Naquela noite, o clima estava perfeito. Carlos e Suzana tinham convidado Ricardo, um velho amigo, para um jantar descontraído em casa. O vinho fluía livremente, e a conversa leve se misturava com risadas e olhares cúmplices entre o casal. A sala estava iluminada com uma luz baixa, criando um ambiente intimista, onde o tempo parecia desacelerar.
Suzana vestia uma saia curta e leve, combinada com uma blusa delicada que realçava sua silhueta. O vinho a deixava relaxada, e ela se sentia confortável naquela atmosfera íntima. Em meio à conversa, sem perceber, cruzava e descruzava as pernas, deixando sua saia subir levemente. Carlos, sempre atento a cada detalhe da esposa, percebeu o pequeno deslize e lançou um olhar discreto para Ricardo, que, por sua vez, parecia notar a cena com um brilho diferente no olhar.
Sorrindo de forma travessa, Carlos se inclinou para Suzana e sussurrou com a voz rouca: — Meu amor, acho que você não percebeu, mas sua calcinha vermelha está aparecendo.
Suzana, com as bochechas levemente coradas, ergueu os olhos para ele, esboçando um sorriso malicioso. O efeito do vinho a fazia sentir-se mais solta, mais ousada. — Você é meu marido... e o Ricardo é de casa — respondeu, mordendo levemente o lábio inferior.
Suzana sorriu, os olhos brilhando sob o efeito do vinho.
— Você é meu marido… e o Ricardo é de casa — disse, com a voz arrastada pelo álcool e pela atmosfera carregada de desejo.
Ricardo, que observava atento, inclinou-se um pouco para frente e murmurou, os olhos fixos entre as pernas dela:
— Linda visão daqui…
Carlos não resistiu. Deslizou a mão pela coxa de Suzana, subindo devagar, e a beijou com intensidade. O calor do momento fez com que ela relaxasse ainda mais, abrindo instintivamente as pernas. Carlos se aproximou do ouvido dela, sua respiração quente arrepiando sua pele.
— Você quer experimentar algo diferente? — sussurrou, a ponta dos dedos já deslizando pela intimidade dela, por cima da renda fina da calcinha vermelha.
Suzana suspirou, mordendo o lábio, e respondeu baixinho:
— Depende de você…
Ricardo, sentindo a tensão no ar, ousou se aproximar. Sua mão deslizou suavemente pela coxa de Suzana, subindo com firmeza. Ela estremeceu ao sentir um segundo toque, diferente do que estava acostumada. Por um instante, hesitou, mas não recuou.
Quando Ricardo alcançou a borda da calcinha vermelha e começou a puxá-la de leve, os dedos roçando sua pele sensível e lisinha de sua bucetinha, Suzana despertou de repente do transe. O arrepio que percorreu seu corpo foi diferente. Com um reflexo rápido, ela segurou a mão dele e afastou.
— Não… não posso… — disse, ofegante, seu olhar indo de Ricardo para Carlos.
O silêncio que se seguiu foi carregado de tensão, os três ainda absorvendo o que acabara de acontecer.
Carlos e Ricardo estavam visivelmente excitados com a cena diante deles, ambos de pau duro. O olhar de Ricardo denunciava o desejo contido, e ele, sem rodeios, perguntou em um tom rouco:
— Posso apenas admirar?
Suzana hesitou por um instante, seus olhos buscando os de Carlos, que, com um leve sorriso, passou a mão pelo joelho dela, como se incentivasse sua decisão. Ela respirou fundo, mordendo de leve o lábio inferior, e, num gesto lento, afastou sutilmente a renda de sua calcinha, deixando apenas o suficiente à mostra para provocar.
Ricardo e Carlos então começaram a se masturbar vendo a cena de Suzana se exibindo para eles.
Seus dedos deslizaram pela própria pele, tocando seu clitóris de forma sensual, explorando-se com movimentos suaves, enquanto os olhares sobre ela faziam sua respiração acelerar. Ricardo mal piscava, completamente hipnotizado, e Carlos, sentindo-se incendiado pelo momento, acompanhava cada movimento, cada suspiro escapando dos lábios dela.
O ambiente estava carregado de eletricidade, e, sem que ninguém precisasse dizer nada, e então finalmente os dois gozaram, Ricardo no chão e Carlos nas pernas de Suzana. Quando tudo se acalmou entre eles, Suzana ajeitou a calcinha no lugar, sorrindo de forma tímida, mas satisfeita.
Carlos puxou-a para perto, beijando-a demoradamente, e Ricardo, ainda ofegante, recostou-se no sofá, rindo baixinho, como se tentasse processar o que acabara de acontecer.
Aquele episódio despertou algo no casal, uma nova faísca que reacenderia ainda mais sua paixão. No entanto, a amizade com Ricardo nunca mais foi a mesma. O que aconteceu naquela noite ficou apenas entre eles, como um segredo que jamais precisaria ser mencionado novamente.
Naquela noite quente e regada a vinho, Carlos e Suzana viveram um momento intenso e inesperado, algo que alteraria para sempre a dinâmica da relação deles com Ricardo.
O jogo de sedução, a tensão no ar, o desejo que pairava entre os três... Mas, no fim, o limite foi estabelecido, e as consequências vieram com o tempo.
Os dias que se seguiram foram marcados por um silêncio incômodo sempre que o nome de Ricardo surgia em qualquer conversa. Carlos percebeu que Suzana evitava o assunto, desviando o olhar ou mudando de tema. Ele também sentia que algo havia mudado dentro dele – aquela noite havia despertado algo novo, um misto de excitação e dúvida, um desejo de explorar, mas ao mesmo tempo, um receio das consequências.
Foi em uma noite tranquila, enquanto os dois estavam deitados na cama, que Carlos decidiu trazer o assunto à tona. A luz baixa do abajur realçava os traços delicados de Suzana, que estava deitada ao seu lado, vestindo apenas uma camisola fina de seda, deixando visível a curva suave de seus seios e o desenho tentador de seu corpo sob o tecido translúcido.
— Amor... — Carlos murmurou, passando os dedos pelo braço dela. — Tenho pensado naquela noite com o Ricardo.
Suzana virou o rosto para ele, mordendo de leve o lábio inferior, um gesto que sempre o enlouquecia.
— Eu também já pensei sobre isso — admitiu ela, sua voz suave, mas carregada de um certo desconforto.
Carlos deslizou a mão até a coxa dela, apertando-a de leve.
— Não te julgo por nada do que aconteceu. Só queria entender... Você gostou?
Suzana respirou fundo, o olhar perdido por um momento. Então, virou-se de frente para ele e passou os dedos pelos cabelos do marido.
— A excitação do momento foi intensa, o vinho nos deixou mais soltos... Mas quando senti que as coisas estavam indo longe demais, soube que não era isso que eu queria. Gosto da ideia de ser desejada, mas não de cruzar certos limites. Acho que foi um momento que me fez entender melhor até onde quero ir... e até onde você quer ir também.
Carlos a olhou nos olhos, absorvendo cada palavra. Ele sabia que aquela experiência os havia mudado de alguma forma. O desejo pelo exibicionismo continuava ali, latente, pulsante, mas agora eles compreendiam melhor os próprios limites.
— Eu te amo, meu amor — sussurrou ele, puxando-a para perto.
— Eu também te amo — respondeu Suzana, colando os lábios nos dele, aprofundando o beijo com um misto de ternura e desejo.
Carlos deslizou a camisola dela para o lado, explorando o corpo quente de sua esposa com as mãos experientes. Os gemidos suaves de Suzana enchiam o quarto, e ali, no calor daquele momento íntimo, os dois transaram pelo resto da noite, celebrando o prazer apenas entre eles, sem terceiros, sem dúvidas, apenas a cumplicidade e a paixão que os unia.
A amizade com Ricardo pode ter se dissolvido, mas a conexão entre Carlos e Suzana apenas se fortaleceu. E naquela noite, enquanto os corpos se uniam em um ritmo lento e intenso, sabiam que ainda tinham muito para explorar — juntos.
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