Minha primeira Aluna (Parte III - Canônico)



O beijo foi quente, desesperado, como se Lívia estivesse esperando aquilo desde o momento em que eu abri a porta do quarto dela. Sua língua invadiu minha boca com uma mistura de doçura e possessividade, e eu me deixei levar, esquecendo completamente que estávamos a um passo de sermos pegas.

Minhas mãos encontraram seus cabelos negros, embaraçando-se neles enquanto ela me empurrava contra a cama. Seu corpo estava quente, pesado em cima de mim, e eu podia sentir cada curva dela se encaixando perfeitamente contra as minhas.

— Você não tem ideia de como eu fiquei ontem, sabendo que você me viu... — ela murmurou entre beijos, sua voz rouca de desejo.

— Eu também... — confessei, arfando quando seus dedos deslizaram por baixo da minha blusa, encontrando minha pele.

Ela sorriu, maliciosa, e então sua mão desceu mais, contornando minha cintura, até chegar à borda do meu shorts. Meu corpo tremeu de antecipação.

Foi quando ouvimos de novo.

Passos.

Mais pesados dessa vez.

— Lívia, esqueci de avisar que...—

A porta se abriu.

Eunice parou na entrada, os olhos arregalados.

Nos separamos em um pânico sincronizado, mas já era tarde - A Mãe de Lívia, a mulher que tinha me contratado para ensinar a filha dela (AMIGA DA MINHA MÃE) estava parada na porta com o olhar impassível caindo sobre nós: Lívia meio por cima de mim, minha blusa puxada para o lado, seus dedos ainda presos na cintura da minha calça.

Um silêncio pesado caiu sobre o quarto.

Eunice apenas ergueu uma sobrancelha.

"Não esquece que a aula termina às cinco, Lívia", disse com a mesma naturalidade de quem lembra de comprar leite. Virou-se e fechou a porta atrás de si, os passos desaparecendo escada abaixo.

Eu devia estar em choque. Devia estar me vestindo e fugindo dali. Mas antes que meu cérebro conseguisse processar o absurdo daquela reação, Lívia já estava de volta, seus lábios encontrando meu pescoço com um sorriso audível.

"Ela... ela nos viu", consegui engolir em voz rouca, minhas mãos hesitantes entre empurrá-la e puxá-la mais perto.

Lívia riu contra minha pele, os dentes arrepanhando levemente meu ombro. "E daí? Você é minha professora particular, não freira." Sua mão deslizou para dentro da minha calça novamente, sem nenhum traço da urgência que deveríamos estar sentindo.

Meu corpo respondeu antes da minha mente - um gemido escapou quando seus dedos encontraram meu clitóris já inchado, mas minha consciência ainda lutava contra o choque.

"Espera, para...", tentei, sem convicção, "sua mãe acabou de... de..."

"De fingir que não viu?" Lívia completou, tirando a blusa num movimento fluido. Seus seios balançaram levemente a centímetros do meu rosto. "Camila, relaxa. Se ela quisesse fazer escândalo, já teria feito quando me pegou transando com a vizinha no sofá da sala."

O que devia ser uma informação alarmante se perdeu quando ela finalmente me beijou de novo, sua língua roubando qualquer protesto. Parte de mim ainda se perguntava por que diabos estava deixando isso continuar, por que meu corpo traía meu pânico moral, por que Eunice parecia mais preocupada com o horário da aula do que com a filha arrancando minha roupa.

Mas quando Lívia desceu meu shorts com os dentes, todas essas perguntas se dissolveram em um único pensamento:

Eu devia estar fugindo.

Então por que estava abrindo as pernas?

Capítulo 1: O Sabor da Ousadia

A língua de Lívia desenhou um círculo lento em minha coxa, subindo em espirais torturantes enquanto meus dedos se enterravam no lençol rosa. A porta ainda rangia na minha mente – o clique da maçaneta, os passos calmos de Eunice descendo as escadas – mas tudo se dissolvia sob o calor daquela boca que agora assoprava levemente sobre minha pele exposta.

"Ela sabe", pensei, arqueando as costas quando Lívia mordiscou a parte interna da minha coxa. "Deus, ela sabe e deixou."

Lívia sorriu contra minha pele, como se lesse meus pensamentos.

— Tão nervosa... — murmurou, seus dedos abrindo meus lábios com uma reverência que contrastava com a situação absurda. — Ainda tá pensando na minha mãe?

Antes que eu respondesse, sua língua mergulhou.

Capítulo 2: A Linguagem do Pecado

O primeiro contato foi uma linha úmida e firme do clitóris até a entrada, devagar demais, como se ela catalogasse cada tremor do meu corpo. Eu engoli um gemido quando ela parou justo no ponto mais sensível, fazendo círculos hipnóticos enquanto me olhava por sob os cílios.

— Lívia... — solucei, tentando lembrar que estávamos a um andar de distância de Eunice.

Ela respondeu sugando meu clitóris entre os lábios, os dentes roçando de leve. Meu quadril sacudiu involuntariamente, mas suas mãos firmes me prenderam no lugar.

— Quietinha — ordenou contra minha carne, a vibração da voz me fazendo tremer. — Ou você quer que ela volte pra ver como a aluna obedece a professora?

Capítulo 3: O Ritmo da Ruína

Seus movimentos ficaram mais rápidos, a língua batendo em um ritmo que me fazia ver estrelas. Eu mordi o próprio punho para abafar os sons, mas Lívia puxou minha mão para longe.

— Quero ouvir — respirou, antes de mergulhar de novo.

O squelch úmido era obsceno, o cheiro do meu próprio prazer impregnando o ar. Em algum lugar da casa, uma porta se fechou. Poderia ser Eunice. Poderia ser o vento. Não importava – não quando Lívia enfiou dois dedos dentro de mim enquanto chupava meu clitóris como se estivesse morrendo de sede.

Capítulo 4: O Beijo da Condenação

Quando senti o orgasmo se aproximando, tentei empurrá-la.

— Vou... vou gritar... — avisei, as pernas tremendo.

Lívia só gemeu "sim" contra mim, os dedos curvando-se para dentro num ponto que me fez ver branco.

Foi quando ela fez o inesperado: subiu rapidamente e capturou meus lábios, fazendo-me provar meu próprio sabor na sua boca enquanto sua mão continuava trabalhando entre minhas pernas.

— Agora geme — ordenou no meu ouvido. — Deixa ela ouvir.

Capítulo 5: A Última Reverência

O orgasmo me atingiu como um trem. Lívia engoliu cada som que escapei, seus dedos prolongando cada espasmo até eu empurrá-la, superestimulada.

Ela desceu novamente, limpando-me com a língua em movimentos preguiçosos que me fizeram contorcer de sensibilidade excessiva.

— A aula acabou? — perguntou, descansando o queixo em minha coxa, os lábios brilhantes.

Ouvi passos no corredor.

Eunice bateu na porta.

— Lívia, a Camila pode ficar para o jantar?

Lívia lambeu os lábios, me fitando.

— Pode, mãe — respondeu, sem tirar os olhos de mim.

A porta se fechou novamente.

E eu, finalmente, entendi.

Aquela casa tinha regras que eu nunca aprenderia nos livros de direito.


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Comentários


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coroa55bh Comentou em 19/04/2025

Tesão acumulada sempre explode em sons, pulsações e tremedeiras...




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Minha primeira Aluna (Parte III - Canônico)

Codigo do conto:
233632

Categoria:
Lésbicas

Data da Publicação:
18/04/2025

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