Estávamos os dois na minha sala de reuniões. A reunião há muito que tinha terminado e todos foram saindo. E ela saiu também, mas há pouco voltou atrás, sorrindo-me apoiada na ombreira da porta, numa pose sensual que prenderia mesmo o olhar do mais púdico. Devolvo-lhe o sorriso, não resistindo a perguntar: - Voltaste? - Parece que sim. - Retorquiu misteriosa sem desmanchar aquele sorriso sensual, avançando até à mesa como um andar felino, capturando o meu olhar que já só lhe percorre o corpo de alto a baixo, denunciando o meu interesse. E ela sentindo o meu olhar nas sua coxa, sentou-se de lado na mesa erguendo-a, levando-me a imaginar como estará agora entre aquelas pernas... Este pensamento excita-me e dou com o olhar dela a tocar o volume que se ergue nas minhas calças. Desvia repentinamente o olhar e olhando-me nos olhos, enquanto passeia lânguidamente as pontas dos dedos pela mesa, dispara súbitamente: - Já comeste alguém nesta mesa? A pergunta surpreendeu-me e deixou-me momentâneamente sem resposta. Há muito que a desejava e suspeitava que eu também não lhe era indiferente. Aquelas trocas de olhares denunciavam-na... Mas disto não estava à espera. E lá estava ela ali com a coxa apoiada na mesa, ainda passeando os dedos levemente como se os estivesse a passar no meu corpo, aproximando-os do meu pénis. Uma forte erecção devolveu-me rápidamente a capacidade de resposta. - Podes ser a primeira... - O que te leva a pensar que quero ser a primeira? Ahhh! aquele olhar, aqueles dedos que não param, os seios a pedir para serem agarrados, chupados... estou a ficar louco!! Respondo em tom de desafio: - Tu queres ser sempre a primeira em tudo. Olhou-me, sorriu, contornou a mesa e colocando-se bem à minha frente de costas para a cabeceira, sentou-se nela afastando um pouco as pernas e sem desmanchar aquele sorriso sedutor, aguardando a minha jogada... E eu joguei. Joguei impulsionado apenas pelo tesão do momento. Avancei rápido para ela, metendo-me entre as coxas que se abriram para me receber, entrelaçando-se e puxando-me contra o seu sexo húmido, enquanto as bocas se fundem na sofreguidão de um tesão há muito acumulado. Uma pausa para respirar e logo os dedos rápidos, desapertam e abrem os zipers, deixando cair ao chão aquela fina camada de civilização que impede a entrega total dos animais que há em nós. E logo nus nos apertamos e esfregamos, sentindo o tesão um no outro. Com a ponta da língua, lambo-lhe em volta os mamilos já eriçados e endurecidos, enquanto ela se recosta na mesa, apoiada nos braços, apenas sentindo e gemendo o prazer sentido, erguendo para cima o corpo e movendo-o de forma a esfregar na minha boca os seus seios, como se eles me implorassem "chupa-me, chupa-me!"... E eu chupei. Chupei e devorei aqueles seios em forma de pêra, abocanhando e metendo toda a ponta na minha boca, sugando um de cada vez, antes de voltar à sua boca. E os corpos abraçam-se e apertam-se de novo... as mãos descendo rápidamente, impulsionadas por este intenso tesão que me endurece o falo que ela agora aperta, ou me molha as pontas dos meus dedos que se perdem entre os seus lábios vaginais. Estou louco e quero-a já, fervendo como uma poderosa locomotiva, mas sou de repente travado por um "espera!". Ela afasta-me empurrando-me para trás com aquele sorriso misterioso, perante o meu olhar incrédulo, falando: - Sou a primeira nesta mesa, por isso quero que seja memorável. Dizendo isto, salta para o chão rápida e sensual como uma gata, convidando-me a estender-me naquela mesa, como se eu fosse o prato principal de um banquete. A situação excitou-me ainda mais e ela adorou o perfil daquele mastro erguido que beijou e acariciou com as pontas dos dedos, antes de saltar de novo para a mesa, olhando-me nos olhos e falando com os lábios melados e com a voz alterada pela excitação: - Já subi ao podium... agora quero o prémio. Volta-se então de costas para mim, enterrando-me todo nela, devagar, bem devagar, saboreando o momento. E eu gemo com ela, acariciando-lhe os seios nas minhas mãos... Foi uma cavalgada memorável que prolongámos tanto quanto nos foi possível, completamente nus a foder em cima da minha mesa de reuniões, a mover-nos sincronizados e a gemer em uníssono o prazer daquele momento realmente memorável, em que já só existimos os dois na nossa entrega. Há muito que o mundo se desvaneceu à nossa volta, não importando mais o risco de alguém surgir por aquela porta. Então, sentindo que ela se aproxima rápidamente do orgasmo, agarro-a pela cintura e começo a fazê-la subir e descer em mim, rápidamente, em sincronia com os movimentos fortes do meu falo que nela se afunda a cada descida do seu corpo. E explodem então em nós dois, violentos e intensos orgasmos.
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