Através de um desses aplicativos de "relacionamento", eu acabei conhecendo Fernando. Ele era um homem já beirando os cinquenta anos de idade, mas fazia academia, tirava o tempo vago para cuidar do corpo e a saúde. Era bastante compromissado. Em determinada tarde, nós decidimos nos conhecer e ele foi direto a imobiliária onde eu estava trabalhando. Era sábado e estava chuvoso. Fomos direto para sua casa e ele nem quis saber sobre minha vida, rapidamente começou a me beijar e acabamos transando. Admito que não foi a melhor transa de minha vida, também não foi a pior. Foi algo mediano.
Após alguns três ou quatro dias, ele me mandou uma mensagem. Escreveu que queria me ver novamente, pois havia gostado muito de transar comigo. Para ele, havia sido uma maravilha! Para mim, nem tanto! Mas eu estava entediado naquela semana e, talvez, transar resolveria. Ou talvez não. Ele veio até minha casa de carro e me levou para um bar na Cidade Baixa, o que me deixou surpreendido, visto que da primeira vez não quis nem me conhecer e já me levou para o quarto. Conversamos, bebemos moderadamente (eu havia passado a me controlar mais com a bebida), enfim, falamos de variados assuntos sobre nossas vidas e nossos gostos. Após minutos conversando, ele me falou que dois amigos dele estavam para chegar. Inicialmente, eu achei estranho e não gostei, afinal não gostaria conhecer nenhum amigo dele, e o clima poderia ser quebrado. Eu já estava passando a me sentir mais atraído por ele e até imaginei que a transa poderia ser mais prazerosa. Os "fulanos" chegaram. Um se apresentou como Renato (este, durante a conversa, falou sobre a experiência de ter passado por várias sessões de quimioterapias e como se sentia feliz pela recuperação do câncer). Já o outro se chamava Thiago, gay afeminado, bonito, um pouco gordinho. Me senti bastante atraído por este logo a primeira vista. Mas não há como associar um gay de trejeitos femininos a um gay ativo. E era uma pena. Desisti da ideia de "dar em cima" dele, eu nunca havia sido "ativo" em nenhuma relação sexual.
Mentira!
OBS.: Uma vez, transando com meu ex-namorado, eu tentei ser o "ativo", mas não consegui. Acabei brochando. Fiquei super envergonhado. Hoje, falo disso com tranquilidade. Brochar é normal, apesar de ser algo "apavorante" ainda para muitos homens.
Após alguns dias, em determinada noite, eu fui para o apartamento de Fernando. Cheguei e logo fui tomar um banho. Eu estava "podre" naquele dia, realmente cansado e exausto. Com o barulho do chuveiro, não me liguei que Fernando estava com visitas. Ao desligar, ouvi aquelas vozes e reconheci que uma delas era de Thiago. Me sequei, vesti minha roupa e fui à sala. No sofá, estava Thiago e Renato. Nos cumprimentamos e Fernando apareceu. Olhou-me com um sorriso estranho e suspeito, falou que os amigos estavam ali para jantar conosco. Inicialmente, eu não me senti bem, afinal não esperava a presença de outras pessoas. Após o jantar, a conversa fluiu de forma interessante, falamos sobre várias coisas até chegarmos a assuntos mais íntimos. Renato revelou que, devido a preocupação, cansaço e o desconforto causado pelas sessões de quimioterapias, ele já estava há um bom tempo sem transar. Claro que isso deu mais "corda" para a continuação do assunto e Thiago disse que já estava há um mês sem transar, e que tinha vontade de transar com negros. Era como um fetiche para ele que deveria ser realizado. Lançou-me um olhar tão esquisito, e simplesmente decidi me fazer. Após isso, os dois começaram a fazer perguntas sobre minha intimidade com Fernando, que respondeu que estava tudo muito bem e muito gostoso. Thiago e Renato riram. Em seguida, Renato se levantou e falou que iria ao banheiro. Thiago se levantou também e o acompanhou. Nesse momento, Fernando perguntou se eu estava me sentindo bem e eu respondi que "SIM". Ele se aproximou mais um pouco e começou a beijar meu pescoço. Eu me esquivei e disse para ele se conter até a hora que os amigos dele fossem embora. Repentinamente, Renato surgiu e disse que não pretendia ir embora tão cedo. Passou a mão em meu ombro. Percebi que Fernando parecia estar esperando por algo a mais e estranhei tudo aquilo. Nesse momento, Thiago voltou do banheiro e ligou a televisão. Sentamos todos para assistir um filme. Fernando nos serviu com taças de vinho. Percebi que Renato, de vez em quando, me lançava um olhar diferente e enigmático. Ele estava ao meu lado e encostou sua coxa no meu pé (visto que eu não estava sentado com os pés para fora do sofá). Começou uma cena de sexo grupal no filme e Thiago fez uma brincadeira dizendo que, antigamente, Fernando era adepto. Já ele falou que era mesmo, e ficou tão notável que ele não respondeu brincando, mas sim afirmando. Eu achei interessante, mas preferi ficar calado. Após isso, Renato passou sua mão entre minha coxa e minha virilha. Eu perguntei o que ele estava fazendo e tirei sua mão. Ele pediu para eu me acalmar e me beijou. Tentei empurra-lo, mas acabei não resistindo. O beijei novamente. Depois me dei conta da existência de Fernando. Olhei-o e ele disse para continuarmos. Me abraçou por trás e passou sua mão esquerda entre minhas pernas e ficou alisando que nesse momento já formava um volume na minha calça devido a minha excitação repentina. Renato me beijou novamente, enquanto Fernando beijava e dava mordidinhas em meu pescoço. Ele puxou o outro amigo pelo braço e o fez ficar de joelhos no chão a minha frente. Thiago abriu o zíper da minha calça e colocou meu "pau" para fora. Começou a alisa-lo e a fazer leves fricções.
— Chupa esse pau de uma vez! - Mandou Renato. Então, Thiago abocanhou meu pênis com tanta vontade. Foi uma sensação maravilhosa. Até aquele momento, eu só havia sido chupado por três (um deles, Fernando) caras em minha vida: várias vezes pelo meu ex-namorado, mas nesse quesito ele não sabia me satisfazer. A chupada de Thiago estava sendo a melhor até aquele momento. Ele tirava meu "pau" da boca e colocava novamente com tanta vontade, lambia a "cabecinha", cheirava. Aquele "viadinho" branco realmente desejava um "pau negro" há muito tempo. Eu me sentei no sofá e ele continuou me chupando. Renato pegou Thiago pelo cabelo e o fez colocar todo meu "cassete" na boca. Realmente, o meu pênis é grande, quase que Thiago acabou se engasgando. Após isso, Fernando me beijou e disse que iriamos para o quarto. Fomos e fui jogado em cima da cama. Renato veio para cima de mim e me beijou novamente. Logo após, ele tirou a minha calça e minha cueca. Tocou a minha bunda e passou o dedo na entrada do meu ânus.
— Hoje, eu mato toda a minha vontade! - Ele falou sorrindo maliciosamente para mim. Eu estava sem palavras naquele momento e apenas preferi sorrir também. Nos beijamos novamente. Fernando ficou completamente pelado. Se aproximou da cabeceira da cama, apoiou-se a parede e fez menção para eu chupa-lo. E assim o fiz. Ele estava tão excitado que seu "pau" chegava a latejar enquanto eu o chupava. Ele soltava alguns gemidinhos, dizia que a minha boca era quente e confortável. Enquanto isso, Renato já havia colocado o preservativo. Pegou o lubrificante e dois dedos o passou na entrada de meu ânus, depois colocou mais um pouco do liquido, mas colocou os dois dedos dentro do meu cuzinho.
— Mete esse pau de uma vez! Vem! - Eu disse, super excitado. Ele não pensou duas vezes e me colocou na posição do "frango assado". Foi penetrando seu pênis aos poucos e começou os movimentos. Enquanto isso, eu continuava a chupar Fernando. Thiago estava sentado, ao meu lado, e se masturbava. Quanto mais eu gemia, mais Renato parecia me satisfazer. Estava realmente muito delicioso.
— Que bichinha do cú apertadinho, senhor! - Falou Renato que já suava.
— Fode! Deixa esse cuzinho bem arrombado.
E Renato riu de prazer. Após alguns minutos, Fernando disse:
— Agora é a minha vez!
Colocou a camisinha e mais um pouco de lubrificante em meu ânus. Me pegou pelas coxas e me fez virar de bruços.
— Deixe esse rabinho bem "arrebitadinho" pra mim! - E assim fiquei de quatro. Ele enfiou o "pau" com tudo dentro de mim e me fez urrar. Renato se sentou a minha frente e começou a ser chupado por Thiago. Eu me meti e comecei a chupa-lo junto. Então ele fez com que nos beijássemos. Beijei Thiago e passei a ponta da minha língua em seus lábios. Depois, voltamos a revezar as chupadas em Renato. Era como se estivéssemos com um pirulito na boca e, muitas vezes, nossos lábios se encostavam. Trocávamos olhares e sorrisos. Passados mais alguns minutos, Fernando tirou seu "pau" de dentro de mim. Me levantei e ele me abraçou por trás. Virei-me e nos beijamos longamente. Já Renato estava preparado para me foder novamente. Deitou na cama.
— Vem! Senta aqui no meu pau!
Subi em cima dele e sentei. Novamente, eu estava com aquele membro gostoso dentro de mim.
— Agora você está no controle.
— É mesmo? - Eu perguntei sorrindo. Ele não pensou duas vezes e, mesmo eu estando por cima, ele tomou o controle da situação e me fodeu com mais vontade ainda. Thiago começou a me chupar e pude sentir aquela boca quente novamente no meu cassete, enquanto ele era fodido por Fernando. O momento foi tão excitante que Renato acabou chegando ao orgasmo e urrou, respirava ofegante. Sai de cima dele e ele se levantou para ir ao banheiro. Fernando largou Thiago e, este por sua vez, voltou a me chupar. Eu já não estava mais aguentando e dei um empurrão em Thiago. Ele caiu deitado e fui para cima. Nos beijamos, nos mordemos e encostei meu "pau" na bunda dele.
— É isso que você quer, não é?
— Me fode bem gostoso!
Nos beijamos novamente. Coloquei a camisinha e o lubrificante liquido. Em determinado instante, uma certa insegura me pegou. Fiquei com medo de brochar (como na primeira e única vez que fui "comer" meu ex-namorado). Só que Thiago era muito atraente, tinha algo nele que me despertava esse instinto. Talvez fosse aquele jeito afeminado ou o simples fato de eu ter recebido o melhor boquete de toda minha vida até aquele momento. Ele se deitou de bruços e deitei por cima de seu corpo. Enfiei meu "pau" aos poucos e pude senti-lo ultrapassando cada centímetro daquele cuzinho. Comecei a aumentar a velocidade dos movimentos e pude sentir que Thiago suava frio. Ele gemia de prazer e aquilo me dava mais moral. De repente, me vi "performando" em cima daquele corpo. Em meio a dor, Thiago implorava para que eu não parasse por nada. Apenas continuasse a arromba-lo. Isso aumentou minha vontade e comecei a fode-lo com um pouco de agressividade. Minha intenção não era machuca-lo, mas ele pedia e eu não recusava, óbvio! Dei algumas mordidinhas em sua orelha e em seu pescoço, e grudava meu corpo ao lado. Estávamos suados e cansados após alguns minutos, mas ele resistia e continuava querendo a permanência do meu pênis dentro do cú dele. Eu já estava a ponto de gozar e sai de cima dele. Arranquei a camisinha e comecei a bater uma punheta. Thiago começou a passar sua língua em meus testículos e não aguentei. Gozei maravilhosamente. Nunca havia gozado tanto na minha vida. Eu gemia e respirava ofegantemente. Deixei todo o rosto de Thiago sujo de porra. Ele passou a língua em volta da boca para sentir o gosto do gozo. Nos beijamos e limpei sua bochecha com uma lambida. Ele sorriu e nos beijamos novamente. Logo após, percebi que Fernando e Renato haviam sumido. Thiago foi para o banho. Eu vesti uma cueca e vi Fernando preparando um chá.
— E o Renato?
— Tomou banho e foi embora.
— Nem pra se despedir. - Eu lamentei um pouco. Thiago apareceu, se despediu de mim e Fernando e foi embora. De repente, tudo voltou ao normal. Foi como se nada tivesse ocorrido. Fui para o banho.
Depois daquela noite, eu nunca mais falei com Renato. Porém ainda tive contato com Thiago. Transamos mais algumas vezes. Algo passageiro também. Com Fernando, eu tenho contato até hoje e ainda "ficamos" de vez em quando. Mas aquela noite mesmo não vai mais sair das minhas lembranças.
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QUERO AGRADECER AO NÚMERO DE LEITURAS QUE MEUS CONTOS VEM RECEBENDO A CADA DIA. ISSO É MUITO GRATIFICANTE E IMPORTANTE PARA MIM. E SE VOCÊ AINDA NÃO LEU, LEIA "SANGUE DO MEU SANGUE" (este que é dividido em três partes e fala sobre um caso de incesto vivido por mim). "NA METALÚRGICA" e "A FESTA" (este que postei aqui após dois anos sem acessar o site).