O Melhor Amigo do Meu Irmão - 1

Primeiramente queria deixar claro de que os fatos aqui citados aconteceram à uns três anos. Me apresentando, sou Felipe, tenho 18 anos, branco, cabelo castanho claro e olhos verdes. A história se passa quando eu acabava de fazer 16 anos, e tudo começou em um dia entediante de sábado, fazia calor e eu como sempre no quarto trancado perambulando por redes sociais até a que a voz do meu irmão mais velho me chamou à atenção. " Mãe, to indo pegar o Bernardo na rodoviária". Estava louco para dar uma saída, não aguentava ficar ali sentado enquanto o tédio me matava aos poucos. Me ergui de um salto na cadeira e corri para fora do quarto.
- Que caminho vai pegar? - Perguntei ao meu irmão.
- Centro - Ele disse amarrando os tênis.
- Me deixa no shopping?
- Primeiro tenho que ir buscar o Bernardo. - Ele disse com um autoritarismo na voz de dar nojo.
- Mas é bem no caminho. - Protestei.
- Quem vai dirigir? Eu ou você? - Debochou ele.
Fiz uma cara de poucos amigos mas cheguei a um acordo.
- Vou com você na rodoviária e na volta você me deixa no shopping. Falo?
- Tá então anda logo.
Coloquei meus tênis e peguei minha camisa xadrez que eu era fascinado(pelo menos antes de virar uma modinha Luan Santana). Corri até o carro onde ele já estava à minha espera.
Lembro de ouvir minha mãe e meu irmão falando algo sobre um amigo dele vir passar uns tempos com agente, mas sabem como são os jovens na frente do PC, esquecem completamente da vida.
Chegando na rodoviária, nem precisamos esperar, parado na esquina, estava a coisa mais linda que eu tinha visto na minha vida. Um homem jovem aparentando ter 20 anos, alto, com um cabelo castanho liso e bem penteado formando um topete arrepiado na parte da frente, olhos azuis hipnotizadores , corpo escultural, e pela gola de sua camisa pude visualizar alguns pelos claros no seu peito (sou apaixonado por pelos). Ele juntou as malas que estavam nos seus pés e esperava uma oportunidade de atravessar a rua. Chegando no carro, ele abriu a porta traseira e jogou as malas para dentro, cumprimentou meu irmão e direcionou aqueles lindos olhos para mim. Sentindo nós no estômago, vi sua mão se aproximando esperando o aperto da minha. Ergui a mão meio trêmula e escutei sua doce voz.
- Iaí cara. Tudo bem?
- Tudo sim. - Digo com um largo sorriso apertando a sua mão.
- Bernardo esse é o Felipe meu irmão, Felipe esse é o Bernardo. - Meu irmão nos apresentou.