fechar as cortinas? Aqueles dois haviam me visto daquele jeito. Que vergonha! E se eles me filmaram? Devia ir lá falar com eles? Com os pais? E com que cara eu ia falar com os vizinhos? Imaginei a cena: “Oi, bom dia. Seus filhos me viram de calcinha.” Nem pensar!
        Talvez fosse o melhor ir lá falar com os pais, afinal eles eram os errados da estória. Eu poderia até prestar queixa. Tá maluco?! Prestar queixa? Eu mal conseguiria falar com os vizinhos, imagina falar com a polícia. Com essa nossa polícia escrota? Eu não sabia o que fazer.
        Depois de passar um tempo sentado no escritório pensando, resolvi que iria tentar falar com os dois rapazes. Fui tomar banho um pouco mais calmo.
        Durante a tarde ouvi a bola batendo no vizinho novamente. Tomei coragem e fui lá, na expectativa de ter uma oportunidade de falar com eles. Atravessei a parte frontal do quintal e dei uma olhada para a casa vizinha. Eles jogavam basquete. Estavam ambos descamisados, usavam shorts de algum tecido sintético branco e tênis também branco. Senti um frio na barriga. Não sei se pelo assunto que tinha para tratar ou pelo tesão que bateu forte. Acho que pelos dois.
        Já estava vermelho de vergonha só de pensar em falar. Ensaiei gritar pelos dois, mas hesitei. Andei dando voltas e falando comigo mesmo e desisti. Reencontrei coragem e perdi a mesma coragem. Já ia desistir de vez, e uma bola de basquete passou por cima de mim. Olhei a bola batendo na parede amarela da minha casa e depois quicar no meu chão. Ok, acho que para variar o mundo me dava um empurrãozinho.
        Uma cabeça surgiu do outro lado no muro.
- Oi, vizinho – Disse sem jeito. – Pode pegar a bola pra gente?
        Olhei mais tempo do que o normal para ele. Era o Igor, que não usava brinco. Não disse nada. Fui e peguei a bola. Ele estendeu as mãos para pegá-la, mas eu não entreguei. Ele olhou com uma interrogação na cara.
- Podemos conversar?
- Hã? Agora?
- É. Agora – Falei apoiando a bola na minha cintura.
        O irmão gritou lá de baixo.
- Qualé da demora, ô viado?
- Cala a boca, aê! O vizinho quer falar com a gente.
        A outra cabeça igual surgiu acima do muro.
- E aí?
- Então... pode falar.
- Vocês poderiam vir pra cá? Meio incômodo falar com duas cabeças.
        Eles olharam um para o outro, e Iago fez um movimento de lado com a cabeça do tipo “por que não?”. Eles subiram mais a escada e pularam para o meu lado. Eles estavam suados e ofegavam. Igor colocou as mãos na cintura e Iago cruzou os braços, esperando que eu falasse. Fiquei novamente vermelho.
- Então... acho que vocês viram algo que não deveriam outro dia...
        Igor arregalou os olhos e olhou para o irmão, que manteve a postura inalterada, só olhando para mim, me encarando. Acho que quele garoto estava até com um sorrisinho disfarçado na cada.
- Olha, eu não quero falar com seus pais nem arrumar problema. Só quero que vocês não falem disso por aí.
        Os dois ficaram em silêncio. O Igor abaixou a cabeça, parecendo envergonhado.
- Espero que vocês não tenham me filmado. Por que se aparecer alguma imagem minha por aí...
- Não, eu juro, vizinho! A gente não filmou nada! – Igor ficou alterado, assustado e com as mãos abertas na minha direção.
        Só nesse momento o Iago pareceu um pouco nervoso. - A gente não filmou nada, tio.
- E como eu posso ter certeza?
- A gente te mostra os celulares. Pega lá para mostrar pra ele.
        Igor pulou rapidamente e muro e foi pegar os celulares. Não demorou nem dez segundo para estar de volta. Desbloquearam os celulares e me mostraram. Não havia foto ou vídeo nos quais eu aparecia. Estranhamente havia fotos minhas sim, mas tiradas de redes sociais. Fotos de mim mais novo, pois eu havia abandonado as redes há alguns anos. Uma prendeu minha atenção. Eu estava de shortinho bem curto e camisetinha fazendo biquinho com uma amiga do lado, fazendo a mesma pose. Eu estava bem bonitinho nessa foto.
        Iago pegou o celular da minha mão. – Viu? Não te filmamos.
        Não havia garantias, mas eu acreditei.
- Tudo bem. Eu vou confiar em vocês.
        Eu já podia dispensá-los, mas olhando bem para aqueles garotos suados e seminus ali, eu que não ia dispensá-los assim. Aquelas fotos minhas naqueles celulares começaram a me fazer imaginar possibilidades...
- Valeu por não me filmarem. Se fossem uns sacanas teriam se aproveitado.
- A gente não é disso, não, tio – Falou Igor.
- É. Não somos sacanas.
- Estou vendo. Mas para com esse papo de tio. Eu lá tenho idade para ser tio de vocês?
        O Igor deu um sorrisinho – Acho que não.
- Então... hã... resolvemos então. Era isso que eu tinha para falar com vocês. Eu estava muito nervoso por vocês terem me visto vestido daquele jeito. Ainda bem que vocês são de boa.
- Desculpa aí. É que a gente tava indo para o terraço e te vimos daquele jeito. Não resistimos e pulamos pra cá.
        Sem vergonha! O Igor ficou vermelho de vergonha.
- Iago!
- Que foi?! Não é verdade? E foi ele quem pulou primeiro.
        Eu olhei para o Igor, que ficou olhando para o chão.
- Acho que já incomodamos demais o senhor. Vamos, Iago.
- E quem disse que vocês incomodam?
        Os dois ficaram parados. Igor deu uma olhada para mim de cabeça baixa, e logo olhou para o chão de novo. Iago me encarou com um risinho desabrochando da boca.
- Vem cá, Igor. E aquelas fotos minhas no seu celular?
- Se quiser eu apago...
- Não. Elas são públicas. Eu só queria saber por que vocês as guardaram – Eu estava incrivelmente menos tímido do que realmente sou. Acho que o tesão já estava me dominando. Mas não era só isso, o contexto também me fez ser mais ousado. Os rapazes não seriam tão descarados por medo dos pais, e eu podia ser mais ousado porque eles me espionaram antes.
- A gente curtiu.
- É. Mó gostosa!
- Minha amiga que está comigo naquela foto?
- Nada! Você mesmo. – Iago era definitivamente um descarado.
- Bom, fico lisonjeado então.
- Então, a gente tá de boa? – Perguntou Igor.
- Super de boa. Tá suave, como vocês dizem.
        O Igor sorriu, relaxando um pouco.
- Eu vou entrar que tenho que preparar algo para comer. Por causa de vocês eu nem terminei de limpar a casa. Amanhã de manhã eu vou terminar de limpar o escritório – disse essa última frase de um jeito provocativamente afetado.
        Eles ficaram me olhando fazendo cara de que não entenderam bem.
- Espero que ninguém me espie novamente usando aquelas roupas – Disse sorrindo e com malícia escorrendo pela boca.
        Iago deu uma olhada para o Igor, sorrindo, enquanto o outro arregalava os olhos meio atônito. Virei-me e entrei dentro de casa. Vamos ver no que vai dar.
        Apesar do tesão louco que senti durante o dia, não me masturbei nem uma vez. Queria guardar energia para o que talvez viesse. Os pais dos gêmeos saiam para trabalhar e só voltavam no começo da noite. Se tivesse que rolar alguma coisa além de um voyeurismo, teríamos muito tempo para diversão.
        Tomei um café reforçado e me banhei com capricho. Abri a gaveta das calcinhas, com uma quantidade farta delas. Eu escolhi uma fio preta de lycra. Coloquei uma camiseta sem manga com estampa preta, que na frente estava escrito “Vai uma puta aí?”. Obviamente, não usava ela em público.
        Peguei o balde com água e um pano e fui lá limpar o chão do escritório. Dei uma olhada, e lá estavam os gêmeos no terraço, olhando para minha casa. Meu peito bateu mais forte. Nunca tinha me exibido desse jeito até então. Mas eu gostava de situações novas e inusitadas, e fazer aquilo para dois gostosos daqueles já era muito excitante.
        Fingi que não reparei neles e entrei no escritório. Coloquei o balde no chão e agachei de frente para a janela. Molhei o pano e torci, deixando a água cair no meu peito. Não coloquei desinfetante, já que limpar não era meu real objetivo.
- Olha lá. Não disse que ia rolar.
- Tá bom. Fica quieto.
        Fiquei de joelhos e passei o pano molhado no chão. Claro que normalmente usaria um rodo para fazer aquilo, mas eu tinha que me exibir, e desse jeito seria melhor. Fiquei engatinhando enquanto passava o pano no chão. A camisa molhada exibia os meus mamilos endurecidos. Queria olhar para o que os rapazes faziam, mas não queria estragar a fantasia de clandestinidade. Levantei-me e caminhei até o balde. Virei de costas para eles e me abaixei, empinando a bunda para o lado deles.
- Ssssssssssssssss... Nossa!
- Que bunda gostosa!
- Vira esse pau pra lá, Igor!
        É claro que eles iam bater uma.
        Eu me abaixei e fiquei de quatro. Esfreguei o chão novamente. Empinei bem a bunda e levantei o tronco, permanecendo de joelhos no chão. Coloquei as mãos no pescoço e empinei mais uma vez a bunda, como se me alonga-se. Levantei-me de vez, joguei o pano no balde e o peguei com uma mão.
- Ele já acabou?
- Sei lá. Ô, vê se limpa isso direito aí!!! – Iago era realmente um descarado.
        Eu andei até a porta do escritório e parei. Dei uma olhada para eles através da janela. Iago estava lá rindo, e, Igor, como um misto de tesão e espanto na cara. Levantei a mão esquerda e fiz sinal para eles virem.
        Passei para trás da parede e fiquei ouvindo.
- Você vai lá?
- É claro que vou!
- Cê tá louco. Isso vai dar ruim.
- Que ruim? Ele chamou a gente, ô cagão. Por isso que ainda é cabaço.
- Sei não...
- Olha só, eu vou. Fica aí batendo uma punheta.
        Depois de uns segundos, eu ouvi pés batendo no chão. Meu peito deu um pulo. Depois de mais uns segundos, ouvi mais batidas no chão. Os dois! Meu peito estava batendo forte mesmo.

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Foto 1 do Conto erotico: Os Vizinhos


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Comentários


foto perfil usuario engmen

engmen Comentou em 31/12/2024

Uma estória super excitante e caprichadamente bem escrita. Um conto realmente excelente.

foto perfil usuario paulotranquilo

paulotranquilo Comentou em 30/12/2024

Doido pra ver quando os gêmeos vão te transformar numa putinha dando pros dois




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Os Vizinhos

Codigo do conto:
226356

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
29/12/2024

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7

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