E me especializei em trazer cornos para o mundo, tarefa que confesso me dá prazer e não é muito fácil. Não falo de transar com mulheres que traem o marido constantemente mas das que têm medo da traição, das que custam a se entregar ao adultério sob meu comando. Já comi senhoras com bodas de prata, recém-casadas, noivas, solteiras com namorado firme. Algumas buscavam vingança por descobrirem a traição do marido; outras, queriam aventuras ou estavam insatisfeitas com o sexo dentro de casa; uma desejava simplesmente realizar a fantasia de ser de outro homem. Cada corno que boto no mundo é para mim um troféu e suas mulheres um delírio de conquista. Sim, gosto de trazer cornos para o mundo mas não é tarefa muito fácil e exige paciência. Por isso, investi com muito cuidado em cima da Cris, mulher que todos afirmavam ser apaixonada pelo marido mas – no meu faro de caçador de cornos – era vulnerável. Cris precisava ser conquistada para pôr os chifres na cabeça do marido e eu estava ali para isso. Olhares, troca de confidências, eu soltava uma opinião que me identificava com ela e Cris sorria dizendo que éramos parecidos. E veio o beijo. Ela se fez de assustada, fingiu até que ia chorar e eu tranqüilizei minha amiga. Disse que tinha pintado um clima depois de um almoço no intervalo do trabalho, a gente esticara até um quiosque perto do aeroporto e aquela paisagem nos aproximou mais do que devia. Mas houve o beijo que foi o primeiro passo para Cris entender que a cabeça do marido não estava a salvo de um par de chifres. Passamos a trocar e-mails, telefonemas e viramos cúmplices. Tudo entre a gente só interessava aos dois. Nem minha mulher; nem o marido dela entravam no universo de nossas conversas. Isso foi assim até chegar a hora exata. Cris foi comigo para o motel sim. Tomamos banho juntos trocando beijos, carícias e palavras de incentivo. Chupei a buceta de Cris e ela murmurava que estava traindo o marido mas não se arrependia porque era um momento especial na vida dela. É... ela falava tudo isso sim como se a minha língua na buceta; soltasse a língua dela. E como engoliu meu pau, aquela mulher! Engolia meu pau com vontade, com ânsia, como se aquilo fosse a coisa mais gostosa do mundo. E penetrei na buceta que – fazia tempo, só conhecia a piroca do marido. “Só tive um homem antes dele.” disse Cris. Meu pau mergulhava naquele território de poucos donos e eu me sentia um desbravador de mares, um pirata roubando o tesouro do rei. De quatro, Cris ainda tentou negociar para não me dar o cu. “E se sangra? Ele vai desconfiar? Faz tempo que ele não usa meu cuzinho.” Nesse momento, percebi que só os meus carinhos não seriam suficientes. Dei uns tapas no bumbum de Cris mostrando que não iria recuar. Ela foi relaxando e meu pau – mais duro do que nunca - arrombou direto aquele buraquinho que poderia deixar de ser meu se eu titubeasse. “Ah! se meu marido descobre que estou dando o cu para outro homem!!” Meu corpo todo parecia gozar. - Você pode ficar tranqüila que nosso segredo ficará guardado para sempre. - disse eu - Tomamos todos os cuidados e confio em você. –disse ela. Pronto, dei a mim os parabéns. Mais uma medalha, mais um troféu. Eu trouxe o marido de Cris para o clube dos traídos, ele é – graças a mim- um corno a mais no mundo.
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