É sábado a noite e o bar esta um caos. Eu trabalho de garçonete com muita gente bacana, menos uma garota louca que se auto proclamou Amy e a cada momento possível se isola de todos que tentam ajuda-la. Mas deixa que isso é outra historia. A minha ta começando agora. Eu sai servindo as mesas com uma blusinha branca colada ao meu corpo, realçando meus seios médios e minha cintura fina, a blusa tinha o logo do bar atrás em letras vermelhas, e com uma saia jeans minúscula. Sempre me foi recomendado vir de short, pra evitar mãos escorregadias e insinuações ofensivas, mas meu guarda roupa estava todo no cesto de lavar e as minhas poucas peças de roupa restantes incluíam essa saia, e era a mais adequada para vir trabalhar. Assim que cheguei minha amiga de trabalho, Dália, me puxou pro lado e veio me perguntar se eu tinha vindo de shortinho por baixo ao que eu respondi: - não, mas também não se preocupa, to depiladinha, limpa, linda e com um fio vermelho lindo, mesmo que alguma coisa apareça não é nada para ter vergonha - E dei meu melhor sorriso sacana, fazendo minha loirinha de farmácia soltar gargalhadas. A noite começou com a rodada usual dos trabalhadores começando a abrir a primeira lata de cerveja da noite e alguns estudantes loucos que queriam experimentar tudo quanto era birita pra abrir a noite de bom humor. Parei no balcão, alisando a superfície de madeira com uma flanela, limpando mais uma vez e esperando começar o movimento de verdade, daqui uma hora. - não acha que deveria ser um crime esconder pernas tão bonitas? Brincou Douglas, um dos bartenders enquanto arrumava copos e cortava limões do outro lado. - não sei, depende. Se você for o policial eu topo ser presa, continuei com a nossa brincadeira usual. Douglas é um gato de quase trinta anos, cabelos castanhos e olhos de mesmo tom, cheios de malicia. Seu sorrisinho de canto era suficiente para arrancar suspiros, um sorriso mesmo, cheio de dentes provavelmente me deixaria com as calcinhas tão encharcadas que só precisaria de um pano para terminar de limpar o chão daqui. Antes de vir para cá eu tentei ser dançarina, daquelas de bar mesmo, talvez aparecer em algum programa barato de uma emissora sem nome famoso, balançar minha bunda e pernas para os cantos e talvez descolar uma viagem em turnê pelo Brasil, acompanhada de uma banda sertaneja qualquer, descer até o chão ao som de um funk sacana ou em cima de um trio elétrico no meio do nordeste. Qualquer coisa seria suficiente para mim, mas em vez disso eu torci o tornozelo de um jeito que me impediu de ficar dando pulinhos e rodopios pelo palco, mas me recuperei o suficiente para poder usar saltos e me agachar para pegar algo no chão. - você não tem jeito, não é, Samanta? - para você não. Haha, mas agora eu só quero saber de uma coisa – disse seria, e me aproximei mais dele, estendendo meus braços pelo balcão e empinando a bunda consequentemente, deixando a mostra meu sutiã vermelho reforçado para segurar bem tudo no lugar certo enquanto corria de um lado para o outro atendendo as pessoas. Meus cabelos negros fizeram uma cortina que logo tratei de colocar atrás da minha orelha as madeixas indesejadas. Quando estava a poucos centímetros de seu rosto sussurrei o que eu queria dizer – você tem um quepe e algemas em casa? Vai precisar, policial – e soltei um risinho com um sorriso cheio de falsas promessas que ele sabia que nunca se cumpririam. - vai te fuder, Sam, me deixa cortar os limões e termina de fazer o que tava fazendo. Puta.... achei que era algo mais sério. - humpf, sem graça; to aqui brincando com você e nem pra me ajudar e entrar na brincadeira, melhor eu voltar a limpar esse balcão e ir conversar com o Jô, ele é mais divertido que você. Jô é bartender, junto de Douglas, eles e mais uma mulher super foda, Maria, trabalham aqui. Maria era uma flor exótica, cheia de tattoos e piercings enquanto Jô era meio fofinho, sempre usando um colete daqueles de terno por cima do uniforme do bar. Maria chegou perto de mim com garrafas de vodca nas mãos. - acho melhor você maneirar com o garoto. Coitado, ele deve ta querendo te comer agora, mas é muito tímido pra admitir. Você sabe que é gostosa e que eu te comia se você deixasse - sinto muito Maria, mas já te disse que não curto mulheres. -mas ela ta certa. Não sobre te comer – disse o fofo do Jô com seus óculos vermelhos – você e o Douglas já se bicavam, daqui a pouco vai dar merda. -é o que dizem, Sasa, amor e ódio andam de mãos dadas – disse maria mostrando as covinhas marcadas por piercings num sorrisão. - humpf, vocês dois estão loucos! Então começou o movimento. Chegou uns caras mais novos rodeados de gurias e no meio deles um guri, que apesar de ser mó tesão, tinha um jeito de menino comportado que os amigos estavam loucos para quebrar. Os gritos de “BEBE!”, “18 é só uma vez” e o nome dele deixaram poucas duvidas. Atendi a mesa e uma guria lourinha me pediu para esquentar e trazer uma rodada de alguma bebida mais fraca, e eu levei uma cerveja suja e umas caipirinhas por pedido de um outro cara. Eu interagi com os clientes e um cara deu um tapa na minha bunda, bem desajeitado, pois acertou apenas a barra da saia e levantou tudo, mostrando meu fio para o bar inteiro. Logo a mesa do aniversariante pediu para trazer mais caipirinha, dessa vez com vodka. Peguei outros pedidos pelo caminho. Parei no balcão encarando Douglas, que estava com menos pedidos. - uma jarra de caipivodka, um manhattan, marguerita, um copo de whisky sem gelo e duas cervejas garrafas – e anotei o numero das mesas e os pedidos no sistema do pc que tinha por ali. - a mesa cheia de garotos? A vodka. - Ele perguntou com uma sobrancelha arqueada e sem me encarar, espremendo limões naquele treco estranho de bartender que sempre me esqueço qual é o nome. – assim eles vao acabar levando o garoto em coma alcoolico – e soltou um riso sem humor. - tomara que ele não vomite muito no banheiro. - nem pensa nos outros, Samantha. Só em si mesma e com quem vai ficar o maior trabalho. Ele virou o que quer que ele tivesse misturado na jarra de acrílico e completou com vodka, finalizando com gelo e folhas de menta moídas. Ele voltou ao trabalho. Os braços musculoso flexionando enquanto recolhia outros tipos de licores das estantes. Maria fazia um numero muito bom em jogar limões em malabarismo e Jô sacudia aquele recipiente estranho enquanto sorria para um estranho. Voltei minha atenção para ele enquanto ele terminava de servir o whisky em um copo. - pronto. Melhor você ir. Peguei a jarra e os outros pedidos e fui levando-os aos lugares certos. Enquanto servia o whisky para um homem solitário notei o grupo que parecia extremamente contente e refleti sobre os extremos que eu estava vendo. Mais ou menos meia hora depois eu estava passando pelas mesas com uma bandeja com dois blood mary e uma piña colada e vi o grupo acenar para mim. Dessa vez foi uma moreninha com uma blusa xadrez que fez o pedido: meia garrafa de tequila com o sal e limão de sempre. Já tinha entregado tudo e estava no balcão conversando novamente com Douglas. - você não parece muito feliz hoje, Douglas. O que aconteceu? - nada, Sam. Só é um mau dia. Daqueles que você não deveria ter levantado da cama e se trancado num quarto do pânico. - nossa, que drama. -oi, você pode nos dizer para onde é o banheiro? – disse uma voz atrás de mim, virei e descobri que o dono da voz era acompanhado de mais dois. O aniversariante e um amigo dele, que usava um boné. - é para lá – disse Douglas apontando a direção. - obrigada. Vamos logo Luis, ele vai.... – nisso o aniversariante vomitou um jato em nossa direção. Só tive tempo de puxar a badeja para proteger minha cara, mas, infelizmente, o vomito ricocheteou na bandeja e bateu nos cabelos de Douglas, atingindo também um pouco das coisas que ele tava usando para poder fazer drinks. - desculpa, cara. Mesmo. Qualquer coisa a gente resolve daqui a pouco que eu acho que ele vai ter mais ainda por vir. Valeu, té logo! – disse o cara do boné e saiu andando para o banheiro. Olhei para toda a nojeira no chão e na bandeja, escorrendo pelo meu decote e por cima da minha blusa, no cabelo de Douglas e por cima de uns copos que tavam na mão de Douglas e também tinham pingos pelo balcão. Dália veio correndo na minha direção e mandou eu e Douglas para o banheiro dos funcionários para que nos lavássemos que ela limpava aquilo e segurava as pontas. - argh, que nojo, tem vodka nos meus peitos e não fui eu quem pus ela aqui – comentei divertida com ele. - aposto que você tem muitas experiencias com vodka nos peitos. - ele comentou para não me deixar no vacuo. Já estávamos no banheiro e eu limpava o grosso com papel higiênico enquanto ele lavava os cabelos na pia do melhor jeito que conseguia, a camisa estava pendurada na outra parede para que não molhasse. Ele desviou um olhar para o meu reflexo no espelho, enquanto puxava a blusa para baixo para ter mais acesso a sujeira. Faria melhor que isso para limpar assim que ele saísse. Assim eu poderia lavar minha blusa e livra-la do cheiro de vomito de bêbado. Cruzei meu olhar com o dele assim que notei que estava me olhando parado, em direção ao meu decote, os peitos apertados dentro do sutiã firme, quase saindo do tecido resistente em um pulo repentino. Vendo que ele não tinha notado meu olhar, puxei ainda mais para baixo a blusa e a afastei do meu corpo como que para ver se tinha caído alguma coisa na minha barriga. Arranquei a blusa e com ela sequei os restos do vomito dos meus peitos, que ficaram levemente esbranquiçados e com bagacinhos de limao, e a joguei na pia e deixei a torneira aberta para lavar. Meus movimento tiraram Douglas do transe e ele voltou a si, pegou um pouco de sabonete e começou a esfregar os cabelos castanhos para fazer espuma. Eu voltei a tomar meu banho de gato, umedecendo minha blusa, torcendo e me limpando. Ele já tinha terminado de lavar os cabelos e ficou de costas para mim e para o espelho, deixando seu bumbum durinho, os músculos das costas, tudo para eu ver. E que gostoso. Enquanto ele secava o cabelo com uma toalhinha de rosto que tinha na bolsa dele os braços maravilhosos que eu já conhecia, moviam em sincronia com os músculos das costas. Ele tinha esses músculos que eram esculpidos com horas de serviço pesado na academia, naturais. Não pareciam bombadinhos idiotas que ficam enormes e quando abrem a calça a única cueca que serve é uma infantil do homem aranha. Já fiquei tão broxada com um cara assim, mal conseguiu me penetrar, minha mão era maior que aquela coisa que nem merecia ser chamada de pinto. Voltei a me limpar e joguei agua no vão dos meus seios para ver se saia o que restava de vomito. Ele tentava puxar um papo leve e descontraído sobre alguma série de televisão, e eu nem prestando atenção com os músculos dele com menos de dois metros longe de mim. Ele soltou uma risada e tirou a blusa molhada das minhas mãos e ele mesmo resolveu fazer o serviço. - vou te ajudar pra nos dois voltarmos logo para o trabalho, mas só por isso. Se estiver ultrapassando algum limite, me avisa. E assim que se faz. Você pega o pano e em vez de ir de cima pra baixo vai de baixo pra cima, assim – aí ele pegou o tecido, envolveu em dois dedos e começou a entrar no vao dos meus seios por baixo do sutiã e caminho acima, tal qual fosse outra coisa, mais rígida e sensual no lugar de seus dedos carinhosos. Fiquei obviamente surpresa, mas não comentei nada. Ele tirou a mao de dentro de meus seios e se abaixou para olhar o trabalho pelo mesmo ângulo. - vish, tem sujeira ainda aqui, posso? – e acenou com a mao o fecho do sutiã e eu fiz que não. Ele desabotoou o sutiã, pela frente, e começou a limpar na base do seio. Para ter mais acesso ele segurou um dos meus peitinhos e levantou, amassando ele e me fazendo ter de conter um gemidinho de prazer. Se pra me limpar ele tem essa pegada, imagina na hora da transa? Com suas mãos grandes ele manteve um seio levantado e levantou o outro também, limpando tudo com minha blusa. Então ele notou a posição em que estávamos e minhas pupilas dilatadas, minha libido se desenvolvendo. Resolvi dar o primeiro passo depois disso e me aproximei dele, abrançando-o e pondo minha mãos na sua bunda, outra nas costas. Quando dei um amasso na bunda dele, ele jogou minha blusa de volta na pia, puxando me pelas costas com uma mao enquanto com a outra ele castigava meus mamilos com seus dedos com cheiro de limão, levemente ásperos pelo sabonete barato, altamente treinados para detectar todos os pontos fracos. E ele me beijou, dançando com a língua em minha boca, sem nem pedir passagem, explorando cada canto do meu corpo, da minha boca. Então ele fez uma trilha de beijos e mordidas até meus seios, dando uma ampla volta da base do meu pescoço, até a parte macia do lado da clavícula onde começavam. Ele chupava e apertava, ora um, ora outro, como uma criança sedenta por travessuras. Então, enquanto escorregava as mãos por dentro de sua calça e apalpava o pedaço de carne macio e firme – a típica fase meia bomba – ele juntou meu dois seios, apalpando nos lugares certos e beliscando os mamilos com os dentes, lambendo os dois juntos. Estava já piscando mais que letreiro de motel barato quando ele de repente me solta, me deixando no banheiro, sozinha e cheia de tesão. Depois que ele saiu eu fiquei atordoada por alguns segundos para perceber que já deviam ter uns 10 minutos que estávamos fora. Usei minha blusa para limpar a baba do canalha e vi a magica acontecer na minha pele enquanto fechava o sutiã e notava pequenos pontos vermelhos, e um particularmente roxo, se formarem na linha de fogo que ele me causou. Depois de torcer a blusa pela terceira vez, e sacudir para vestir, apreciei minha imagem no espelho manchado pelo tempo: uma mulher furiosa, fogosa e gostosa numa blusa branca semitransparente com um sutiã nada discreto que não era mais capaz de esconder os seios inchados que ela trazia. E naquele dia eu jurei que aquele bastardo filho da puta iria me pagar por ter me deixado sozinha lá, tentando apagar as cenas recentes pensando no desenho animado favorito da priminha mais nova.
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