O pau mole é o suplício dos aposentados
Do velhinho sem saúde, do enfermo acamado
Daqueles que são tão fodidos
Que não conseguem comprar o remédio azulado
E de nada adianta se são chupados ou masturbados
Os membros permanecem amolecidos
Dormindo o sono eterno de pênis parado.
Para alguns, o pau mole é um relicário
Lembrança de tempos idos, com a dureza do aço
Metendo-se sempre onde não era chamado
Arregaçando pregas, orifícios apertados
Deflorando virgens, causando estragos
Rompendo himens, alargando buracos
De quem ainda era virgem
Ou viado encubado.
O pau mole é o grande cagaço
Desses senhores senis ou jovens envergonhados
Com suas rolas molengas sempre com medo
Guardadas nas cuecas - para o lado esquerdo
Para eles o pau mole é apenas um brinquedo
Que não querem mais brincar:
Bulir, endurecer, meter, gozar.
Que o pau mole nunca seja desculpa
Para quem não sente mais vontade de foder
Pois com a paciência e perícia que se manipula
E chupa, todo pau pode endurecer
Na boceta, no cu, na boca, não importa o lugar
O pau mole é a promessa de prazer puro
Quando fica ereto na hora de enrabar
Viado que é viado, só dá o cu de pau duro!