E... DEPOIS DE UMA FORMAÇÃO, NO SERVIÇO...



          Carlos era um colega que trabalhava num departamento longe daquele em que eu me encontrava, na mesma cidade mas distante. Tínhamos entrado juntos e feito o estágio no mesmo serviço. Foram seis meses de convivência que, diga-se de passagem, nem sempre pacífica. Carlos era daqueles rapazes "chatos" estilo "engatatão" e um "garanhão" nato.
          A mulher, para ele, tinha uma principal função: satisfazer o homem (sexualmente), tal como a generalidade das fêmeas neste mundo. Se não queria ser dona de casa e queria ir trabalhar, tudo bem ele até concordava mas, tinha era de abrir as pernas, era essa a sua função na Natureza.
           Lembro que nesses seis meses de convívio, em que almoçávamos juntos, íamos ene vezes ao café juntos, nos cruzávamos a toda a hora no serviço e dadas as características já apontadas de engatatão chato, também eu fui  "vítima" dos seus ataques. Não perdoava, uma insinuação mais atrevida ou até atos claros de índole mais sensual ou até erótica.
          Era um comentário sobre os contornos da cuequinha. Era a crítica ao tipo de soutien usado em determinado dia, Nos meus dias de mais disponibilidade sexual era notório o arrebitar dos meus mamilos, então o Carlos chamando-me à atenção dizia que eu deveria usar um soutien de copa mais rija. Já para não falar de quando comentava o papinho da minha vulva, dizia ele que eu tinha dias em que o papo estava mais saliente, indicação de que, segundo ele, eu estaria a querer ou simplesmente a precisar de sexo.
          Sexo! Mesmo sexo, não chegou a tanto mas, uns xoxos e uns apalpões!!!!.... e os xoxos nem sempre eram tão chochos assim, dependendo do local onde nos encontrávamos. Um corredor não é um open space e há certas coisinhas que se podem dizer ou até fazer sem que mais ninguém dê por isso. Mas um arquivo, pequeno e mal iluminado, lá em cima num terceiro andar, parecendo mais um sótão e longe do rebuliço do grosso dos colegas, ainda convidava mais que um simples corredor.
          Para além dos xoxos a que eu já não dava grande importância, de tão vulgares que eram, mesmo que alguns fossem  bem sensuais, tive situações mais complexas, para não dizer complicadas. Uma mão dentro da cuequinha, um afastar da blusa e dar uma mordida no mamilo... eram situações que se iam repetindo.          Depois, já na sua secretária e quando nossos olhares se cruzavam, era vê-lo levando um dedo à boca, parecendo saborear-me, numa clara alusão ao que tinha feito. Sabendo como ele era e tendo em atenção a quantidade de mulheres que ali trabalhavam, penso que seria quase impossível que elas não se apercebessem do que se passava. Por certo se passava com elas o mesmo que comigo mas, nenhuma dava raia, parecendo não querer eliminar tão profícua maneira de ser e estar.
          Agora, o Carlos voltava. Sim, voltava para uma formação de duas semanas e estando eu incluída no mesmo grupo. Significando que iríamos conviver muito de perto durante todo esse tempo.
          Gosto de tomar um bom cafezinho, descansada, antes de entrar ao serviço e para tanto escolhi um café que fica muito próximo pois basta atravessar a rua. O facto da formação que iríamos ter, fez-me vir mais cedo embora a hora marcada fosse a mesma que em dias normais de trabalho. Também me aperaltei de maneira diferente, vestindo uma roupa mais adequada a uma "tomada de posse" e não a roupa com que normalmente ia trabalhar, mesmo sem vislumbrar razões para este comportamento, pois quem nos ia dar o curso eram colegas nossos do departamento de informática.
          Estava a saborear o meu café quando entrou o Carlos. Dois beijos e o "vício de meter a mão" fizeram-no afagar, de uma maneira entre o carinhoso e o sensual, o meu pescoço.
             Notei o Carlos diferente, mais calmo e tranquilo, já sem aquelas tiradas repentinas sobre tudo e mais alguma coisa que no corpo de uma mulher lhe chamasse à atenção. Digamos que o íntimo não se havia alterado muito mas, a maneira de exprimir o seu pensamento era agora mais soft. Tivera ele problemas com as inúmeras mulheres com quem trabalhava? Ter-se-ia habituado a conter as palavras para assim mais facilmente levar a água ao seu moinho? Teria, finalmente, aprendido que para se "comer" convém manter a boca fechada?
          Apesar da alteração evidente de comportamento, continuava perspicaz, fazendo notar o bom que era rever-me e recordar pequenos enxertos do nosso "estágio", de entre os quais o seu favorito, o meu sabor. Disse-o metendo um dedo à boca e finalizando que juntos podíamos fazer grandes coisas.
          A formação ia decorrendo sem sobressaltos de maior, eu e Carlos éramos sem sombra de dúvida os dois colegas mais chegados. Aproveitando as pausas para café, a hora do almoço e ainda um pouco já depois de sairmos. Tínhamos o hábito de ir a uma tasquinha regional apreciar uns petiscos e saborear um copo de bom vinho. As nossas conversas, não se pode dizer que eram inocentes, falávamos de tudo sobre relacionamentos humanos, tendo no sexo a sua principal componente, De como ele via a mulher e no seu entender para que lhe serviam elas.
          Dizia coisas e versava certos temas com tanta convicção que, até eu começava a ficar convicta das suas teorias. Eu estava prestes a admitir ser minha missão neste mundo satisfazer sexualmente os homens que por esse motivo me procurassem. E estava perfeitamente consciente de que o Carlos seria o primeiro a procurar por mim.
        Na última quinta-feira do curso e quando estávamos na tasquinha disse ter um pedido especial a fazer-me, que compreendia perfeitamente uma recusa de minha parte. Queria estar comigo num motel. Pois íamos ter a tarde livre.
          _ Não respondas agora, a resposta dás amanhã e nem precisas falar comigo. De manhã quando nos encontrarmos no café eu saberei a tua decisão          Começava a ficar intrigada com tanto mistério.
          _ Como assim?
          _ Na passada sexta-feira trouxeste uma saia vermelha e uma blusa branca, Não trazias soutien e cuequinhas não sei de que cor eram, porque não as vi. Se aceitares o nosso acordo, vais trazer amanhã a mesma roupa, saia vermelha, blusa branca sem soutien e como não vi a cor das cuecas, pedia-te que também fossem vermelhas e reduzidas.
          Continuamos conversando mas de outros assuntos. Pelos vistos, este já estava tratado.
          Dia último do curso, acordei cedo e ansiosa, tinha que decidir que roupa levar. Não tinha deixado nada separado, tinha que ser uma decisão repentina e sem pensar muito de modo a não dar azo a  indecisão de que depois me viesse a arrepender.
          Abro o roupeiro e dou de caras com a tão falada saia vermelha. Inconscientemente corei, um calor subiu por mim acima enquanto sinto minhas veias se dilatando, a tensão subindo e o coração palpitando. Incrédula e quase a medo vesti  a minha saia vermelha, na gaveta separei uma tanguinha igualmente vermelha que vesti, Por fim a tão desejada blusa branca. Vesti-a devagar imaginando o porquê da blusa branca, depois de apertar os botões olhei-me de vários ângulos reparando  se os peitos ficariam demasiado expostos. Tantas vezes vesti aquela blusa e praticamente sempre sem soutien e só agora estava tão preocupada com o facto de ela poder ser menos ou mais indiscreta.
        Calcei uns sapatos rasos, também vermelhos e bastante confortáveis. Parecia uma adolescente, trémula e afogueada com aquele calor que não diminuía.
          Entrei no café recordando várias expressões que poderiam  perfeitamente traduzir a minha situação nesta manhã "pôr o pescoço no cepo", realmente eu ao vestir o que vesti para este encontro eu estava a assumir acompanhar o Carlos a um qualquer Motel e dar-me para ele, estava sentenciada, não havia retorno. Outra idêntica "caminhava, como boi, para o matadouro" quão certa era a sorte do boi que caminhava para o matadouro, assim tinha eu o meu destino traçado ao vestir-me assim.
          O Carlos já se encontrava na nossa mesa habitual, ao ver-me entrar sorriu. Tinha convencido a sua presa a entregar-se, eu estava agora sob o compromisso de ser dele lá mais para a tarde num qualquer quarto de Motel.
           Tomamos café e falamos de variados assuntos mas, não concretamente do que iríamos fazer durante a tarde e nem aonde. Ele por não querer bater muito num assunto que estava tratado e preferir aguardar pela minha entrega mais à tarde. Eu por estar ainda tão confusa com a minha decisão de ter vestido a minha saia vermelha e me sentir ao mesmo tempo ansiosa, apreensiva e quiçá até um pouco empolgada com toda a situação que, eu própria havia criado.
          Entramos para a última manhã da formação prevista. Um último módulo, entrega de certificados e documentação necessária, e às onze e trinta estávamos dispensados. Juntei-me ao Carlos, pois tínhamos assuntos a tratar em conjunto.
           _ Almoçamos por aqui, ou preferes outro sítio?
          _ Por mim vamos onde quiseres. Podemos até, ir já diretos.
          Este "ir já diretos" saiu debaixo de um nervoso miudinho, pela primeira vez eu estava a entregar-me, de viva voz.
          _ Segue-me, temos de arranjar um local mais seguro para deixares o teu carro, depois vamos no meu. É melhor que por aqui perto não nos vejam juntos e estares agora a entrar para o meu carro e logo verem-te chegar novamente comigo para vires buscar o carro, pode dar azo a conversas.
          Cada qual em seu carro, eu segui-o até ao parque de um grande centro comercial, ele orientou-me para uma zona de não muito movimento, neste parque a maioria dos carros era de funcionários do próprio centro comercial. Estacionei num lugar mais ao fundo do parque e entrei para o carro de Carlos. Os vidros fumados davam uma certa discrição, como convinha, dirigimo-nos ao motel escolhido por ele onde, aliás, já havia feito a reserva do quarto. O check in foi feito sem sairmos da viatura e seguimos para a garagem do quarto. Sem sermos vistos, rigorosamente, por ninguém, o Carlos apressou-se para fechar a garagem e eu fui também saindo do carro . Logo ali, finalmente sós e à vontade, beijei-o demorada e apaixonadamente, já antecipando a minha entrega. Agora, mais ciente do passo dado, subimos ao quarto. Ele, deitando-se de imediato na cama disse que queria conferir as peças de roupa que eu havia vestido para ver se estavam conforme o acordado.
          _ Despe-te devagar e peça por peça. Quero ver se cumpriste o que te pedi e se podemos estar aqui.
          _ Os sapatos não contam, tu não falaste em sapatos. _ disse eu atirando os sapatos para longe.
          Dei início a um strip tease, tirando a blusa muito devagar, desapertando os botões um a um lentamente e no final, atirando com ela a Carlos para se certificar que se tratava efetivamente de uma blusa branca e em simultâneo pudesse constatar que não havia qualquer soutien a apresar minhas mamas.
          Seguiu -se a saia vermelha que desapertei sem pressa, fi-la rodar duas vezes em torno de meu corpo e atirando-lha de seguida.
          _ Como vês, são pequeninas e vermelhas. _ disse, metendo dois dedos nas cuequinhas fazendo menção de lhas mostrar.
          _ Também as queres?
          _ Claro! não me deste o resto?
          Tirei devagar as cuequinhas e atirei-lhas, fazendo com que lhe dessem na cara. Não errei e Carlos levou com as minhas cuequinhas vermelhas na cara. Juntou as mãos segurando as cuequinhas junto ao nariz, cheirando-as demoradamente. A fina tira de tecido que de tão fina ficava presa na fenda da vulva, estava molhada. Desde o parque onde deixei o meu carro, que a humidade na minha vagina foi aumentando constantemente e depois dos beijos, ainda na garagem, sentia-me molhada. Não era pois de admirar que elas tivessem o meu cheiro e até o meu sabor impregnados.
           _ Levanta-te, que agora é a tua vez.
        _ Não! Anda tu que quero sentir o teu cheiro e o teu sabor.
          Como ele permanecia deitado de costas, fui devagarinho e aninhei-me por cima de sua cabeça de modo a que o meu sexo ficasse colado à sua boca. Foi o oral mais doido que me fizeram. Só depois de me vir duas vezes consegui libertar-me para que, finalmente, ele se despisse. Foi a minha vez de ficar de costas, veio serenamente e entrou em mim. Muito calmamente e devagar foi-me dando tudo, em bombadas umas vezes agitadas e outras que, de  repente acalmavam e quase paravam. Ele sabia levar uma mulher à loucura. Apenas depois de nos amarmos uma primeira vez, na cama, fomos tomar banho e "brincar" no jacuzzi. A tarde foi curta para tanto amor e tanta loucura.
          E lembrar eu, os problemas de consciência que tive de manhã ao vestir-me, que me fizeram corar, sentir o coração aos saltos, Pergunto-me agora do porquê só agora me ter dado para este homem. Ele era um autêntico gentleman a tratar uma mulher e um verdadeiro garanhão a dar prazer à mesma.
          Não foram muitas as vezes na minha vida que me senti assim extenuada e satisfeita, de rastos mas feliz, sempre com a sensação (certeza) de que caso precisasse ou simplesmente quisesse tinha ali um macho capaz de me dar mais.
           É claro que tudo isto não podia terminar sem promessas da vontade e até da necessidade de repetirmos mais vezes. 

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Comentários


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casadospzs Comentou em 09/01/2021

Li,votei com o pau duro! Delícia de conto

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anasonhadora Comentou em 08/01/2021

Para não variar, mais um relato muito, muito bom! Parabéns!!!

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flamengo21 Comentou em 08/01/2021

muito bom, sexo é isso, prazer....

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casalbisexpa Comentou em 08/01/2021

delicia de conto




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico lipramar

Nome do conto:
E... DEPOIS DE UMA FORMAÇÃO, NO SERVIÇO...

Codigo do conto:
170761

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
08/01/2021

Quant.de Votos:
7

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