Iniciante - 2

E ela me ensinou muito. Se no crime a premeditação aumenta a pena, no sexo potencializa a excitação e o prazer. Foi isso que percebi na sua respiração arfante e nos peitinhos espetando a blusa ordinária quando me arrastou nu pela sala vazia para o quarto onde me mostrou as suas maquinações da manhã.
O quarto com enorme cama de casal abria janelas no oitão direito para o caramanchão com buganvílias fortemente coloridas. As enormes mangueiras agitavam ao fundo o verde escuro das copas. O sol projetava luz pela janela no centro da cama, doendo nas vistas a claridade que feria o alvo lençol de linho branco. Tudo cuidadosamente arranjado como se fosse para núpcias.
Ante meu espanto, ela confessou:
— Troquei hoje cedinho a roupa de cama especialmente para nós dois.
— Para nós?
— Sim, sabia que tudo ia dar certo — e expressou num sorriso malicioso toda sua convicção.
Enquanto eu me conservava em pé, Maria deixou-se cair molemente na cama, rolou sobre ela e foi tirando, uma a uma, as peças do resumido vestuário. Parou de repente na última: uma minúscula calcinha rosa. Com o dedo indicador curvado, chamou-me.
Não contente com minha indecisão foi mais explícita:
— Vem, a calcinha você vai tirar.
Com um pulo felino pus-me a seu lado, rangendo as molas da velha cama. Foi impossível fugir a um pensamento, por saber que meus pais habitaram muito aquela casa: não teria sido ali que eles gozaram a minha concepção?
Maria me fez voltar imediatamente à realidade ao virar-se na cama oferecendo-me, de quatro, o grande traseiro. Decidido como estava, não iniciaria por ali a minha exploração. Voltei-a, queria explorar na frente o encontro de suas coxas.
Sua buceta era um maciço de cabelos crespos escondendo a greta úmida e quente, pulsante. Se eu estava ansioso, ela não ficava atrás. Ao primeiro toque, ela gemeu langorosa e eu, ingênuo, pensei ser dor e não prazer. Quis recuar a mão mas ela impediu-me com forte pressão da sua. Pressionou mais, fazendo com que eu enfiasse dois dedos na buceta. Arreganhou-se completamente. A essa altura gritava alucinada. Eu via aquele rasgo vermelho, realçado pela pele escura, molhado, escancarado diante de mim, concessivo, suplicando pica. De tão tesa minha pica alinhava-se ao umbigo. Deitei sobre ela sem mais perda de tempo, para penetrá-la. Com beijos sôfregos percorrendo o espaço do meu peito à boca, ávida como quem procura algo escondido, disse soluçando as palavras:
— Ainda não.
Com rápido coleio de cobra revirou-se na cama. Sem perceber, eu estava debaixo dela. A viscosidade quente da sua buceta estremeceu minha pica. Continuou cobrindo-me o corpo com beijos. Foi arrastando-se sobre mim até sua boca encontrar meu membro duro. Engoliu-o vorazmente, e por um instante acalmou-se. Parecia uma criancinha sugando o peito materno. Foi um momento indescritível o daquela língua treinada lambendo-me e misturando ao prazer da saliva que acumulava na boca a sensação de eu estar dentro de um útero quente e aconchegante. Não consegui mais segurar e uma golfada quente e forte encheu sua boca. Parece que já esperava por isso, pois não recuou um só milímetro ao impacto da porra, ao contrário, com um movimento rápido de garganta engoliu tudo. Deu mais duas ou três vigorosas chupadas na pica, como a se prevenir contra desperdícios de qualquer ínfima gota do precioso líquido, abrindo-se depois de quatro ao mesmo tempo em que suplicava com os olhos taimados de lascívia e uma voz ronronada: “me fode, menino!”
Era tão grande o tesão da minha primeira vez que a pica não abaixou após a mamada. Seguiu com a cabeça orgulhosa levantada, vermelha, arisca. Sujeitei Maria por trás como um garanhão submete uma potra virgem à sua potência. À primeira estocada violenta ela estremeceu toda. Gemendo e gritando, virou o rosto congestionado para mim: “ai menino; ai, que delícia!” Suas mãos crisparam-se no lençol, arrancando-o da cama com brusco puxão.
Pouca coisa lembro daí em diante. Sei apenas que passamos a tarde toda em acrobacias sexuais que beiravam o absurdo. A todo o momento Maria lançava gritos lancinantes, permeados com a frase: “me fode, me fode, menino!”


Janjão

Foto 1 do Conto erotico: Iniciante - 2


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


63378 - COMIA DUAS AMIGAS SAFADINHAS - Categoria: Heterosexual - Votos: 5
63368 - GERTRUDES SAFADA - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
63274 - Odete arisca - Categoria: Heterosexual - Votos: 7
63220 - Iniciante 3 - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
63158 - Iniciante - Categoria: Heterosexual - Votos: 3

Ficha do conto

Foto Perfil janiojanjao
janiojanjao

Nome do conto:
Iniciante - 2

Codigo do conto:
63218

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
06/04/2015

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
1