Dezembro no Shopping

Dezembro chegou rápido àquele ano. Shopping lotado de clientes, loucos para comprar os melhores presentes de Natal que ainda restavam. Ali estava eu, no meio daquela multidão, no meio de uma crise existencial por nunca ter, nem ao menos, beijado um homem na boca. Por algum motivo eu pensei que seria uma boa ideia fugir para um shopping lotado.

Consegui encontrar um lugar vago na praça de alimentação e me sentei, olhando para o nada. Eu era um rapaz de 19 anos e queria ficar com homens há um tempo, mas nunca tive coragem de fato. Fiquei pensando nisso e bateu o medo de me tornar um daqueles caras que vivem dentro do armário para sempre e traem suas esposas com outros caras. Não queria isso pra mim, não mesmo! No outro ano ia fazer 20 anos e fiz uma promessa para mim mesmo naquela tarde: ia ficar com um homem antes do meu aniversário chegar.

Comprei um chope e fiquei considerando as possibilidades enquanto bebia. Não conhecia ninguém que pudesse me ajudar a conhecer um menino pra eu ficar. Não fazia ideia de como eu ia conseguir fazer isso. Depois de beber três chopes pensando nisso, bateu a vontade de mijar. Cheguei ao banheiro e fui até aos mictórios que ficam no fundo, um pouco escondidos de todo mundo.

Eram três mictórios com altas divisórias que os separavam e impediam de dar àquela espiada no pau de outro cara. Me dirigi até o primeiro e notei que havia um homem no terceiro. Depois de mijar tudo que tinha que mijar, notei que o cara estava tentando olhar por entre as divisórias. Achei aquilo estranho, mas fui na dele: olhei de volta. Ele então virou e me mostrou a pica, mas dura do que não sei o quê. Fiz o mesmo pra ele, reparando que a minha tava tão dura quanto.

Eu sou um jovem negro, magro e de altura mediana. Meus cabelos são crespos e curtos, cortados à militar. Meu pau também tem comprimento médio, mas é bastante grosso (algo que eu fui descobrindo de acordo que eu ia ficando com os homens). O cara era mais alto do que eu, uma pouco mais forte também, era negro também, mas de cabelos lisos e curtos. Tinha uma cara de comportado, o que me deu mais tesão ainda. Seu pau era comprido e bem vermelho na cabeça, mas um pouco fino. Ambos estávamos de calça – eu de jeans e ele com uma calça social preta.

Ele fez um gesto com a cabeça, indicando que a gente entrasse em uma das cabines, onde havia os sanitários. Eu fiz que sim com a cabeça, e ele escondeu seu pau, fechou seu zíper e entrou na cabine mais escondida e eu o segui, também guardando meu pau na calça. O lugar era apertado por causa do vaso, mesmo assim eu consegui fechar a porta e ficar de frente pra ele, enquanto ele abaixava a tampa do vaso e sentava nela.

Ele reabriu meu zíper e desabotoou a minha calça, tirou meu pau e minhas bolas e começou a chupar o cabeção do meu cacete, passando a língua pela glande e descendo até as bolas, antes de começar a enfiar tudo na boca. Fazia tudo isso, enquanto batia punheta.
O cara chupava com um entusiasmo bem grande. Eu não perdi tempo e tirei meu pau da boca dele e comecei a beijá-lo com tanta vontade quanto ele chupava minha pica. Ele me beijou de volta e nossas línguas começaram em um movimento maluco. Estávamos mais excitados do que tudo, enquanto ouvíamos outros caras usando os mictórios atrás da gente. Só a porta fechada nos separando.

Ele voltou com a boca gulosa em meu pau e eu bati punheta naquele pau compridão até que foi dando a vontade de gozar. Sussurrei no ouvido dele: “quero gozar” e ele me sussurrou de volta: “quero leite na minha boca! Goza vai!!”. O tesão era tão grande que jorrei na boquinha dele, que ficou branca de tanta porra. Ele engoliu todinho e nos beijamos, enquanto eu continuava a bater uma pra ele. Até que ele gozou em cima da tampa do vaso. Nos beijamos mais uma vez e tínhamos que ir embora.

A hora de sair dali foi a mais tensa. Espiamos pela fresta e ele disse pra eu sair primeiro. Quando vi que não havia mais ninguém por perto, saí. Corri do banheiro desesperado pelo que tinha feito. Corri pelo shopping, de modo que os seguranças me olharam de uma maneira suspeita. Eu nem me importei, desci as escadas, meio tonto até a saída. Nunca mais vi esse cara e jurei que nunca mais faria algo assim com outra pessoa. Ah, mal eu sabia que aquilo era somente o começo.