Um relato de Virgem - parte 2



Parte 2

O trabalho para ser feito em grupo seria dupla, como já falei. Contudo, valia toda nota de parcial para a disciplina. Isso tinha que sair perfeito. Procurei logo a mandar mensagem para o Hugo.

D = Diego
H = Hugo

D – Oi Hugo. Bora marcar de se reunir para começar logo a realizar o trabalho. Não quero ficar aperreado.
H – Bom dia, né? HAHA. Relaxa. Estou sabendo. Pode ser lá em casa. Moro só agora e possivelmente teremos mais privacidade.
D – Não sei. (Eu estava tentando me fazer de difícil). – Pode ser. Aqui em casa também estava de boa. Mas se ficar melhor na tua, tudo bem.
H – Na hora mano. Vamos fazer o seguinte. Assim que você chegar em casa, podemos pedir uma pizza. Você gosta de pizza?
D – Sim. Eu gosto de pizza. Tudo bem então. Quando?
H – Amanhã a noite. A tarde trabalho fora. Tudo bem por ti?
D – Tudo bem sim.

No dia seguinte, já começava a ficar ansioso pelo o que me esperava aquela noite. Arrumei-me todo. Procurei me perfumar em todos os locais. Não se sabe o que pode acontecer a noite. Cheguei no prédio que ele morava. O elevador era estranho e meio caído. Fiquei com medo. Antes de entrar no elevador, olhei para a escada analisando se deveria ir pelo meio que me sentia mais confiável, não fui. Preferi não abusar do meu sedentarismo.

Cheguei ao andar do Hugo. Ele morava num prédio antigo, mas conservado. Deveria ser mais barato o aluguel do apartamento. Era interessante chegar ali. Era um local novo e encontrava-me com uma pitada de medo. Mas me mantinha forte com tudo. Bati na porta quando cheguei na numeração que o Hugo tinha me passado do seu apartamento.

- Oi Diego. Entra logo! Ele falou com um sorriso no rosto e abrindo a porta.

Entrei sem rodeio. Estava mudo e não queria deixar que ele soubesse como estava ansioso de estar ali com ele. O seu apartamento era interessante. Mesmo com a estrutura antigo do local, era bem arrumado. Tinha coisas boas dentro do apartamento e até tinha um vídeo game da nova geração. Era uma vida boa que ele vivia.

- Pode sentar ali na mesa. Ele tinha apontado para uma mesa de centro que ficava na sala. Deu a entender que ficaríamos no chão perto do sofá. – Vou lá dentro pegar meu notebook para começarmos.

Peguei minha bolsa e tirei todos os materiais que tinha para realizar o trabalho. Coloquei na mesa. Voltei a observar todo o apartamento. Ouvi ele voltando e voltei minha atenção total para o papel que já estava na minha mão.

- Mano, vamos começar. Quero tentar fazer algo bom nesse trabalho, mas se não sair muito bom, tá de boa. Não tem frescura.
- Mas eu quero que saia bem. Não quero qualquer coisa.
- Eita. Via nesse momento seus olhos se arregalarem. – Você é bem perfeccionista.
- Assim como meu signo. Fiz um pequeno sorriso no canto da boca.
- Entendo. Qual é? Se posso saber.
- Sou do signo de virgem.
- Sei... mas acho que de virgem não tem nada. Rsrs. Ele ria alto nessa hora. Piadas de heteros.
- Pode achar o que quiser, mas eu acredito nisso.
- Interessante. Ele me olhava e me analisa. Alisava o queixo ao mesmo tempo.

Nossa conversa começou a ser pouca. Sentia agora que ele tentava não argumentar muito. Começamos a confeccionar o trabalho com os cálculos que deveriam ser realizados. O trabalho ocorria bem e até me admirava em receber ajuda dele com ideias. Já passando uma hora, ele diz que quer tomar um banho e irá aproveitar e pedir a pizza. Ele deixa o dinheiro perto de mim pra pagar se ele demorasse muito. Só que tinha uma coisa estranha. Achei meio grotesco levar o pc para o quarto onde ele tinha o banheiro.

Passado uns dez minutos, ouço a porta e já imagino a pizza. Recebo e pago numa boa. Até que o carinha da pizza era bonito. Viro ao terminar de fechar a porta e acabo encontrando o Hugo só de toalha. Ele estava na beirada da porta, perguntado algo que não entendia, pois estava ocupado demais analisando ele dos pés a cabeça. Meus olhos percorriam cada pedaço dele. Suas pernas com pouco pelo, as coxas definidas, o peitoral definido demonstrando cada pedaço de músculo e seus ombros largos misturados com sua pele branca.

- EI!
- Oi. O que foi? Tinha voltado ao normal. Ainda bem. Ele percebia como tinha olhado para ele. Sua face dizia tudo.
- A pizza chegou? Acho que não preciso mais da resposta. Ele apontava para pizza e mexendo o nariz para cima demostrando estar cheirando algo.
- Sim. Sim. Acabou de chegar. Fui logo me ajeitar de volta para o local de estudo. Estava envergonhado. Ele saiu da porta do seu quarto e sentou do meu lado. Dava para perceber que estava mesmo só de toalha enrolada na cintura.
- Quero te perguntar algo, mas preciso que você seja sincero comigo. Eu continuava olhando para o papel nervoso e tentando controlar meu corpo. – Você curte homens? Nossa! Não tive chão para aquela pergunta. Não sabia o que fazer. O que fiz foi ficar calado. – Se você curte, eu não te julgo. Você ficou muito me olhando agorinha a pouco e queria saber se o que tinha pensando fosse verdade. Eu te fiz essa pergunta, pois sinto algo por você. Nunca tive coragem para te falar o que sinto. Você passava por mim na sala sempre quieto. Quando você me cumprimentou com aceno de cabeço na hora do sorteio, eu surtei por dentro. Nesse momento, já me encontrava olhando para ele.
- Sim. Eu curto homens. Só saiu isso. Era o suficiente para saber se poderia rolar algo.

O resto não precisou mais de palavras. Seu braço passou por trás de mim. Pude sentir ele cada vez mais chegar. Seu corpo já estava colado ao meu. Seus lábios devagar encontraram os meus. O contato foi natural com cada mexida e toque que deve ser. Minha timidez começava a ir embora com o aumentar do beijo junto com as mãos dele passando pelo meu corpo. Era perfeito sentir aquilo.

Sua boca deixou a minha, e foi à procura do meu pescoço. Nossa! Aquilo era delirante sentir. Muito bom e me fazia ter uma ereção forte a cada chupada que ele dava no meu pescoço. Suas mãos foram na ponta inferior da minha camisa e começou a puxa-la para cima. Nisso, minha camisa não estar mais no meu corpo. Hugo me puxa para cima e começamos nossas amasso em pé e cada vez mais caminhado para o quarto, nisso tudo se beijando.

Ele para de me beijar, coloca suas mãos no peito, empurrando para me sentar na cama. Olhava ele com desejo e não escondia mais isso. Via um sorriso estampado no seu rosto como simbolizasse satisfação.

- Posso te pedir algo?
- Sim.
- Gosto de sinceridade e sinto que teu signo gosta muito disso, não é virginiano?
- Sim! Prefiro muito ouvir uma verdade a uma mentira. Eu falava aquilo tentando ser o mais aberto com ele. Porém, ainda tinha um pé atrás com ele.
- Preciso de sua ajuda lá no meu banheiro. Só rapidinho. Ele apontava para o banheiro e dava um sorriso envergonhado.
- Tudo bem, mas isso é estranho. Muito estranho. Fazia um rosto de tá bastante desconfiado.

Antes de entrar no banheiro, ele me pedi para tirar toda a roupa, a fim de que não me molhasse.

- Acho que não necessita de tanto. Por que o chuveiro que tá com defeito? Percebi que seu rosto demonstrava estar confuso e respondeu rapidamente.
- Sim. É isso!
Agora tinha entendido tudo. Ele estava querendo que tomasse banho com ele. Mas ele já tinha tomado banho. Ele estava mesmo desconsertado. Suas ações descreviam tudo isso. Aceitei internamente o que ele queria. Já estava ali e queria mesmo me entregar. Ele seria meu conforto pelo desejo que sentia.


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Comentários


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anjogabriel Comentou em 02/05/2019

O HUGO PODE SE CHAMAR DE .... POIS ESTOU PASSANDO PELO MESMO PROBLEMA. ESTOU APAIXONADO POR ALGUEM QUE TEM NAMORADA. E HJ FALTOU POUCO PRA NÓS SE BEIJAR . (ESTAMOS BRIGADOS)




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Um relato de Virgem - parte 2

Codigo do conto:
125685

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/09/2018

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