Ela é santinha?

— Nem chegue perto dela. Ela é uma santa! — Sempre dizia sua irmã, Lúcia.
Emília aparentava ser mesmo. Sempre usava roupas longas, blusas de manga, mas, quase todas, colavam em seu corpo, e mostravam, inevitavelmente, o desenvolvimento corporal dela.
Seios, bunda, coxas, pernas... Tudo isso era no tamanho perfeito, o suficiente para atrair os olhos masculinos, e levantar certas coisas. Sem falar que ela tinha cabelos negros e longos, sua pele era clara. Tornando-a uma ninfeta. Ela não se interessava em relacionamentos amorosos, sofreu bastante ao longo dos anos, e levou isso como lição, passando a não se apaixonar nem ter 'outras relações' novamente.
Emília acabou de fazer dezoito anos, e entrou na escola nova. Estava cursando o terceiro ano do ensino médio. Repetiu alguns anos, pois viajava muito com sua família. Agora ela se fixou numa cidadezinha do Rio de Janeiro, e mora junto com sua irmã mais velha, Lúcia.
Em seu primeiro dia de aula, Emília pôs uma calça jeans, e um moletom cinza. Naquele dia estava bastante frio e chuvoso, e ela foi de carro com sua irmã.
Chegando lá, encontrou sua sala. Verificou a lista de chamada, e viu que todos tinham a idade dela. Eram repetentes também. Sentou-se em seu lugar, e começou a mexer no celular. A sala já tinha grupinhos de pessoas, um deles era só de garotas que falavam sobre sexo.
Uma delas, comentou que conhece algumas garotas que aparentam ser quietinhas na escola, mas, quando ela foi visitar uma delas, a flagrou na cama com um garoto, nua, e coberta de porra, cavalgando no pau de um rapaz, e falando coisas que a garota jamais pensasse que essa quietinha falaria. Ela contou que xeretou tudo numa brecha na porta, tocando uma siririca e mordendo os lábios.
Emília ouviu tudo isso e cruzou as pernas, sentiu algo escorrer de entre suas pernas, mas manteve seu rosto neutro. Apenas colocou uma mão próximo de sua área cobiçada.
Começou a primeira aula, e, de repente um garoto passou a olhá-la fixamente, ele era cheinho, alto, cabelos escuros, e usava óculos, mas isso não o impedia de ser um garoto bonito e muito viril. Era bastante tímido, e seu nome era Érick. Ela também olhou pra ele, com a cara séria. E assim, ficaram se entreolhando por alguns minutos. E esse contato se repetia todos os dias, por quase dois meses. Mas nunca chegaram a conversar. Sempre se olhavam com a cara séria, até que, o transe passou quando os dois ouviram seus nomes, para formarem duplas. Ambos formaram, e ficaram calados por alguns minutos.
Até que... Ele quebrou o gelo.
— É nova por aqui?
— Cheguei na cidade há três meses.
— Entendo. Mora sozinha?
Ela o olhou com uma cara desconfiada.
— Com minha irmã mais velha.
— Ah, sim.
Ele ficou meio constrangido, pegou um papel e começou a desenhar, ela pegou seu celular e começou a olhar umas fotos. Disfarçadamente, ela olhava pra ele, com olhos maliciosos, depois, cruzou suas pernas novamente.
— Você mora com quem?
— Com minha irmã gêmea. Mas ela passa a semana inteira viajando á trabalho. Então fico sozinho em casa.
Ela sentiu um fiozinho de indireta. Não poderia ser, até por que, acabou de conhecer aquele garoto, e ele já a convidara para transar? Além disso, fazia muito tempo que ela não se aproximava de um garoto, mas sentiu que deveria curtir melhor a vida, até por que, era seu ultimo ano de ensino médio, e as vezes, se soltar é o melhor remédio contra a depressão. Ela queria algo diferente com ele. Ela não parava de olhar pra ele. E ele passou a olhar pra ela também.
— Emília... Já nos conhecemos? — Disse ele.
— Acho que não.
— Não quer... Conhecer melhor? A gente só fica se olhando, olhando e olhando por tanto tempo, mas nunca chegamos a conversar de verdade! — Disse ele, num tom de determinação.
Talvez, ele estava planejando falar isso, começou a suar, e focou em seu livro.
— É claro. Quando?
Ele ficou surpreso. Achou que ela recusaria.
— Que tal... Hoje a noite? Posso te mostrar um restaurante de comida japonesa aqui perto que eu frequento bastante.
— Seria ótimo. — E sorriu. Pela primeira vez.
Chegando em casa, sua irmã estava ausente. Deixou um bilhete na geladeira, dizendo: "Mana, fui para capital à trabalho. Volto na outra semana, beijos de sua irmã, Lúcia."
Ela arregalou os olhos, e teve uma ideia maliciosa. Mas não tinha o número de Érick ainda. O que restava era esperar a hora do encontro.
Chegando a hora, eles conversaram bastante e ela se soltou mais. Aquela menina santinha e fechada, parecia uma louca sorridente, rindo toda hora e conversando.
— Já são dez horas, posso te acompanhar até sua casa? — Disse Érick, num tom de cavalheirismo.
— Claro.
E eles caminharam até a casa dela. E ela tinha algo diferente para ele.
— Quer entrar?
Ele engoliu em seco. Entrar na casa de uma garota sozinha, em plenas dez da noite? Quais são as intenções dela? Ele aceitou. Ela entrou primeiro, e ele ficou observando a bundinha dela, começou a sentir coisas diferentes.
— Quer alguma coisa? Um copo d'agua? Um suco?
— Suco, por favor.
E ela foi buscar. Quando chegou, simulou um tropeço no chão, fazendo com que o molhasse. Ele ficou sem reação, ela levantou imediatamente, pedindo mil desculpas.
— Não, Emília. Tudo bem!
— Perai, deixa eu te ajudar.
Lentamente, ela tirou a jaqueta dele, e colocou de lado. Vendo que a camiseta estava molhada também — Conforme seus planos maliciosos — Tirou esta também, e ele se assustou um pouco, ficar sem camisa na frente de uma garota era novidade para ele. Ele era cheinho, mas também era esbelto. Seu corpo era lindo.
— Afe! Veja só, você está... Tão... Tão... Doce.
Ela aparentava estar fora de si. Incontrolavelmente, ela passou a beijar seu pescoço e sua clavícula, dando leves chupadas nas partes onde o suco derramou. Ela beijou em volta do pescoço, subiu para o queixo. Depois olhou nos olhos de Érick, ainda meio assustado. Mas, este deu um grande beijo de língua nela, fazendo-a gemer.Ela subiu no colo dele, e continuou beijando. Pegou as mãos dele e as pôs debaixo de sua blusa, acariciando sua barriga, e logo logo, chegando aos seus peitos, que já estavam durinhos de tesão. Este tirou sua blusa e seu sutiã, e aproximou-se.
— Vai, chupa. Mostra o que você sabe, gatinho. Chupa gostoso!
E ele deu o seu melhor, ela ja estava gemendo, e tocando uma siririca deliciosa. Sua xaninha estava bastante molhada. Ele viu que ela estava de saia jeans, mas não usava calcinha.
colocou-a de pé, e tirou sua saia, deitando-a no sofá, e beijando seu corpo, até chegar na bucetinha dela. Meteu a língua fundo, lambeu o grelinho, chupou bastante.
— Aiiii! Tô gozando! Me chupa mais, mete a língua fundo!
Em seguida, subiu para seu rosto, beijando-a de lingua, e lambendo seu pescoço.
Ela o imobilizou, virando-o para baixo, fazendo com que ela ficasse em cima dele.
Ela esfregou sua xana na barriga dele, fazendo-o sentir toda a porra que ela jorrava. Ela rebolava lentamente, e ele completamente louco.
— Ah, Emília. Não para! Bucetinha deliciosa! Desce mais! Cavalga!
Mas ela não o obedeceu. Ao invés de descer, ela subiu, para seu rosto, esfregando na boca dele, enquanto ele chupava com fúria e apertava os peitinhos dela.
Os dois gemiam muito, até que ela parou e o beijou. Rapidamente, desceu em direção ao seu pau, já estava querendo saltar da calça, de tanto tesão. Ela tirou sua calça, sua cueca, e, em seguida pegou aquela vara com força, olhando pra ele com cara de safada. Ela ficou admirada. O jovem era muito bem dotado!
— Chupa, Emília! Mostra o que você sabe!
Ela começou a punhetá-lo com força, e ele gemendo baixinho. Em seguida, ela abocanhou tudo de uma vez. Fazendo um boquete incrível. Chupou a cabecinha enquanto punhetava, em seguida, enfiou tudo na boca, deixando por alguns segundos. Depois chupou suas bolinhas, e nesse tempo não parava de olhar pra ele.
Ela lambia aquele pauzão como se estivesse chupando um picolé, e Érick já estava louco de tesão. Depois, ele levantou e a agarrou, beijando seu pescoço lentamente, e, aos poucos, deitando-a, e abrindo suas pernas. Logo depois, introduziu aquele mastro na sua xaninha, num movimento de vai e vem, que acelerava aos poucos, e assim, ficaram por alguns minutos, ele a beijava muito, e chupava seus peitos violentamente.
— Vai, meu macho! Me fode muito! Enfia tudo, mete com força!
Ela, estava gemendo muito, e em seguida, entrando num orgasmo, como nunca teve antes. Ela interrompeu, e o sentou. Depois ela sentou no colo dele, e começou a cavalgar, rebolando e esfregando sua bucetinha molhada no pauzão dele.
— Ai, Emília! Eu não sabia que você é tão incrível!
Os dois enroscavam suas línguas, e beijavam o pescoço um do outro. Em seguida, ele interrompeu, deitando-a.
— Eu vou gozar, Emília, quero gozar na sua cara!
— Faça o que quiser, gatinho. Sou todinha sua.
Ele punhetou com força, e começou a gemer muito, e, logo logo esporrou na cara dela, saindo um jato quentinho de porra, ela lambia tudo, e esfregava nos seus peitos. Ela sentou, e o deitou no seu colo, pois este estava muito abatido.
— Você que é incrível, Érick. — Sussurrou ela, enquanto acariciava seus cabelos e beijava seu pescoço.
Ela o levou para o banheiro, e os dois tomaram banho juntos, um acariciando o outro, entre beijos sensuais e palavras maliciosas.
Depois, foram para a sala, e lá mesmo dormiram juntos. Abraçados.
No dia seguinte, ela o acordou beijando-o, e ele retribuiu. Era domingo, 9:00, e Érick lembrou que sua irmã iria chegar ás 11:00. Avisou à Emília, e logo se vestiu. Quando já estava na porta, pronto pra sair, foi parado por Emília.
— Espere! — E esta deu um beijo de língua nele. — Teremos outro encontro?
— Claro. — E sorriu para ela. — Te vejo amanhã na escola.
— Até mais.
E ele saiu. Ela fechou a porta, e foi arrumar a bagunça da "festinha" que deu na noite passada.
Depois daí, na escola, eles passaram a sentar um perto do outro. Ninguém desconfiava do relacionamento de ambos. Só ele sabe a verdadeira identidade de Emília, e só ela sabe o quanto aquele garoto tímido era incrível. Todos os dias após a escola, eles se encontravam nos banheiros, dando beijos apaixonados, e outras coisas mais. Emília estava realmente gostando dele, e ele, dela. A cumplicidade e paixão entre os dois, era de dar inveja a qualquer casal.
Um mês depois, Emília passou a morar sozinha. Lúcia arranjou um namorado na capital, e passou a morar com ele.
Foi mais fácil para ela e Érick se encontrarem, e passarem ótimas noites, que, talvez, posso contar em outro momento.
Isso tudo só comprova, que as santinhas são as melhores.

Até o próximo conto, galera. Espero que tenham gostado! s2


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Comentários


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boxboxbox Comentou em 12/01/2015

Adorei. Muito bom. Votadissimo

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Comentou em 11/12/2014

Que delicia de conto , muito bem escrito , muito bem contado ,e bem excitante . Como gostaria de ter uma santinha assim , tem meu voto....

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Comentou em 01/12/2014

Excitante e bem escrito, menina você tem estilo próprio e imaginação, arrisca mais que você pode ir mais além como escritora. Beijos,




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Ela é santinha?

Codigo do conto:
54067

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
27/09/2014

Quant.de Votos:
9

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