Por motivo de ter passado no vestibular e a cidade onde se localiza a universidade ser um pouco distante de onde meus pais moram, tive que mudar para tal cidade.
Juntamente com alguns amigos que também passaram no vestibular alugamos uma casa. O primeiro ano de curso transcorreu tranquilamente. No entanto, no segundo ano as condições financeiras de todos nós não estava muito boas e decidimos procurar um local mais barato para morar.
Encontramos uma casa próxima à universidade e relativamente barata. Nos dois primeiros meses nessa nova casa eu ainda namorava com um rapaz de minha cidade natal, mas acabamos terminando.
Sempre que eu voltada da aula, por volta das 18 hs o meu vizinho de frente me olhava com cara de poucos amigos. Com o passar dos dias isso evoluiu para insultos. Me chamava de bichinha, de veadinho. No começo eu revidava, mas depois fingia nem escutar, pois não queria dispender meu precioso tempo jogando pérolas aos porcos.
Esse vizinho (Marcelo) fazia um curso de graduação na mesma universidade que eu, no entanto, por ser em Campis diferentes, nunca nos encontrávamos. Ele mora com os pais e sua irmã, que por sinal eram muito diferentes dele, pois eram extremamente gentis.
Era um dia de domingo, início de dezembro e final de período na faculdade. Vários trabalhos, provas, seminários, era uma correria só. Estava eu sozinho em casa, pois meus colegas ainda não haviam chegado, próximo à meia noite, redigindo um trabalho, com a porta da sala aberta, estando fechado apenas o portão, quando ouvi alguém chamando.
- Cesar! Cesar!
Respondi “Oi” e quando vi quem era fiquei paralisado, pois era meu vizinho Marcelo. Passado o susto, fiz uma cara bem séria e perguntei.
- O que você quer?
- Cara, desculpa incomodar, mas queria saber se sua internet está funcionando e se poderia me deixar enviar um trabalho, caso contrário serei reprovado em uma disciplina. A minha net parou de funcionar há meia hora e estou muito preocupado.
Pensei por alguns segundos em negar, mas imediatamente pensei no quão ruim seria reprovar uma disciplina pelo fato de não poder enviar um trabalho, então disse:
- Claro, vou abrir o portão pra você.
- Obrigado, cara! Vou ficar te devendo um favorzão.
Dei um sorriso amarelo e abri o portão. Ele entrou. Estava com uma regata azul bem apertada e um short samba canção curto. Pude reparar um pouco mais nele. Descobri depois que ele tinha 22 anos, 1,79, cerca de 72kgs, moreno, olhos e cabelos negros e pude sentir um cheiro delicioso quando passou por mim. Confesso que não me despertou mais interesse.
Ele então falou:
- Você pode colocar a senha do seu wifi no meu note?
- Claro, coloca aí! Disse a ele a senha e ele colocou.
Voltei a redigir meu trabalho quando ele diz:
- Cara deu certo, mas se não for abusar da sua boa vontade posso ficar mais um pouco para responder uns e-mails e fazer download de umas aulas?
- Sinta-se à vontade. Pode ficar o tempo necessário.
- Obrigado cara. Sei nem como te agradecer.
Pensei um pouco e falei:
- Você poderia me agradecer parando de me chamar de bichinha e veadinho toda vez que eu passo – o olhei com cara de raiva e continuei – isso não é nada legal, é extremamente incômodo e desnecessário.
Era nítido o desconforto e a vergonha dele, por isso continuei olhando em seus olhos, enquanto ele iniciava sua fala:
- Poxa, cara! Desculpa mesmo. Prometo que isso nunca mais vai acontecer. Eu fui um idiota ao fazer isso, mas é que não te conhecia, aí...
O interrompi e falei:
- Então quer dizer que por “me conhecer” agora eu sou menos gay e seu preconceito desapareceu?
Mais uma vez ele ficou sem jeito e se desculpou, prometendo não permitir que isso se repita. Dei de ombros e voltei a me concentrar em meu trabalho, que ainda não estava nem na metade. O silêncio foi quebrado quando ele disse:
- Posso ir ao banheiro?
- Claro, fica no final do corredor, última porta!
Quando ele voltou, olhei para ele e reparei um certo volume em seu short e comentei:
- Tá animadinho né? Kkk...
Ele ficou ruborizado e comentou:
- Desculpa, tento me controlar, mas faz tempo que não faço sexo com ninguém e sempre que me toco, nem que seja pra urinar, fico excitado.
- Tá cruel sua situação. E ri.
- Tá cruel mesmo, nem bater uma, duas, até três tá ajudando.
Ri novamente e disse: - Boa sorte, então.
Voltei ao meu computador e passados uns cinco minutos ele falou:
- Bem que você poderia me dar uma ajudinha.
Eu sou muito lento para entender algumas coisas, então, achando que era com algo do computador, falei:
- Ajudar em que? Algum problema ai?
Então ele com a cara mais safada do mundo levantou da cadeira com a mão no pau e disse:
- Ajudar com isso aqui!
Na hora fiquei furioso, pois não tinha intenção nenhuma com ele. Então falei:
- Você ta pensando o que? Acha que só por eu ser gay e ter sido gentil com você, vou querer transar? Sai da minha casa agora!
Ele ainda tentou contra argumentar, mas eu já fui empurrando-o para a saída.
Quando ele foi embora continuei e finalizei meu trabalho. Ao deitar ainda estava com raiva pela atitude dele e não consegui tirar isso da cabeça.
Gostei continua está muito bom....
vai roalr cu nessa historia..ja to vendo....rsrsrsr...num deixa passar nao, cara....vai la e mostra q ele é viado...so pra deixar ele grilado..
Muito bom, já esperando pela continuação rs