Trabalho de aula…

Certa noite Bernardo e Maicon foram até a minha casa para fazermos um trabalho de aula juntos. Eu havia esquecido de avisar minha mãe e ela ficou inconformada comigo, dizendo que se soubesse, teria preparado algo para a gente. E assim a Dona Jussara foi até a cozinha inventar algo para nós. E a gente foi para o meu quarto.

– Porra, tua mãe é altos gostosa, né… – Disse o safado do Maicon, assim que fechei a porta do meu quarto.

– Vai se foder, Maicon, seu punheteiro! – Eu respondi.

Mandei os rapazes largarem seus materiais na minha cama enquanto eu pegava uma toalha para mim, e separava umas roupas limpas, pois eu precisava de um banho e deixei meu namorado e seu melhor amigo ali, temendo que fossem mexer nas minhas coisas pessoais.

Mal me despi e abri o chuveiro e flagrei os dois pervertidos entrando logo atrás de mim. Por mim tudo bem o meu namorado me ver nua, mas eu não queria essa intimidade com o amigo dele, ainda mais depois da experiência passada, no esquenta para a Oktober.

E como se não bastasse meu namorado ajudar o amigo a me ver nua, ambos trouxeram seus telefones e estavam fazendo vídeos, sussurrando “tira a mão da frente, Brina! Mostra essa bocetinha pra nós!” Eu queria gritar de raiva, para mandar os abusados embora, mas minha mãe poderia ouvir, o que seria pior para todo mundo. Então só sussurrei:

– Tá de sacanagem, Bernardo! Saiam daqui agora! E voltem lá para a sala.

Demoraram um pouco, mas acabaram obedecendo. Eu estava fula da vida. Na presença do Maicon, o Bernardo se tornava outra pessoa. Deixava de ser o meu tapadinho, para virar um abusado imaturo.

“Tenho que apagar aqueles vídeos!” Eu pensei e terminei meu banho imaginando formas de tirar o telefone deles.

Voltando para meu quarto, só de toalha, achando que os rapazes estavam com a minha mãe, encontrei os dois quase sem suas bermudas, se masturbando em cima das roupas que eu havia separado para vestir. Flagrei os dois gozando em minha calcinha limpa.

– Puta merda, Bernardo! Vai se fuder! O que deu em você?

Mas os dois só riam e diziam para eu não esquentar, que era só eu pegar outra roupa e colocar essa para lavar. O que eles esperavam que eu fizesse? Que vestisse a roupa gozada? Era essa a fantasia deles?

Eu estava tão puta que empurrei eles para fora do quarto, vesti roupas limpas e coloquei as sujas, enroladas na toalha, no cesto. E demorei muito para sair, esperando a raiva passar e mandar os dois embora de uma vez e foda-se o trabalho de aula. Mas minha mãe bateu na porta, perguntando se estava tudo bem. Disse que os rapazes estavam preocupados. Que falsos.

Por fim acabei segurando a raiva e deixei eles entrarem para fazermos o trabalho. Eu teria um papo bem sério com Bernardo no dia seguinte, estava seriamente pensando em terminar nosso namoro.

Por medo de notas baixas os dois acabaram se envolvendo para valer com os estudos. Comparamos nossos resumos e fizemos um esboço do texto em geral. Estava pronto. Podia mandá-los embora e digitar o trabalho sozinha. Mas antes de eu dispensá-los, Bernardo foi para o banheiro, dizendo que iria demorar um pouco e me deixou sozinha com seu pervertido e imaturo amigo.

Sem mais nem menos, Maicon abriu sua bermuda na minha frente e começou a puxar o pau para fora.

– O que você tá fazendo?

– Minha vez de ganhar um boquete! – disse o safado.

– O que? Não te folga rapaz! Guarda isso daí!

– Ué? Minha namorada não chupou o seu namorado? Agora é a minha vez de ganhar uma chupada! Justo, não?

Ah eu havia sentido que havia algo de errado naquele esquenta. Eles haviam combinado. Só podia ser isso.

– Eu não tenho que fazer nada! Aquilo lá no esquenta foi uma escolha da Vanessa. Isso é problema de vocês e não meu.

– Mas não foi só no esquenta. – Ele disse, pegando o telefone do bolso e começando a procurar algumas imagens. – Olha só! O Bernardo pegou ela várias vezes, agora eu só quero um boquete. Ele disse que você ia topar, porque você adora chupar, não é?

Eu não acreditava no que estava vendo. Eram diversos vídeos de transas a três, com meu namorado pegando aquela safada. E o meu tímido pamonha, que tinha medo de ser visto fazendo safadezas, estava agindo pelas minhas costas, sendo safado com outras pessoas. O meu safado. O que eu tornei safado.

Sai do quarto e fui para cozinha, beber algo, só para disfarçar meus sentimentos. Quando Bernardo me viu, eu apenas disse para ele ir embora. Não houve beijo de despedida e ele notou que havia algo muito ruim acontecendo.

Dias depois, sem falar com Bernardo, o flagrei nos fundos do colégio, pegando a Vanessa por trás enquanto ela mamava o próprio namorado. Eu teria levado numa boa se ele tivesse me contado, mas agir pelas minhas costas foi uma puta sacanagem. Então eu não conseguia olhar para aquela transa e sentir vontade de me juntar a ela. E Maicon era tão boçal, tão babaca que eu não conseguia sentir tesão por ele. Como é que eu ia ficar de boa com essa troca de casais?

Me aproximei, para que me vissem, apenas para avisar ao Bernardo que estava tudo terminado entre nós. O tolo não me levou a sério, achou que fosse só uma crise de ciúmes e disse para eu “não ficar assim”. Maicon pediu para eu me juntar a eles, mas o puto não ligava para minha relação com Bernardo, ele só queria me comer. Nunca teve esse gostinho.

E assim, eu me senti chifrada pelo meu primeiro namorado, meu segundo homem na vida. O que me fez amadurecer mais e criar menos expectativas em meus próximos relacionamentos.

Passei os próximos sete meses sozinha, me virando na masturbação e sexo virtual com um velho amigo, um coroa que eu havia voltado a conversar. Não demorou muito para ele vir de longe me visitar e me mostrar a diferença prática entre um homem maduro e um moleque.