O CATAMITA e a JANTA (1 de 4)



O CATAMITA e a JANTA (1 de 4)

A lembrança da deliciosa noite anterior e a possibilidade de uma reprise mais tarde, obviamente me excitam. Mas um “problema ético” surge, eu que nunca tive atração por homens ou rapazes, me surpreendo pensando e desejando um garoto de seus 20 anos, delicado e muito bonito. Inicialmente, a idéia me parece estranha, contraditória e mesmo bastante difícil de aceitar. A confusão dos meus pensamentos só piora, quando lembro daquele corpo delicado, do perfume fantástico, da boca deliciosa e sim, daqueles olhos castanhos brilhantes e lindos.
Mas, de um recanto esquecido e empoeirado da minha mente surge um pensamento, uma lembrança da História Antiga. Um fato, na Roma Antiga era algo corriqueiro que homens de uma certa idade e classe social, tivessem por amantes, rapazes mais novos, chamados de CATAMITAS. Inclusive um deles, amante de Nero, se tornou IMPERATRIZ de Roma. Outro imperador, Adriano, tambem tinha seu amante. Até mesmo Zeus, que tomou Ganimedes, um jovem de extrema beleza como seu amante. Bom, ao menos esses argumentos me ajudam a aliviar minhas contradições e a atração por Fernando.

Saio do escritório imaginando e fantasiando mil coisas diferentes sobre o garoto, tudo devidamente respaldado pelo lance do CATAMITA. O detalhe é que quanto mais eu penso nele, mais difícil vai ficando ver o garoto nele e mais facil ver a garota, a menina. Parece idiotice, mas de tudo que rolou na noite anterior, a imagem mais marcante foi a da “despedida”, eu no hall do elevador, ele me olhando, enrolado no lençol tal qual uma garota que caiu da cama. Lembrança adorável !

Passada básica no supermercado, coisas essenciais para a casa. Na sequência, vou à loja de vinhos ao lado, escolho dois vinhos, um branco e um tinto, de quebra uma champanhe. Os três de boas marcas, não sai muito barato, mas os fins justificam os meios. Saio da loja de vinhos e me encaminho para o estacionamento. No caminho, um quiosque de uma marca famosa de chocolates, ao ver uma caixa enorme de bombons, a ideia surge “E porquê não ?” , conheço pouquissimas mulheres que resistem a bombons, não sei porquê seria diferente com Fernando e um agrado é sempre um agrado. Compro a tal caixa e aproveito para tomar um café. Do mercado à minha casa levo um tempo enorme, trânsito infernal graças ao reinício das aulas, após as férias de julho. Quando finalmente chego em casa, meu humor que começava a azedar, estraga de vez com a ligação do meu advogado. Basicamente, ele me lembra de que na segunda-feira seguinte, eu tinha uma audiência no Tribunal do Trabalho. Detalhe, a tal audiência seria em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Dada a importância do “evento” , concluo que a melhor opção seria ir um dia antes, ao menos eu iria estar de cabeça fria e descansado, o que não ia acontecer se fosse no mesmo dia, saindo cedo de casa. Certas coisas é melhor seguir a intuição. Termino as coisas domésticas básicas e sigo para o banho. A medida em que penso em Fernando, meu humor vai melhorando e por fim uma ereção. Quase penso em cuidar dela, mas resolvo “guarda-la” para meu catamita delicioso. Um jeans limpo, camisa polo, mocassim, uma jaqueta leve. Esta quase na hora de sair. Pego a sacola com as bebidas, os bombons e toco para meu encontro.

Há poucas opções de caminhos para a casa de Fernando, ou FernandA, escolho a que julgo menos pior, mas perto do meu destino tenho uma idéia “brilhante”, faço um desvio e sigo em direção a uma série de floriculturas 24 horas, resolvi comprar flôres para ele. Um toque “romântico” e talvez ligeiramente brega, mas totalmente dentro da minha perspectiva de agradar, bajular mesmo, minha femeazinha deliciosa, pois quanto mais penso nele, menos consigo vê-lo como menino. Escolho uma banca aleatoriamente, buquê de botões de rosa branca, perfeitos. Eu sei, eu sei, meio brega, mas sempre eficiente, espero !
Da floricultura para a casa dele é bastante rápido. Quando paro na portaria, estou pouco mais que 5 minutos atrasado. A cancela é liberada, estaciono o carro e sigo para o edifício dele. O elevador para no andar, leves batidas na porta, ouço passos, na verdade, parece o som de salto alto. A porta se abre.

Absolutamente NADA nesse mundo seria capaz de descrever minha surpresa quando a porta se abre por completo, NADA ! O tempo é congelado e eu paralisado. Aos poucos vou voltando a mim e avaliando o que vejo.

Inicialmente, os cabelos presos num coque, tipo samurai, mas muito mais delicado. Os olhos finamente destacados por uma maquiagem perfeita em tons que combinam com a sua cor. Os lábios carnudos em uma cor escura e brilhante, mas que combina perfeitamente com o resto. O vestido, de um tom creme, destaca os ombros nus e as estrelas delicadas tatuadas neles, se fechando em volta do pescoço esguio. Tenho a impressão que seja tipo frente única, a julgar pelo decote nas laterais. Os peitinhos delicados são levemente marcados pela malha justa, percebe-se claramente seus piercings. Não sei dizer se ele usa um mini ou micro vestido, mas definitivamente é muito curto. As meias combinam com o vestido e tambem com os sapatos de salto fino, agulha, de uma altura quase absurda, o que faz com que ele, ou melhor ela fique quase da minha altura. Absolutamente fantastica.

Vou saindo do meu torpor, aquilo durou o quê ? Dois segundos ? Mas uma eternidade na minha mente. Entrego as rosas a ela, seus olhos chegam a faiscar, o sorriso dele/dela é mais que fenomenal.

- Que lindas Amorrrrrrrrr ! Lindas mesmo ! Nunca ganhei flôres, sabia ?

Sua voz deixa transparecer uma alegria, uma felicidade bastante sincera, seus olhos brilham. Objetivo alcançado, FEITO, é meu pensamento básico. Ele me beija, um selinho bem básico nos lábios.

- Caramba, você é lindo, lindo ... O que fiz pra merecer tudo isso baby ?

Ele me abraça apertado, beija meu pescoço.

- Ahhhh, sei lá ... Depois que te chamei pra jantar e você falou daquelas fotos tão empolgado, achei que ia ser legal .... ahhh sei lá, teve o jeito que você foi comigo ... achei tão meigo ... me senti plena, cuidada ... Vem entra !

Eu entro fechando a porta atrás de mim, ele me leva pela mão até o sofá. Realmente, o vestido é frente única, o decote nas costas é abissal, acabando exatamente em cima da delicada tatoo de duas cerejas que ele tem imediatamente acima do seu reguinho. Minha boca se enche de água e meu pau obviamente se manisfesta.

Na mesinha de centro, copos, num balde com gelo, uma garrafa de vodka, aparentemente uma ABSOLUT (das minhas) e uns petiscos. Ele, ou seria ela, indica o sofá e diz para me sentar e me servir de uma bebida, enquanto ele vai cuidar das flôres. Antes que o faça, entrego a sacola com as bebidas e o pacote de chocolates. Com um gesto brusco coloca as bebidas no sofá e agarra a caixa com ambas as mãos.

- Não acredituuuuuuu ! É o que eu tô pensando ? É ????
- Não sei, porque não abre ?

Nem preciso repetir, ele literalmente destroi o pacote ...

- Nuzzzzzzzzzz Eu amo isso, amo de paixão ... Você é o máximo Papai !

E pula no meu pescoço me beijando, adeus batom eu penso. Quando eu a abraço e toco suas costas nuas, um choque elétrico percorre meu corpo. Meu nivel de tesão sobe uns mil pontos na escala.

- Senta, ja venho ...

E se afasta em direção à cozinha.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico hermannbarbar

Nome do conto:
O CATAMITA e a JANTA (1 de 4)

Codigo do conto:
172081

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
30/01/2021

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1

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