Minha história é bastante simples. Sou filho de um pastor, minha mãe é uma perfumista e possui uma loja que é administrada pelo meu irmão mais velho, o Adrian. Meu irmão é dois anos mais velho que eu, tem 23 anos, é alto, loiro com olhos castanhos claros e pele levemente bronzeada. Ele é o único na minha família que sabe sobre minha orientação sexual e, apesar de tudo, me aceita como eu sou. Como ele descobriu? Bom, eu tinha apenas 17 anos quando me apaixonei pelo amigo dele, passei meses secando aquele moreno lindo, com aquelas pernas grossas e sua boca carnuda. Ele quase nunca aparecia lá em casa, mas quando aparecia, tirava todo o oxigênio que restava em meu corpo. Ele me perguntou o porquê do Felipe ter comentado com ele que eu vivia o secando. Eu fiquei muito sem graça, mas ele simplesmente disse que se eu fosse gay, ele não se importaria com isso. Desde então, nossa amizade cresceu a um ponto onde eu simplesmente confesso tudo a ele, o Adrian tem sido meu melhor amigo e irmão durante anos, ele me ajuda a sair escondido dos nossos pais para ficar com algum carinha ou quando eu preciso chegar tarde em casa. Todo domingo à noite, era obrigatório eu ir ao culto da igreja. Poderia faltar durante a semana com a desculpa da faculdade, mas nos domingos, eram sempre obrigatórios e como eu não queria enfrentar a minha família naquele momento, eu simplesmente acabava concordando e, com o passar dos meses eu acabei sentindo mais confortável do que eu me sentia logo quando me aceitei, pois, o início é sempre o pior momento de todos. Naquele domingo, na saída do culto, estava sentado nas escadas conversando com a Carol (Namorada do Adrian) quando meu pai me chamou do alto da entrada da igreja, olhei para trás e o vi acompanhado do prefeito que sempre frequentou nossa igreja e sua mulher. Carol e eu levantamos e fomos em sua direção, cumprimentamos eles e Adrian apareceu logo em seguida fazendo o mesmo. - Filho, queremos que você conheça o Eduardo, filho do prefeito. Ele se mudou essa semana e vai concluir o curso dele na mesma faculdade que você, achamos que seria uma boa companhia para mostrar ao pequeno Edu como as coisas funcionam por aqui. Quando meu pai mencionou “Pequeno Edu” eu achei que era um daqueles moleques que sempre causavam encrenca por onde passava, mas que era inteligente o suficiente para estar avançado e já está cursando a faculdade, mas me assustei quando o pai tocou seu ombro, ele estava de costas encostado no parapeito, olhando para longe. Eduardo estava com um terno preto, aberto o suficiente para ver a camisa branca quase explodir em seu peito forte. Não era a primeira vez que nos víamos, mas não sabia que ele era filho do prefeito. Meu coração só faltou sair pela boca, percebendo isso ele sorriu, de forma sacana. Adrian tossiu forte, eu tentei parecer menos assustado e estendi minha mão. - Prazer em conhece-lo Edu..ardo – Disse dando uma pausa. - O prazer é todo meu – Disse apertando minha mão e roçando um de seus dedos em minha mão - Adriel, você deve lembrar do Edu, ele me ajudou na minha campanha no início do ano – Disse o prefeito - Desculpa, mas eu não tenho uma mente boa para guardar rostos, as vezes esqueço até quem eu sou quando me olho no espelho pela manhã – Falei rindo em seguida. Eles riram comigo. - Não tem problema, teremos muito tempo para você lembrar, posso dar um jeito, além do que, fico feliz em saber que terei um rosto conhecido na faculdade amanhã – ele disse sorrindo. Aquele sorriso estava me deixando excitadamente irritado. - Eu acho que está ficando tarde, Pai, eu vou levar a Carol em casa, quer uma carona mano? – Perguntou me olhando - Quero, amanhã cedo tenho aula, mas foi um prazer falar com vocês. – Disse cumprimentando novamente o prefeito e sua esposa. Sempre sorridente. - Não são nem nove horas ainda, eu posso te deixar em casa se não for pedir demais, assim você pode me dar umas dicas de como me localizar amanhã, prometo que não tomo muito seu tempo – Ele disse de forma gentil e sorridente. Minha mãe o encarou e depois me olhou como se pedisse para que eu o acompanhasse. - Eu acho que não tem problema em você conversar com o rapaz Adriel, ainda está cedo – disse minha mãe - Adrian, pode ir levar a Carol que o seu irmão vai acompanhar o Eduardo – Meu pai disse sorrindo - Eu não quero incomodar – Eduardo disse - Não é incomodo nenhum – Disse minha mãe. – Ficamos felizes em ajudar, saiba que você está em uma boa companhia – concluiu. Mal sabia ela que estava me jogando na jaula do leão. Eu simplesmente sorri concordando, não podia me opor demais ou eles iriam perguntar mais do que deveriam. Adrian me encarou e eu acenei de forma quase imperceptível, ele se despediu e saiu com a Carol. Eu me despedi dos meus pais e caminhei em direção ao carro do Eduardo, carro que eu conhecia bem até demais. Entramos no carro, ele partiu e quando percebeu que estávamos longe o suficiente, encostou o carro. - Vai ficar calado? – Perguntou me olhando. Tirei o cinto e tentei abrir a porta do carro para descer, mas a porta estava trancada. - Não se faça de sonso Eduardo, você sabe muito bem que eu quero é distancia de você – Disse irritado - Calma Leãozinho, ou melhor, pode continuar assim, você fica tão sexy irritado – falou passando a mão em minha cintura. - O que você está fazendo aqui? – Perguntei tirando a mão dele do meu corpo. - Olha, eu sei que não terminamos do melhor jeito, que eu não fui justo com você, mas eu não posso negar que existe uma atração em a gente. – Disse me olhando – Eu só vim para esse fim de mundo pois eu fiz merda na capital e meu pai quer ficar de olho. – Disse sério. Eu continuei calado – Você sabe que nunca tivemos nada sério, eu não prometi namoro a você, mas sei que deveria ter dito a você que estava saindo com outras pessoas. - Você come metade da cidade, diz que está apaixonado por mim e depois de 8 meses volta com essa lorota para cima de mim? Vai se fuder Eduardo, eu quero mais é que você se exploda. Quer saber, fica longe de mim, agora abre a porra dessa por... – Minha boca foi invadida pela boca dele, sua mão direita puxava o meu rosto para perto do dele. Tentei me afastar, mas ele tinha mais força do que eu. Quando dei por mim, estava sentado em seu colo, nossas bocas não se desgrudavam, o calor invadia o carro, apesar de estar frio lá fora. Seu pênis estava rígido, eu podia sentir pois minha mão o apertava por cima da calça social, ele parou de beijar minha boca e começou a morder minha orelha. - Eu quero te sentir de novo – sussurrou em meu ouvido - Não podemos continuar com isso – Disse entre arrepios. Suas mãos navegaram pelas minhas costas e acertaram em minhas nádegas, seu dedo foi escorregando e parou em meu anel, que já estava molhado e piscando para ele. - Eu estou sentindo que você quer, não adianta negar. Só eu sei dar o que você precisa – Falou enfiando o dedo em meu anel. Eu gemi mordendo o seu pescoço. Em fração de segundos, eu pulei e bati minha cabeça no teto do carro com o barulho de batidas no vidro. Onde estávamos, tinha pouca claridade, mas eu consegui ver quem estava do outro lado. Pulei para o banco do carona, Eduardo abaixou o vidro e sorriu para Adrian. - Boa noite – Disse Eduardo a Adrian, que fechou a cara para ele. - Vamos Adriel, acho que já conversaram mais do que deveria – ele disse me encarando - Eu levo ele para casa, não se preocupe – Edu tentou argumentar - Olha só cara, meu irmão vai descer desse carro agora e eu vou levar ele para casa e tentar fazer com que ele entre em casa sem que meus pais o vejam com o cabelo todo bagunçado e com esse chupão no pescoço – ele disse. Ouvi a porta ser destravada. - Tudo bem, sem neuras. – Disse Edu, ainda sorrindo. Eu abri a porta do carro e antes de descer ele me puxou e me deu mais um beijo. – Até amanhã – eu desci do carro sem dizer uma única palavra. Edu fechou o vidro e ligou o carro, saiu em disparada e nos deixou lá. Adrian me encarou. - Sério? Com tanto cara para você sair fudendo, você resolve se atracar com o que te fez de lixo! É isso mesmo Adriel? Você tem merda na cabeça? Aquele babaca só quer te comer e mais nada. – Ele gritou entrando no carro. Eu entrei em seguida. - Não precisa ficar irritado comigo. Eu sei o que estou fazendo – Disse o encarando, já dentro do carro. - Se soubesse não teria caído na lábia daquele idiota. Eu não quero ver você chorando de novo por causa daquele retardado. Eu não consegui fazer meu punho acertar aquela cara dele, mas juro que dessa vez eu consigo. – Ele disse - O Eduardo não vai mais brincar comigo como ele fez, eu mudei e você sabe disso – Disse Rindo. - Eu sei que você mudou, mas também sei como esse cara meche com você. – Ele disse sorrindo, já mais calmo. - Dessa vez, não é o Eduardo que vai brincar comigo, sou eu quem vou brincar com ele. O Eduardo acha que vai conseguir bagunçar a minha vida, mas ele mal sabe que a minha vida já bagunçada e a dele está só começando.
Faca o seu login para poder votar neste conto.
Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.
Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.
Denunciar esse conto
Utilize o formulario abaixo para DENUNCIAR ao administrador do contoseroticos.com se esse conto contem conteúdo ilegal.
Importante:Seus dados não serão fornecidos para o autor do conto denunciado.