Desejo em Silêncio



Ana sempre foi a moça recatada. Tímida, criada num lar rígido e frequentadora fiel de uma igreja nada liberal. Começou a namorar cedo com Joaquim, seu primeiro e único até então. Namoraram quase quatro anos e, como o ambiente exigia “decência”, o casamento veio rápido. Não demorou muito para o pequeno Lucca nascer — e com ele, veio a rotina, os compromissos, o distanciamento, o peso da vida adulta engolindo qualquer espaço para novas experiências.

Ana, no entanto, tinha um refúgio: as redes sociais. Adorava postar fotos, momentos, legendas leves. Era o que restava de liberdade.

Foi num fim de tarde abafado, com alguns pingos de chuva, que ela postou uma foto meio despretensiosa. E então veio o comentário que mudaria tudo:
"Manda pra cá também."

Rafael. Um homem mais velho, olhar firme, poucas fotos, muito mistério. Ela já tinha se pegado observando o perfil dele com atenção. Algo nele hipnotizava.

Aquela frase foi o gatilho. Ela respondeu. Ele continuou. E a partir dali, começaram a conversar todos os dias. A conexão foi crescendo, o papo ganhando intimidade, calor... tesão. As mensagens evoluíram rápido: elogios, provocações, confissões safadas. Um vício. Cada notificação do celular fazia o coração dela acelerar. Ana postava, Rafael comentava — sempre com aquela pitada de malícia que a deixava molhada só de imaginar.

Um dia, Ana levou o filho para um ensaio fotográfico numa praça. Mal sabia ela que era perto da casa de Rafael. Ele passou de carro, a viu de longe — e logo mandou mensagem:

"Te vi... uma delícia, viu?"

Ela ficou sem reação, mas o corpo respondeu. Sentiu o calor subir entre as pernas. A partir dali, as mensagens esquentaram ainda mais. As perguntas ganharam um novo nível: "Você já transou fora do casamento?" "Tem vontade de sentar num pau mais grosso que o do seu marido?" "Usa calcinha quando pensa em mim?"

As respostas vinham tímidas, mas carregadas de desejo. Era inevitável. Eles marcaram um encontro.

O local escolhido: a mesma praça. Ana chegou nervosa, mãos suadas, coração disparado. Quando entrou no carro de Rafael, mal conseguiu olhá-lo nos olhos. Ele tentou beijá-la de cara, mas ela virou o rosto, tremendo. Ainda era cedo... o medo falava alto. Mas a vontade era ainda maior.

Foram dar uma volta. Conversaram, riram, quebraram o gelo. Aos poucos, Ana foi relaxando. Rafael tinha um jeito calmo, firme, seguro — e isso a deixava ainda mais excitada. Em um momento mais silencioso, ele parou o carro e sugeriu descerem um pouco.

Sob a luz das estrelas, ele a puxou devagar, encostando seu corpo por trás. O pau já duro prensou a bunda dela com firmeza. O abraço foi silencioso, intenso. Ela fechou os olhos e deixou-se sentir. Mesmo sem tocar com as mãos, ela soube: aquele homem tinha um pau enorme. E grosso.

O corpo de Ana respondeu no mesmo instante. O medo deu lugar ao desejo.

Virou-se de frente, olhou nos olhos dele e o beijou com fome. A boca quente de Rafael invadiu a dela com urgência. As mãos deslizaram pelas costas, pela cintura, até que ela finalmente ousou: passou a mão por cima da bermuda dele, sentindo cada centímetro daquela rola latejante, quase saindo do tecido fino.

Ana estava louca. Molhada. O tesão acumulado fazia o corpo tremer.

O tempo passou rápido demais. Ela precisava voltar — o marido poderia desconfiar. Mas no caminho de volta, dentro do carro, ela decidiu:

“Esse homem vai me dar tudo o que meu marido nunca deu.”

Sem dizer nada, começou a acariciar o pau de Rafael enquanto ele dirigia. Ele olhou de lado, surpreso, mas excitado. Ana então abaixou a cabeça e o engoliu sem hesitar. Boca quente, língua ágil, ela mamava com tanta vontade que Rafael mal conseguia se concentrar na direção.

Ele gemia baixo, prendendo a respiração.

"Caralho, Ana... assim eu vou gozar..."

Ela parou por um instante, olhou pra ele com um sorriso safado e voltou a chupar com mais intensidade. A mão subia e descia, os lábios pressionavam, a língua provocava. Quando ele avisou que ia gozar, ela se afastou rápido — e Rafael gozou forte, se lambuzando todo, gemendo de forma descontrolada.

Ela não engoliu, não era do tipo. Mas não precisava. Sentiu-se plena. Dominadora. Desejada. Era tudo o que ela queria.

Depois, deixou Ana na praça, como se nada tivesse acontecido.

Mas dentro dela, tudo havia mudado.

E a cada mensagem trocada depois daquele dia, a ansiedade só crescia. Ela sabia que o próximo encontro seria ainda mais quente. E, dessa vez, ela não pretendia parar na chupada.


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Comentários


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ari-santos Comentou em 13/04/2025

Muito bom esse seu conto Ana eu adorei a sua coragem e vontade eu votei

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sexgrafia Comentou em 11/04/2025

Sensacional! votado!

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casalbisexpa Comentou em 11/04/2025

delicia de conto .. só faltou as fotos

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bertkim Comentou em 11/04/2025

Perfeito para despertar os sentidos. votado! leia meus contos também se puder!

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potiguar1979 Comentou em 11/04/2025

É sempre assim, essas recatadas e de procedência com criação rigorosa, quando se libertam e descobrem o Verdadeiro Prazer, parecem que tem um Vulcão em Chamas entre as pernas, Desejo incontrolável




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico rafaeleana

Nome do conto:
Desejo em Silêncio

Codigo do conto:
233064

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
11/04/2025

Quant.de Votos:
11

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