Na Metalúrgica

         Mais um dia quente de verão, uma tarde de sábado e, às vezes, eu tinha o costume de ficar parado no portão de minha casa. Simplesmente olhei para o lado e vi Ricardo (nome fictício), mais uma vez com a namorada ao lado. Enquanto o casal bobo se beijava, eu tinha a maldita impressão de que ele me olhava disfarçadamente. Eu já estava entendo aquilo como um tipo de provocação e não era a primeira vez que isso ocorria. Mais tarde, acabei não me contendo e contei para minha mãe, o que ela não acreditou ser possível, pois Ricardo era conhecido como um dos homens mais mulherengos do bairro. Ele já havia sido casado, mas por causa das "puladas de cerca" acabou que a esposa não aguentou e se separou dele. Na época, ele bem mais velho do eu, já tinha seus 35 anos de idade, o que acabava me atraindo. Realmente, eu sempre tive fetiches com homens mais velhos e realizar esse desejo não foi algo tão difícil.
         Certa vez, em meu curso de administração, meu professor mandou que nós fizemos uma entrevista com os microempresários de nossos bairros. Ali estava a minha chance para flertar Ricardo, afinal ele era dono da metalúrgica que ficava praticamente ao lado de minha casa, o que separava os dois terrenos era a casa da tia do meu pai. Em uma sexta-feira, dei um jeito de sair mais cedo do trabalho, cheguei em casa, tomei um banho demorado, coloquei uma camiseta e uma bermuda que ficava justa em minhas pernas, coloquei meu melhor perfume e fui até lá. Entrando lá dentro, pude sentir o cheiro do suor daqueles homens (cada novinho gatinho) misturado ao cheiro estranho das máquinas. Por incrível que pareça, tudo aquilo estava sendo muito prazeroso para mim (apesar de que alguns me encaravam, pois sabiam que eu sou gay, aliás, todo mundo sabe). Até que me deparei com Ricardo, ficamos nos olhando por alguns segundos. Nos cumprimentamos pela primeira vez (sim, pela primeira vez!). Nos dirigimos até uma sala (a casa dele ficava em cima da metalúrgica), eu fiz algumas perguntas sobre negócios, microempresas e tudo mais... ele me respondeu naturalmente, mas eu não me continha em admirar aqueles olhos azuis por alguns instantes. Aquele homem era muito atraente! Seus braços eram peludos, sua barba era mal feita, mas não desvalorizava o belo rosto. Os lábios então... nossa! Tudo que eu mais desejava naquele momento era poder beijar aquele homem e até mesmo descobrir as outras partes do corpo dele... enquanto ele falava, eu viajava! No final, nos despedimos e eu fui embora.
         Os dias foram se decorrendo... Em um domingo, abri minha janela e comecei a limpeza em meu quarto. Quando me deparei com algo: me aproximei da janela, olhei para cima e vi Ricardo parado no terraço da metalúrgica. Eu me escondi para que ele não me visse o observando e fiquei o olhando através da fresta. Essa cena começou a se repetir, e eu já estava achando estranho. Comecei a imaginar de que ele só ficava lá porque sabia que tinha visão para o meu quarto. Em um determinado dia, ao sair do banho, vi que ele estava lá novamente e resolvi atacar de forma indireta: deixei a janela bem escancarada e joguei a toalha no chão. Fiquei pelado! Não é novidade que eu sempre arranjo uma forma de chamar a atenção. Mas desta vez, eu havia mesmo passado do ponto. Mentira! Quem já leu a minha trilogia, sabe que não é bem assim! (haha). Troquei de roupa de costas para a janela.
         No dia seguinte, passei pela metalúrgica e Ricardo me cumprimentou com um leve sorriso no rosto. Eu respondi o olhando seriamente. Acho que ele deve ter achado estranho essa minha atitude.
       Em um dia chuvoso, eu já estava indo para o trabalho quando ele me ofereceu uma carona. Eu me fiz de renegado nos primeiros instantes, mas ele insistiu tanto que eu acabei aceitando. Conversamos algumas coisas durante o trajeto, como o fato de que ele me perguntou se eu tinha um namorado. Ele já sabia que eu sou gay e disse que não tinha nada contra. Nós conversamos sobre isso até que, ao parar o carro, ele me olhou fixamente. Aquele demonstrava o quanto ele queria me foda comigo naquele momento. Nos despedimos e ele tocou minha coxa, logo em seguida, dando uma leve palmadinha. Eu dei um sorriso e desci rapidamente.
       Algum tempinho depois, nós começamos a conversar frequentemente. Dei meu número pra ele e sempre nos falávamos por mensagens. A maioria de nossos papos era bobagem. Até que uma noite, ele foi me buscar no meu trabalho e fomos tomar um chopp. Ele acabou bebendo um pouco mais do que devia e pediu pra mim dirigir por ele.
          Chegando na metalúrgica, ele acabou esbarrando em alguns materiais de trabalho.
- Eu te levo pro quarto. - Eu disse na mais pura inocência. (haha)
- Não, eu não quero ir pro quarto.
- Você está bêbado.
- Eu não estou bêbado. Você ainda não me viu bêbado.
- E nem quero ver.
- Prefere que eu estava consciente?
- Confesso que sim.
- Acontece que eu estou muito consciente.
- Que bom!Agora eu tenho que ir pra casa. Já é tarde.
- Fique mais um pouco.
- Se esqueceu que hoje é quinta-feira?
- Só que eu não posso esperar mais.
- Esperar o quê?
- Pra fazer isso.
    Ricardo me pegou pela cintura e me deu um beijo... mas foi algo que jamais pude imaginar, mas eu tinha conseguido. Foi um beijo tão excitante, fiquei de pau duro.
- Acho melhor eu ir embora.
- Por quê?
- Vamos esquecer o que aconteceu aqui, eu juro que não vou contar pra ninguém.
- Eu sei que você não vai contar pra ninguém. Mas o que tinha que acontecer, nem aconteceu ainda. Fique!
   Ele me beijou novamente, só que desta vez agarrou minha bunda e fez menção de querer colocar sua mão por dentro de minha calça.
- Deu... Chega!
- Você é um putinho, eu sei disso, não adianta se fazer de santinho! E também, eu gosto de um novinho.
- Então é isso que você quer mesmo?
- Você já deve ter percebido há um bom tempo.
   Nos beijamos novamente e desabotoei a sua calça, logo em seguida, tirando sua cinta. Enquanto eu me deliciava com aqueles beijos quentes, eu já batia uma punheta para aquele macho gostoso. O pau dele era enorme! E a cabeça então... tudo que eu queria era aquela rola me fodendo. Me abaixei e dei algumas lambidinhas naquele membro gostoso. Ricardo me pegou pelo cabelo e bateu com sua rola na minha cara, enquanto me dizia palavras que me deixavam mais louco. Depois, ele esfregou aquele membro no meu peitoral e eu louco pra fazer um boquete. Não aguentei mais e abocanhei com tudo. Não demorou muito e ele gozou em minha boca; um gozo quente e um gostinho diferente, não forte, bom até. Ele pressionou minha cabeça contra seu pau e me fez continuar o chupando por alguns instantes. Depois, me levantei e ele agarrou minha bunda a agarrando bem forte. Ele começou a tirar a roupa rapidamente e depois tirou a minha também me deixando apenas de camiseta. Nos beijamos novamente até que senti um de seus dedos entrando no meu cuzinho. Foi uma delícia!
- Só o meu dedinho já basta ou você quer o meu pau também nesse teu cuzinho gostoso, seu putinho?
   Eu dei um sorriso e o beijei novamente. Como um animal, ele colocou de bruços, em cima de uma das máquinas e fincou sua rola com tudo! Eu acabei gemendo um pouco alto e ele colocou uma de suas mãos em minha boca enquanto me arrombava com brutalidade, mas eu estava gostando. E também eu já estava acostumado com esse jeito de se tratado durante as transas. Ficamos assim por longos minutos até que ele pegou uma cadeira e se sentou fazendo um sinal para mim. Eu me sentei na pica dele, indo para cima e para baixo rapidamente com aquele membro gostoso e enorme dentro de mim, enquanto aquele macho delicioso gemia de prazer. Ele podia gemer, mas eu não, que irônico! Passou-se alguns minutos e eu me levantei e corri até a porta que dava acesso a casa dele. Ele veio correndo, me pegou por trás querendo enfiar sua vara mais um pouco em mim.
- O que está fazendo aqui? Vamos continuar com a nossa festinha, vamos!
- Eu quero que você me coma na sua cama, onde você dormia com sua esposa e onde você deve dormir com as inúmeras vadias que trás pra cá.
- E você é só mais uma delas, quero dizer, mais um deles também, se é que você me entende.
   Isso me deixou um pouco revoltado, porém eu tive que admitir que eu era só mais um (a) na listinha(na verdade, uma enorme lista) dele... Ricardo atendeu o meu pedido e me levou para o seu quarto. Lá, repetimos mais uma dose! Mas desta vez, começamos um pouco diferente: ele colocou seu pau entre minhas coxas e eu fui fazendo movimentos de "vai e vem", uma forma deliciosa de punhetar um macho! Gozamos juntos dessa vez!

       Na madrugada, sai de fininho da metalúrgica sem que ninguém me visse. Aquela foi uma das melhores noites de minha vida. Mas eu não sou de me satisfazer com muito e queria bem mais, afinal sou insaciável. Eu e Ricardo continuamos nos encontrando. Durante esse período, não me envolvi com mais ninguém a não ser com ele. Ele acabou terminando o namoro, mas não foi por minha causa e sim por causa de uma outra mulher. Mas sempre que tínhamos um tempinho, a gente se encontrava e dava fazia a nossa festinha gostosa.

                     . . .


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Comentários


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ronald43 Comentou em 30/11/2014

Nossa... Deu vontade de conhecer o Ricardo...

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victor1607 Comentou em 04/09/2014

Espero que esse conto tenha continuação também. {:




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Ficha do conto

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wallacye

Nome do conto:
Na Metalúrgica

Codigo do conto:
52807

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
03/09/2014

Quant.de Votos:
15

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