O Melhor Amigo do Meu Irmão - 4

Olá gente!
Faz tempo que não do continuação no conto mas tô aí de volta.
Como agora faz muito tempo desde o acontecido, não lembrarei muito dos detalhes, mas isso não vem muito ao caso, irei contar a experiência mesmo assim.

Depois daquele dia no ginásio,Bernardo não falava muito comigo o que me deixou preocupado. E se ele fosse hétero e tinha descobrido que eu estava perdidamente apaixonado por ele? Essa foi a primeira coisa que passou na minha cabeça, mas depois, aos poucos, fui descobrindo qual era o problema.

Lembro que tínhamos uma casa pequena na cidade de Ernestina que fica a uns poucos quilômetros da nossa e meu irmão costumava chamar seus amigos da faculdade para passar alguns finais de semana. Eu quase nunca fazia questão de ir, mas dessa vez Bernardo ia, então né...
Chegando lá, tiramos as coisas dos carros e fomos abastecendo os armários para a estadia.

A casa era pequena porém havia dois pisos. No primeiro se encontrava uma pequena sala, um banheiro nos fundos e um quarto de casal.No segundo se exprimiam 4 quartos, tão pequenos que mal cabiam duas pessoas lado-a-lado. Éramos em 11 pessoas. E isso significava que em cada quarto do andar superior ficariam 2 pessoas e 3 no quarto de casal no primeiro piso.

Com tudo pronto, descemos até o grande rio denominado "praínha-de-ernestina" para curtir um mergulho. Havia uma rampa que nos conduzia até um grande trapiche onde eu tinha costume de dar saltos mortais na água.

Estava correndo me preparando para o pulo quando escuto passos atrás de mim. No impulso olho e vejo Bernardo, lindo e sem camisa mostrando seu tanquinho, notei até o volume que seu pau fazia sobre o velcro do calção. A distração foi tanta que não percebi que tinha errado o pé do trapiche e ia direto ao encontro do concreto.
   - Cuidado!! - Só tive tempo de ouvir o grito de Bernardo até enfiar a cara no chão sólido e despencar na água. Senti uma ardência no joelho assim que atingi a água. Por sorte sou um bom nadador!! Coloquei a cabeça para fora da água e vi Bernardo nadando na minha direção. Meu coração já disparou.

   - Cara! Se machucou? - Ele perguntou se aproximando de mim. Se aproximando até demais. Pude sentir até o seu hálito.
   - Foi nada. Já... já to acostumado. - Falei meio desconfortável.
    Mas a surpresa maior foi quando ele me puxou pela cintura e me encaixou no corpo dele. Pude sentir seu pau roçar no meu. Meu coração disparou na hora. Seu abdômen definido estava pressionado contra o meu.
      - Tem certeza? - Ele me apertou ainda mais. Meu pau tava um osso de duro e eu torcendo para q ele não percebesse. - Vamo saí da água, aí a gente vê.
      Concordei com um aceno e então o mais estranho aconteceu. Ele pegou na minha mão por baixo na água e me conduziu até a margem. Quando chegamos, ele pressionou minha mão sobre sua coxa ainda dentro na água. Aquilo estava me matando.
    Ele sai da água e estende a mão para me ajudar. Quando ele me puxa lembro do meu pau duro no susto e em todas as outras 10 pessoas que tinham vindo com a gente.
    - Não. - Disse meio desesperado me livrando da mão dele e atingindo novamente a água. Pela expressão no rosto de Bernardo, ele sabia qual era o problema. Ele se virou e pediu uma toalha para uma colega do meu irmão que estava sentada mais próxima.
    Fiquei um pouco envergonhado mais deixei ele me envolver com a toalha. Segurei o máximo que pude na frente do meu pau para esconder a ereção.
    Tentei dar um passo mas a minha perna falhou, e então eu vi o esfolão sangrento no eu joelho. Bernardo passou meu braço por seu pescoço e me ajudou a caminhar.
   - Como que você conseguiu cair do trapiche?- Perguntou meu irmão aos risos.
   - Sei lá acontece. - Falei.
   - Vamo lá em cima fazer um curativo.
   - Eu levo ele! - Interveio Bernardo. Aquilo me deixou ainda mais nervoso e meu coração voltou a disparar. Então sós, eu e Bernardo subimos até a casa.