OUTRA VEZ NO METRÔ
O final de semana não foi nada fácil... mas também não foi de reclamar...
Escrevi a poucos dias sobre o encontro que tivera com Renato no metrô paulistano entre a Estação República e Artur Alvim... Fazia dias que não sentia nada naquelas viagens intermináveis... parece que o sol parou de girar em torno de mim. Meu conto rendeu alguns comentários, alguns flertes virtuais, mas nada demais. A vida sem muito sentido se resumia em trabalhar, estudar, pegar o metrô ida e volta e ir dormir...
Já até me acostumara a ideia de ir e vir sentindo apenas um roçar de peles, alguns esfregões, olhares cúmplices e algum tesão e nada mais... Parece que os protestos no centro de São Paulo espantaram os homens... Não que eu não goste dos protestos, mas parece que esses protestos obrigam os paulistanos a ir mais cedo e rápido para casa, inclusive os homens, sugando seus desejos e paixões.
Dia desses estava, como sempre, na Praça da República e um movimento começou a acontecer. Estudantes, policiais, homens, mulheres, em sua maioria jovem se encontravam nem sei se por acaso. Eu fiquei por ali admirando o movimento. Manifestações sempre me atraíram. Não participo diretamente, mas sou um simpatizante das causas populares.
Ademais, precisava de alguma coisa que desse sentido a vida... precisava de algum gás, de alguma adrenalina... precisa de gente, precisava de ação. Fiquei por ali na Praça da República pra ver como tudo iria se desenvolver e acabar... Então esperei um pouco mais pra ir embora.
Me dirigi para a Estação e entrei no Metrô já um tanto cheio. O suor se misturava com o cheiro e o cheiro de homem se misturava com o suor do dia de trabalho... fui sentindo o cheiro e a agitação de cada um... como um cão no cio, fui procurando onde me encostar e me enlaçar... Surpresa minha... alguém me observava. Tão logo entrei e encontrei o lugar chega o Arnaldo, um velho conhecido, tido como da família, tendo em vista que nos criamos juntos. Ele se casara com uma pessoa que fora criada em minha casa como filha da minha mãe... Arnaldo se achegou a mim e me perguntava de onde vinha naquelas horas, se não tinha medo das manifestações, enfim, aquelas conversas que rolam quando o assunto falta.
Pra ser sincero, sempre via o Arnaldo com outros olhos... Lembro-me de quando éramos mais novos e que Arnaldo deitava no sofá na sala; eu sempre ficava ali brincando com ele, passando a mão em suas pernas bem peludas e torneadas e Arnaldo se deixava ser tocado... Ás vezes dizia pra eu parar de “brincadeiras”... Ele ficava tão a vontade em minha casa que tirava a camisa quando deitava no sofá e eu vinha “brincar” com ele... seus peitos peludos me insultavam.
Mas o tempo passou e nunca passamos disto. Afinal, éramos quase da mesma família...
Arnaldo começou a falar do seu casamento com a minha quase irmã e pelo jeito as coisas não iam bem entre eles... senti que Arnaldo ia se achegando mais a mim, encostando seu corpo no meu, apesar do Metrô ter espaço suficiente pra não permitir o rola rola...
De repente Arnaldo encostou em mim e começou a me lembrar dos tempos idos – uns 15 anos atrás ou mais – quando eu me sentava ao seu lado no sofá. Me lembrou de quando estava frio e ele, embaixo das cobertas, se deixava ser acariciado nas pernas e um leve roçar no pênis... Estremeci ao descobrir que essas lembranças estavam tão vivas em Arnaldo.
Da Praça da República até a Artur Alvim foi uma viagem muito rápida dessa vez. Eu sabia que Arnaldo morava ali nas imediações mas há tempos não nos víamos... Ele me disse que estava em crise no casamento e que estava sozinho em casa. Me pediu pra ir até lá para conversarmos... Eu já entendi as intenções de Arnaldo e fingi que acreditei que seria apenas para conversarmos sobre seus problemas.
Nem bem Arnaldo abriu a porta de casa já foi tirando a camisa e vindo pra cima de mim me desafiando: “Faça agora como você fazia antes... “... Fiquei sem reação. Arnaldo já vinha tirando as calças e eu pude ver aquelas pernas bem torneadas, o peito volumoso e cabeludo e o sorriso sarcástico em seu rosto... Arnaldo se achegou a mim já totalmente despido, apenas numa cueca azul marinho que deixava entrever o volume e as marcas de pequenas gozadas.
Eu, sem reação, caí de mãos em cima daquele corpo tão bem esculpido e peludo e me deliciei... minhas mãos buscavam o prazer e minha língua o sentia ao percorrer aquele corpo que durante tanto tempo fora objeto de veneração... Arnaldo urrava de prazer, se contorcia, implorava pra comer meu cu, mas eu tomei a direção e tomava conta da situação. Minha língua percorria aquele corpo sedoso, peludo, aqueles músculos, aquelas pernas tão bem ajustadas... sem tirar ainda a cueca, minha língua passava por cima e Arnaldo queria já consumar o ato... Ainda não... minha língua agora percorria cada centímetro daquele corpo esculpido com tamanha perfeição apesar dos seus já 50 anos... Parecia que Arnaldo nunca tivera um momento tão excepcional quanto aquele.
Depois de uma seção de massagens, de chupadas, de viagens por aquele corpo másculo, maduro e inteiro me quedei quase que extasiado... Mas Arnaldo não se contentava. Minha boca era o lugar ideal pra esconder uma pica tão volumosa e sedenta de se esconder... Não sei dizer quantas vezes Arnaldo gozou e quantas vezes eu gozei... Gostava de sentir aquele cheiro de porra, aquele gosto de homem...
Quanto tempo guardamos esse desejo dentro de nós??? 15 ou 20 anos??? Sei lá, só sei que agora ele se realizava e era intenso em mim e em Arnaldo... Arnaldo era a fera indomável. Em casa sempre tinha o gênio forte: bruto, arredio, sem meias palavras, estúpido com todos... mas agora a fera estava em minhas mãos... implorando pra gozar, suplicando por meu cu, e eu me desvencilhava... Arnaldo mais e mais se tornava dócil ao ponto de me pegar no colo, me beijar na boca e me levar pra cama...
Minha boca já não aguentava mais ser fodida... então abri as pernas pra que Arnaldo me possuísse por completo...
Arnaldo me deitou em sua cama, me acariciou o corpo, me acalmou de meus temores e devagar foi introduzindo sua pica grande e grossa... meu cu foi sugando aquele pedaço de nervo com uma fome feroz... de repente éramos um dentro do outro... os movimentos lentos e gostosos se alternaram até altas horas da noite... Arnaldo parava, não queria gozar, me dizia que depois de esperar tanto tempo, não poderia gozar tão rápido... e eu me deliciava com aquele corpo peludo sobre mim e aquela pica grossa e enorme dentro de mim...
Ficamos assim por algum tempo e Arnaldo anunciou que iria gozar, que não aguentava mais de tanto tesão... Eu queria ver Arnaldo nesse momento tão sensitivo... Empinei minha bunda e encaixei aquele pica enorme e grossa dentro daquele cu guloso... Arnaldo começou seus movimentos mais bruscos, gritando, urrando, me mordendo, me puxando e de repente eu pude sentir aquele líquido quente escorrendo por entre minha bunda... Arnaldo tinha realizado um grande sonho seu que era meu...
Depois de mais algumas gozadas eu me refiz para ir embora... como morávamos perto, ali pelas imediações da Artur Alvim, não teria problema...
Arnaldo voltou com a esposa, está muito bem no casamento.... O que é bom é que toda a semana ele vem aqui em casa, brinca comigo e com meus sonhos, alimenta meu tesão, me come, me alimenta com seu nervo rijo e forte e depois vai embora... Ás vezes vou em sua casa, afinal, a sua esposa é quase que minha irmã... nos servimos uns aos outros quando precisa, mas Arnaldo se tornou uma espécie de frequentador ativo desse pedaço.
A linha Praça da República até a Artur Alvim continua sendo a minha linha preferida...