A Copa do Mundo…



Era dia 2 de julho de 2010, e me lembro perfeitamente, como se fosse ontem. Como o de costume, costumava me reunir com alguns amigos, para assistir aos jogos do Brasil na Copa, e nesse dia não foi diferente. Chamei o Felipe, a Carol e a Tamara. Formando assim, dois casais. Tamara e eu, Felipe e Carol. Combinei com as meninas por sms de virem pra minha casa depois do almoço, iríamos beber umas cervejas, e esperar o jogo começar, aproveitar que meus pais tinha viajado pra Minas, visitar alguns familiares. E com Felipe, combinei por telefone, no mesmo horário no mesmo local.

Estava um dia agradável, com pouco sol e sem muito calor, então, almocei e fui tomar uma ducha gelada. Enquanto tomava banho, meu celular tocou. Me enrolei na toalha, e fui pro quarto atender. Era a Carol.

- Oi amor. – atendi

- Dani? – pude ouvir em meio a uma gritaria ensurdecedora

- Oi? Que barulheira é essa aí? - perguntei

- Dani, não to te ouvindo bem, – ela começou - fiquei presa com a Tamara no centro da cidade, e não vamos conseguir chegar na sua casa, não tem ônibus nem taxi por aqui, por causa do jogo. Desculpa.

- Putz… Que merda. Ok então. Depois nos falamos então. Vou ligar pro Felipe. Beijos. – e desliguei.

Quando desliguei o celular, e fui ligar para o Felipe, a campainha toca. Fui atender a porta, e lá estava ele, lindo como sempre. 18 anos, alto, moreno claro, cabelos pretos arrepiados, olhos castanhos, pernas grossas devido à prática de futsal, e um sorriso de tirar o fôlego. Estava vestindo uma calça jeans skinny, justa nas coxas, e uma camiseta gola v azul claro que eu tinha dado de presente no seu último aniversário. Por engano, comprei um número menor, mas ele preferiu ficar com ela mesmo assim. Ficou justinha no peito e nos braços. Mas ficou bonita mesmo assim.

Depois de uma fração de segundo olhando pra ele, Felipe disse:

- Vai ficar pelado aqui na porta, e me deixar do lado de fora mesmo? – e começou a rir.

- Não, entra aí… – disse enquanto ele passava por mim, tirava o tênis e as meias e se sentava no sofá da sala – Tava tomando uma ducha, e a Carol ligou. Ela tá com a Tamara no centro, e não tem mais ônibus ou taxi por causa do jogo. Tava com o celular na mão pra te ligar, já. – disse enquanto entrava no banheiro, e abria o chuveiro.

- Po, que vacilo… – ele começou falando alto, para que eu pudesse escutar do banheiro – Achei que ia dar uma foda gostosa hoje, mas to vendo que não, né? Só se você quiser dar uma mamada em mim. – e deu aquela risada sacana de sempre, me deixando extremamente quente, mesmo embaixo da água fria do chuveiro.

- Tu tá cansado de saber que se você curtisse, eu já teria feito muito mais que isso há muito tempo, desde que a gente se conheceu e eu te contei que era bi, na verdade. – gritei de volta.

- Eu sei disso, cara. To brincando, só. – disse ele pra minha surpresa, entrando no banheiro, e se olhando no espelho. Depois disso, se virou, encostou na pia, e ficou me olhando enquanto o fitava surpreso. – Que foi, cara?

- Errrr, eu to pelado aqui, se você não viu. – Comecei a rir, junto com Felipe.

- Ah, foda-se. Você já cansou de me ver pelado, enquanto depila minha barriga e meu peito. – ele brincou.

- Mentira. Só te vejo de sunga. Da última vez até queria te depilar inteiro, mas você não deixou. Nunca te vi pelado, que nojo. – comecei a rir alto agora.

- Nojo? Eu sei que você queria me pegar de jeito, cara. – disse ele rindo sacana, e passando a mão discretamente no pênis por cima da calça.

- Nos teus sonhos, só se for. – e ri mais ainda, blefando. Desliguei o chuveiro, e puxei a toalha pra me enxugar.

- Poxa, mano… Parei com você. Não brinco mais. – e fingiu fazer uma carinha de tristeza. Terminei de me enxugar, me enrolei e saí do box.

- Relaxa cara, te comeria na boa se você quisesse. – falei sorrindo, enquanto passava do lado dele, e passava a mão na sua barriga, dura feito pedra, e saía do banheiro, indo pro quarto.

- Nos teus sonhos, agora. – Ele começou a rir, e disse enquanto passava pela porta do meu quarto, e sentava na sala.

- Ah, cala a boca. Só se for pesadelo. – Comecei a rir, enquanto vestia uma cueca boxer branca e uma bermuda. – Agora para de falar merda, e vai na cozinha pegar umas cervejas pra gente ir esquentando de uma vez.

- Beleza. - o vi passar pela porta, indo pra cozinha. – passei desodorante, e dei uma olhada no espelho. Gostei do que estava vendo. 18 anos, branco, cabelos pretos lisos bagunçados, estatura mediana, olhos negros como a noite. Saí do quarto, e Felipe já estava na sala, deitado no sofá, com uma longneck de cerveja numa das mãos.

- Nem me esperou, hein filho da puta. – comecei, já falando alto e indo pra cima, pegar a cerveja dele.

- Sai daqui, porra. – Ele me segurou com uma das mãos, enquanto ria. – Tem mais cerveja ali do lado da poltrona pra tu.

- Viadinho da porra. – disse saindo de cima dele, enquanto ele ria, peguei uma cerveja e sentei na poltrona, colocando os pés na mesinha de vidro do centro. Meu trono. Ninguém sentava ali.

Logo o jogo começou, e as cervejas foram indo… Quando dei por mim, estávamos no intervalo, e já tínhamos bebido mais de 16 garrafinhas. Estávamos já bem alegres, e não estava nem olhando mais pra tv, só conseguia olhar Felipe deitado no meu sofá, com a camisa erguida por causa do calor.

- Mano, tira a camisa, tá um calor da porra. – eu disse.

- Pode crer, vou dar uma mijada, e tirar a camisa quando voltar. – disse ele levantando enquanto saía da sala.

Esvaziei vagarosamente minha garrafa, e ele já estava de volta. Tirou a camiseta lentamente, revelando cada músculo do seu abdômen e peitoral. Sempre o vi como objeto de desejo, mas nunca imaginei que aconteceria algo, por ele sempre ter dito ser hétero e tudo mais. Não lembro nem quem estava ganhando. Só lembro que o segundo tempo terminou, e o Brasil perdeu pra Holanda, de 2x1. E estava fora da Copa do Mundo. Estávamos tristes, mas resolvemos parar de beber, pois já estávamos meio zonzos.

- Porra, que merda… Preciso de um cigarro. – disse enquanto levantava e pegava meu maço no quarto, acendi, e joguei o isqueiro na cama.

- Me dá uma bagaça dessa – disse Felipe apontando pro maço em minha mão.

- Porra, deixei o isqueiro no quarto, peraí. – disse quando dei um cigarro pra ele, e ia voltar pro quarto pegar o isqueiro.

- Não porra, eu acendo do teu. – disse ele me puxando pelo braço e levantando do sofá e ficando de frente pra mim. Colocou o cigarro na boca, segurando com uma mão, e chegou perto, para acendê-lo.

Num momento de insanidade, arranquei o cigarro dos dedos e da boca dele, e joguei junto com o meu, ainda acesos na mesinha de centro. Felipe me olhava sem reação nenhuma, parecia esperar qual seria o próximo passo. O peguei pela cintura com uma mão, enquanto a outra envolvia seu pescoço, e o beijei. Um beijo agressivo, selvagem. Esqueci do mundo, e só queria aproveitar cada centímetro daquele corpo. Minhas mãos foram passando da cintura para sua bunda, e da bunda para seu pênis, que estava duro feito pedra dentro da calça. O beijo foi ficando ainda mais intenso da parte dele, enquanto me envolvia com seus braços fortes, e apertava minha bunda. Mordi seus lábios suavemente, enquanto saía do beijo, e começava a beijar e passar a língua pelo seu pescoço e orelha direita. Sua respiração foi ficando cada vez mais acelerada e barulhenta. Ele se jogou de costas no sofá, me levando junto com ele, me beijando novamente. Nossos corpos se enroscavam com uma sincronia perfeita, e meu pau latejava dentro da cueca. Peguei sua mão direita, e a coloquei sobre ele, apertando-o.

- Meu, cê tá louco? – disse ele enquanto rapidamente tirava a mão do meu pau – O macho aqui sou eu. E hoje você vai ser todinho meu. – disse me beijando rapidamente, enquanto empurrava minha cabeça pra baixo.

Fui beijando cada centímetro do seu pescoço e peitoral. Me demorei alguns segundos nos seus mamilos. Enquanto chupava e mordia um, o outro era massageado com uma de minhas mãos, e a outra apertava seu pau dentro da calça. Fui abrindo o botão e o zíper da calça dele, e fui descendo bem devagar, passeando com a língua por seu umbigo. Quando finalmente vi o volume enorme dentro da cueca boxer preta. Fui para o meio de suas pernas, enquanto abaixava sua calça com a ajuda dele, erguendo os quadris. Comecei a passar a mão e apertar loucamente seu pênis, enquanto descia meu rosto lentamente, e encostava meus lábios em sua rola que pulsava dentro da cueca. Mordi de leve a glande, enquanto abaixava lentamente sua cueca, começando a exibir seus pentelhos pretos e bem aparados. Fui passando a língua em toda a área, e finalmente terminei de abaixar a cueca. Seu pau pulou pra cima, já babando pouquinho. Eram os 17 centímetros mais bonitos que eu já tinha visto. Era do mesmo tom da pele dele, grosso, e reto, apontando pro seu peitoral. Eu sorri e o olhei nos olhos.

- Hoje tua rola vai ser minha. – disse enquanto começava a punhetá-lo bem devagar.

- Hoje eu sou todo teu, meu vadio. – disse ele sorrindo de canto, pegando minha cabeça e levando bem devagar na direção do seu pênis.

Quando coloquei a glande na boca, pude sentir o gosto agradável de seu pênis. Eu lambia somente a cabeça, ele gemia baixinho. Comecei a chupá-lo enquanto ainda o punhetava. Tudo bem devagar. Aquilo parecia estar levando Felipe a loucura. Pois agora ele gemia mais alto, e levantava os quadris do sofá, enfiando o pau todo na minha boca, indo até minha garganta, me fazendo engasgar algumas vezes. Parei de chupá-lo, e fui direto pra sua boca, beijando-o com o gostinho do próprio pau, e o levíssimo sabor de cerveja. Ele chupava minha língua feito louco, e meu pau estava explodindo de tesão, pedindo pra ser chupado. Parei de o beijar, e levantei do sofá. Abaixei lentamente minha cueca e bermuda. Ao ficar livre, meu pau apontava para o teto, babando. Felipe estava entregue ao tesão. Olhava pro meu corpo, e se punhetava olhando pro meu pau. Virei de costas lentamente pra ele, enquanto ia pro quarto, buscar camisinhas. Em dois ou três segundos, ele já estava lá, me pegando por trás. Seu pau sarrava na minha bunda, suavemente molhando-a com sua baba. Comecei a rebolar, enquanto ele mordia minha orelha esquerda. Fui andando, puxando-o comigo, e me abaixei ainda de costas, para pegar a camisinha no criado mudo. Para minha surpresa, ao invés de começar a esfregar o pau, Felipe se agachou, e começou a fazer um dos melhores cunetes da minha vida. Sua língua era faminta, e percorria meu ânus com prazer. Até que começou a me penetrar com ela. Eu já estava em transe. Peguei a camisinha, o levantei, e foi minha vez de ajoelhar e ter aquela visão perfeita. Chupei-o umas quatro ou cinco vezes, fui então pras suas bolas, e chupei-as uma a uma bem devagar, enquanto o punhetava. Depois fui lentamente colocando a camisinha em seu pau, ouvindo seus gemidos baixinhos. Levantei, e o beijei mais uma vez, enquanto me virei de costas novamente. Coloquei um pé na cama, e me inclinei pra frente, puxando-o pra mais perto. Ele foi lentamente se ajeitando atrás de mim, enquanto acariciava meu pescoço com uma mão, e com a outra, alisava minha cintura. Pude sentir seu pênis me penetrando lentamente. Casa centímetro dentro, e meu pau pulsava uma vez. Meu cu piscava, e aquilo parecia enlouquecê-lo, pois de uma hora pra outra, enfiou o restante que faltava. Senti suas bolas batendo com violência contra as minhas, e seus pelos encostando em minha bunda. Então, Felipe me pegou com as duas mãos pela cintura, e começou a me foder. A sensação de seu pênis penetrando-me era indescritível. A grossura dele era uma delícia, e parecia cutucar minha próstata, aumentando ainda mais meu tesão.

Felipe urrava agora, e sua respiração estava acelerada, achei que fosse gozar, mas não. Tirou o pênis de dentro de mim, me conduzindo pra ficar de lado, e por fim, deitado de costas na cama. Levantou minhas pernas e as colocou nos seus ombros. Recolocou o pênis na entrada do meu cu, e me penetrou novamente, ele agora gemia enquanto esfregava o rosto nos pelos da minha panturrilha esquerda. Uma mão acariciava a mesma perna, e a outra, procurava meios de me dar mais prazer. Ele encontrou meu pênis, encostado na minha barriga, de tão duro, latejando e babando muito. Enquanto me fodia, começou a me punhetar no mesmo ritmo. Eu sabia que não ia aguentar muito.

- Caralho, eu vou gozar. – falei entre arfadas e gemidos

- Então goza, meu puto. Goza junto comigo. – disse enquanto aumentava o ritmo das estocadas e da minha punheta.

Em menos de dois minutos gozei como nunca na minha barriga, esporrando também meu peito e um pouco da mão de Felipe. Para minha mais nova surpresa, ele levou a mão a boca, e começou a chupar os dedos melados com minha porra. Aquela cena me alucinava. Meu amigo, que sempre senti tesão, me comendo de frango assado, e saboreando minha porra. Senti seu pau inchar dentro de mim, enquanto suas estocadas ficavam mais e mais intensas. Até que com um grito, ele gozou dentro de mim, deixando seu corpo cair sobre o meu. Fiquei esmagado embaixo daquele macho. Mas completamente satisfeito.

Lentamente, ele tirou seu pau de dentro de mim ainda duro, me beijou rápida e lentamente, sorriu e foi para o banheiro. Em segundos ele voltou, já sem a camisinha, e com o pau meia bomba, mas ainda assim, lindo.

- Vem cá, Dani. Vem tomar um banho comigo. – disse ele, e deu aquele sorriso que parecia iluminar tudo ao redor.

Sem pensar duas vezes, me levantei e fui. Ao chegar lá, ele me abraçou e me beijou, da forma mais carinhosa até então. Um beijo demorado e suave. Nos largamos, e fui pro box, abrir os registros de água quente e fria. Um vapor fraco começou a esvoaçar pelo banheiro, enquanto Felipe entrava no box, e me levava pra baixo do chuveiro. Me molhou com a água morna, e passou sabonete líquido em todo o meu corpo, demorando mais que o necessário em minha bunda, e no meu pênis, que já dava sinal de vida novamente. Depois disso, me enxaguou carinhosamente, passando a mão pelo meu corpo molhado. Depois foi a minha vez, e não fiz diferente. Ensaboei todo o seu corpo musculoso, e ao chegar em sua bunda, tentei penetrá-la com um dedo, Felipe no mesmo instante virou-se e segurou minhas mãos.

- Vai com calma aí, Dani. Sou homem, porra. – disse sorrindo e me olhando ternamente nos olhos. Sorri de volta, e dei um selinho em seus lábios.

- Homem eu também sou. Um homem que ama estar com outros homens. – sorri e o beijei.

- To com medo de ficar assim também. – disse-me ele saindo do beijo. – Não sei porque to fazendo isso. – ele parecia confuso e embaraçado.

- Relaxa, cara. – disse enquanto ensaboava seu pênis agora completamente flácido, mas não menos belo. – Só não pensa nisso agora. Não vamos estragar o momento, né? – e comecei a brincar com seu pênis de novo, que logo deu sinais de vida.

- É, acho que você tá certo. – disse ele dando um sorrisinho. - Vou terminar o banho e me enxugar. Me espera lá no quarto. Pode ser?

- Não to gostando muito disso, mas tá bom, né… – disse saindo do box e pegando uma toalha. Enxuguei bem meu corpo, enquanto olhava a água escorrer por todos os seus músculos, me enrolei e fui pro quarto, deixando meu homem pra trás. Coloquei uma cueca boxer branca da Armani, acho que a mais bonita que tenho, e fui esperar deitado na cama. Acabei adormecendo, de tanto cansaço, antes não percebido.

*****

Era impossível acreditar que naquela cena. Felipe e eu andando de mãos dadas pelo parque da cidade, gargalhando ao som de piadas idiotas, sem medo de sermos felizes. Tudo estava perfeito, e Felipe me parou, segurou minhas mãos, e me olhou nos olhos.

- Sei que ainda é cedo, mas você quer namorar comigo? – me disse sorrindo.

- É claro que quero, amor. – respondi sem conseguir conter a alegria, e aproximei meu rosto do seu, para o beijar.

Meu celular tocou, e eu despertei do sono profundo. Abri os olhos, sem conseguir enxergar direito, e vi a fraca luz vindo da mesinha de cabeceira. Estiquei o braço e pude ler no visor “Carol”. Rejeitei a chamada e desliguei o telefone, ainda sonolento.

- Não vai atender? – disse uma voz suave vindo de trás de mim. Me virei completamente assustado. Não tinha sido um sonho. Ele estava ali, deitado de cueca ao meu lado, na minha cama. E eu não conseguia parar de olhá-lo. – Er, oooi? Não vai me responder?

- Desculpa, tava dormindo tão bem, que acordei meio bobo ainda. – disse sorrindo sem graça, e puxando discretamente o cobertor que me cobria mais pra cima, escondendo meu corpo.

- É impressão minha, ou você tá estranho? – disse Felipe me olhando firmemente nos olhos.

- Eu só… – disse desviando o olhar – to pensando no que eu fiz, e no que você pode fazer agora. – disse, baixando o olhar.

- Ei, olha pra mim – disse ele se debruçando na cama e girando suavemente meu rosto, me fazendo olhar pra ele – você não me forçou a fazer nada. Eu fiz porque quis. E não me arrependo. – disse ainda segurando meu queixo com a mão direita.

- Você tava bêbado, e eu me aproveitei. Admito. – disse pegando a mão que estava no meu queixo, acariciando-a bem devagar, e repousando-a junto com a minha sobre minha barriga. – Mas também não me arrependo de nada. – finalmente sorri de verdade, sem constrangimento de olhá-lo novamente.

- Para com isso, Dani. – disse chegando mais perto, deitando no meu peito e jogando um braço por cima de mim. – Só não tinha feito isso antes, por medo. Mas sempre tive essa curiosidade. E foi bem bacana, curti de verdade. – disse rindo e beijando meu queixo.

- Ah, que bom, né? – respondi sorrindo – e o abracei, fazendo cafuné nos cabelos bagunçados e secos. Secos? – Ei, que horas são?

- Algo por volta das 10, por que? – disse ele me olhando desconfiado.

- Nossa, por que não me acordou antes? – eu disse assustado - Dormi por três horas! O que você fez durante esse tempo?

- Ah… depois que você veio pro quarto, – ele começou – eu demorei um tempo no banho, pensando no que tinha acontecido, e no que tava acontecendo comigo. – ele fez uma pausa, e depois de alguns segundos continuou – Aliás, no que você tá fazendo comigo.

- Fe, não quero forçar nada. Foi bacana, eu curti e tal… Mas eu sei que você gosta da Carol. Então, não tem problema. De verdade. – menti – E ninguém vai ficar sabendo a não ser que você conte.

- Na verdade, eu gostava da Carol… Gostava. Passado… Depois fui vendo que não daria certo, e que somos só amigos mesmo. – ele disse calmamente – Mas você também tem a Tamara, né?

- É, mas nem gosto dela, você sabe… Só fico com ela, porque to sozinho mesmo. – respondi.

- Hmn… – ele se limitou a dizer.

- Eu to com medo. – finalmente admiti.

- De que, Dani? – disse ele se apoiando nos cotovelos e me olhando nos olhos

- De tanta coisa… – respondi , inseguro com o que ia falar, mas não me contive, e despejei as palavras – de como você vai me tratar agora, de você se afastar, de você não querer mais falar comigo, e o pior de todos eles… O medo de te perder. – finalizei com uma lágrima bem equilibrada pra não rolar sobre meu rosto.

Felipe se limitou a me olhar, dar um sorriso calmo e belo. Após alguns segundos me olhando, me beijou da forma mais gostosa que sabia. Lentamente sua língua brincava com a minha, e seus braços me envolviam pela cintura e pescoço, seu corpo tomava lugar em cima do meu. Minhas mãos percorriam suas costas nuas. Fui as abaixando até sua bunda, colocando uma mão dentro da cueca e a acariciando, enquanto a outra e puxava levemente e brincava com seus cabelos. Senti seu pênis começar a dar sinal de vida contra meu, que também já estava meia bomba. Mordi seu lábio inferior, e ele saiu do beijo, me dando um selinho e sorrindo.

- Você realmente tem medo de me perder? – disse me olhando bem de perto.

- É claro que tenho. Olha só o sonho que eu to vivendo aqui… Tenho medo de acordar de uma hora pra outra. – disse fechando os olhos, e apertando seu corpo mais pra perto do meu.

Senti sua mão passar pela lateral do meu rosto, e segurar meu queixo suavemente. E depois, mais um beijo delicioso e demorado, que me tirou o fôlego. Felipe apenas me beijava, mas podia sentir seu sorriso entre o beijo. Até que ele parou, e eu abri os olhos. Seu sorriso era enorme. Fiquei sem graça, e desviei o olhar pra janela. A noite estava escura, e parecia esfriar lá fora.

- Nunca vivi nada tão intenso como o que to tendo com você hoje… – disse ele, virando gentilmente meu rosto para olhá-lo – e esse é só o começo. Não to com medo de muita coisa mais. Te olhar me passa segurança. Me faz querer ficar com você. Aqui. Agora. Só me resta saber se sou retribuído da mesma forma. – disse ele me encarando com uma carinha tão fofa, mas tão fofa, que até se me pedisse em casamento, na mesma hora aceitaria.

Eu só conseguia rir. Gargalhar. A carinha fofa de Felipe sumiu, transformando-se numa expressão de incredulidade e tristeza. E quando eu percebi o que tinha feito, já parecia ser tarde. Felipe saiu de cima de mim numa fração de segundo, e saiu do quarto. Não consegui me mexer na cama, estupefato com minha idiotice. O sorriso sumiu de meu rosto, e mais lágrimas surgiram em meus olhos. Eu havia conseguido estragar tudo.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico whoppercrusty

Nome do conto:
A Copa do Mundo…

Codigo do conto:
110543

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/12/2017

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