Aconteceu Amor - Cap. 17



Cap. 17   Provocando

Já passava das 23h00min e Flávio não tinha aparecido em minha casa, nem me ligado, eu me sentia culpado por ficar evitando ele e deixá-lo na seca por duas semanas, poxa, mas ele tinha que entender, afinal também foi culpa dele. Eu também não vou ligar, ele deve estar se sentindo mal em me tocar ficar excitado e não poder saciar seu desejo.
– Me sinto tão idiota. – Falei comigo mesmo.

Eu não queria dormir sem falar com ele, estava sentado na cama, com meu celular na mão, que me assustei quando ele tocou, e eu o atendi rápido.

– Oi, alô! –

- Oi, estava dormindo? – perguntou Flávio

- Não, na verdade estava pensando em você! –

- É, então vem cá no portão. –

- Tá, já vou. –

Desliguei e fui até o portão, destranquei e voei em seu pescoço, dei um beijo bem gostoso, lento e apaixonado, ele correspondeu com o mesmo desejo, e quando me aproximei de seu pescoço para dar um beijo, senti um perfume, era doce demais para ser masculino. Ele me beijou o pescoço, depois me encarou, eu notei seus olhos com um avermelhado.

- Vai dormir lá em casa? –

- Quer que eu vá? – perguntei

- Claro, nem que seja pra dormir. –

- Você bebeu? –

- Ah, depois da faculdade eu sai com uns amigos! Desestressar! –

- Ah! – respondi desanimado. – Deixa só eu avisar pra minha mãe. –

Entrei e disse pra minha mãe que iria dormir na casa do Flávio.

- Boa noite bebê! – disse ela me dando um beijo na testa

Entramos no carro, ele ligou e acelerou, indo direto pra casa. Quando chegamos, entramos e ele foi pro quarto, eu entrei no quarto ele estava tirando a camisa, pegou a toalha e foi pro banheiro. Eu peguei a camisa dele e verifiquei procurando alguma marca de batom, não encontrei, mas quando aproximei do rosto pra sentir o cheiro, ele saiu do banheiro, e ficou me encarando.

- Cheirando a minha camisa? –

- Seu perfume novo, é bem doce! – disse de uma vez

- Eu te disse que sai com uns amigos da faculdade. Bebemos e só. -

Eu não queria brigar, então devolvi a camisa, ele vestiu uma cueca e uma calça de moletom, e se deitou.

- Se não queria que eu viesse, era só ter falado. –

- Para de procurar briga e vem deitar logo. – Disse ele me encarando.

Eu me deitei ao lado dele e ele me abraçou, fazendo conchinha, não nos falamos mais, e logo percebi que ele estava dormindo, demorei a dormir e quando acordei, ele não estava na cama. Escutei o chuveiro ligado, me levantei e fui até a porta que estava meio aberta, e vi Flávio de baixo do chuveiro se masturbando de olhos fechados, gemendo.

Resolvi fazer um café da manhã pra nos, arrumei a mesa pra nos e logo ele apareceu na cozinha, calado me encarando.

- Bom dia! – eu lhe dei um beijo no rosto

- Desculpe por ontem, eu tinha bebido... –

- Eu sei, eu também sou culpado. Vem tomar seu café. - peguei sua mão e o levei ate a cadeira, nos sentamos e comemos. Depois do café ficamos na sala, namorando no sofá, e de repente ele parou.

- Vou tomar uma água. – disse ele indo pra cozinha

Antes que eu dissesse algo ele já tinha ido, dessa vez até eu fiquei excitado, mas não consegui dizer que ele podia continuar, ele ficou um tempo por lá, se refrescando. Agora até eu estava irritado com esse balde de água fria, eu não acredito que ele estava se masturbando ao invés de transar comigo.

- Amor, já são 12:28min, eu vou comprar nosso almoço. –

- Tudo bem! –

Ele pegou a carteira, as chaves do carro e foi. O que eu faço, eu não consigo ser safado, e ele não avança o sinal, eu parecia uma garota virgem desejando minha primeira vez, e ele um beato com votos de castidade, o que eu faço. Em meio a minha paranoia, escutei meu celular tocando e corri para pega-lo no quarto.

- Oi! – atendi

- Oi “Di”! – disse Fabio.

- “Di”? – repeti sorrindo.

- Os amigos se chamam de apelidos carinhosos. – disse ele. – Você pode me chamar de “Fabinho”. Ou arranjar um pra mim. –

- Ai para! Que cafonice. Fala o que você quer? –

- Nada só queria dizer “Oi, tudo bem?” –

- Ah! Não muito e você? –

- Tô numa boa! Diz aí o que está te incomodando? –

- Ah eu e o Flávio... Estamos meios... Frios. –

- Como assim? –

- Ai, eu tenho vergonha! – disse sentindo o rosto ficar corado

- Deixa de bobeira, fala! –

- Desde aquela festa na tua casa, que eu e ele não fazemos “aquilo”! -

- Ué! Por quê? –

- Ai Fabio, eu e ele tivemos uma discussão e eu fiz uma greve. E agora não sei como terminar. –

- Nossa, nos não somos de ficar assim tanto tempo sem transar. Ele vai te colocar um par de chifres. – disse ele rindo

- Ah! Muito obrigado pela ajuda, cunhado do mal! –

- Relaxa! – disse ele rindo – Porque não se insinua pra ele? –

- Insinuar? –

- É, se você se insinuasse pra mim eu não resistiria. –

- Tá muito saidinho pro meu gosto. –

- Os amigos têm liberdade! – ele continuava rindo

- Tá sei! Vou desligar ele chegou. Tchau beijo! –

- Vou cobrar! –

- O que? –

- O beijo! –

- Ah, se toca! – desliguei

Sai do quarto e fui pra cozinha, Flávio estava colocando as sacolas sobre a mesa. Fiquei pensando em como me insinuar pra ele, mas eu tinha vergonha de parecer imaturo.

- Com quem estava falando? –

- Ah! Ninguém. – eu não podia dizer que era o irmão dele. – Amor tem vinho? –

- Acho que tenho meia garrafa. Você quer? –

- Toma comigo? – o vinho iria me deixar mais desinibido

- Claro! – Ele pegou o vinho eu arrumei os pratos na mesa.

Comemos e tomamos o vinho, e estava menos tímido, mas ainda não sabia como fazer, eu sorria pra ele e ele sorria de volta. Mas ninguém tomava iniciativa, e logo tracei uma estratégia. Terminamos de almoçar, eu levantei e dei um beijo na boca dele, rápido, e sai em direção do quarto, ele ficou parado me encarando.

- Eu vou tomar um banho, esse vinho me deu calor! – disse pra ele

- Tá bom! – foi só o que ele disse.

Quando já estava de baixo do chuveiro, todo molhado eu o gritei.

- Amor! Flávio!- chamei alto.

- Quê? – respondeu ele de algum cômodo da casa

- Eu esqueci a toalha, trás pra mim, por favor? – pedi

Logo ele apareceu na porta do banheiro com a toalha, e ficou me olhando, eu deixei a porta do Box aberta de propósito, a água caia em meu corpo e eu passava mão em meu peito, na virilha.

- A água tá tão gostosa. Quer tomar banho também? –

- Dilan se eu entrar ai eu não vou me controlar. – respondeu ele

- Qual o problema? Você não quer tomar banho comigo? –

Eu me virei de costas pra ele, levantei a cabeça e fechei os olhos, a água caia em meu rosto e escorria em meu corpo, em poucos segundo eu senti as mãos de Flavio me puxando de encontro a seu corpo nu, o pênis dele já estava super duro, com toda sua excitação ele me beijou mordeu o pescoço, lambeu minha orelha.

- Tem certeza que posso? –

- Tenho, eu também quero. – respondi

Eu virei e beijei sua boca, ele me apertava, seu pênis roçava minha barriga, sua língua na minha boca, e eu estava louco, dominado pelo tesão, peguei em seu pênis, abaixei e o chupei com vontade e o masturbando de leve. Ele me pegou no colo me levou pro quarto me colocou na cama, deitamos nos beijando, eu passava a mão em seu corpo delicioso, subi em cima dele, e fizemos um 69, enquanto eu engolia o pênis dele o Maximo que conseguia, ele me chupava o cuzinho enfiando sua língua bem no fundo. Eu abria a boca pra gemer de tanto prazer, e ele aproveitava para enfiar o pênis dele na minha garganta. Não resistindo mais ele me deita na cama e de frango assado ele começa a me penetrar, doeu, pois com todo esse tempo que ficamos sem sexo, eu estava bem apertado e o pênis dele alem de grande era grosso. Ele segurava minhas pernas em beijava e enfiava o pênis dentro de mim, eu gemendo, até senti-lo todo dentro de mim. A melhor sensação que há, ele paradinho totalmente dentro de mim, me sinto preenchido, completo por ele. Uma lagrima me escorreu dos olhos.

- Eu te machuquei? Quer que eu pare? –

- Não, não para! – Acabei falando muito alto, estava embebido pelas emoções.

- Eu amo você! –

Ele começou a me foder bem gostoso, socava forte e bem fundo, numa velocidade perfeita, eu gemia, gemidos agudos, que ele interrompia quando me beijava enfiando sua língua e eu a chupava, não estávamos apenas transando estávamos fazendo amor. Ele estava cansado e me pediu que sentasse em seu pênis e rebolasse, e assim o fiz, com a mão em seu peito eu subia e descia, as vezes sentava e o beijava rebolando, quando ele recuperou o fôlego, me deitou de bruços me penetrou e e bombou até gozar, e deitou se ao meu lado, eu continuei de bruços olhando pra ele.

- Ah, ah! Esse foi o melhor sexo da minha vida! – disse ele ofegante e me beijou.

- Desculpe por ter ficado tanto tempo tendo que se masturbar pra se aliviar.-

- Tudo bem! Acabou. – disse ele me dando outro beijo. – Acabou não é? –

- Acabou sim! – eu sorri.

E aproveitamos o dia pra tirar o atraso, ele tinha tanto desejo por mim quanto eu por ele, e se dependesse de mim esse fogo nunca iria apagar.

Foto 1 do Conto erotico: Aconteceu Amor - Cap. 17

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Comentários


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victor1607 Comentou em 10/05/2014

Tem meu voto.

foto perfil usuario victor1607

victor1607 Comentou em 10/05/2014

Muito bom esse capítulo.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Aconteceu Amor - Cap. 17

Codigo do conto:
46805

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/05/2014

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
2