Em outro lugar, Leão. - parte 4



Parte 4

À tarde não trabalhamos. Saímos de carro até a cidade mais próxima. A cidade ficava a uns quinze minutos de distância da fazenda. No decorrer do caminho, Leonardo perguntou qual era o motivo de ter ido servir a guerra. Expliquei que tinha sido obrigado pelo meu país a participar, se não teria consequências. Depois da única pergunta feita, começou a contar onde vendia sua colheita. Eram lugares como uma feira de produtos agrícolas da cidade e mercados famosos da cidade.

A cidade era pequena, mas com sua beleza. Tinha um mirante na beirada de um rio esperando o pôr do sol com suas mesas referentes a lojas ali. As luzes eram com estilo gótico com seus postes. As ruas possuíam pedras em formato quadriculado e outros com pentágono. As cores das casas eram extravagantes e únicas. Parecia que nenhum vizinho queria invejar o outro.

A minha primeira parada era numa loja de roupa. A loja era linda e dava o parecer que os produtos teriam um valor elevado. Várias moças abordavam-nos no decorrer da loja, mas sentia que o Leonardo procurava uma pessoa específica. Leo me pedia para ficar esperando na área masculina e escolhendo logo o que gostaria de vestir. Fiquei logo escolhendo meu par de roupa para os dias de trabalhos.

- Olá. Vou ajuda-lo a escolher suas peças hoje. – Seu cabelo preto era lindo com suas ondulações. Seus olhos eram de cor negra com a pele clara. Era muito simpática com seus gestos. – O leãozinho me pediu.

- “Leãozinho”? – Fiquei sem entender. Fiz um olhar com de confuso. – Quem é?

- Aquele rapaz que entrou para você. – Ela apontou para Leonardo que estava sentado no sofá. – É o Leonardo. Apelido dele é ‘leãozinho’.

- Por quê?

- Teve uma vez que fizemos um jogo para características de signos numa rodada em um evento da cidade que acontece todo ano, a Festa do Comunitário. Cada um devia adivinhar o signo do outro de acordo com as características. As características dele foram “alegria do rolê”, muito dramático, ciumento e criativo. Quando acertaram o signo dele, o Leo se virou e falou, “sou um leãozinho fofo”. Aí todos nós rimos. – Rimos juntos e comecei a caminhar junto a ela para sessão de cueca masculina. – Vou te deixar a vontade aqui e irei ver outras camisas para você.

- Não tem necessidade. – Apontei para os conjuntos simples que tinha escolhido. – Já escolhi o que preciso.

- Mas o Leo pediu para você levar mais roupa para diferentes ambientes. Como você fosse sair para descontrair. – Ela piscou para mim. – Agora, vou pegar mais camisa e bermuda para você. Você vai querer alguma calça?

- Calça? Mas tá quente o clima.

- Contudo, o clima vai mudar amanhã. A previsão do tempo avisa que vai esfriar. É bom você se agasalhar.

Olhei meio assustado por causa disso. Não entendia. Olhei para uma vidraça próxima onde estava com sol lá fora. Procurava ainda entender. Por não acreditar, acabei não comprando calça. No momento que vou experimentar a roupa, apareceu um rapaz com a farda da loja. Era educado e bonito. Aliás, era lindo aquele rapaz. Cada detalhe no seu rosto demonstrava o quanto era vaidosa e novo. Devia ser menor de idade por não ser convocado para guerra.

- Posso ajudar? – Ele mostrou ser prestativo. Balancei a cabeça em negação. – Vou ficar próximo da entrada qualquer coisa.

Comecei a vestir cada peça de roupa. As roupas eram lindas, mas o preço era um absurdo. Até as peças mais simples se encontravam com valor elevado. Comecei a escolher roupas que precisaria mesmo. Peças mais simples e valores menores.

- Vou ficar com essas. – Mostrei para o Leonardo as peças escolhidas. – Sinto que só vou precisar disso.

- Se você tem certeza, tudo bem.

Saí do local na imaginação de voltar para fazenda, mas comecei a observar que dávamos voltas pela cidade como se tivesse procurando algo. Contudo, gostava de observar as cores da cidade. Cada pedaço que exibiam ser uma cidade calorosa. Observa também agitação sobre alteração das vitrines de lojas. As peças atuais estavam sendo trocadas pelas de inverno. “Será que frio estava vindo mesmo? Não tinha comprado nenhuma calça”.

O carro parou. Leo desceu para conversar com uma moça de cabelo ruivo. Eles conversavam num padrão de relacionamento, como se fosse um discursão de relação. Leonardo começou a perder a paciente e começava a falar alto. “ Tem que tentar fazer algo! Dependo de você. Só tenta. ” Era isso que tinha ouvido sair de sua boca. O que será que estava acontecendo. Depois disso, voltamos para fazenda.

- Suba e tente se agasalhar. Parece que vem uma frente fria por aí. – Leo saí do carro. Ajudava-me recolher as compras feitas. – E pelo que estou vendo, você não comprou nada para o frio.

- Eu pensava que poderia ser engano. – Contudo, sentia o vento frio chegando e o clima mudando com as nuvens. – Pelo visto, eu que me enganei.

Leonardo ria enquanto entrava dentro da casa. Ao longo da noite que se seguia, eu comecei a investir alguma conversa com o Leo. Procurei-o na cozinha. Ele fazia uma comida. O cheiro transitava pela casa e era bom. Comecei a perguntar sobre sua cor, sua nacionalidade, qual comida gostava e outras perguntas bestas. Ele me respondia com alegria em suas palavras e fazia as mesmas perguntas para mim.

A conversa fluía bem. A comida aprontava, mas o ritmo da conversa não mudava. No final de tudo, nos despedimos e cada um foi para seu quarto. Meu quarto não possuía chave, portando, dormia só com a porta encostada.

No meio da noite, a frente fria começava a dá suas caras. Sentia o frio ultrapassar o lençol que usava. Encontrava-me com os olhos fechados, mas sabia que não era um sonho aquele frio. Era real. Estava congelando. Levantei logo da cama e caminhei para todos os lados. Sai do quarto e fui para cozinha, contudo, estava frio também. Voltei devagar pela escada. Entrei logo no banheiro para urinar e voltar para casa. A casa toda estava fria e me encontrava só com um short.

A volta para quarto foi o cumulo. Parecia que estava mais frio. Meu corpo começava a tremer de frio. Comecei a me aconchegar perto da parede enrolado no lençol. O frio era intenso e não conseguia parar de tremer. Ouvia a porta abrir. Sentia algo me cobrir por completo. Parecia ser um lençol. Fiquei quieto, a fim de esperar mais algo. Ouvia depois a porta se fechar. Era só aquilo mesmo. Tinha sido tão fofo que queria retribuir com algo. Ele queria mesmo me ajudar.

Levantei a caminhei devagar para seu quarto. A porta estava destrancada quando virei a maçaneta. Observei que o Leo estava sem nada. Só com uma calça de dormir e nenhum lençol. Percebia que tinha ido me dá seu próprio lençol. Tomei coragem para fazer uma loucura.

Voltei para meu quarto e peguei o lençol dele. Voltando para o quarto dele, o encontro olhando para mim na cama. Tentando entender o que estava acontecendo, observa-me. Sua cama era de casal e cabia nos dois tranquilos ali. Ele afastou mais para o outro lado da cama, o que deu a entender que era para deitar ali com ele. Comecei a deitar devagar, mas virado de costa para ele. O lençol cobria nos dois e não nós tocávamos.

No decorrer do restante da noite, sentia o corpo do Leonardo encostar no meu. Ele estava encostado na minha costa. Suas mãos estavam já me segurando contra seu peito. Seu rosto estava próximo ao meu pescoço. Sentia sua respiração quente. Procurei a não me mover muito, pois estava gostando daquilo. Queria ver até onde isso iria. O sono voltava devagar.

Acordei sem o Leo do meu lado. Só eu me encontrava ali. A frio ainda pairava pelo ambiente. Levantei devagar e procurando algum ruído que viesse do banheiro ou lado de fora do quarto. Ele estava tomando banho, era o que indicava minha audição. Caminhei lentamente até banheiro, abrindo a porta com cuidado. Avistei ensaboando seu corpo de costa para porta.

Comecei a escovar os dentes enquanto Leo já se enxugava dentro do boxe. Estava quase terminado quando o senti esfregar seu corpo ao meu, pois o banheiro não era tão grande assim. Sentia um arrepio pela minha costa. Nesse momento, fechava os olhos e deixava o arrepio acontecer. Ele parou. Ficou bem encostado no meu corpo. Suas mãos começaram a deslizar pelos meus braços. Sua cabeça começou a encostar-se ao meu pescoço. Suas mãos começaram a apertar meus braços. Minha ereção deu sinal, assim como a dele.


Ele faz virar de frente para ele. Seu olhar penetrante me fazia desejar mais seu corpo. Não aguentei, beijei-o. Contudo, quando encostei meus lábios ele recuou. Olhei assustado para aquilo.

- Nunca fiz isso. – Ele falava enquanto suas mãos ainda passeavam pelo meu corpo. – Mas eu te desejo.

Afastei-me do seu corpo. Sai rapidamente do banheiro. Fiquei no meu quarto sentado na beirada da cama. Vários pensamentos vieram voltados aquilo. Era ridículo o cara querer meu corpo e não se entregar totalmente. Ele abriu a porta. Sentou do meu lado. Ficamos calados ali. Contudo, veio pensamento sobre a guerra. Quando acabar tudo isso, voltarei para casa e nunca mais verei o Leonardo.

Tinha decidido que iria me entregar a ele, mas sem sentimentos. Queria senti-lo, contudo, não entregaria mais meu coração. Com minha decisão tomada, coloquei minha mão direito em sua coxa. Fazia movimentos suaves e subindo até seu pau. Seus olhos encontram os meus, mas comecei a inclinar de encontro com seu pênis. Ele já estava duro como pedra. Comecei a cheirar e dá leves mordidos durante todo seu percurso até a cabeça.

Coloquei todo aquele mastro na minha boca. Era delicioso sentir tudo aquilo. Ansiava por isso e não sabia. Queria muito seu leite. Suas mãos começaram a segurar minha cabeça e começava a estocar na minha boca. Ele era intenso, e isso era ótimo!

Tinha momento que me engasgava muito. Afastava-me e olhava para ele. Seus olhos se encontravam fechados. Suas mãos voltaram a forçar minha cabeça contra seu pau. Ele bombeava forte que fazia toda vez engasgava-me. Passado um tempo, seu pinto começou a inchar e sentia jatos na minha boca. Eram tão fortes que me afogou. Leo segurava minha cabeça e gemia forte. Era ótimo ouvir aquele macho.

- Quero que engula tudo. – Me puxou para cima. Posicionou contra seus olhos. – Fica de quatro aqui.

Ele batia na ponta da cama enquanto ouvia aquilo. Ele gostava mesmo de dominar. Aceitei. Comecei a ficar de quatro na ponta da cama pelado. Suas mãos grossas começaram apalpar minha bunda. Os toques eram leves. Contudo, logo apareceram os apertos mais firmes. Dava tapas que não doíam e faziam empinar mais minha bunda. Internamente estava me sentindo um puto. Ansiava ser consumido por aquele macho.

Ele saiu rapidamente do quarto. Não entendia.

Voltou com algo na mão, mas não identificava o que era. Continuava de quatro na cama. Ele voltou a aliciar e dar tapas na minha bunda. Era muito bom isso. Sentia passar algo no meu corpo, não liguei muito. Logo depois, começou a enfiar o dedo. Não sabia que dedo era, mas sabia que era grosso. Senti um arrepio forte na costa. Ele metia devagar e quando percebia que estava tudo relaxado, enfiava tudo. Eu gemia com a excitação.

Ele começou a colocar seu pau na minha portinha. Enfiava devagar e cautela. Isso tirava do sério. Queria logo tudo aquilo dentro de mim. Empurrei-me para trás e forcei tudo para dentro. Nossa! Gemi muito alto quando fiz isso. Minha cabeça se ergueu para trás e nesse momento, o Leo passa as mãos no meu pescoço e aproxima sua boca perto do meu ouvido falando, “Você é muito gostoso”. Começou a bombear freneticamente. Meus gemidos começavam aumentar, e os gemidos do Leo eram baixos e grossos.

Ele se afastou. Passou as mãos pelo meu corpo tentando me virar. Virei e fiquei de barriga para cima. Segurou nos meus calcanhares, esticou e uniu. Logo depois, colocou para o lado minhas pernas. Ele segurava com a mão esquerda meus pés e posicionava para meter. Ele metia sem piedade. Bombeava como se fosse um animal no cio. Estava adorando aquilo. Sentia-me satisfazendo meu macho.

Seu rosto, pescoço e ombro começaram a ficar diferentes. Imaginei que iria gozar. Comecei a gemer mais alto. Ele me segurou forte e metia tudo. Sentia os jatos dentro de mim. Ele urrava forte. Ficava olhando e observando-o. Aquela cena gozando dele foi a melhor de todas. Logo após, o Leo se afasta e sai dali.

Achei-me usado, mas imaginava que poderia acontecer isso. Tinha comigo que não dependeria dele para gozar. Gozaria quando quisesse. Ajeitei-me na cama. Fiquei ali olhando para o nada. Imaginei como seria estar em casa. Ver meus pais mais uma vez. Voltar a estudar. Queria minha vida normal. Não queria essa guerra. Queria minha cama.

Minhas lágrimas começaram escorrer pelo meu rosto. Não conseguia parar de chorar, mas era um choro silencioso. Não soluçava. Meus olhos estavam perdidos no teto.


Continua...


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Em outro lugar, Leão. - parte 4

Codigo do conto:
139161

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/05/2019

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