Pois, veja bem, procure, imaginar, uma floresta daquelas, com árvores bem altas, tipo pinheirinho americano, imagine. . . os raios de sol batendo nessas arvores, formando um feixe de luz em forma de prisma. . . Imagine. . . . que essa floresta tem uma relva espessa. . . .e com a umidade da floresta, o seu perfume transmite aquela aroma vegetal. . . Imagine. . . . . . que lá em algum canto da floresta estou a te esperar. . . . . . derepente. . . eu olho para frente. . . . e ao longe, vejo sua silhueta que vem em minha direção. . . no primeiro momento eu só vislumbro um vulto. . . para depois fixar melhor meus olhos e aí. . percebo sua imagem. . . . . e como numa câmara lenta. . . . tu vens. . . já consigo melhor fixar a sua imagem. . . . e tu vens. . . . vestida, com um daquelas camisolas brancas compridas até os pés. . . . .e quando tu passas. . pelos feixes de luz. . . seu corpo ... torna-se numa transparência sensual. . . . e eu ali parado. . . simplesmente extasiado com a sua imagem. . . e tu se aproxima mais. . . .mais e mais. . . . mas eu também saio ao seu encontro. . . com passos cadenciados, quase uma corrida. . . tu também acelera seus movimentos. . . . e cada vez mais nos aproximamos . . . . até que paramos um na frente do outro. . . E ali tu estas. . . Na minha frente. . . Com o sorriso mais cristalino do que o sorriso da Vênus do amor. . . . Parece-me que tu estas dentro de uma névoa. . . E no momento, eu com medo de quebrar aquele encanto. . . Não faço gesto nenhum. . . Simplesmente, dentro desse êxtase momentâneo eu digo Te amo. . . . . . .. . . Não falamos nada. . . . . Tu sorri. . . E damos as mãos. . . . . E saímos. . . Por um caminho. . . Todo florido. . . . .Ouvimos o barulho da floresta. . . Dos animaizinhos. . . . . Como se aprovassem esse encontro da Musa com o Poeta. . . . . . E lá vamos nós. Pelo caminho florido. . . . .Sentido o perfume das flores nos invadindo a alma. . . . . Até que nos deparamos. . . . Com uma cabana bem rústica. . . E na porta da cabana tem uma placa talhada. . . . MUSA X POETA. . . . Tu olhas para mim e sorri mais uma vez. . . . . . Eu a pego no colo. . . . . E adentro na caba com você apertada em meus braços. . . . .Na sala da cabana, tem um tapete branco daqueles bem felpudo e é nesse tapete que eu coloco você. . . Tu sentas e fica admirando o crepitar do fogo da lareira. . . Eu sento ao seu lado e tu apóias a cabeça no meu peito e assim ficamos os dois, como que hipnotizados pelo crepitar do fogo. . . . . Aí eu saio. . . Deixo momentaneamente você só. . . . Volto com um buquê de rosas vermelhas e entrego a você. . . . Pela primeira vez tu falas. . . . – São lindas, Poeta. . Saio novamente. . . . . . E volto com uma garrafa de vinho branco suave e duas taças. . . Sirvo o mesmo a você e a mim. . . . .e juntos brindamos, sentados frente a frente, o nosso primeiro encontro. . . . .consumimos o vinho aos poucos. . . . e o efeito do mesmo cria um “clima” de sensualidade. . . . Tu se deita no tapete. . . . e eu ao seu lado. . . . .começo acariciando o seu cabelo com as mãos. . . . e aos poucos vamos nos envolvendo profundamente. . . . beijo seus olhos. . . .beijo seu rosto. . .beijo sua boca, onde nossas línguas querem se fundir uma na outra. . . . beijo seu pescoço. . . . beijo a entrada de seus seios. . . . .tu se entrega aos carinhos num frenesi.. . . . . . . . . e novamente nossos lábios se fundem num beijo ardente. . . .aos poucos nos entregamos ao amor supremo. . . .onde, usufruímos a essência do outro. . . . .em que cada frêmito é respondido com outro frêmito. . . . .onde cada beijo é correspondido com outro beijo. . . onde cada gemido é respondido com outro gemido e numa entrega total e profunda chegamos ao êxtase total, onde nossos corpos se tornaram um só. . . onde nossos corações bateram no mesmo compasso. . . . onde nossas almas também se tornaram uma só alma de Musa e do Poeta. . . .. e adormecemos embalados pelo barulho da chuva que como uma orquestra afinada embala-nos num sono tranqüilo e profundo. . .Aí no outro dia, tu acordas e vai até a cozinha. . . e lá tu se depara com uma poça dágua bem grande . . . . aí escuto sua voz gritando. . . “-Poeta, tu não consertou a goteira do telhado da cozinha .(risos) . .”. É, talvez, tu penses que eu esteja sonhando alto demais, mas após, , fico a imaginar, o que será que ela esta fazendo agora? - Aí, quando vi, estava eu sentado na frente do computador, e vivendo o sonho da floresta. . . como falei, sou sonhador. . . . . Não só quero escrever coisa de amor . . . também quero viver o amor. . . . Eu sou assim. .. Te espero. . . . PEDRO Wilson
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Nossa amei seu conto, fiquei toda molhadinha com a imaginação a mil enquanto lia. Teve meu voto. Leia meus contos, comente, vote se gostar, irei adorar sua visita na minha página. Ângela Casal aventura.ctba
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