Pepsi com sorvete



   Era um dia extremamente quente, havia poucas nuvens no céu, a umidade baixa e o sol alto do começo da tarde pareciam que toda cidade incendiaria, saí da obra pra almoçar untado com o pó de cimento, sonhando com uma água fresca bem gelada, depois atacar uma refeição trivial.

   Chegando à lanchonete decidi encarar um hambúrguer com batatas fritas e um refrigerante, faço o pedido ao atendente e enquanto aguardo me refresco com aquele sonhado copo d’água apoiado na mesa bistrô em pé observando as pessoas caminhando na calçada, finalmente está pronto o meu pedido e então complemento com uma casquinha de sorvete de creme e uma banda de limão, espremo o limão no copo e junto a Pepsi (com Coca não fica bom) e o sorvete misturando tudo, ponho de lado e dou uma mordida caprichada no hambúrguer melando o queixo com a maionese escorrida.

   Nisso percebo um leve aperto em meu braço, era uma mulher de aproximadamente uns 35 anos, mais ou menos 20 anos mais nova que eu, não, talvez ela tivesse por volta de uns 40 anos por que notadamente ela estava despojadamente vestida com uma calça jeans, sandálias e camiseta colorida larga de algodão leve deixando livre os movimentos do corpo demonstrando que também cuidava do corpo, tinha peitos pequenos estatura mediana e cheinha de curvas generosas bem distribuídas, longos cabelos bem negros que refletiam o brilho daquele dia de muita luz, olhei-a naturalmente espantado com minha expressão de indagação, ela desviou o olhar pro lado como se buscasse um argumento:

   - Me desculpe, mas fiquei curiosa com a mistureba do senhor...

   - Bom, tomei no nordeste quando estive em São Luis e nem sei como chamam lá. Quer provar?

   - Se o senhor não se incomodar, quero. Não costumo ser tão descarada...

   Ela tomou um gole saboreando como quem fizesse uma degustação de vinho e tomou outro e mais um devolvendo meu drink.

   - Gostei, ficou muito bom!...

   - Se quiser um, posso fazer pra você.

   - Não obrigada, já fiz meu pedido, tô esperando...

   - Então me faça companhia...

   Logo ela se mostrava falante contando sobre um seriado que está adorado acompanhar achando muito interessante o enredo num escritório de publicidade e como os personagens interagem no trabalho mesclando com a vida pessoal de cada um e as sacadas estratégicas para induzir o público a consumir determinado produto ou adotar alguma atitude de consumo, ela seguiu emendando uma assunto no outro contando as coisas do condomínio, shows, uma série de assuntos que não prestei a atenção beliscando as batatas fritas e tomando meu drink, falou das viagens à outros países e eu só fui à fronteira do Paraguai, já estava pronto escapar de volta ao trabalho quando começou a contar sobre a visita à praia de nudismo em Santa Catarina.

   - E você não ficou envergonhada? Disse eu.

   - No início foi meio estranho, mas depois a gente se ambienta.

   - Acho difícil se segurar vendo todas as mulheres peladas...

   - Que nada, pode acontecer de alguém se excitar, mas os frequentadores ajudam.

   - Será? Se te visse lá ficaria muito difícil.

   Falei como um gracejo para me descontrair, ela deu um sorrisinho maroto afastando as mechas de cabelo da testa e me imaginei pisando na bola.

   - Tá legal... Quando lhe toquei, foi porque me senti atraída pelo senhor e não sabia como chegar, não tenho o costume de agir assim, sabe, assisti minha companheira de quarto fazer isso na Dinamarca, não sou nenhuma vagabunda garimpando clientes, realmente seu porte me atrai.

   Foi a segunda grande surpresa do dia e por instantes fiquei sem reação, me recompus dizendo algo para que a deixasse à vontade e talvez marcar um encontro pro dia seguinte, mas senti o sangue correr e meu pau acordar, rapidamente avaliei as alternativas e pensei em convidá-la a ir a um motel, lembrei que meu velho carro é bem tosco e sujo com materiais e ferramentas espalhados lá dentro e eu também desarrumado coberto de poeira, por isso há muito não levo uma mulher pro motel, então lembrei que existem uns hotelzinhos pelo Centro desprovidos de glamour.

   - Você teria coragem de encarar uma tarde num hotel desses comigo?

   - Claro!!!

   Continuamos conversando por mais um tempo e logo saímos da lanchonete de mão dadas até o hotel mais próximo, parecia um sonho bom acontecendo acordado, no quarto fui rapidamente tomar um banho convidando-a a me acompanhar, mas ela recusou, ficou deitada de bruços na cama com o rosto apoiado sobre as mãos cruzadas me seguindo com o olhar, voltei com a toalha enrolada a cintura segurando o cacete pra diminuir a evidência do estado da “barraca armada“, em seguida ela foi também tomar um banho enquanto eu sintonizava uma rádio, quando ela retornou enrolada na toalha com um sorriso radiante, rodopiou no meio do quarto se desfazendo da cobertura, maravilhado apreciei as formas muito sensuais dela e principalmente os pelinhos aparados da buceta tão negros quanto seus cabelos, adoro uma peludinha.

   - E então. Agora tá difícil assim?

   Fiquei mudo de boca aberto, aí ela me posicionou sentado recostado na cama acomodando confortavelmente os travesseiros às minhas costas e iniciou apalpando levemente minhas pernas e braços da mesma forma que segurou mau pau acariciando com ele o rosto da testa ao queixo voltando aos lábios como um batom, a partir daí a performance começou a ficar mais intensa num crescente de excitação chegando a engolir meu pau por completo.

   Fui interrompido quando tentei retribuir com uma chupada na buceta, entendi que ela estava conduzindo a foda e deixei rolar, de repente ela se livra da toalha e senta de uma vez no pau, a buceta se encaixou com perfeição mesmo bastante lubrificada, a visão daquela mulher de olhos fechados ofegante se mexendo lentamente, porém de maneira muito forte, consegui sugar os mamilos e gozei muito, fiquei encabulado por ter gozado tão rápido e não percebi se ela havia gozado ou não também.

   Por algum tempo ela permaneceu estática e eu entorpecido até normalizar, quando eu ia dizer alguma coisa, ela tapou a minha boca, levantou-se e suavemente segurou meu pau semi-ereto e com a palma da outra mão aberta massageou a cabeça em movimentos circulares, aquilo ficou tão gostoso que ele reagiu na hora, sem dizer uma palavra ela voltou a sentar gemendo choramingando baixinho, me apalpando e assim passamos o resto da tarde fodendo sem pressa tanto que ela explodiu gozando intensamente várias vezes que perdi as contas.

   Enquanto a noite chegava ficamos abraçadinhos trocando carícias e escutando as músicas do final de tarde do rádio, então falei:

   - Esquecemos de usar a camisinha...

   - Agora já era... Se tiver alguma coisa, me diga agora, até hoje não tenho nenhuma doença.

   - Eu também desconheço qualquer uma em mim, estou sendo honesto contigo e ainda não sei o teu nome...

   - Ana.

   - Muito prazer Ana, sou o Antonio. Qual o seu telefone?

   - Prefiro ficar com o seu e a liberdade de ligar quando eu quiser. Antonio não é casado, é?

   - Não... Não sou.

   Ela gravou meu número no celular dela e saímos do hotelzinho nos despedindo com um selinho na saída, mas até hoje ela não me ligou. Ana, se acaso estiver lendo este relato, saiba que adoraria repetir aquela tarde ou somente saber de você.

Foto 1 do Conto erotico: Pepsi com sorvete

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Comentários


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marcela-ba Comentou em 12/11/2020

Essa Ana joga no meu time com maduros. Já vou experimentar sorvete com pepsi. Rsrs. Bjus.

foto perfil usuario olavandre53

olavandre53 Comentou em 02/11/2020

Que mulher extraordinária essa sua Ana. Amei o conto. Abs




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Pepsi com sorvete

Codigo do conto:
166842

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
30/10/2020

Quant.de Votos:
14

Quant.de Fotos:
3