Melissa.

   — Isso sempre acontece comigo, droga. Vou virar padre, escreva o que eu digo.

   Eu sei que parece drama demais, mas não me julgue ainda. O motivo é o seguinte: há uns dois meses, eu conheci no colégio uma garota linda, chamada Stephanie. Era tão gentil e simpática comigo, que eu me apaixonei rapidinho. Tá, você deve estar pensando: "Dois meses e já está apaixonado? Que escravoceta!", mas eu faço o tipo romântico, então não julgue.
   Parece que tudo ía sair como planejado: eu e ela ficaríamos juntos, e, com o tempo, o papai aqui perderia o cabaço. Porém, o destino gosta de cagar em mim, e tudo mudou hoje de manhã. Acontece que, nesse fatídico dia, começou a circular um vídeo que era, no mínimo, interessante: a minha querida Stephanie pagando um boquete pra um sujeito. E não era uma chupetinha comum, não senhor; era um boquetão daqueles bem vorazes, com direito à gozada na cara e tudo. Aquilo acabou comigo, afinal eu gostava muito dela; mas acho que ela só estava jogando comigo. E eu estaria mentindo se dissesse que não fiquei um pouco excitado.
   Agora estou voltando pra casa, ouvindo minha irmã me "consolar".

   — Para de drama, Gui, logo você esquece. E, além do mais, eu te avisei, não foi? — Disse Melissa, com um sorriso de satisfação.

   Minha irmãzinha, Melissa, a boneca da família. É apenas um ano mais nova que eu, mas é terrivelmente infantil. Linda, de olhos azuis e cabelo castanho claro; baixinha e com um corpo de mulher que faz qualquer um perder a cabeça. É, sem dúvida, uma das garotas mais gostosas da escola. E eu, como irmão, detesto isso.

   — Essa não deveria ser a hora de você dizer "espero que aquela puta morra!" como uma irmã decente faria? — Reclamei.

   Minha irmã estava alguns passos a minha frente, saltitando como uma menina; suas volumosas nádegas acompanhando o ritmo.
   "Essa desgraçada ainda vai me condenar ao inferno...", pensei.

   — Quer parar de saltitar? É irritante... — Eu disse, desconfortável.

   — Você fica ainda mais chato quando está de mau humor, sabia? Diferente de você, eu tive um bom dia. — Ela disse, com um olhar distante.

   — É macumba, só pode. Eu vou acabar terminando como o tio Fernando: um maldito solteirão de quarenta anos que sempre deixa um clima estranho nas festas de fim de ano.

   — Você não cala a boca nunca, é? Olha, se você chegar solteiro aos quarenta, eu caso com você. — Disse Melissa, dando uma risadinha brincalhona, me olhando de canto.

   — Isso seria algo fofo pra se dizer... se fôssemos crianças de oito anos. Agora, só é bizarro. Mas agradeço a iniciativa.

   Nós rimos.
   A casa cheirava à almoço pronto, e o som do noticiário local vinha da sala. O som da porta se abrindo, anunciando nossa chegada, trouxe minha mãe a nosso encontro.

   — Oi, queridos! Com fome? — Disse minha mãe, como dizia todos os dias.

   — Morrendo! — Respondeu Melissa, com sua animação habitual.

   — Sim. — Eu resmunguei, com minha apatia habitual.

   Fui até a sala e me joguei no sofá, ao lado do meu pai. Ele estava concentrado em um bloco de notas; não me percebeu ali.

   — Feliz aniversário de casamento, velho. — Eu disse.

   Ele riu de forma seca, sem tirar os olhos do bloco.

   — Você lembrou, é? Isso, sim, merecia ser comemorado. — Ele disse, ácido.

   — Planejaram o quê?

   — Jantar, e dos caros. O que eu não faço pela sua mãe...

   — Oi, pai! — Melissa entrou na sala, empolgada, e cumprimentou nosso pai com um beijo na bochecha.

   Melissa tirou os tênis e sentou-se ao meu lado no sofá, se aninhando no meu ombro. Ela me deixava desconfortável quando agia desse jeito.
   A previsão do tempo no noticiário anunciava uma forte tempestade hoje à noite.

   — O almoço está pronto! — Gritou minha mãe, da cozinha.

   Um trovão soava, distante.


   A chuva caía forte lá fora; os relâmpagos tão altos que assustava.

   — Vocês deviam ficar; sair agora é uma péssima ideia. — Eu dizia, pela décima vez.

   — Nem pensar! Fazer essas reservas não foi nada fácil, e não é uma garoa dessa que vai me fazer desistir! — Respondeu meu pai.

   — Eu deixei o jantar no microondas, então é só esquentar; cuide da Melissa direitinho, ouviu? — Disse minha mãe.

   Escutei o carro se afastando na rua, e corri pra sala. Sem os meus pais e com Melissa dormindo no seu quarto, a TV era toda minha. Eu mereço, afinal.
   Olhei o celular: seis horas e quarenta e cinco.

"Aquela idiota vai dormir o dia todo?", pensei.

   Me dirigi ao seu quarto, com passos silenciosos. Diferente de Melissa, eu não tive tempo pra dormir à tarde. Estava exausto.
   A porta estava destrancada, tudo quieto lá dentro. Eu entrei.

   — Mel, você não acha que está na hora de...

   Congelei.
   Melissa estava completamente nua, vestindo uma calcinha, que já estava na metade das coxas. Sua pele branca parecia algo sobrenatural com o fraco contraste da lâmpada de seu quarto. Seus seios, lindos, eram de um tamanho médio, bem redondos e firmes; os mamilos, pequenos e rosados, como botões de uma rosa. Suas curvas sinuosas eram hipnotizantes; eu não conseguia parar de passear os olhos pelo seu corpo.
   Ela estava parada, me olhando com olhos espantados. As bochechas corando num tom vermelho vivo.
   Tudo fez sentido. Ela estava se vestindo após o banho e com o barulho da chuva e da TV, não percebi o chuveiro sendo ligado.

   "Só pode ser macumba."

   Resmunguei um "foi mal" e saí apressado do quarto. A imagem dela nua consumia meus pensamentos.
   Me sentei no sofá e afundei as mãos na cabeça; a temperatura tinha caído bastante por conta da chuva.
   O meu celular tocou do meu bolso. O som parecia distante.

   — Oi, Gui, é o pai. Tudo certo aí?

   — O que... Ah, sim, claro... Por que ta ligando? — Minha mente vagava naquelas curvas.

   — Olha, tá tudo alagado por aqui, então eu e sua mãe vamos passar a noite num hotel aqui perto. A gente volta de manhã cedo; cuida da sua irmã. Tchau. — E desligou antes que eu dissesse qualquer coisa.

   — Idiota... — Suspirei.

   — Quem é idiota? — Perguntou uma voz doce atrás de mim.

   Melissa, agora vestida com uma regata amarela e um short curto branco, estava parada atrás de mim. Suas bochechas ainda estavam um pouco vermelhas e ela não me olhava nos olhos.
   Só de ver ela de novo fiquei quente, e me repreendi por isso.

   — O-oi. O pai e a mãe vão dormir fora por causa da chuva, então nós vamos ficar... sozinhos... hoje. — Eu disse, coçando a nuca, desconfortável. — Olha, Mel, me desculpa, eu devia ter batido e...

   — Não, Gui, eu que devia ter trancado... Vamos esquecer aquilo, tá? — Ela disse, olhando para os pés, vermelha.

   Ela saiu da sala por uns segundos e voltou com um cobertor; sentou ao me lado e cobriu nós dois.

   — Que frio, né? — Disse, deitando a cabeça no meu ombro.

   — Quer ver algum filme? — Meu coração batia rápido.

   Ela levantou a cabeça e me olhou nos olhos, corada. Seus olhos azuis me afogavam.

   — Põe qualquer um, eu vou acabar dormindo mesmo. — Ela disse, com um sorriso de canto.

   Peguei o controle e comecei a trocar de canal, nervoso. Meu pênis estava começando a dar sinal de vida, e o cheiro de mulher que acabou de sair do banho piorava tudo.
   Coloquei em uma comédia romântica qualquer e me forcei a prestar atenção ao filme. O silêncio permaneceu... Por pouco tempo.

   — Gui, posso te fazer uma pergunta? — Disse Melissa, sem tirar os olhos da TV.

   — Claro... — Concordei.

   — Você... Você me acha... bonita?

   A chuva rugia lá fora, os relâmpagos surgiam como flashes de uma câmera fotográfica.

   — Por que isso tão de repente? — Eu disse, desesperado pra mudar de assunto. — Você é linda, e sabe disso.

   — Mas agora há pouco — ela me ignorou —, quando você foi no meu quarto, você me achou... gostosa? — Ela afundou a cabeça no meu peito.

   "O quê que tá rolando aqui?!"

   — E-eu... — minhas mãos suavam — O-olha, Melissa, você é linda, e... muito... gostosa também.

   Melissa ergueu a cabeça e me olhou, com os olhos úmidos. Olhou pra baixo e mordeu os lábios, como se tomasse coragem.
   E me beijou.
   Foi um beijo tímido no começo, mas ela foi se empolgando. Deitou-se sobre mim, devorando minha boca e arranhando meu peito.

   — Melissa! — Eu disse, afastando-a. — O que você... Sou seu... Irmão...!

   Ela continuou me beijando, ignorando meus protestos. Eu me levantei do sofá; aquilo era errado.

   "Então por que é tão bom?"

   — Melissa — eu ofegava —, para com isso, droga...! Nós somos...

   — Você não quer? Ninguém vai saber... Só hoje... — Ela disse, tirando a regata, me olhando com os olhos brilhantes de desejo.

   Olhando ela ali, se oferecendo completamente à mim, a boca vermelha ofegante.

   ”Foda-se."

   Me atirei sobre ela, beijando-a, enquanto minhas mãos apalpavam seu corpo virgem.
   Comecei a beijar seu pescoço; seus gemidos, cada vez mais altos, me incentivavam a ir mais longe. Apertava sua bunda e suas coxas, descobrindo o corpo de uma mulher pela primeira vez.
   Tirei seu sutiã e me concentrei em seus seios, beijando seus mamilos e acariciando seus contornos.

   — Não para... — Ela gemia.

   Meu pênis estava latejando, dolorido, implorando liberdade.
    Tirei minha camisa e o short de Melissa. Ela passava os pés no meu pênis, por cima da bermuda.

   — Tira... — Ela pediu, quase ordenando.

   Meio envergonhado, comecei a tirar minha bermuda e a cueca. Quando ele saltou pra fora, Melissa aproximou a mão devagar. Era sua primeira vez também, por isso passava a mão desajeitadamente, enquanto observava minhas reações.

   — Melissa... — Eu gemia.

   Ela aproximou os lábios e beijou o topo da minha glande. Continuou a me observar, enquanto sua língua explorava meu mastro.
   Eu pulsava em sua boca e gemia baixinho.

   — Sua vez... — Eu a parei, antes que eu acabasse gozando.

   Eu a deitei e puxei devagar sua calcinha, já ensopada de excitação. Sua buceta era perfeita: completamente depilada, branca em seu exterior e rosa em seu interior.
   Aproximei minha boca devagar, excitando Melissa com a expectativa. O cheiro era inebriante, parecia me atrair.
   Beijei-a devagar, saboreando sua excitação. Melissa apertava minha cabeça, gemendo e entrelaçando seus dedos em meus cabelos.
   Passei a massagear seu clitóris com a língua e vez ou outra invadia seu interior.
   Melissa gemia mais alto e rebolava, cada vez mais úmida. Até que, enfim, chegou ao ápice com um grito, apertando meus cabelos.
   Eu me deliciava com seu orgasmo, sentindo suas contrações na minha boca.
   Deitei sobre ela e a beijei.
   Levei meu pênis à entrada de sua buceta, que pulsava, quente e completamente ensopada.
   Olhei pra Melissa, como se pedisse permissão. Ela simplesmente me olhou, sorriu e assentiu com a cabeça.
   Seu interior era quente e extremamente apertado. Fui penetrando aos poucos, com medo de machucar Melissa.
   Quando cheguei ao hímen, forcei a passagem, rompendo-o, e fazendo Melissa gemer num misto de prazer e dor.

   — Ai...! — Ela gemeu, os olhos úmidos.

   — Quer que tire? — Perguntei, interrompendo a penetração.

   — Não... Só doeu um pouco, continua.

   Comecei a me movimentar devagar, deixando que Melissa se acostumasse, ao mesmo tempo que beijava seu pescoço. Ela arranhava minhas costas e rebolava, gemendo baixo no meu ouvido.
   Meus movimentos foram ficando mais rápidos e as penetrações mais profundas e Melissa já gritava sem qualquer pudor. Eu apertava seus seios e ela rebolava, acompanhando o ritmo das estocadas.
   Quando cheguei ao limite, retirei meu pênis de seu interior e gozei sobre sua barriga, enquanto ela gritava, atingindo novamente o orgasmo.
   Não conseguia pensar em nada pra dizer, somente ofegava em cima dela, concentrado no calor e no suor de nossos corpos.

   — Eu te amo. — Disse Melissa, enquanto a chuva dançava lá fora.

   — Chegamos! — Eu anunciei quando entrei em casa.

   Já faz três dias desde que tudo aquilo aconteceu. Três dias que passamos apenas com carícias, sem uma oportunidade de repetir o ocorrido.

   — Oi, queridos! Com fome? — Perguntou minha mãe.

   Deixei minha mãe conversando com Melissa e comecei a caminhar até meu quarto.

   — Um minuto, Guilherme. — Disse minha mãe, contendo meus passos.

   — Sim?

   — Sua tia, Maria, sofreu um pequeno acidente, então seu pai e eu vamos ter que visita-la. Você se importa em ficar em casa hoje e cuidar da Melissa?

   Olhei pra Melissa, seus olhos azuis transbordando luxúria.

   — Claro, mãe. — Eu disse. — Sem problema.

                                  Nothing.
                                


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Comentários


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japasafadooo Comentou em 23/03/2021

Conto delicioso amigo!!! continue a postá-los!!! Muito obrigado pela leitura!!!

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jordanel Comentou em 23/04/2017

Muito bom, espetacular!!!

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reginha.larga Comentou em 23/04/2017

Ei, rapaz! Gostei muito! Vai firme! Votado!

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laureen Comentou em 23/04/2017

Me atirei sobre ela, beijando-a, enquanto minhas mãos apalpavam seu corpo virgem.    Comecei a beijar seu pescoço; seus gemidos, cada vez mais altos, me incentivavam a ir mais longe. Apertava sua bunda e suas coxas, descobrindo o corpo de uma mulher pela primeira vez.    Tirei seu sutiã e me concentrei em seus seios, beijando seus mamilos e acariciando seus contornos

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laureen Comentou em 23/04/2017

adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiii amigo continue ok mil bjos Levei meu pênis à entrada de sua buceta, que pulsava, quente e completamente ensopada.    Olhei pra Melissa, como se pedisse permissão. Ela simplesmente me olhou, sorriu e assentiu com a cabeça.    Seu interior era quente e extremamente apertado. Fui penetrando aos poucos, com medo de machucar Melissa.    Quando cheguei ao hímen, forcei a passagem, rompendo-o, e fazendo Melissa gemer num misto de prazer e dor

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nothingtoseehere Comentou em 22/04/2017

É meu primeiro conto, então espero que não seja tão ruim. Agradeço desde já os votos, obrigado.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Melissa.

Codigo do conto:
99786

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
22/04/2017

Quant.de Votos:
9

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