REGRAS DE UM SEQUESTRADOR




Acordei de repente, quando um interruptor de luz foi acionado. Meus sentidos imediatamente entraram em alerta, e meus olhos se abriram.
"Onde eu estava? Onde tinha acordado? O que aconteceu comigo?"
Me encontrava em uma cama. Minhas mãos estavam amarradas acima da minha cabeça, e minha boca estava amordaçada. Minhas pernas foram separadas e amarradas para baixo também. Eu ainda estava vestida com a legging roxa e uma camiseta de algodão que tinha usado na academia.
Meu coração bateu forte, e olhei ao meu redor.
O Estranho tinha deixado a luz acesa, e podia ver as paredes brilhantes, estava em uma cabine bem conservada. A parede à minha direita tinha janelas. Através delas, a água e as árvores espalhadas tão longe quanto podia ver.
Ele tinha me levado para fora da cidade. Ele havia me colocado em algum lugar onde pudesse gritar e ninguém ouviria.
No campo...seria um sítio, chácara, fazenda ou alguma construção vazia?
O que eu fiz? De repente, meu desejo secreto e o terror me percorria, enquanto estava amarrada.
-Tem coisas que você precisa entender antes de começarmos.
Meu seqüestrador disse, assustando-me. Meu olhar foi para a esquerda, e o encontrei sentado numa cadeira do outro lado da cama. Seus lábios definidos em uma linha reta, enquanto me olhava com segundas intenções nos olhos escuros. Usava uma máscara de couro preto que escondia a metade superior do seu rosto. Acima, seu cabelo estava desalinhado. Tinha que admitir que ele era sensual...
Engoli em seco, quando seu olhar abaixou. Ele tinha retirado a camisa que usava. E sabia que ele era forte pela sua aderência inflexível no peitoral, mas agora eu via os enormes músculos. Poder. Suas pernas longas vestidas nos jeans abertos na minha frente.
- Primeiro, você precisa saber que de todas as coisas que faremos, não irei machucá-la.“
Inclinou-se mais perto.
- Isso não significa que não sentirá alguma dor. A dor que lhe darei levará ao seu prazer. Não sou sádico. Você nunca será ferida. Entendeu?
Balançei a cabeça, um pouco preocupada com a dor.
Eu não era adepta ao BDSM.
"O que ele acharia de minha resposta em uma voz profunda de comando? Poderia lhe trazer alguma satisfação? "
- Segundo, você retornará para sua casa na segunda de manhã, mas no final de semana você é Minha. Darei a sua palavra de segurança. Se você disser isso no momento, a cena irá terminar, e a levarei para casa imediatamente. Entendeu?”
Novamente assenti com a cabeça. Engoli a informação de que era sua.
A tentação de passar a lingua nos lábios foi frustrada pela mordaça que usava. Minha testa franziu.
"Se eles estavam no meio do nada, por que colocar isso em minha boca?"
Ele deveria preferir assim e, talvez, por que ele pensasse que poderia excitar-me. Foi simplesmente isso.
Surpreendentemente, me sentia mais segura com ela, quando ele expôs suas “Regras”.
- Terceiro o que lhe disse antes. Sou seu Fazedor de Fantasias aqui. Seu Dom.
Quando a mordaça sair, você responderá ‘Sim Dom’ e ‘Não Dom’.
Se me desobedecer, será castigada. Pela última vez, você entendeu?”
Hesitei, meu lado rebelde se contrariava em ter que obedecer alguém ainda mais alguém que não conhecia. A idéia da minha vontade ser tirada pelo fim de semana, fez meus pulsos vibrarem.
- Minha. Você entendeu?”
"Minha", essa possessividade chamou minha atenção, e senti um longo arrepio de calor descer para minha vagina. Meus olhos se arregalaram. E não querendo correr o risco de ser castigada como ele mencionou, rapidamente assenti.
Eu me perguntava se iria ver seu rosto, ou sempre seria um estranho para mim? Será que o veria depois do fim de semana, ou nunca saberia do homem que estava diante de mim , com seu corpo sensual.?
A excitação umedeceu minha vagina, quando esses pensamentos passaram pela minha mente. Quem era ele? Fazedor de Sonhos? E isso era tudo que saberia?
Satisfeito , ele se levantou.
- Vou retirar sua mordaça.- Você só fala, quando eu lhe fizer uma pergunta.
Dei um suspiro de alivio, quando ele tirou a mordaça que havia aberto meus lábios. Imediatamente passei a língua entre eles.
Seus olhos brilharam e com um sorriso estranho, ele subiu em meu corpo. Sua respiração deixou-me excitada, quando eu o olhei.
- Confiança é importante.- Ele falou.
- O que?
- Você confia em mim?- Ele perguntou.
Deslizou suas juntas ao longo da minha bochecha, logo, abaixo do meu pescoço até meus ombros.
- Sim.-respondi trêmula.
Ele inclinou a cabeça de lado, sem dizer uma palavra.
- Sim, Dom. - respondi o mais submissa possível.
A palavra soou estranha em minha boca, e me senti boba ao dizer, quando ele sorriu e acenou com aprovação.
- Muito melhor.
Sua mão desceu do meu ombro à inclinação do meu peito, seus dedos circulando a base, mas não foi em direção ao bico.
- Por que você confia em mim?“ Ele perguntou.
- Por que, foi minha amiga quem armou isso. Ela nunca deixaria me machucar, Dom.
Seu olhar penetrou no meu. Ele inclinou a cabeça novamente. Divertimento dançando em seus olhos, e eu me perguntei o que era engraçado..
“Hummmm.“ Ele murmurou.
Seus dedos foram até os meus seios, chegando aos mamilos que estavam endurecidos. Segurando cada um, ele beliscou e a crescente pressão lançou dor estilhaçando os montes, em meu peito e para baixo em minha vagina. Eu suspirei,meus quadris se contorcendo sob ele.
Eu gemia, querendo mais...
Imediatamente, a pressão voltou, quando ele puxou, os olhos cheios de prazeres.
Outro gemido escapou dos meus lábios, quando ele fez novamente. Seus polegares rasparam os bicos rígidos, e eu desejei desesperadamente que minha carne nua sentisse sua boca.
- Acho que vou desfrutar de seu rapto, Minha.
Um tremor passou por minha barriga.
"Eu poderia ficar mais excitada? "
Se ele colocasse os dedos em minha buceta, iria encontrá-la toda molhada, tão pronta para seu pau entrar dentro dela. Queria ele agora. Queria que me fodesse duro. Queria ser tomada por um estranho que me possuísse no final de semana.
Queria saber como seria senti-lo dentro de mim.
De repente, ele recuou.
- Não sou amigo da sua amiga.- confessou.
- O que?“Sussurrei.
Eu puxei as correias que seguravam minhas mãos.
"Idiota! Eu era tão parva. Como poderia ter concordado com algo assim? Por que permiti que me levasse?"
- Confie.- disse tão sério, que congelei.
- Confiar nele?" Ele de repente se tornou uma pessoa estranha, um seqüestrador de verdade. E isso, provavelmente, me colocava em perigo.
- Deixe-me ir. - ordenei entre os dentes.
Seu rosto era tão implacável como uma máscara de pedra.
- Expliquei para você, tem uma palavra de segurança, se você a disser, isso acaba imediatamente.
Ele parou deixando as palavras no ar.
- Pense devagar e com calma antes de dizer. Lembre-se o que disse. Minhas regras...
Mordi o meu lábio, com medo que estivesse prestes a tomar outra decisão estúpida, mas tinha mais medo de não tomá-la.
- Desculpe,Dom - Sussurrei orgulhosa de mim mesma que minha voz não tremeu, e lembrei-me de dirigir a ele corretamente.
- Eu estou... Estou bem agora.
- Muito bom. Você será punida mais tarde.
- Mas...
Ele inclinou a cabeça, e imaginei que estivesse levantando a pestana para mim.
- Sim, Dom...- murmurei. Maldição.
- Você confia em mim? -Ele perguntou.- Sim ou não? Podemos deixar a formalidade do Dom nesse momento.
- Sim...- respondi
- Bom. Irei testar você.
"Testar-me? Deus, isso não soava bem."
Movendo-se lentamente, ele enfiou a mão no bolso novamente. Devagar, retirou um canivete. Observando-me, ele abriu a lâmina.
Pânico se apoderou de mim, que me esforçei para ficar parada. Olhei para o metal de prata. Minha respiração correu dentro e fora de mim, deixando-me tonta.
- Minhaaaa - Ele rosnou. -Você confia em mim? Vou testar você. Não tinha lhe feito de tudo para mostrar que não iria machucá-la?
Assenti com a cabeça incapaz de falar, passar algum som por minha garganta.
-Muito bom.- disse a bondade tingindo a sua voz.-Sei que isso é difícil para você. Mas... Com a confiança vem o prazer. Posso lhe prometer grande prazer...
A faca foi para o meu pescoço, mas antes que pudesse reagir, ele levantou a gola da minha camiseta a cortando. Deixando de lado a lâmina por um momento, ele pegou minha camiseta e a jogou em uma barra de ferro, meu torso nu, a não ser pelo soutien.
Vacilei, mas não pela faca.
- Lindo.- murmurou. - Mas...
"Mas? Fechei os olhos. Maldição. Eu deveria ter colocado um tempo extra na academia mês passado!"
- Você é uma das mulheres mais intrigantes que já vi, mas vou precisar ser super cuidadoso com você nesse fim de semana, por que você está muito magra para a minha zona de conforto.
"Ele queria que eu ganhasse peso?Onde diabos estavam os homens como ele? Os que não eram seqüestradores?"
Sua faca cortou a frente do meu soutien branco de renda. Meus montes nus.
- Humm... chocolate derretido cobrindo esses frutos gostosos...
Inclinando-se na minha direção, ele capturou um mamilo entre os dentes
e chupou com força suficiente para que eu suspirasse.
Quando ele molhou todo meu seio, o bico enrugou mais sob meu monte, minha excitação cresceu dez vezes quando ele lhe lambeu. Alguns momentos depois, repetiu a ação no outro mamilo.
Minhas costas arquearam quando ele empurrou para dentro da boca.
- Dom...- ofeguei.
" Eu queria dizer seu nome, chamá-lo, e esse era o único nome que tinha para ele."
Havia um brilho em seus olhos, quando pegou a lâmina passando nas alças do soutien, logo, puxou tudo completamente do meu corpo.
Deslizou o canivete lentamente ao longo de minha pele, entre os meus seios e sobre minha barriga.
A ponta levemente arranhando, mas o medo não me pegou.
Eu tremia de antecipação, da minha metade inferior estar nua para ele, dele tocar minha vagina.
"AimeuDeus, ele iria chupar meu clitóris e fazer-me gozar selvagemente?"
Ele rapidamente cortou minha legging e a jogou de lado. Depois fechou o canivete, colocando na calça.
Mas, eu ainda usava renda, a calcinha branca...
Minha decepção durou pouco.
Ajoelhando entre as minhas coxas, sentou para trás entre minhas dobras e olhou para mim. Suas mãos grandes deslizando pelas minhas coxas.
- Minha. Ele rosnou.-Você se dará inteira para mim?”
Dar-me inteira? Ele não viu a umidade que cobria minha vagina?
Assenti.
- Fale alto...- ordenou..
- Sim, Dom...Sua...
Sorrindo, ele desceu da cama e estendeu a mão para o botão em seu jeans. De repente, ele fechou os olhos, suspirou e balançou a cabeça. Com uma risada seca, ele me olhou novamente.
-Você testa o meu controle.
Eu?
- Não disse a sua palavra segura, e tenho que dá-la. Antes de testar você.
Eu mordi meu lábio.
- Provavelmente você não fez.”
- É para casa.”
Para casa?“perguntei
- Você está perguntando ou me dizendo que quer que a leve para casa?
- Perguntando!- exclamei sentindo meu rosto se afoguear.
- Sim, essa é a sua palavra, não quero ouvi-la usar a não ser que queira que a leve para casa.
Ele olhou para suas mãos sobre o jeans, e uma faixa escura de cabelo caiu sobre a máscara, escurecendo até mesmo seus olhos. De repente, desejei poder ver seu rosto, que tipo de nariz teria, a visão completa de seus olhos.
O som do zíper descendo rasgou o silêncio no quarto. Segurando a respiração, eu o olhei. Pedaço por pedaço, ele abaixou as calças e a cueca de algodão. Eu vi seu grande pênis e as bolas pesadas quando se inclinou, mas quando se endireitou, engasgou com a visão da largura do seu pênis. Levantou em um arco ligeiro de um ninho de cachos escuros, era duro, tão duro. A ponta da minha língua grudou rapidamente sobre o meu lábio inferior, quando imaginei a cabeça rosada deslizando em minha boca, e a sensação da minha língua deslizando em volta dele.
Meus dedos se fecharam acima do punho que me segurava como prisioneira. Queria tocá-lo!
"Aimeudeus,Aimeudeus,Aimeudeus, queria tocá-lo e envolvê-lo em minha mão com todo o comprimento. "
Ele voltou para a cama e retomou a posição entre os joelhos. As mãos dele deslizaram lentamente até as minhas coxas em direção a minha vagina. Cada pedaço do meu corpo ficou em expectativa da sua posse. Minha xoxota estava encharcada.
Meus músculos tremiam sobre o carinho.
Ele apertou seus dedos, explorando dentro de mim, de repente, ele agarrou o tecido frágil da minha calcinha e jogou longe. As dobras colocadas de lado, e subiu em mim, seu rosto no meu , seus lábios procurando os meus. Seu pênis fustigou minhas dobras molhadas, que mostravam sua excitação, arrepiando-me como uma corrente em um orgasmo.
Eu fiquei chocada e sem ar.
Confusa com as sensações que sentia, olhei para ele.
"Nem entrou em minha..."
“Sinto muito.“ sussurrei
Ele sorriu mostrando seus dentes brancos. Seu polegar acariciou meu lábio inferior.
“Você sabe sobre BDSM, e como alguns Doms restringem o orgasmo, deixando seus subs só gozarem quando deixam?”
" Oh, eu estava em apuros. Bastava tê-lo sobre meu corpo, seu pau balançando suavemente contra mim, que estava tendo meu próximo orgasmo. "
“Não sou assim.“ Ele disse. Seus lábios se desviaram sobre a carne macia na frente da minha orelha, Então o seu hálito quente fez cócegas em meu exterior.
“Gosto quando a mulher goza. Amo a sensação, quando aperta meu pau, e seus gritos indefesos quando a faço gozar. E gozar. E gozar...e gozar...”
Ai meu Deus...aimeuDeus...supliquei
Ele balançou a cabeça.
“Oh, Dom... para você.”
Olhando fixamente nos meus olhos, ele empurrou lentamente em minha vagina. Não tinha comparação com meu vibrador. Minhas paredes flexionando em torno dele, enquanto meu creme inundou o seu eixo.
Ele agarrou meus quadris, segurando-me ainda mais, até que entrou o último centímetro. Ele não parou. Não esperou que minha vagina apertada se ajustasse. Sua virilha batendo contra a minha, seu osso púbico indo no meu clitóris.
-Mantenha seus olhos nos meus. - mandou, enquanto me penetrava
Lentamente, começou a um ritmo constante que construiu o poder, profundidade e velocidade. Fios de sensações eletrizantes passaram a minha frente, com a promessa do orgasmo por vir. Eu precisava desviar o olhar, me fechar, mas a sensação de seu pênis empurrando dentro e fora de minha vagina, estava me diexando louca! Olhando fixamente seus intensos olhos escuros que me encaravam.
Foi muito, muito íntimo.
Seu grito áspero rasgou todo o ar, quando o clímax bateu dentro de mim.
-Sim...aaaaaa...sim... Bem assim...- Ele ofegou
- Goze para mim...goze, minhaaaaaaa....aaaa
A liberação parecia vir, até que minha voz ficou rouca com seus gritos. Meu corpo sacudiu pelo esforço, lágrimas rolando pelo meu rosto. O quarto desapareceu, ele desapareceu tudo, menos seu pênis, que entrava profundamente no apertado canal da minha vagina.
- Por favor... Por favor... Por favor.
- implorei, incoerente implorei novamente:
- Por favor, pare? Por favor, nunca pare? ele perguntou.
Sobre o meu corpo, ele rugiu, e senti o sêmen explodir em profundos espasmos. Ofegante, ele se inclinou sobre mim, quando se acalmou. Uma gota do seu suor caiu entre os meus seios e rolou para baixo. Seu corpo tremia impotente.
Eu nunca mais viveria depois desse fim de semana...

- Continua...

Ayesk@

#Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial,bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor.Lei 5988 de 1973#

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Comentários


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kzdopass48es Comentou em 15/05/2016

As regras, qdo bem seguidas, só ajuda...viu que delícia? Betto

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cota português Comentou em 20/12/2015

Excelente

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submissive Comentou em 07/09/2014

EU ADORARIA SER DOMINADO...AMARRADO E SEQUESTRADO POR UMA MULHER

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evelyn_carol Comentou em 20/02/2014

adorei seu conto,parabéns querida...

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julyblu Comentou em 12/01/2014

maravilhoso!! adorei poste a continuaçao

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Comentou em 17/03/2013

kkkkkkkkkkkkk nunca imaginei que houvessem regras....

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Comentou em 09/11/2012

Parabéns, mereceu meu voto Leia e comente meus contos, vote se gostar




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Ficha do conto

Foto Perfil ayeska
ayeskaruivinha

Nome do conto:
REGRAS DE UM SEQUESTRADOR

Codigo do conto:
11737

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
06/03/2011

Quant.de Votos:
11

Quant.de Fotos:
3