Nas mãos de um vagabundo

Salve galera! Meu nome é Douglas, tenho 25 anos, sou gay(não assumido). Sempre fui fã de contos eróticos, desde os tempos do Orkut em que existiam as comunidades de contos eróticos, porém nunca tive paciência para escrever. Até o dia de hoje. :)

NAS MÃOS DE UM VAGABUNDO (Cap. 1 - A aceitação)

Passar pela puberdade é um acontecimento inevitável na vida de qualquer adolescente. A complexidade dessa fase da vida é o que muda de pessoa para pessoa. Estar na puberdade sendo um garoto gay pode ser muito complicado, ou talvez muito exitante, depende do seu ponto de vista. :). Quando tinha 16 anos eu acreditava que meus olhares constantes para meus colegas de escola estavam relacionados com o fato de serem meus amigos, talvez seria uma forma de reparar para tentar ser igual, agir como eles, se vestir e tal. Pensei assim por um bom tempo até um dia que percebi o quanto eu estava errado.

Ainda nos tempos de colégio, certo dia na aula de educação física, precisávamos ir ao vestiário do ginásio de esportes vestir um uniforme do jogo de futsal. Era campeonato entre as classes. Eu e meu amigo Guilherme entramos juntos no vestiário e fomos logo tratando de tirar a camisa e bermuda da escola para vestir nosso uniforme, até então sem malícia nenhuma. Mas quando eu ja estava abaixado amarrando o cadarço do meu tênis, dei um "confere" na bunda do Guilherme. Ela não era grande coisa, mas tinha seu charme. Suas pernas também me chamaram a atenção. Havia poucos pelos e sua pele era bem douradinha. Foi a primeira vez que meu pau endureceu por um garoto. o.o! Fiquei todo sem jeito diante a situação e logo procurei colocar meu pau de lado na cueca pra disfarçar. Sorte ele não ter percebido, pensei...

Desse dia em diante, nunca mais olhei da mesma maneira pra ele. Todos os dias que nos encontrávamos na escola, eu primeiro o olhava da cintura para baixo. Era involuntário, juro. O tempo foi passando, eu ainda não me aceitava como um gay, mas me acabava na punheta todos os dias pensando no corpinho dele. Como era bom aquele tempo :D .

O tempo foi passando, Guilherme e eu nos formamos juntos no ensino médio. E como já é de costume as amizades acabam se desfazendo depois da formatura, cada um segue um caminho diferente, uns vão para a faculdade, outros se dedicam ao trabalho, comparar o primeiro carro, essas coisas. Eu preferi comprar um carro, ficar um tempo longe dos estudos e depois de 2 anos fui fazer curso técnico. Guilherme sumiu durante um bom tempo. Só aparecia nos meus pensamentos, na minha punheta de cada dia. Depois de um tempo, passei a procurar fotos e vídeos de homens na internet. Mesmo assim, não me via como um gay, mas sim como um cara que tem tara por macho. Mas jurei pra mim levar isso comigo para o túmulo. O que lógico, não aconteceria.

Já com 21 anos encontrei Guilherme de novo. Fui para uma famosa casa sertaneja de Balneário Camboriú com 2 amigas. Estávamos envolta de nossa mesa quando alguém aperta meu ombro e diz: - E aí? Não cumprimenta mais os amigos? Galera na boa, Guilherme estava irreconhecível. Com barba bem definida, cabelo bem curtinho nos lados e um topete. Bem o estilo que os cantores sertanejos usam ultimamente. Vestia uma calça apertadinha que realçava a bunda e uma camisa de botão que contornava seu corpo malhado. Mano na boa, eu babei minha cerveja toda na hora e respondi: - Cara nem acredito que é tu! Ta vivo ainda desgraça? Ele bem cara de pau como de costume, logo tratou de colar na nossa mesa e filar nossa cerveja (-.-).

Começamos a contar histórias do tempo do colégio, demos muitas risadas. Até que ele me pergunta: - Então, qual das 2 gatas é tua namorada? Por alguns instantes, parecia que a banda havia parado de tocar, as pessoas todas ficado quietas para escutar a resposta. Lógico que isso não aconteceu, então para descontrair, respondi: - As duas né mano! Sou pegador esqueceu? Ele pra acabar de vez comigo disse rindo: - Esquecer do que? Nunca vi você com uma garota cara! Pegador de pinguelo isso sim! Me senti um derrotado depois dessa, confesso. Desconversei e puxei papo com uma das minhas amigas. (ah que mancada minha! Nem as apresentei. Jéssica e Aline. Duas loironas que todo hétero sonha em pegar) Ficamos batendo papo durante um tempo, então Jéssica me chamou de lado e perguntou sobre o Guilherme: - Doug da onde você conhece ele? Respondi que estudávamos juntos e tal e ela completou: - Rola tu fazer um esquema pra mim com ele? Gostei dele! Enquanto conversava com a Jéssica, Guilherme conversava com outros amigos dele que eu nem conhecia. Então respondi pra ela: - Olha posso tentar, mas sei lá, ele é bem palhação não sei se você vai curtir! Ela: - Dá nada, não to afim de namorar, só curtição! Pensei comigo: "poha! Mulheres não são mais tão reservadas como antigamente..." Falei pra ela que iria atrás do Guilherme para falar sobre o fogo dela e tentar fazer o esquema. Mas fui bem "pau no cú" e fui apenas no banheiro e voltei dizendo que não havia encontrado Guilherme. Até hoje não sei por que fiz isso, mas enfim...

Como de costume, quando saio a noite, jamais volto cedo. Já era 4 e meia da madrugada, acabei ficando sozinho na mesa já meramente alterado em função da cerveja -.-. Aline e Jéssica haviam encontrado 2 caras e sumiram. Logo recebi um SMS no celular. Era da Jéssica e dizia: "Doug não vamo voltar com vc. Vamo ficar na praia ACISTINDO o sol nascer e depois vamo pra casa deles" (Não tinha preconceito nenhum com loiras, mas depois do ACISTINDO, revi meus conceitos). Certo, pra mim a noite já tava uma bosta, então fui pagar a comanda para ir embora e advinha quem eu encontrei sentado sozinho no banco perto da saída? Ele mesmo Guilherme... Cara na boa, ele tava pior que eu, quase não conseguia andar de tao bêbado. Fui ao encontro dele e perguntei: - Mano tu ta bem? Ele com a resposta na ponta da língua respondeu: - Pareço bem pra você? Eu bebi destilada com cerveja! to ruim pra "caraio"!

Diante da situação perguntei como ele iria voltar pra casa. Então me respondeu: - Sei lá! Minha carona ja se mandou faz tempo. E você? Perguntou. - Eu to de carro. Vamo comigo. Respondi. Sem pensar duas vezes o malandro se levantou. Paguei minha comanda e quando íamos passar pela segurança a moça do caixa fez sinal para o segurança impedir nossa saída. Sem saber o por que perguntei a ele: - Qual é cara? Já acertei a conta o que foi? O segurança respondeu: - O senhor sim mas o garotão ai não pagou a dele! Olhei pro Guilherme e ele abaixou a cabeça. Então perguntei a ele: - Cadê tua comanda mano? Porque não pagou? Ele deu um sorriso sem graça e disse: - Cara to sem nem um tustão no bolso! Meus parça falaram que iam pagar a conta e me largaram aqui. Pensei comigo: "puts que burro acredita numa dessa?" . Peguei a comanda dele e fui ver o valor da conta. -CARALHO!!!! DUZENTOS CONTO GUILHERME!? Ele sem jeito respondeu: -Acerta ai brother quando a gente chegar em casa eu te pago! Morri com mais duzentos pra pagar a conta do marmanjo e fomos pro carro.

Voltando pra casa tive que parar algumas vezes pro Guilherme vomitar -.- Nem conseguiu me explicar onde ele morava. E falando em morar, esqueci de contar que desde os 20 anos eu já morava sozinho. Pagava 400 conto de aluguel em uma quitinete com 3 cômodos. Resumindo, tive que leva o cara pra minha "casa". - Chegamos mano! Ele tava tão mal que só respondeu: -Uhmm. Ajudei ele a sair do carro e entrar dentro de casa. Ele tava com a gola da camisa toda vomitada. Eca! Então tive que resolver outro problema, onde ele iria dormir? Só tinha uma cama e não tinha nem conchão sobrando e nem sofá. Agora complicou! Pensei durante alguns minutos e resolvi colocar ele deitado na minha cama mesmo, já que ela era de casal. Coloquei ele sentado primeiro, ele sem falar nada obedecia tudo que eu mandava ele fazer. Desabotoei a camisa dele, tirei e joguei no canto. Quando fui abrir o zíper da calça o cara me da um puta susto! Ele Segurou minha mão forte e falou: - O que ta fazendo Douglas? Vai me bulinar agora? E deu um sorriso bem safado e debochado. Galera fiquei vermelho de vergonha e raiva e respondi dando uma bronca: - Tá seu bêbado de merda, se tu consegue tirar essa roupa nojenta vomitada aí tira logo! Ou ta achando que vai deita assim na minha cama sem toma um banho primeiro seu bosta?! (quando eu fico bravo pego pesado kkkk) Ele então soltou minha mão e disse: - Desculpa cara eu tava só zuando! Me ajuda aí, to precisando! Continuei a ajudar a tira a roupa dele.

Até aquele palhaço me falar aquilo eu estava de boa, nem havia pensado malícia, mas agora... Quando fui abrindo o zíper da calça dele, meu pau já começou a dar uns pulinhos. Parecia que a cada dente do zíper que eu abria, meu pau endurecia um pouquinho. Sério galera, até comecei a suar de nervoso. Puxei a calça dele até os joelhos e depois tirei os tênis (um dos meus fetiches é tênis de macho :P ) um adidas azul de número 42 camurçado, um pouco surrado já. Tirei as meias e sem ele ver dei um cheiro no tênis dele (Que delícia, autor de pau duro aqui kkkk). Deixei-o só de cueca o ajudei a ir até o banheiro. Chegando na porta ele me fala: - Doug! Eu respondi: - Que foi agora? - Tu vai me dar banho também cara? Isso é meio gay cara tem certeza? Perguntou. Então respondi: - Cara tu mal se aguenta em pé! Vou te dar banho sim, mas se tu contar isso pra alguém eu te mato! Ele não disse nada, entrou no banheiro e abaixou a cueca de uma vez até as canelas. - CARA O QUE TÁ FAZENDO??!!! TU NÃO ACHA QUE TEM UM MOTIVO PRA EU TER DEIXADO VOCÊ DE CUECA??!! NÃO TO AFIM DE VER SEU PINTO NEM SUA BUNDA! Exclamei alto. Naquele momento veio um flash back na minha cabeça. Por uns instante lembrei do dia em que estávamos no vestiário do colégio. Só que dessa vez as pernas dele eram bem mais grossas, haviam bem mais pelos, a bunda bem durinha e quando ele virou de frente... A diferença ficou ainda maior. No sentido literal (O.O). Sem pensar, virei, sai do banheiro e deixei ele se segurando no box pra não cair. Fui até meu quarto, meu coração disparado parecia que ia pular pela minha boca. Sentei enfrente ao espelho e olhando bem sério pro meu reflexo disse em voz bem baixinha, de uma maneira que só eu me escutasse: - Eu sou um gay.

CONTINUA....