GUAECÁ (1 de 5)

Acordei relativamente cedo, deixo Nan dormindo. Tomo uma ducha, de toalha na cintura recolho as roupas que estavam espalhadas pela sala. Ao pegar o vestido dele, tenho uma ereção involuntária, so de lembrar como ficou dentro dele. Na verdade, uma noite perfeita, tanto pelo sexo, quanto pelas conversas e companhia.
Termino com a louça, faço café, suco, torradas, não sei exatamente o que ele gosta pela manhã e por estar meio calejado, nem penso em ir além do que já havia feito. Exceção, corto um papaya e lavo umas maçãs.

Em algum momento na noite, convidei Nan para ir a praia comigo, pensava em ir no sábado e voltar segunda a noite ou terça cedo, visto a maldita audiência ser na segunda a tarde. Minha ideia era sair de SP antes do meio dia e estar na praia por volta das 15 horas. Passa pouco das 9 horas. Vou ao quarto, mas ao entrar na “suite” vejo Nan no banheiro. Uma cena deliciosa (numas) ele esta sentado no vaso, ele me vê.

- Amor, nem vem ! Fora ! To horrível ! Sai ...

E me atira uma toalha. Saio dali dando risada, mas lembro que tem que fazer sua mala e que ja fiz o café. Termino o meu, café puro e uma fruta. Visto minhas roupas e ligo a tv enquanto espero.

Dois anos depois ...

Nan aparece na sala, aviso que o café esta na mesa. Ele entra na cozinha e eu em seguida. Ele usa uma camiseta enorme e uma toalha enrolada nos cabelos, super menina, adoro a visão. Eu me sento e faço que sente no meu colo. A ereção é inevitável. Ele pula.

- Assim não ! Tarado !

Ambos caimos na risada. Ele pergunta o que levar, digo que deve saber melhor as eu, mas que iriamos sair para comer ou algo assim, pois não estava na pegada de fazer comida.

- Tah bom, Amor ! Já venho !

Volto para a sala e CINCO anos depois, Nan aparece na sala, puxando uma mala de rodinhas, que não pode ser chamada de pequena. Mas o que realmente me chama a atenção é a forma como esta vestido, ou seria vestida ?

Um shortinho, tipo jardineira jeans, curtinho, uma camiseta minúscula por baixo, tênis de botinha branco (All Star), mas o que realmente me chama a atenção é a lateral da jardineira, que ele não fecha por completo e é facil ver a alcinha lateral de sua calcinha branca. Rímel e baton clarinho. O cabelo molhado penteado para trás, num “topete” charmoso. Avaliação final, sob todos os aspectos seriam extremamente complicado dizer que ele não era ELA, complicado mesmo. Detalhes a parte, estava lindo ! Na verdade, a ninfeta que todo coroa (tipo EU) deseja !

Pego sua mala, o carro e seguimos para minha casa. Como não lembro exatamente o que deixei de roupas na praia, separo jeans-camisa-paletó para a audiência, camisetas, bermuda e acessórios. Tipo, menos de 30 minutos estou pronto. Nesse intervalo, que deixo Nan sozinho na sala, ele faz um inquérito completo. Das fotos espalhadas, acabo explicando quase que uma a uma. Minha mãe com 75 anos, minha filha de 12, meu menino de 9, etc , etc ... Curiosidades satisfeitas, conseguimos sair. Mas confesso que por pouco, não faço meu garoto em casa mesmo ! Aquelas pernas me deixam doido !
Mais ou menos no meio do caminho, pergunto se ele quer almoçar, do meu ponto de vista, a resposta é perfeita. “Ahhh, um café e uma água tá ótimo ! A gente pode comer depois, né ? “
No quilómetro X+1 paro para o café, água etc.

- Amor, posso pegar umas gordices ?
- Pode claro ... mas só se vc ficar GOSTOSA ...

Ele se afasta para a sessão de doces e afins, o idiota aqui continua no balcão com seu café. Idiota por um motivo simples, vejo três ou quatro caras naquela fase BABANDO e olhando para meu BEBÊ. Mistura de orgulho idiota e ironia máxima. A melhor parte é quando ele volta para mim e me beija. A “decepção” deles é mais que aparente. Claro, meu pau da sinais de vida. Conta paga, vamos para o carro, como cavalheiro abro a porta para ele, que entra . Mas a coisa não fica por isso, como o carro é alto, ele me puxa contra si e fico entre suas pernas. Rola um puta beijo delicioso, o safado quase chega ao ponto de cruzar as pernas em volta de mim.

- Bem sem-vergonha você, né Nan ?
- Você gosta que eu sei ...
- Isso é verdade ! Vc é tesuda bagaray ! E sabe disso, né ?!?!

Sem resposta, mas o sorriso é a conta. Seguimos viagem. Depois de algum tempo, chegamos em São Sebastião. Acho melhor fazer umas compras. No mercado, café da manhã básico, uns fardos de cerveja, vodka, gin, águas e refri. Uns 40 minutos depois chegamos em casa..

Meu apezinho não tem nada de super, mas foi o que salvei da vagaba da ex. Descarrego o carro.

- E ai, bebê, praia ou almoço ?
- Ahhhh, to sem fome ... praia ... depois a gente come ... pode ser ?
- Pode, claro que pode ... vai se trocar então ...

Quase dentro do que eu previa em termos de horário. Quase 4 da tarde. Como sou um cara simples, rapidinho visto a sunga, coloco umas bebidas num isopor e vou para a varanda esperar a princesa, deliciosa princesa.

Finalmente ele aparece. Caso e se eu estivesse preparado, ainda assim a surpresa não seria menor. Quando o vejo, faltou muito pouco para despencar do balaustre da varanda. Aquele foi o menor e mais cavado maiô que vi na vida. Parecia colado no seu corpo e desenhava cada curvinha dele, as cavas laterais quase chegavam nas axilas (exagerando, claro !). Simplesmente delicioso !

Pego as esteiras e seguimos para a praia, mal consigo acreditar na gostosa ao meu lado. Sendo bem cabeça fria, acho que ninguem em sã consciência conseguiria dizer algo sobre ela, ou melhor, ele.

Fim de tarde, “meio” de inverno, praia vazia. Ao meu lado, uma menina linda ! Obviamente, dá-lhe beijos, amassos e tudo mais. Nada menos que perfeito ! Tudo absolutamente perfeito !

Mas por fim temos que voltar para casa.

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