Irmãos de Pietro - Capítulo 1


CAPITULO I

"Bom dia" foram as únicas palavras que saíram de minha boca, diante de tanta beleza e doçura. Seus cabelos cortados na altura do ombro e negros fazia uma linda moldura para um belo rosto.

Maria Cecilia, com aqueles lindos olhos azuis, hipnotizava qualquer um. Eu não conseguia parar de olhar aquela adolescente linda. Não deixava de olhar e nem falava nada.

Me dei conta do tamanho ridículo estava passando, quando minha esposa, Elisa, me disse "Amor, vamos entrar?" .

Havia anos que eu não via meu pai, principalmente depois da morte de minha mãe, há três anos. Meu pai superou rápido a perca da esposa, pois logo se casou com Glória, uma linda senhora honesta, trabalhadora e mãe de três filhos, um deles já não morava com ela e também tinha os gêmeos: Maria Cecilia e Jeremy.

Nunca tínhamos nos apresentado, nem mesmo em seu casamento, que não fiz a menor questão de está presente. Mas tinha que acontecer, e Elisa botava pilha em mim para que isso acontecesse logo. Então aconteceu.

Eu e minha linda mulher tiramos férias de nosso escritório de advocacia em São Paulo e fomos para o Rio Grande do Sul.

Nunca tinha visto uma beleza como a daquela menina. Sua pele clara e sua boca rosada, era um convite para a tentação. Um sorriso maliciosamente inocente, sempre estava estampado em sua boca, com lindos, perfeitos e brancos dentes.

Mesmo depois de ja está dentro de casa e com Elisa, meu pai e sua esposa do lado eu não conseguia parar de olhar aquela garota.

"Como está indo o processo da 'Lava a Jato', Pietro?" Glória me perguntou para quebrar o gelo entre nós dois, já que os três estavam conversando e eu não falava absolutamente nada.

"Corre sob segredo de justiça. Não posso falar nada" disse com um tom irônico para não aparentar tenso.

"Meu cliente e totalmente inocente" disse Elisa com uma gargalhada já que ela e todo o resto do mundo sabe que nosso cliente e culpado.

"Só estou vendo sua filha, Glória. Onde está o menino?" perguntei pois estava cansado e queria ir para a cama, mas não podia ir sem conhecer seu outro filho, não queria ficar com fama de antipático.

"Ele já deve esta chegando." disse olhando para o relógio "Sabe como são esses adolescentes"

No instante que Glória fechou sua boca, a maçaneta começou a girar e a porta se abriu, tendo atrás dela um lindo garoto de 17 anos com os cabelos loiros e olhos azuis como o da irmã.

Jeremy usava uma camiseta justa mostrando seus músculos ainda pequenos e um short daqueles de jogar futebol mostrando suas coxas bem trabalhadas.

Ele veio em minha direção com um sorriso sincero e metálico devido ao seu aparelho. Ele esticou a mão direita e disse com sua voz grossa "Prazer, Jeremy." eu estiquei a mão e conrespondi ao seu comprimento.

Seu olhar era hipnotizador tanto quanto de sua irmã. Os dois eram completamente diferentes mas totalmente iguais. Eles tinham o mesmo poder com o olhar, tinham o mesmo sorriso inocente mas safado e eram lindos.


Depois de já ter conhecido meus "novos irmãos", eu e Elisa subimos para meu quarto, que continuava o mesmo de dez anos atrás, quando fui para São Paulo. As paredes azuis e pretas, com um mural de fotos de quando eu era criança e quatro partilheiras com minhas coleções de carrinhos e bonecos.

Eu estava impressionado, meu pai não tirou um só carrinho de lá. Me deitei minha cama e comecei a me lembrar de tudo que vivi ali. Me lembrei de quando minha mãe me levava para o quarto depois de ter dormido no seu. Me lembrei de quando perdi minha virgindade com a menina mais linda da rua e de quando eu e meus amigos fazíamos troca-troca.

Eu estava muito aéreo e então Elisa subiu por cima de mim e começou a beijar meu pescoço, eu sussurrei em seu ouvido "Amor, o Máx Stell está olhando para a gente"

Ela deu uma risadinha safada se virou para o boneco e sussurrou também "Deixe ele olhar. Bom que ele bate uma"

Ela me beijou e seu celular tocou e ela foi atender no corredor. Escutei vários gritosdela relacionados a "férias", "corrupção", "foda-se", e "não é problema meu"

Ela entrou no quarto batendo a porta. Perguntei o que tinha acontecido e ela respondeu "O cara se envolveu em mais um escândalo, eu vou voltar pra São Paulo pra depois ir pra Brasília."

"Eu vou com você" disse pulando da cama

"Não, Pietro. De forma alguma" disse ela "Você tirou férias para ficar com seu pai, sua família"

"Que família?" perguntei "Isso não é a minha família, Elisa. Minha família está enterrada junto a minha mãe"

"Não fale isso" gritou ela "Seu pai também é sua família. E agora a Glória e seus filhos também são. Então você vai ficar aqui, curti eles e eu vou resolver o problema daquele filho da puta"

Não tinha mais o que discutir, sempre sua palavra era a última e eu nem sempre gostava disso.

Como nem deu tempo de desfazer as malas, poupamos esse serviço e descemos depois que Elisa ligou para a agência de viagem e comprou sua passagem de volta a São Paulo.

Explicamos a situação a minha "família" e levei Elisa ao aeroporto.

Voltei para casa e me deitei no sofá querendo, ja que não haveria sexo, dormir. Estava quase cochilando quando levei um susto com uma almofada sendo jogada em mim.

Maria Cecilia estava no outro sofá com seu lindo sorriso malicioso e doce. Ela não falou nada por alguns segundos esperando alguma reação minha, que só fiz devolver a almofada.

"Por que sua mulher foi embora?" ela perguntou. Até então não havia escutado sua voz direito.

"Ela teve que resolver alguns problemas" respondi.

"Quando ela volta?" ela insistiu em conversar.

"Não tem data. No nosso meio, um probleminha pequeno vira uma bola de neve enorme" respondi

"Você não queria ficar aqui, né?" ela disse com um tom de certeza. Mesmo com toda a certeza ela colocou em um tom interrogatório só para não ficar tenso.

"Não" fui sincero "Essa casa me lembra minha mãe. E eu não queria ficar sozinho"

Ela olhou para mim durante alguns segundos e logo um sorriso se fez em sua boca. "Você não está sozinho. Eu estou aqui." ela disse

"Você não entendeu. Vocês são desconhecidos para mim." disse "Vocês não são minha família. Minha mãe era minha família"

O sorriso se desfez como se fosse de açúcar e eu houvesse jogado água. Sua expressão ficou séria e ela se levantou pediu desculpa e saiu da sala.

Me senti mal. Tinha magoado Maria Cecilia mas não queria fazer isso. Minha consciência havia pesado. Não queria que ela fizesse uma imagem minha ruim em sua mente.

Fui até seu quarto intencionado em pedir desculpas. Ela estava deitada de barriga para cima e olhava para o teto, como se tivesse algo que a interessasse ali. Entrei e me sentei ao seus pés.

"Desculpa" saiu a primeira palavra " Não era minha intenção te magoar. Eu sou um insensível".

Seus olhos azuis se viraram para mim e ela disse "Não é só você que tem problemas, Pietro. Eu não queria está aqui também não."

Aquilo foi como um soco no estômago. "Eu já disse: não foi minha intensão" comecei "Eu vivo em mundo estressante. Quando eu tiro uma folguinha sequer eu fico mais estressado ainda. Demora um pouco para acostumar com a calma. Não queria te chatear." segurei na sua perna "Fui um bobo. Me desculpa"

O sorriso voltou a brilhar em seu rosto, o que me deixava muito feliz

Algumas horas depois de ser desculpado por Maria Cecilia, sai de seu quarto e fui direto para a cozinha, eu estava mordendo de fome.

Jeremy estava preparando um sanduíche e se assustou com a minha chegada.

"Se assustou é porque está fazendo algo errado" brinquei

Ele se virou com seu lindo sorriso malicioso e disse "Coisa errada eu só faço a noite"

Eu logo entendi que aquilo era uma indireta para mim. Ele sabia provocar e muito bem. Ele estava usando seu short mas agora estava sem camisa. Seu abdômen era definido com dois pares de gominhos. E seus cabelos bem cortados na altura das suas orelhas estava molhado como se ele acabara de sair do banho.

Eu também sabia provocar peguei o sanduíche de suas mãos e dei uma mordida sem tirar os olhos dos dele. Eu só queria provocar, não estava na intensão de trair minha mulher principalmente com um garoto.

Devolvi seu sanduíche e caminhei até a geladeira pegar os ingredientes para eu fazer um para mim.

"Posso te fazer uma pergunta?" eu ouvi sua voz grave e sexy vindo por traz de mim

"Claro que pode" respondi todo arrepiado com o efeito de sua voz.

Ele deu a volta pelo balcão e me encarou de um modo sério e disse "Você é fiel?". Aquela pergunta eu não sabia como responder, pois era tão óbvia.

"Claro que sim. Eu amo minha esposa" disse e completei com outra pergunta "Qual sua opção sexual?"

Ele sorriu. Eu não entendia como aqueles dois conseguiam rir daquele modo: doce, inocente mas malicioso.

Ele se esticou sobre o balcão e falou sussurrando "Não tenho opção. Eu sou o que os outros querem.". Aquela voz dele causava um efeito desconhecido em mim. Me arrepiava todos os pelos do corpo.

Ele pegou seu sanduíche novamente e saiu da cozinha. Me veio milhares de pensamentos na mente e todos envolvia Maria Cecilia e Jeremy.

Terminei meu sanduíche e fui tomar um banho. Liguei o chuveiro e deixei a água cair pelo meu corpo cansado. Meu corpo definido pelo excesso de academia estava precisando se relaxar.

Comecei a observar cada detalhe do meu corpo: as minhas marcas de nascença, minha tatuagem de um terço no braço e comecei a pensar nos meu novos "irmãos" e ter pensamentos nada inocentes com eles.

Desço minha mão pelo abdômen e logo chego ao meu membro sexual comprido e grosso. Eu sempre fui muito vaidoso e sempre me depilava, eu era todo liso.

Eu me masturbava loucamente pensando nos sorrisos deles. Não consigo pensar em outra coisa. O tesão por eles só aumentava enquanto eu me masturbava. Eu masturbava e gemia cada vez mais alto, não estava nem ligando se alguém ia escutar ou não.

Quando cheguei no topo da excitação, gozei de uma forma que nunca tinha gozado, nem mesmo na vagina ne minha mulher.

Terminei meu banho, me e nrolei na toalha e sai, me vesti e meu celular vibrou. Era mensagem de Norberto, um dos advogados de meu escritório. Ele havia me mandado algumas fotos.

Visualizei as fotos e uma lágrima caiu de meu olho. Eu não queria acreditar no que estava vendo: Elisa sorridente ao lado de um outro homem. Ela o beijava, abraçava e aparentava estar apaixonada. Aquelas fotos tinham sido tiradas naquele mesmo dia. Ela estava com as mesmas roupas que viajará comigo.

Ela estava me traindo. Eu não emtendia o por que. Sempre a valorizei, dei amor, atenção, dinheiro, sexo. Não havia motivos para tamanha traição.

Pensei em milhares de coisas que iria falar com aquela filha da puta assim que ela atendesse o celular. Mas respirei fundo e decidi que não ligaria para ela, mas sim esperaria ela chegar e então acabaria com sua vida.

Com isso me senti menos culpado com que havia acontecido no banheiro.

Me deitei na cama, ainda cansado e com uma dor de cabeça horrível. Era tarde e estávamos quase no inverno e o friozinho já começava a dar sinal que estava chegando. Peguei no sono. Não vi o tempo passar.

Acordei com alguém batendo na porta. "Acorda, Pietro. Está na hora do jantar" era meu pai. Lavei o rosto e desci para a sala de jantar. Estavam todos sentados a mesa e o cheiro estava maravilhoso. Todos estavam de banho tomado e bem vestidos.

"Uau! Essa beca toda é para mim, pessoal?" disse sendo sarcástico.

"Você não é isso tudo, filho" disse meu pai tambem sendo irônico também

"Depois do jantar, vamos a um conserto" disse Glória "Se você estiver afim de ir com a gente"

"Não, Glória. Não estou muito no clima, mas muito obrigado. Se divirtam por mim."

"Bom que você faz companhia ao Jeremy. Ele também vai ficar. Ele nunca gostou dessas coisas" disse Glória.

Aquilo não ia prestar: Eu e Jeremy sozinhos naquela casa.

E CONTÍNUA ...


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Comentários


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doutorh Comentou em 26/01/2016

kd a continuidade ...???




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Irmãos de Pietro - Capítulo 1

Codigo do conto:
77167

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
11/01/2016

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