Ela acordou primeiro.
Foi até a sala. O sofá ainda cheirava a sexo e suor. Ela tocou o colar no pescoço... e jogou no chão.
— Não sou mais de ninguém.
Ele apareceu na porta. Calmamente. Como sempre.
Mas agora... segurava um envelope preto.
— Clara. Está pronta para saber a verdade?
Ela não respondeu. Só encarou.
Ele jogou o envelope no sofá.
Dentro: fotos de outras garotas, todas com colares iguais. Uma seita. Um grupo. "OS SUBMISSOS DA SERPENTE BRANCA" — dizia o carimbo.
— Vocês foram escolhidas. Observadas. Preparadas.
— E Luiza? Ela sabe?
— Vai saber. Mas você... ainda pode ser algo maior. Uma das mestras.
Clara ri.
— Foda-se sua seita. Foda-se você.
Ela corre para o quarto. Encontra Luiza... de joelhos aos pés de Ísis.
Totalmente entregue.
— Ele é tudo, Clara. Ele mostrou quem eu sou. Ele é mais do que um homem.
Clara explode.
Empurra Ísis contra a parede.
A primeira briga começa — mas não é física, é emocional.
Ciúmes. Desprezo. Dor.
— Ele nos dividiu. Como um pastor faz com cordeiros. E você... se ajoelhou.
O homem aparece. Nu. Corpo marcado com tatuagens antigas. Uma serpente no abdômen, um olho entre os peitos.
— Se você quer ser livre, Clara, prove. Domine a irmã. Submeta Ísis. Ou será punida... diante de todos.
Clara hesita.
Mas o fogo está aceso.
Ela prende Luiza à cama com a algema. Rasga a camisa de Ísis. A lambe de cima a baixo.
Luiza geme. Assustada e excitada.
Ísis morde os lábios. Desarmada.
O homem observa, batendo o próprio pau, olhando como um deus assistindo seu templo.
Clara penetra Ísis com o mesmo dildo usado nela na Parte 4.
Vingança e prazer.
Depois se senta no rosto da irmã.
Luiza geme e chora. Confusa. Gozando com dor e prazer ao mesmo tempo.
Clara olha nos olhos do homem.
— Quer me ver dominando? Então grava essa merda.
Ele obedece. Pela primeira vez... ele obedece.
Ela venceu.
Mas o sorriso dele... ainda esconde algo.
— Você passou no teste. Agora pode liderar.
Clara ri.
— Eu não quero liderar. Eu quero destruir sua seita. Por dentro.
— Então que venha a guerra.
No meio da noite, Clara correu.
Sem colar. Sem roupas. Com marcas no corpo e fúria nos olhos.
Levou só uma coisa: o celular com os vídeos da seita.
Ela queria destruir tudo. Expor a verdade. Mas o culto... não deixa ninguém sair viva.
Na casa, Luiza chora.
Sozinha no quarto, entre os lençóis ainda úmidos. Ísis a observa.
O homem? Sumiu. Mas deixou ordens:
"Tragam Clara de volta.
Ela precisa ser purificada no templo do sofrimento."
O novo templo: uma mansão afastada, com paredes vermelhas, espelhos nos tetos, cruzes de madeira polida e camas com algemas de ferro.
O símbolo da serpente está em todos os lugares.
Ísis agora veste couro preto. Lidera um pequeno grupo de cinco mulheres marcadas – ex-submissas transformadas em caçadoras.
Luiza... está entre elas.
— Se ela voltar, vai entender. O prazer na dor é onde tudo recomeça — Ísis sussurra no ouvido dela.
— E se ela não quiser? — pergunta Luiza.
— Então vamos fazer ela querer.
Clara se esconde em um motel barato.
Mas à noite... elas a encontram.
Primeiro, Ísis entra.
Depois, Luiza.
Depois, duas das caçadoras.
Ela tenta fugir — mas é algemada à cama.
Eles não vão matar... vão converter. Com o corpo.
A purificação começa.
Clara está presa.
As cinco estão nuas.
Ísis com chicote de couro.
Luiza com olhos cheios de desejo e culpa.
— Você vai gozar até esquecer quem é.
O bastão entra de novo. O plug anal vibra.
Luiza monta no rosto da irmã, como antes — mas agora... chora.
— Me perdoa, Clara...
Clara Goza uma, duas, cinco vezes.
Mas o ódio ainda está lá.
Ela cospe.
— Vocês acham que isso vai me quebrar?
Ísis sorri.
— Não. Vai te recriar.
No salão principal do templo, o homem espera.
Pelado. Erejado.
A cruz está pronta. Clara será presa nela.
Mas antes... Luiza hesita.
— Deixa ela ir.
— O quê? — Ísis rosna.
— Eu... ainda sou dela. Mesmo depois de tudo.
O homem se levanta. Caminha até Luiza.
Beija ela na boca. Depois no pescoço.
Depois morde.
— Então você vai ser o sacrifício.
Luiza é presa na cruz. Clara assiste.
Chora.
E pela primeira vez... grita.
— Parem! Eu aceito!
Com a cruz tremendo, Luiza gemendo, e Clara... se entregando.
Mas nos olhos dela... a guerra ainda não acabou.
Tesão demais!