NANDO ( 2 de 4)



NANDO ( 2 de 4)

Mais tarde, em casa, embora tenha pensado nos acontecimentos anteriores, deixo de lado meus pensamentos. Sei lá, rapazes afeminados não são a minha meta ou prioridade. Mas logo vou descobrir como estou errado.
No escritório o dia se arrasta, mas de repente as coisas mudam. Por volta das 15 horas meu telefone toca. Inicialmente, não reconheço quem me liga.

- Hermann ? Boa tarde ...
- Boa tarde !
- Tudo bem com você ?

Reconheço a voz, é o rapaz da festa.

- Oi ! Tudo certo e com você ?
- Tô “ótima” ! E você ?
- Ótimo tambem, em que posso te ajudar ?
- Na verdade nada especial, sabia que você não ia me ligar e resolvi te ligar.
- Hey, não é assim e o dia não acabou !
- Acho que é assim, sim ! (risos)
- Bom, não sei ...

Caimos na risada e a conversa flui por alguns minutos, até que ele solta :

- Quer me levar para jantar hoje ? Tô no maior tédio em casa ...

Se eu cheguei a pensar em dizer não, não foi o que saiu da minha boca ...

- Opa, será um prazer ... Como fazemos ?
- Você pode me pegar, umas 19:30 ?
- Posso claro, me passa o endereço !

O endereço é uma travessa da Av. Paulista, lugar bem legal por sinal. Saio um pouco mais cedo e no caminho de casa vou pensando, sem dúvida uma situação nova, ja sai com algumas trans ou travestis, mas nunca com um garoto delicado, especialmente lindo como aquele. Uma sensação estranha me domina.

Em casa, banho, barba, um jeans decente, uma camisa legal e acho que estou pronto. Antes de sair, uma pesquisa básica ONDE IR, acho uns 3 ou 4 lugares, dois deles velhos conhecidos. No meu horário sigo para o encontro. Chego quase pontualmente. Posso entrar com o carro, o cara da portaria interfona e me indica o edifício. Entendo que são varios prédios dentro do mesmo condomínio. Mal manobro o carro, vejo o vulto dele na portaria do prédio. Saio do carro e aceno, ele vem em minha direção. A gente se comprimenta com um OI e sei lá porquê, abro a porta para que ele entre.

- Você tem algum lugar preferido ? Estava pensando no XYZ ou no DEF , o que te parece ?
- Eu AMOOOO o XYZ, faz séculos que não vou ! Ia ser legal e é pertinho !
- Verdade, para lá então ?
- Vamos sim.

Até o restaurante a conversa fui sobre amenidades, embora eu queira fazer umas perguntinhas mais diretas, não faço por questões práticas, não naquele momento. Sempre que olho Fernando mais atentamente, algo nele parece diferente; talvez mais andrógino se isso é possível. O manobrista vem pegar carro, a hostess nos atende, como passa pouco das 8 da noite o restaurante ainda tem mesas vagas. Não sei se a menina lê meus pensamentos, mas ela nos leva exatamente à mesa que eu queria, de canto, discreta.
O garçon aparece, peço um uisque cowboy, Nando uma caipiroska.

Finalmente, descubro o que há de diferente nele, esta de rímel e seus lábios estão brilhantes. De quebra, a camisa que ele usa parece ter um corte ligeiramente mais feminino, mas no geral, nada que não combine com sua figura andrógina. Pedimos os pratos, mais bebidas, a sobremesa, café e vamos embora.

Enquanto saimos, fico ligeiramente atrás dele, impossível deixar de notar que aparenta ter uma bundinha bem desenhada. E bem pouco dos seus movimentos podem ser taxados como masculinos. Meio que reparei isso na festa, agora confirmo as impressões iniciais. Sem saber o que fazer, tomo o caminho da casa dele. Sim, sem saber o que fazer, pois aquela era um situação completamente nova para mim. Encosto o carro, ele me olha de uma tal maneira que fico sem ação. Então pergunta :

- Quer tomar um vinho ?
- Pode ser ... é cedo ainda !

A pergunta foi feita num tom de voz tão quente, tão convidativo que foi impossível negar.
Tranco o carro e entramos. No elevador, mal nos falamos, mas aquele perfume me enlouquece.
No apartamento, ele diz para que eu fique a vontade, enquanto vai pegar o vinho. Na volta uma bandeja com vinho num balde de gelo, duas taças e o abridor. Nova olhada mais atenta para Fernando, fica cada vez mais difícil acreditar que seja um rapaz, praticamente tudo nele é feminino. Ele me olha de volta.

- Pode abrir o vinho ?
- Claro ...

Abro a garrafa, encho as taças, dou uma a ele. Brindamos a nós mesmos e ele se senta no lado oposto do sofá. A conversa segue sobre amenidades. De repente, ele resmunga algo que não entendo, levanta-se e sai da sala. Aproveito e vou até a varanda, sem dúvida uma bela vista do entorno.

- Bonito, né ?
- Sem dúvida.

Respondo, me virando para olha-lo, estava ligeiramente atrás de mim. Outra vez aquele perfume fantástico. Do nada, solto a “pérola” :

- Delicioso esse seu perfume, se eu não fosse inocente, diria que você esta tentando me seduzir !
- Verdade, se eu não fosse “TÍMIDA” , ia dizer que então o perfume esta funcionando.

E dá um passo em minha direção, um certo brilho em seus olhos castanhos, quase mel. Posso sentir sua respiração pesada. Não consigo me controlar, eu o puxo pela cintura, seu corpo encosta no meu. Ele estremece, o mesmo acontece comigo.

- Caramba, garoto, você ...

Não termino a frase, não sei exatamente de onde partiu o beijo. No instante, em que ele coloca os braços sobre meus ombros e me abraça, o restinho do meu bom senso desaparece. E aquilo vira um amasso delicioso. Sua lingua quase alcança minha garganta, tento fazer o mesmo. Mais uma vez penso comigo mesmo, seu comportamento é muito mais feminino que muitas mulheres, ou de trans com quem tive algum tipo de relação.

Dizer que meu pau estava quase explodindo não é educado, mas estava. Com um braço o seguro pela cintura, com o outro sua nuca. Ele segura meu rosto entre suas mãos lindas. Brinca guloso com minha lingua e eu com a dele. Por instantes, nos afastamos, ele continua a segurar meu rosto.

- Meuuuuuu ... delicia de beijo o seu ... nunca ...

Não termino a frase, a gente se atraca novamente. Não sei se ele, ou eu ou ambos vamos nos aproximando do sofá até que eu encosto as pernas nele (sofá). Muito sutilmente, Nando faz com que eu me sente e depois deite, vindo por cima de mim. O amasso continua e apesar da situação inédita, estou gostando e muito. Nando se ajeita por cima de mim, enquanto continuamos nos amassos, sua mão vai abrindo minha camisa. Tirando os beijos, sigo meio sem ação, apenas abraçando seu corpo delicado sobre o meu. Mas acabo saindo do meu torpor, quando ele pousa a mão sobre meu pau, totalmente endurecido a essa altura. Agarro sua bunda por cima da calça de tecido fino, para minha surpresa (mais uma na noite) ela é durinha e firme, típica de quem se dedica a muita malhação. Ao mesmo tempo em que a aperto, ele aperta meu pau com firmeza. Minha camisa esta totalmente aberta, ele lambe meus peitos, mamilos. Não sei como ou porquê, aquilo me deixa ainda mais tesudo. Enquanto isso, suas mãos cuidam de abrir minhas calças. Sigo quase estático, querendo ver onde vai acabar aquilo tudo. Apenas o abraço com força. Finalmente, ele abre minha calça, meu pau ja bastante animado força a saída da cueca. Sua mão entra por baixo dela e o aperta, com força.
Um dedo passeia sobre a glande, de tempos em tempos estaciona na uretra fazendo movimentos suaves e deliciosos sobre ela, por vezes parecendo querer entrar nela. Claro que não escondo o prazer que aquilo me proporciona. Isso acaba intensificando ainda mais nosso amasso, o beijo molhado e demorado. De repente ele para, sua lingua desliza da minha boca para minha orelha, depois pelo meu pescoço, meu peito, uma deliciosa parada para beijar meus mamilos, em seguida desce pela minha barriga. Finalmente, sinto sua respiração próxima ao meu pau. Aquele dedo continua a brincar por ali. Pausa. Alguma coisa mais delicada toca minha glande, faço uma certa ginástica para poder olhar, a ponta de sua lingua é quem esta brincando agora. Continuo absolutamente na minha, apenas apreciando prazerosamente aquilo tudo.
Uma onda de calor aquece meu pau quando ele o coloca na boca. Sugando bem de leve. E lentamente vai engolindo, até que eu sinto seu nariz tocar meu corpo. So o jeito como ele fez aquilo já era um indicativo de que sabia bem o quê e como fazer. Assim deve início um dos boquetes mais fantásticos que já ganhei. Para não estragar o sonho, me mantinha completamente imovel. Não vou perder tempo com detalhes, mas o jeito como o garoto usava sua boca e sua lingua em mim eram simplesmente do outro mundo. Mas então os dias de abstenção (involuntária) começaram a cobrar seu preço. Percebi que ia gozar, meio que no reflexo tentei segurar sua cabeça. Delicadamente, ele tira e segura minhas mãos e aperta meu pau entre seus lábios, intensificando os movimentos de tirar e engolir meu pau novamente. Sei que vou gozar, involuntariamente começo a arquear o corpo. Óbvio que ele percebe, engolindo ainda mais meu pau e apertando forte na base. A explosão acontece fora do meu controle, sinto os jatos enchendo a boca do garoto e sua vontade de engolir tudo é bastante clara. E sim, o garoto é bem guloso, so me largando quando não tenho mais o que oferecer. Ainda segurando meu pau com força ele me olha, um olhar doce, talvez feliz. Eu o pego pelos cabelos e o puxo contra mim, não resisto e o beijo, meu gosto levemente adocicado e amargoso ainda em sua boca. Quando o beijo acaba, ele acaricia meu rosto.

- Foi sério isso ?
- O beijo ? Sim, claro que foi ...
- E você gosta disso ?????
- Gosto sim e tem outra coisa, sei lá, um jeito de retribuir o carinho ... e acho sexy ...
- Nossa ... amei ouvir isso, amei !
- O que tem demais ? Verdade pura !
- Ahhhh é legal saber ...

A conversa rola com ele por cima de mim, ainda segurando meu pau. Ironicamente ele continua completamente vestido. Apenas sigo apertando sua bundinha dura por cima de sua calça.

Depois de uns minutos, ele se levanta e me faz levantar tambem, continua segurando meu pau, bem firme. Me olha fixamente, olhos brilhando ou em fogo.

- Vem, vamos pro quarto ... pega o vinho ...

Faço o que pede e ele me leva para o quarto, detalhe, meu pau ainda na sua mão. No corredor , não posso deixar de notar duas fotos de tamanho grande, tipo uma folha A3, de uma menina, numa delas usa um vestido de noite, noutra um traje estilizado que lembra um maio, a semelhança com Fernando é total, imagino coisas.

Uma vez no quarto, coloco as coisas sobre um imovel qualquer e agarro Nando, bem apertadinho contra mim. Agora minha vez de tomar a iniciativa, aquele garoto lindo conseguiu acender meu fogo !

Vai Parte 3


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Comentários


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hermannbarbar Comentou em 30/01/2021

Pode apostar nisso, meu caro Chao. E que mares !

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chaozinho Comentou em 30/01/2021

Hummm esse garoto está te levando para mares nunca antes navegado?

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ksn57 Comentou em 29/01/2021

Votado - Está a ficar bom !...




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Ficha do conto

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Nome do conto:
NANDO ( 2 de 4)

Codigo do conto:
172027

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
29/01/2021

Quant.de Votos:
8

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