O natal era uma data em que minha família se dedicava a passar junto. Antes composto por minha mãe, minha irmã, e eu. Depois veio João Carlos, e Julia. Agora tinha Rômulo.
A árvore não estava montada, minha mãe queria fazer com todos, e era tão gostoso fazer isso.
Mas para minha surpresa, teríamos a casa bem mais cheia de convidados surpresa. O primeiro foi Artur, que chegou um dia antes de tudo, dia 23. Ele queria me fazer surpresa, mas como não sabia como chegar a minha casa, teve que me ligar, e eu o guiei até aqui.
- Está antecipado pras comemorações. Mas estou feliz em te ver. - Disse dando lhe um abraço.
- Eu não posso te fazer uma surpresa? - Respondeu ele.
- Claro que pode, gostei muito da surpresa. - Sorri.
- Então vem cá me recebe direito. -
Artur me puxou para um beijo, muito quente com pegada, muito gostoso. Artur era aquela válvula de escape, tinha o dom de me fazer esquecer qualquer coisa.
Minha mãe logo apareceu, pigarreou a garganta e nos soltamos aos poucos. Ele colocou o melhor sorriso. E comprimentou minha mãe.
- Dona Laura, quanto tempo. A senhora está linda. -
- Obrigada Artur! Mas você não ia vir amanhã, com a Diana? -
- Ah! Ia, mas eu vim antes. A Diana não queria que eu viesse... - Disse Artur.
- Acho que imagino o porquê. -
- Mãezinha. - Repreendi ela.
Entramos e ficamos só conversando, sob os olhares de minha mãe, até que ficou muito tenso o clima. Era mais que evidente o desejo nos olhos dele, mas não tinha como, não era o lugar certo e nem a hora. Se bem que para ele nunca tinha um momento certo, ou lugar certo. Qualquer hora e qualquer lugar era propício para saciar os desejos.
- Aqui perto tem uma sorveteira muito boa. Tá afim? - Perguntei a ele.
- Vamos! Tô mesmo com vontade de conhecer sua cidade. - Ele sorriu.
Como ele não quis ir à pé. Fomos no carro dele. Compramos nossos sorvetes e sentamos no fundo, ele quase não tomava o sorvete, só ficava me encarando.
- Parece que você não quer sorvete? - Falei.
- Você sabe bem o que eu quero!-
- Pior que eu sei! - Respondi sorrindo.
- Então deixa esse sorvete aí, e vamos logo ao que interessa. -
Então saímos rumo ao primeiro motel que encontramos, nem tive tempo de olhar o lugar, ele arrancou a camisa, me jogou na cama e nos beijamos, ele me apertando contra seu corpo. Tirou minha roupa com pressa, ele estava louco de desejo. Eu não pensava muito, só o beijava, desci até o pênis dele que estava bem duro, ele forçava até minha garganta, me engasgando. Voltamos a nos beijar, ele me deitou sobre a cama.
De frente, ele se encaixou entre minhas pernas, nos olhávamos fixamente, ele encaixou o pênis na minha entrada e forçou, gemi, e ele me silênciou com um beijo.
- Você me deixou louco quando foi embora. - Disse ele.
- Mas você sabia que eu ia voltar. -
- Vamos esquecer isso, agora eu quero você. -
Ele socou o restante do pênis dele dentro de mim, e bombava forte, como se fosse nosso último sexo. Eu só gemia, soava, ele mordia os lábios olhando pra mim. Depois tomamos banho, ele me acariciando o corpo, eu retribuí o carinho.
Voltamos pra casa já no final da tarde. Minha mãe só me olhou com a cara de desconfiança. Mas nada disse. Passamos direto para meu quarto, ele se jogou em minha cama, pegou meu travesseiro e cheirou. Eu apenas sorri.
- Sua mãe não foi muito com a minha cara. - Ele sorriu.
- Ah não liga não, ela está assim desde que voltei. - Respondi.
- Ah é! Então ela queria que você tivesse ficado? -
- Não é bem isso. É que depois que voltei eu fiquei... - Falei sem pensar.
- Fico com quem? Não me diga que foi com o Flávio. Foi? -
- Eu estava bêbado. -
- Isso não justifica. -
- Tem razão, eu fiz porque eu queria fazer ele se sentir usado. -
- Legal, ficou feliz? - Ele disse com ironia, de cara fechada.
- Não. Só fiz o que precisava ser feito. Você não entende. -
- Espero que tenha sido a última vez. -
Ele saiu do meu quarto, eu tomei banho e me deitei pra dormir.
No outro dia cedo, minha irmã chegou procurando briga. Ia ser um Natal daqueles.
- Arthur, quem foi que te convidou pra vir na casa da minha mãe. - Diana falava alto.
- Eu, Diana. Eu convidei. - Respondi.
- Com certeza o Dilan. Só espero que você respeite esta casa. -
- Diana irmãzinha, economize o veneno. É natal. -
O dia passou lentamente, mamãe cozinhava eu ajudava. Diana, Julia e João Carlos, enfeitavam a casa.
Rômulo apareceu para o almoço, e o dia passava lentamente, um pouco chato, Arthur grilado comigo, e eu não me importei.
A noite, o filho de Rômulo, Pedro, chegou para a ceia, depois do jantar, abrimos os presentes. Depois de Julia, quem mais ganhou presentes fui eu. Artur me deu uma corrente de prata, e uma pulseira de coro das que ele usava, ele mesmo tinha feito a pulseira. Fiquei um pouquinho sem graça com o presente. E eu não tinha comprado nada pra ele.
Então para dar fim ao tédio, Pedro nos convidou a uma festa que estava começando e ele era promoter da mesma. Fui com Artur no carro dele, seguindo Pedro que estava em outro carro.
- Eu não sabia que você viria, nem te comprei nada. - Disse eu quebrando o gelo.
- Não tem importância. -
- Eu compro alguma coisa pra você depois. -
- Não precisa. É só me agradecer. - Disse ele com seu sorriso malicioso.
Na festa o Pedro passou a gente com as cortesias. Eu me divertindo, dançando com Artur e de repente alguém esbarra em mim. -
- Desculpe... - Era Mariana. - Que coincidência Dilan. -
- Ai nossa! Muita coincidência! Até demais pra meu gosto... - Respondi.
- Você sempre um fofo Dilan! Namorado novo, não vai me apresentar. -
Fiquei calado encarando a anãzinha do mal. E Artur sem entender. Esticou a mão e a comprimentou.
- Sou Artur! Eu e o Dilan não somos namorados. -
- Eu sou a Mari. E o que vocês são? -
- Família. Olha foi "ótimo " ver você. Mas já vamos. Tchau! -
Puxei Artur até o bar, e suspirei de raiva. Garota irritante.
- Quem era a gatinha? - Perguntou Artur.
- Melhor ficar longe dela. -
- Porque com ciumes? -
- Não, só que ela não é uma pessoa que valha a pena. -
- Claro, e o Flávio é? -
- Quer saber Artur. Vai enfrente. Eu e você somos apenas cunhados. E você é dono da sua vida. Assim como eu. -
Deixei ele no bar e fui pra pista. Depois de alguns minutos ele veio com uma cerveja e um drink pra mim, apenas me entregou. Sem dizer nada. Bebemos dançando, até ele ir ao banheiro, fui ao bar, pegar outra bebida. Quando Flávio chegou do meu lado e pediu duas doses de tequila.
- Festa legal né?! - Disse ele.
- Mariana? - Suspirei e vi ela me encarando do ou lado da boate.
- Ela disse que você tinha alguém pra me apresentar. -
Ele virou a primeira dose de tequila. Eu engoli seco. E antes que pudesse responder. Artur chegou atrás de mim bem próximo ao meu corpo, e fiquei sem reação.
- Que cara é essa, estou atrapalhando alguma coisa? - Perguntou Artur.
- Claro que não! - Respondi.
- Quem é esse Dilan? - Perguntou Flávio.
- Arthur! E tu quem é? -
- Há há! - Gargalhou Flávio. - Esse é o caipira Dilan. -
- Arthur vamos! - Tentei sair mas Flávio segurou meu braço.
- Solta ele cara. Quem é você? - Disse Arthur.
- Eu sou o Flávio, seu caipira. -
Dali em diante virou uma briga, socos, até os seguranças tirar nos três da boate. Flávio com o lábios cortado, Arthur com um corte na sobrancelhas, todos desarrumados.
- Estão felizes? Dois idiotas vocês? -
- Você podia ter escolhido coisa melhor pra me trair Dilan. - Disse Flávio.
- Melhor do que o caipira que fez ele te esquecer. Duvido!- Respondeu Artur.
- Me esquecer. Se toca caipira. Ainda ontem ele estava gemendo no meu pau. -
- Tem certeza playboy. Porque ontem ele passou ou dia no motel com a minha rola.- revudou Arthur.
- Calem a boca! - Gritei. - Vocês são dois idiotas. -
Do lado fora tinha dezenas de pessoas vendo a briga de testosteronas dos dois, e eu sendo o pivô. Minha cara estava no chão. Apenas sai correndo e entrei no primeiro táxi que encontrei.
Esse é o melhor conto q li em toda vida pensava nele várias vezes ao dia busca ter contato com o autor.. até hoje setembro de 2016 venho aq só na esperança de que o autor retorne a escrever. Simplesmente saudades
por favor continua pelo menos mais um capítulo para fechar a história plis
cade a continuação mano pelo amor de deus velhoooooooo
Por favor continua a história, não consigo mais esperar pra saber o que aconteceu
Quero a continuação,o Flávio não larga o pé do dilan
nossa sinto muitas saudades dessa hostoria... foi a melhor q li aqme fazia vir todo dia pra ler somente essa historia...
Adoro a estória, mas a demora nas postagens chega a ser irritante! kkk
adoro uma boa dose de testosterona!! kkkkkk mais vc pulou um capitulo. o que acontece depois da noite com dilan e flavio.