Silêncio no Sofá – Parte 2: O Jogo Começou



Desde que colocaram os colares, nada foi mais o mesmo.

Clara usava o dela por baixo da blusa da faculdade. Luiza escondia o dela embaixo do casaco, mas os dedos viviam tocando o pingente com a letra "L", como se quisessem se lembrar de quem ela era agora: propriedade dele.

Na terceira noite, a campainha não tocou. A porta apenas... se abriu.

Ele entrou. Silencioso. Observador. E agora... com uma maleta preta na mão.

Luiza e Clara estavam no sofá. De camisetas largas, sem sutiã. Pernas cruzadas, mas não fechadas. Era provocação. Era entrega disfarçada.

— Tirem as roupas. E venham de quatro — ele disse, abrindo a maleta.

Dentro: vibradores, algemas de seda, uma venda, e um frasco pequeno com óleo morno.

As duas obedeceram.

Clara primeiro, olhando por cima do ombro, o bico do seio duro, a pele arrepiada.

Luiza logo depois, o quadril tremendo, mordendo o lábio inferior. Quase implorando.

Ele amarrou os pulsos de Luiza com delicadeza. Depois colocou à venda.

— Hoje você vai sentir, sem ver.

Clara ficou livre..., mas ajoelhou-se ao lado da irmã.

— Posso... guiar ela? — perguntou.

Ele assentiu com um sorriso. Dominante. Calmo. Perverso.

O óleo foi espalhado nas costas de Luiza, descendo em filetes quentes pelas coxas. Clara o espalhou com a língua.

Luiza gemeu. Baixo. Molhada.

O vibrador veio depois. Ele segurou. Ligou. Encostou de leve na parte interna das coxas. Depois, com firmeza, no clitóris. Ela arqueou as costas, tentou fugir — mas estava presa.

— Não, minha linda. Hoje você vai gozar até perder a noção do nome.

Enquanto isso, Clara se posicionava por trás... e começava a lamber. Cada movimento da língua fazia Luiza gemer mais. A tensão estava acumulada demais.

E então ele veio por trás de Clara.

Entrou nela sem pressa.

Mão na cintura. Boca no pescoço.

Ela gemeu com a boca grudada no clitóris da irmã.

Era um circuito fechado de tesão. Um triângulo elétrico. Um ritual fodendo sujo e viciante.

Quando Luiza explodiu no primeiro Gozo, ele não parou.

Nem Clara.

O segundo veio rápido. Depois o terceiro. Ela chorava de prazer, tremendo entre as duas forças que a domavam.

Clara veio logo depois, com ele socando mais forte, mais fundo, até gozar junto, deixando marcas nos quadris dela. E ainda assim... ninguém dizia uma palavra. Só o som do prazer preenchendo tudo.

No fim, as três ficaram deitadas no chão da sala, suadas, molhadas, caladas.

Ele pegou o celular. Tirou uma foto.

— Vocês estão prontas pra próxima fase?

As duas assentiram, os olhos cansados, mas famintos.

Na maleta, ainda tinha coisa que ele não usou.

A casa estava diferente.

Mais escura. O cheiro de óleo e sexo ainda grudado nos móveis. No sofá, marcas de unhas. No chão, uma algema esquecida.

Clara e Luiza, agora marcadas. Internamente, e no corpo. Os colares continuam no pescoço. Mas algo nelas mudou.

Luiza evita o olhar da irmã.

Clara está mais fria.

O homem percebe.

— Vão para o quarto de hóspedes. E levem isso — ele diz, entregando uma caixa nova.

Dentro:

Um plug anal com cauda

Uma mordaça bola

Um bastão de silicone com controle remoto

Dois dildos duplos

Uma máscara de gás vintage sem as lentes — sinistro e simbólico

Clara segura tudo com firmeza.

Luiza hesita.

No quarto, com paredes brancas e cama com espelho no teto, ele comanda a nova fase.

Luiza morde a bola de mordaça.

Clara insere o plug nela com um sorriso quase cruel.

— Agora a bonequinha é minha — ela sussurra no ouvido da irmã.

Luiza treme. Goza só com isso. A tensão é tanta que nem precisa de estímulo direto.

O controle remoto vibra. O bastão pulsa dentro dela, e Clara monta por cima, esfregando o clitóris no mesmo ritmo.

O homem só observa.

— Vocês não precisam mais de mim, né? — ele diz. Mas o tom... não é leve. É um aviso.

Luiza olha pra Clara com os olhos molhados, confusos.

Ela está sentindo tudo.

O ciúmes, o calor, a falta dele tocando.

E então... a porta abre.

Um novo corpo. Feminino. Morena, tatuada, piercing no lábio. Talvez 25, talvez mais. Olhar direto.

— A Fase 2 exige equilíbrio — diz o homem. — E vocês estavam desequilibrando. Essa é Ísis.

Clara arregala os olhos.

Luiza geme contra a mordaça.

Ísis tira a roupa sem ser mandada.

Ela veste apenas... o cinto. Com um dildo duplo. Preto. Texturizado.

— Eu vim completar vocês. Ou destruir, depende de quem merece.

Ela entra na cama. Toma o controle do bastão. Aumenta.

Luiza convulsiona. Clara se desespera.

Mas então... Ísis a puxa pelos cabelos.

Beija Clara com força, invade sua boca com a língua.

— Você achou que era a favorita, né? Agora é sua vez de gemer sozinha.

Clara é virada de bruços. Ísis penetra com o dildo. Firme. Cruel.

O homem assiste. Não toca. Mas sorri.

Luiza geme ao fundo, ainda plugada, ainda com o bastão, ainda tremendo.

Essa casa agora tem quatro corpos. Mas só uma alma vai dominar.

O jogo mudou.

Continua...?


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


234056 - Silêncio no Sofá – Parte 4: A Submissa em Chamas, Entre Sangue e Gozo - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 3
233911 - Silêncio no Sofá – Parte 3: A Caçada Fodenda é Sem Volta - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 3
233790 - Silêncio no Sofá - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 4

Ficha do conto

Foto Perfil luna-blood
luna-blood

Nome do conto:
Silêncio no Sofá – Parte 2: O Jogo Começou

Codigo do conto:
233868

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
21/04/2025

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
0