Clara usava o dela por baixo da blusa da faculdade. Luiza escondia o dela embaixo do casaco, mas os dedos viviam tocando o pingente com a letra "L", como se quisessem se lembrar de quem ela era agora: propriedade dele.
Na terceira noite, a campainha não tocou. A porta apenas... se abriu.
Ele entrou. Silencioso. Observador. E agora... com uma maleta preta na mão.
Luiza e Clara estavam no sofá. De camisetas largas, sem sutiã. Pernas cruzadas, mas não fechadas. Era provocação. Era entrega disfarçada.
— Tirem as roupas. E venham de quatro — ele disse, abrindo a maleta.
Dentro: vibradores, algemas de seda, uma venda, e um frasco pequeno com óleo morno.
As duas obedeceram.
Clara primeiro, olhando por cima do ombro, o bico do seio duro, a pele arrepiada.
Luiza logo depois, o quadril tremendo, mordendo o lábio inferior. Quase implorando.
Ele amarrou os pulsos de Luiza com delicadeza. Depois colocou à venda.
— Hoje você vai sentir, sem ver.
Clara ficou livre..., mas ajoelhou-se ao lado da irmã.
— Posso... guiar ela? — perguntou.
Ele assentiu com um sorriso. Dominante. Calmo. Perverso.
O óleo foi espalhado nas costas de Luiza, descendo em filetes quentes pelas coxas. Clara o espalhou com a língua.
Luiza gemeu. Baixo. Molhada.
O vibrador veio depois. Ele segurou. Ligou. Encostou de leve na parte interna das coxas. Depois, com firmeza, no clitóris. Ela arqueou as costas, tentou fugir — mas estava presa.
— Não, minha linda. Hoje você vai gozar até perder a noção do nome.
Enquanto isso, Clara se posicionava por trás... e começava a lamber. Cada movimento da língua fazia Luiza gemer mais. A tensão estava acumulada demais.
E então ele veio por trás de Clara.
Entrou nela sem pressa.
Mão na cintura. Boca no pescoço.
Ela gemeu com a boca grudada no clitóris da irmã.
Era um circuito fechado de tesão. Um triângulo elétrico. Um ritual fodendo sujo e viciante.
Quando Luiza explodiu no primeiro Gozo, ele não parou.
Nem Clara.
O segundo veio rápido. Depois o terceiro. Ela chorava de prazer, tremendo entre as duas forças que a domavam.
Clara veio logo depois, com ele socando mais forte, mais fundo, até gozar junto, deixando marcas nos quadris dela. E ainda assim... ninguém dizia uma palavra. Só o som do prazer preenchendo tudo.
No fim, as três ficaram deitadas no chão da sala, suadas, molhadas, caladas.
Ele pegou o celular. Tirou uma foto.
— Vocês estão prontas pra próxima fase?
As duas assentiram, os olhos cansados, mas famintos.
Na maleta, ainda tinha coisa que ele não usou.
A casa estava diferente.
Mais escura. O cheiro de óleo e sexo ainda grudado nos móveis. No sofá, marcas de unhas. No chão, uma algema esquecida.
Clara e Luiza, agora marcadas. Internamente, e no corpo. Os colares continuam no pescoço. Mas algo nelas mudou.
Luiza evita o olhar da irmã.
Clara está mais fria.
O homem percebe.
— Vão para o quarto de hóspedes. E levem isso — ele diz, entregando uma caixa nova.
Dentro:
Um plug anal com cauda
Uma mordaça bola
Um bastão de silicone com controle remoto
Dois dildos duplos
Uma máscara de gás vintage sem as lentes — sinistro e simbólico
Clara segura tudo com firmeza.
Luiza hesita.
No quarto, com paredes brancas e cama com espelho no teto, ele comanda a nova fase.
Luiza morde a bola de mordaça.
Clara insere o plug nela com um sorriso quase cruel.
— Agora a bonequinha é minha — ela sussurra no ouvido da irmã.
Luiza treme. Goza só com isso. A tensão é tanta que nem precisa de estímulo direto.
O controle remoto vibra. O bastão pulsa dentro dela, e Clara monta por cima, esfregando o clitóris no mesmo ritmo.
O homem só observa.
— Vocês não precisam mais de mim, né? — ele diz. Mas o tom... não é leve. É um aviso.
Luiza olha pra Clara com os olhos molhados, confusos.
Ela está sentindo tudo.
O ciúmes, o calor, a falta dele tocando.
E então... a porta abre.
Um novo corpo. Feminino. Morena, tatuada, piercing no lábio. Talvez 25, talvez mais. Olhar direto.
— A Fase 2 exige equilíbrio — diz o homem. — E vocês estavam desequilibrando. Essa é Ísis.
Clara arregala os olhos.
Luiza geme contra a mordaça.
Ísis tira a roupa sem ser mandada.
Ela veste apenas... o cinto. Com um dildo duplo. Preto. Texturizado.
— Eu vim completar vocês. Ou destruir, depende de quem merece.
Ela entra na cama. Toma o controle do bastão. Aumenta.
Luiza convulsiona. Clara se desespera.
Mas então... Ísis a puxa pelos cabelos.
Beija Clara com força, invade sua boca com a língua.
— Você achou que era a favorita, né? Agora é sua vez de gemer sozinha.
Clara é virada de bruços. Ísis penetra com o dildo. Firme. Cruel.
O homem assiste. Não toca. Mas sorri.
Luiza geme ao fundo, ainda plugada, ainda com o bastão, ainda tremendo.
Essa casa agora tem quatro corpos. Mas só uma alma vai dominar.
O jogo mudou.
Continua...?