Escrevi anteriormente sobre minha esposa Renata, esta loira maravilhosa com quem vivo. O churrasco que fizemos para os colegas dela definitivamente saiu do controle. Fiquei um pouco preocupado com as possíveis consequências, já que Três dos colegas dela acabaram vendo mais do que deveriam. Tudo começou inocentemente, com uma exposição acidental quando Renata tirou o suéter, mas as coisas foram escalando a partir daí. De qualquer forma, me preocupava que isso pudesse gerar comentários no trabalho, deixando-a desconfortável ou até mesmo colocando seu emprego em risco.
Cerca de uma semana depois, ela me garantiu que meus medos eram infundados. Disse que os caras faziam alguns comentários ocasionais sobre suéteres e camisolas, mas que estavam cumprindo a promessa de não espalhar o que aconteceu naquela noite. No fim das contas, nada de ruim parecia ter surgido disso. Na verdade, Renata parecia até mais animada com o trabalho, agora que havia desenvolvido uma certa camaradagem a mais com alguns colegas. Ainda assim, ela sabia que as coisas tinham ido longe demais naquela noite. Culpou o álcool, mas nós dois sabíamos que essa era apenas parte da história.
Os meses seguintes passaram sem grandes acontecimentos, enquanto os dias ficavam mais curtos e frios. Até que, numa noite, Renata chegou em casa animada, dizendo que estava ansiosa pelo feriado na chácara, não era nada demais, só para dar uma escapada da rotina. A ideia de estar no meio do nada, sem muita gente por perto, parecia perfeita para todos. Encontramos uma chácara linda no meio do nada. Como já era final de outono, definitivamente não era alta temporada para esse tipo de aluguel, pelo menos naquela área sem opções de esqui.
Perguntei quem estava confirmado. Ela me disse que Gustavo e Ricardo, dois dos caras do churrasco, estavam confirmados. Diego aparentemente já tinha outros planos, e Bruno não trabalhava mais na empresa. Além disso, havia dois novos colegas, Guilherme e Júnior, que também toparam ir. E tinha ainda uma garota nova na empresa, Aline, que também ia entrar no grupo.
Chegamos na sexta-feira à noite em dois carros. Todos tínhamos trabalhado o dia inteiro e, depois de três horas de estrada, estávamos exaustos quando finalmente chegamos à chácara.
A casa era dividida em quatro espaços: uma sala de estar, uma cozinha, um banheiro e um quarto. O lugar estava limpo, mas a decoração claramente denunciava sua idade. Era equipada para acomodar apenas seis pessoas, com três beliches espremidos no pequeno quarto. A sala de estar, por outro lado, era espaçosa, com um sofá, uma poltrona reclinável e outro sofá menor. A cozinha, apesar de compacta, tinha o básico, incluindo um micro-ondas, então preparar as refeições não seria um problema. Também havia uma pequena mesa com algumas cadeiras para as refeições. No geral, nada luxuoso, mas mais do que suficiente para alguns dias de descanso.
Assim que vimos o quarto, começamos a discutir os arranjos para dormir. Cada um trouxe seu próprio saco de dormir, mas tínhamos sete pessoas para apenas seis camas de solteiro. Uma opção era alguém dormir na sala de estar, no sofá, mas parecia ruim isolar uma pessoa do resto do grupo. Eu e Renata até cogitamos dividir uma cama, mas uma de solteiro era apertada demais para isso. No fim, decidimos reorganizar o espaço: movemos as cômodas para a sala de estar e levamos um dos sofás para o quarto. A solução foi tirar sorte todas as noites para decidir quem dormiria no sofá.
Mesmo cansados da viagem, a empolgação de finalmente estar ali tomou conta de todos. Pegamos algumas cervejas e começamos a beber, o que não demorou muito para deixar o grupo mais solto. Os caras começaram a flertar abertamente com Renata e Aline. Renata, claro, era casada, mas depois do churrasco, Gustavo e Ricardo já tinham percebido que isso não significava que ela não gostasse de se divertir — e os outros pegaram a deixa rapidamente. Aline deixou claro que tinha um namorado, mas, pelo jeito que falava, não parecia nada muito sério. Ela era um pouco menos extrovertida que Renata, mas não demonstrava incômodo com as investidas e até flertava de volta com os caras.
Aline era, sem dúvida, uma mulher um tanto peculiar. Seu rosto era lindíssimo. Se você a visse sentada em uma mesa, poderia até chamá-la de deslumbrante. Tinha aqueles olhos cinza-azulados fascinantes, traços delicados e longos cabelos loiros que caíam em ondas. No entanto, ela era a própria definição de desajeitada. Media cerca de 1,78m, talvez até 1,80m, e se movia como se tivesse acabado de acordar em um corpo que não conhecia. Até entrar e sair do carro parecia uma aventura. Extremamente magra, praticamente sem seios, mas com pernas longas e um quadril bem desenhado — seu verdadeiro trunfo. Ela vestia um jeans que realçava suas curvas, e algumas vezes me peguei percorrendo seus contornos com o olhar. Se aprendesse a coordenar os quadris e andar com mais confiança, poderia ser incrivelmente sexy.
Depois de algumas rodadas de cerveja, surgiu a primeira referência ao churrasco. Foi discreta. Gustavo apenas olhou para Renata e perguntou onde estava seu suéter. Ela ignorou a pergunta e os outros também. Mas logo vieram mais comentários de Gustavo e Ricardo. Na quarta ou quinta vez que o suéter foi mencionado, Júnior franziu a testa e perguntou:
— Do que diabos vocês estão falando? Que suéter?
— Pergunta pra Renata. Eu não posso contar nada — respondeu Gustavo com um sorriso.
Renata ficou vermelha e lançou um olhar para ele. Gustavo ergueu as mãos, se defendendo:
— Eu não disse nada!
Agora, Guilherme, Júnior e Aline estavam curiosos e começaram a pressioná-la por respostas. Eventualmente, Renata soltou uma versão bem resumida da verdade:
— Há alguns meses, fizemos um churrasco lá em casa. Já tinha sobrado pouca gente quando tirei meu suéter. De alguma forma, minha camisa ficou presa junto e, por um instante, acabei ficando sem nada na parte de cima. É por isso que eles ficam falando do suéter.
Vi as sobrancelhas de Júnior e Guilherme se erguerem, mas parecia que eles não sabiam muito bem o que dizer. Gustavo, com um sorriso de canto, soltou:
— Sim... foi uma cena e tanto.
Renata o fuzilou com o olhar, claramente avisando para ele calar a boca e não entrar em detalhes. Ela não parecia se importar que soubessem do pequeno acidente, mas definitivamente não queria que eles descobrissem sobre a provocação intencional quando experimentou os outros suéteres naquela noite.
Júnior, no entanto, insistiu:
— E essa camisola que ouvi mencionarem algumas vezes?
O rosto de Renata ficou ainda mais vermelho antes que ela explicasse:
— Algumas pessoas decidiram dormir lá em casa ao invés de ir embora bêbadas. Subi para me trocar e coloquei uma camisola. Mais tarde, desci para levar roupa de cama para os caras. Só que eu já estava bem alterada naquele momento e não percebi que a camisola era um pouco... transparente. E, claro, ninguém achou necessário me avisar até depois que eu já tinha circulado pela casa um bom tempo!
Fiquei observando para ver se Gustavo e Ricardo deixariam Renata se safar com aquela versão da história. Ela os olhava de tempos em tempos, como se os estivesse controlando, e aparentemente funcionou, porque nenhum dos dois disse mais nada. Aquela versão não parecia tão comprometedora, mas eu sabia que ela preferia que ninguém descobrisse que, naquela noite, dançou de camisola, expondo repetidamente a bunda e a boceta para os caras.
Enquanto Renata falava, observei a reação de Aline. Ela não parecia ofendida, mas talvez um pouco desconfortável com o rumo da conversa. Ao mesmo tempo, tive a impressão de que se sentia meio excluída, já que toda a atenção estava voltada para Renata.
A conversa acabou mudando para outros assuntos, e todos continuaram bebendo. Mas, de tempos em tempos, o tema voltava, e mais detalhes vazavam — como o fato de que a camisola era mais do que apenas um pouco transparente ou que Renata não usava nada por baixo. Quando alguém mencionou que ela havia dançado de camisola, Renata apenas retrucou com um sorriso:
— Estávamos TODOS dançando!
Mais tarde, Júnior fez uma pergunta interessante:
— Vai dormir de camisola aqui também, Renata?
— Bom, eu estava planejando, mas agora não sei mais! Acho que vou dormir de roupa agora — respondeu ela, provocando.
Pelo tom de voz, dava para perceber que ela estava apenas se divertindo com a situação. Eu sinceramente não conseguia imaginar Renata dormindo de roupa.
— Não, você devia usar suas camisolas. Tenho certeza de que ninguém aqui quer que você se sinta desconfortável dormindo de roupa por nossa causa — disse Gustavo, com um sorriso malicioso.
— Aham, imagino... — Renata respondeu, revirando os olhos.
Pouco depois, decidimos encerrar a noite. Júnior se ofereceu para dormir no sofá, resolvendo a questão da sétima pessoa. Renata pegou uma cama mais baixa, e eu fiquei no beliche acima dela.
Quando Renata e Aline foram ao banheiro para se trocar, todos trocamos olhares. Era impossível não nos perguntarmos o que elas vestiriam ao sair dali.
Aline foi a primeira a aparecer. Vestia calça de moletom e uma camiseta larga. Confesso que fiquei um pouco decepcionado — esperava algo que mostrasse um pouco mais suas pernas longas.
Renata saiu logo depois, com uma de suas camisolas mais conservadoras. Era longa, quase até os joelhos, e o tecido era grosso o bastante para não ser transparente. Eu sabia que ela não usava nada por baixo, mas, com aquele modelo, não fazia diferença. Gustavo e Ricardo pareciam um pouco desapontados por não ser a mesma camisola do churrasco, mas nenhum dos dois comentou nada.
Estávamos todos exaustos naquele ponto. Entramos em nossas camas, nos ajeitamos nos sacos de dormir e apagamos a luz do quarto. Deixamos apenas a porta entreaberta e a luz do banheiro acesa, garantindo um ambiente escuro, mas não totalmente.
De onde eu estava, conseguia enxergar razoavelmente bem as pessoas ao meu redor.
Acordei ao amanhecer coberto de suor. Mesmo com a porta aberta, o quarto ficou abafado com sete pessoas dormindo ali. Eu conseguia ouvir os outros se mexendo, então sabia que não demoraria muito para todos acordarmos. Olhei para baixo, para ver se Renata ainda estava na cama. Estava.
Em cerca de quinze minutos, todos começaram a se levantar. Passamos a próxima hora e meia nos revezando entre o banho e o café da manhã. Depois disso, saímos para uma caminhada longa.
Quando voltamos, a maioria de nós decidiu tomar banho novamente. Quando Renata entrou no banheiro para o dela, aproveitei para acompanhá-la. Poucos minutos depois, Aline entrou também, indo direto para a pia e o espelho.
— Os caras estavam falando sobre a demissão da Joyce — comentou Aline. — Parece que acham que ela vivia enrolando e que tava praticamente pedindo pra ser mandada embora.
Renata, que até então estava sob a água quente, colocou a cabeça para fora da cortina com uma expressão de pura fúria.
— Ei! — ela gritou do chuveiro, chamando a atenção dos caras.
Uma voz abafada veio do outro lado da porta:
— Hã?
Estava claro que eles mal conseguiam ouvi-la.
— Aline, abre a porta um pouco. Preciso falar com eles.
Aline obedeceu, abrindo a porta alguns centímetros. Renata tentou confirmar se eles conseguiam ouvi-la, mas os caras disseram que não dava para entender direito. Vi um deles se aproximar da porta do banheiro, e Renata não hesitou:
— Abre tudo logo, Aline. Eles não vão ver nada através dessa cortina.
Ela tinha razão. A cortina era espessa, com um padrão florido, e enquanto não encostasse nela, a única coisa visível seria uma silhueta desfocada.
Assim que Aline abriu a porta por completo, Gustavo e Júnior foram os primeiros a olhar para dentro. Pouco depois, Ricardo e guilherme apareceram também, todos voltando a atenção para o chuveiro. Mesmo sabendo que eles não conseguiam ver nada, a situação tinha um certo... apelo. Minha esposa estava completamente nua, conversando com eles a apenas alguns metros de distância, separada apenas por aquela fina barreira de tecido.
Agora que tinha a atenção de todos, Renata começou a falar. Contou que ouvira um dos gerentes falando mal da Joyce para outro pouco antes da demissão dela. Segundo Renata, parecia que o cara tinha algo pessoal contra a moça e estava longe de ser justo.
Os caras logo se engajaram na conversa, debatendo se a demissão tinha sido justa ou não. Aline e eu, por outro lado, não tínhamos muito o que dizer. Joyce já tinha saído antes de Aline entrar na empresa, e eu... bom, eu nem fazia ideia de quem era essa Joyce.
A discussão continuou, e sem perceber, os quatro caras foram se infiltrando no banheiro, até que Aline e eu ficamos espremidos na porta. No final, nós dois acabamos do lado de fora, enquanto minha esposa tomava banho e discutia animadamente com quatro homens dentro do banheiro.
Várias vezes, Renata esbarrou na cortina com o braço, e o leve toque contra o tecido fez com que um vislumbre de sua pele úmida surgisse momentaneamente. Pequenos espaços se abriam sutilmente entre a cortina e a parede, criando breves, mas tentadoras, brechas no limite do chuveiro. Eu não conseguia ver nada da minha posição, mas me perguntei se os caras ali dentro teriam tido alguma visão privilegiada.
Então, o som do chuveiro cessou.
Renata estendeu a mão para fora da cortina, os dedos delicados surgindo no ar enquanto pedia uma toalha. Matt, que estava mais próximo, prontamente a entregou. Sua mão desapareceu de volta para dentro, e logo a silhueta atrás do tecido começou a se mover conforme ela se secava.
A conversa seguiu como se nada de extraordinário estivesse acontecendo, mas eu sentia no ar um peso diferente.
Por fim, Renata saiu do chuveiro, a toalha apertada ao redor do corpo, os cabelos úmidos escorrendo pelas costas. Os caras se afastaram um pouco, dando espaço para ela passar, mas ninguém saiu do banheiro imediatamente. Quando Renata pegou as roupas para se trocar, eles simplesmente ficaram ali, observando-a com uma curiosidade mal disfarçada.
Normalmente, eu não imaginaria que ela apenas deixaria a toalha cair e se vestiria na frente deles, mas, por um momento, tive a impressão de que era exatamente isso que estava prestes a acontecer.
Renata olhou para os caras e, com um sorriso casual, disse:
— Ok, me deem um minuto aqui.
— Ah, não podemos assistir? — brincou Gustavo, com um sorriso maroto.
— Não! — ela riu, revirando os olhos. — Agora, fora!
Os quatro saíram do banheiro, e Renata fechou a porta.
Um minuto depois, ela saiu vestida normalmente, como se nada tivesse acontecido. Mas algo havia mudado. Mesmo sem ninguém ter visto nada, mesmo sem nenhuma linha cruzada, a tensão sexual no ar era quase palpável.
No sábado à noite, fizemos um churrasco de alcatra, picanha e asas de frango, acendemos uma fogueira e bebemos mais um tanto. Os caras encheram a conversa de piadas e insinuações sexuais, direcionadas mais à Renata do que à Aline. Assim como na noite anterior, percebi que Aline estava se sentindo meio de escanteio, já que os caras estavam focados demais na Renata. Acho que parte disso tinha a ver com a personalidade solta e brincalhona dela, mas os "acidentes" e as provocações de propósito durante o churrasco também não ajudaram, os caras não perderam a chance de zoar ela com temas picantes.
Quando a gente decidiu que era hora de encerrar, Renata e Aline foram pro quarto se trocar e fecharam a porta. Todo mundo ficou de olho na Renata quando ela saiu porque tinha colocado uma camisola diferente. Essa era mais curta, chegando só até a metade da coxa—bem mais curta que a da noite anterior. Não era transparente igual à do nosso churrasco em casa, mas estava muito sexy. Enquanto ela andava, o tecido escorria suave pelos seus contornos, deixando bem óbvio o formato do corpo dela. O Gustavo soltou: "Ah, essa é melhor que a de ontem. Boa escolha!"
A Renata sorriu e respondeu: "Tô usando porque vai esfriar, não pra agradar vocês!"
Um tempinho depois, a Aline saiu do quarto de shorts de moletom e uma camiseta básica. Embora eu tenha certeza de que todo mundo curtiu ver um pouco mais das pernas dela, dava pra sentir uma onda de decepção no ar. O Guilherme falou: "Aline, você tá entre amigos. Solta o corpo e bota uma roupa parecida com a da Renata!"
Aline olhou pra própria roupa, meio sem graça. Aí a Renata disse: "Aline, tenho uma camisola extra se quiser usar."
E foi o estopim. Os caras começaram a encorajar a Aline, falando que ela ia ficar mais fresca, confortável, sexy, que ia dormir melhor, ter sonhos mais gostosos e por aí vai. Claramente era zoeira, mas acho que Aline gostou da atenção e acabou topando ver o que a Renata tinha. Ela pegou a mala, as duas voltaram pro quarto e trancaram a porta. A gente, eu incluso, ficou na expectativa pra ver como a Aline ia ficar.
Elas ficaram lá dentro uns dez minutos. Dava pra ouvir uns sussurros, mas não dava pra entender nada. De vez em quando, a gente escutava risadinhas. Até que, finalmente, a porta abriu e a Renata espiou: "Ok, a gente tá pronta, mas deu um problema."
"Problema?" eu perguntei.
"É… Bom, eu só trouxe três camisolas. A pesada de ontem (que eu suei horrores), a que eu tava usando hoje e uma terceira que é… bem mais ousada. Não era uma boa pra Aline, então a gente improvisou."
"Bom, vamos ver então!" o Guilherme falou, animado. Acho que ninguém tava ligando muito pra quem ia usar o quê, contanto que mostrasse mais pele.
A Aline saiu primeiro. E, putz ela tava sensacional, pelo menos parada. Foi um espetáculo ver mais das pernas lindas dela. A camisola, que na Renata chegava na metade da coxa, na Aline cobria só uns 25%. Dava pra ver que ela tava de calcinha, mas, com uma camisola daquelas, até eu usaria. Como já falei antes, Aline não tinha muito peito, mas dava pra ver os mamilos marcando no tecido. Eu, particularmente, tava focado nas pernas e no bumbum. Os caras encheram ela de elogios, e Aline parecia estar curtindo o holofote. Todo mundo ficou na ansiedade pra ver a Renata sair na tal camisola "mais reveladora".
Quando a porta se abriu, todos os olhos se viraram pra ela. Renata entrou na sala devagar, e meu primeiro pensamento foi "Ufa!". Tinha medo que ela aparecesse com algo absurdamente transparente, mas não foi o caso. Só que ela tinha razão: era bem mais revelador. Na verdade, era uma camisola de dormir com alças finas—sem mangas, deixando os braços totalmente à mostra. O decote era fundo, e as alças tão largas que deixavam a parte de cima dos seios dela quase escapando. Dava pra ver que, com um movimento mais brusco, daria pra ver tudo. O tecido era semi-transparente—sexy pra caramba, mas ainda dentro do "aceitável". Assim como a outra camisola, essa também chegava só até a metade da coxa dela.
Os caras encheram ela de elogios, e a Renata adorou a atenção. Mesmo que todo mundo tivesse dito mais cedo que tava cansado, agora ninguém queria ir dormir. Mas a Renata e a Aline não caíram na conversa: foram escovar os dentes e deixaram claro que a festa tinha acabado. Uns minutos depois, a gente foi tudo pro saco. O Ricardo pegou o sofá dessa vez, e eu fiquei de novo no beliche de cima, com a Renata embaixo.
De manhã, acordei com o sol batendo. Quando olhei pro outro lado da sala, vi que o Guilherme e o Júnior já estavam acordados—mas o resto tava tudo apagado. Só que os dois pareciam hipnotizados, olhando fixo pra Renata. Quando levantei a cabeça, eles me viram e desviaram o olhar na hora. Fiquei curioso e espiei pela beirada do beliche pra ver o que tanto chamava atenção.