Meu primeiro dia como acompanhante

Era uma quinta feira ensolarada quando Marcelo me ligou para confirmar o nosso encontro. Já havíamos conversado pelo telefone antes e pré agendado aquele momento. Disse que me pegaria de carro numa praça que definimos como ponto de encontro. Coloquei uma roupa sóbria e elegante como sempre, pois desde o início, já havia definido que não queria deixar claro para ninguém que faria serviço de acompanhante. Isso seria uma atividade paralela a minha profissão e secreta. Quando o seu carro parou em frente a mim, caminhei sorrindo até ele que abriu a porta por dentro e me sentei no banco do carona. Estava bastante nervosa, mas tentava me controlar para que ele não percebesse que aquela era a primeira vez que desempenhava o papel de acompanhante.
_Puxa, como você é bonita menina! As fotos do site não eram falsas realmente. Pessoalmente você é ainda mais bonita.
Agradeci lisonjeada e fiquei feliz pois realmente queria impressiona-lo. Fomos numa leve conversa até ele chegar ao motel que escolhera para aquele momento. Pediu a suíte presidencial e seguimos para a garagem. Eu tentava conter o sorriso de nervosismo enquanto pensava "ele realmente gostou de mim. Suíte presidencial??" rs...
Entramos, deixei minha bolsa na cabeceira da cama e ele me perguntou se gostaria que pedisse algo para comermos. Não estava com fome, mas ele achou por bem pedir um delicioso almoço. Marcelo era um homem interessante, traços de árabe, a barba muito cerrada e grisalha, o rosto jovem e seguro. Um tanto mais baixo do que eu, que aliás sou uma mulher bastante alta e geralmente dou sorte com homens mais baixos realmente. Sorrimos cúmplices e demos um gostoso abraço. Lento, aconchegante. Deslizei as mãos sobre seus ombros fortes e suas costas e beijei levemente seu pescoço. Ele tinha as mãos em minha cintura e o rosto cheirando meus cabelos. Parecia estudar o formato do meu corpo sobre as roupas.
_Que coisinha! Você é tão magrinha e delicada. Parece uma modelo de passarela. Branca, alta, magra, linda.
_Rs... Obrigada meu amor. Eu confesso que já quis fazer o tipo das mulheres super voluptuosas, com bumbuns enormes e etc. Mas agora estou feliz comigo mesma.
_Você é diferente, é elegante e atraente. Justamente o que a faz mais interessante. Foge a regra das acompanhantes transexuais que já conheci. Jamais diria que você é uma acompanhante se a visse pela rua. E muito menos que é uma mulher transexual.
Nessa hora eu não me contive e ri gostosamente. Tudo que eu mais temo é ser vista como transexual, já que me sinto uma mulher exatamente como qualquer outra. Me aproximei docemente de sua boca e comecei um beijo aos selinhos, sentindo o cheiro de sua loção pós barba e aos poucos fui-me deliciando com seus lábios árabes, que me provavam da mesma forma, saboreando minha boca e língua de um modo bastante romântico. Tentou abrir os botões da minha saia atrás, mas não conseguiu e assim começamos a nos despir cada um a si mesmo. Ele era bem o que me atrai em um homem. Normal, os músculos naturais, um pouco acima do peso considerado ideal (padrões irreais), uma discreta barriguinha que os melhores homens sempre tem, uma bruma de pêlos pelo peito, abdomen e braços. Um pênis perfeito, que ainda flácido, se pendurava pesadamente sobre o saco.
_Que delícia de homem! Esses pêlos... essa cor... -Eu disse enquanto riscava levemente minhas unhas em seu peito quente. Marcelo parecia deslumbrado com meu corpo também. Suas mãos se atreviam a apertar todas as carnes macias e lisas que haviam em mim. Jogou-nos na cama com algum carinho ainda que empolgado, e passou a admirar e em seguida chupar os meus seios, dizendo o quanto eram lindos. Pelo espelho do teto, era ótimo ver aquele homem devorando meu corpo, deitado sobre mim. Eu massageava suas costas, lambia e beijava suas orelhas, seus ombros, seu rosto e pescoço e enlaçava o seu corpo com as minhas pernas como querendo acariciá-lo com elas também. Levantei o corpo e comecei a retribuir aquelas carícias lambendo seu peito másculo, o mamilo delicioso, descendo por sua barriga até poder ficar frente a frente com aquele pau perfeito. Queria admirar mais de perto. Segurei com carinho e fingi que masturbava quase em câmera lenta, enquanto reparava naquela anatomia tão viril. A cabeça desenhada como um delicioso cogumelo árabe. O freio lindo se estirando e afrouxando com meus movimentos de sobe e desce, duro e quente como um pau deve ficar quando um macho sente desejo de comer uma mulher. Passei a beijá-lo e cheirá-lo, beijá-lo e lambê-lo, como que agradecendo aquele macho por estar tão excitado. Ele gemia e me elogiava enquanto comecei a chupá-lo com vontade, sentindo as curvas e detalhes daquela rola em minha boca. Marcelo me segurou, virando-me sobre a cama e passou a admirar a minha bunda aos elogios, abriu-a com as duas mãos e passou a me lamber de um jeito delicioso. Senti todo meu corpo ficar arrepiado e passei a gemer louca de prazer. Ele se ajeitava sobre minhas costas e me torturava passando a cabeça da rola bem na entrada do meu cuzinho.
_Como você gosta de dar esse cuzinho? Em que posição? - Me perguntou com a voz de macho super excitado.
_Quero que me coma de frente, frango assado, me olhando nos olhos!
_Nossa! -Ele pareceu gostar da resposta.
Ele se levantou, disse algo que eu entendi como um pedido pra q eu levantasse também, mas na verdade queria apenas que chegasse mais para a ponta da cama. Quando fiquei em pé e me dei conta de que não era aquilo rimos juntos, tamanha era a obviedade de que eu estava zonza e desnorteada. Marcelo acabou tendo a idéia de usarmos a cadeira erótica, na qual pusemos uma toalha e eu me deitei de costas, apoiando as pernas em seus ombros. Ele lambeu os dedos e massageou meu cuzinho, preparando-o para recebê-lo dentro de mim. Encostou aquele pau delicioso na entrada e aos poucos foi forçando, deixando que eu me acostumasse com aquela invasão levemente dolorida, mas extremamente desejada. Me perguntou como eu gostava das estocadas e eu respondi que fossem delicadas no início e depois tomassem o rítmo que ele desejasse. Em alguns segundos, estávamos gemendo loucos, eu apertava meus próprios seios com força, mordia os lábios e admirava seu rosto de macho se saciando dentro do meu corpo. Ele segurou e passou a lamber e chupar os meus pés me olhando com olhar feroz e excitado. Quase tive um orgasmo, tamanha a sensação de te-lo afundado dentro de mim e ao mesmo tempo chupando os meus pés. Gemia como uma louca alucinada.
Quando se cansou daquela posição, me mandou ficar de quatro sobre a cama, e precisou me ajudar a levantar da cadeira erótica, tamanha era a tremedeira que havia me causado na pernas. Cambaleei e me deitei na cama, colando os seios e o rosto no colchão, e arrebitando a bundinha com as pernas bem abertas, para que ele pudesse me penetrar com facilidade. Ele ainda teve tempo de elogiar a visão que tinha daquele ângulo, e depois passou a me comer deliciosamente, já no mesmo embalo frenético que havia tomado na posição anterior. Nessa hora eu já não pensava em mais nada, apenas me dava inteira pra satisfação daquele macho, crispava minhas unhas no lençol, gemia e suava, com a cabeça virada para o lado, apoiada sobre o rosto, seios e clavícula. A outra mão apertava um seio por debaixo de mim mesma.
_Linda! Linda! Que fadinha branquinha mais linda! - Ele dizia admirando o meu rosto apertado no colchão. Ficamos um sem número de tempo nessa alucinação deliciosa, até que ele parou exausto, o pau em riste, pois não conseguia gozar e já estávamos os dois mortos. Pediu desculpas, rimos arfantes e suados e nos deitamos buscando um pouco de descanso. Outra sensação maravilhosa, deitar no peito cansado daquele homem e ficarmos conversando abraçadinhos, assuntos diversos e simples.
_Vamos comer? Já deve estar fria a comida! - Lembrou-se do almoço que havia pedido e que já estava nos esperando na pequena sala de jantar. Comemos, conversamos mais mil coisas, rimos bastante, depois nos demos conta do avanço enorme da hora e decidimos tomar banho para irmos, mas depois do banho, ainda tínhamos que fazer pelo menos uma coisa: fazê-lo gozar deliciosamente como não havíamos feito antes. Marcelo se deitou bem relaxado e eu já vestida, recomecei a chupar aquele belo pau delineado, olhando-o bem nos olhos. Nos encarávamos de forma linda. Hora sérios e sensuais, hora com um sorriso cúmplice. Alternando com carinhosos beijos e saboreadas na cabeça perfeita, chupava-o sem pressa de acabar. Interrompia o oral para subir no corpo dele e esfregar o rosto sobre seu peito cabeludo, depois voltava a me concentrar em seu saco imenso e pesado e sua rola dura e saborosa. Quando menos esperava, entretida com aquele mastro gostoso, ouço ele dizer que vai gozar como quem avisa que vai morrer naquele instante. Aumento ainda mais a vitalidade das chupadas querendo fazer daquela gozada, a sensação mais intensa que ele possa sentir.
_Vou gozar... vou gozar... - ele avisa sôfrego.
_Uhum... Uhum... - eu respondo aflita, desejando sentir o gosto daquele homem tomando conta da minha boca.
Ele goza aos gemidos-urros, tendo pequenos espasmos e tremores, enquanto sinto os jatos quentes e ritmados invadirem a minha boca como uma quente inundação.
Saboreio com cuidado aquele leite, por todos os pontos da minha língua e volto ao pau dele, ordenhando para que solte até a última gota e eu possa colher com a boca já cheia. Por um segundo ele até imagina que eu tenha engolido e diz com uma cara meio sorridente e surpresa:
_Sério??
Rsrs... eu rio sem poder abrir a boca, pego uma toalha e encostando-a nos lábios, tiro o rio de sêmen da boca.
_Nossa! Quase! Pensei duas vezes para não engolir. Seu gosto e delicioso! Mas seria muita irresponsabilidade...
Ele ri e concorda.

Quando nos despedimos no carro, já em frente ao meu apartamento, Marcelo me oferece um pacote de chicletes que me passa junto e encobrindo a entrega do cachê, eu agradeço e ponho-os na bolsa, nos beijamos carinhosamente e deixo o carro dele soltando nossas mãos uma da outra como que querendo ficar. Mais um beijo soprado pelo lado de fora do vidro e vejo seu carro se distanciar enquanto caminho em direção da porta.
Um belo e marcante começo... :)   


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Comentários


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alex45rj Comentou em 01/12/2016

Huuummm! Delícia!

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kzdopass48es Comentou em 30/11/2016

Que sorte teve o Marcelo! Adorei! Betto

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Comentou em 19/05/2016

olá, parabéns ! que delicia de conto e tão bem escrito ao qual fez a mim e meu marido gozarmos, singelo e riquíssimo nos detalhes de forma limpa e inteligente, como és..bjks Lu carioca

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incubus22 Comentou em 17/01/2015

Nossa que primeira vez hein, fiquei com vontade kkk votado!!! ahhh quando tiver um tempinho, tenta dá uma lida no meu conto :) Beijos

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lukinhas23 Comentou em 11/11/2014

Amei apenas <3 muito bom amiga

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Comentou em 30/10/2014

Excelente o seu conto ,adorei ,tem o meu voto .




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Ficha do conto

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verdadeiradama

Nome do conto:
Meu primeiro dia como acompanhante

Codigo do conto:
55157

Categoria:
Travesti

Data da Publicação:
19/10/2014

Quant.de Votos:
19

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