Aconteceu Amor - Cap. 30



Cap. 30     De volta


De manhã, Diana entrou no quarto e se deparou com a gente nessa mesma posição, o anjo e seu amante, se não fosse sua indignação, seria uma linda cena de amor. Mas ela só conseguiu sentir fúria, encheu os pulmões de ar e gritou.
- Dilan, que porra é essa! -
   Artur e eu acordamos assustados, com a gritaria de Diana, tentamos nos cobrir, e João Carlos também apareceu na porta do quarto e fiquei ainda mais envergonhado. Diana estapeava Artur, e me protegia levando todos os tapas que Diana queria nos dar.
- Eu te disse pra ficar longe dele. - Gritava ela.
- Se acalma Diana. - Pedio João Carlos, segurando ela.
- O que você fez com ele. Você drogou meu irmão, seu vagabundo. -
- Não, eu não dei nada pra ele, sua louca. -
- O que fez com ele? -
- Sexo, Diana. Por que ele quis, nos queríamos... -
- Seu bastardo, petulante, arruma as tuas coisas, e some dessa casa. -
- Eu não vou a lugar nenhum. - Respondeu Artur.
- Você dúvida? -
- Chega! - Gritei. - Ele vai ficar, quem vai embora sou eu. -
   Todos se calaram, Artur se virou pra mim, me olhava fixo nos olhos. Diana se soltou dos braços de João Carlos, ajeitando os cabelos.
- Não Dilan, você não precisa ir. O que você fez foi errado... -
- Errado porque Diana? - Interrompi ela. - Não houve nada de errado, mas eu já estava pensando nisso, e acho que é hora de voltar. -
- De onde você tirou isso? - Perguntou Artur com o semblante sério.
- Eu disse que não ia ficar aqui, que quando eu estivesse melhor eu voltaria. -
- Mas por qual motivo? Imaginei que depois das noites que passamos, você já tivesse mudado de idéia. -
- Como é que é? - Interrompeu Diana - "Das noites que..." Mas que história mais descabida é essa Dilan ? -
- Diana vamos, eles precisam de um tempo. - Disse João Carlos.
- Que tempo o que João! Eu quero uma explicação. -
- Deixa eles se vestirem, depois vocês conversam... Na sala. -
João e Diana saíram do quarto e fecharam a porta, enquanto eu e Artur nos olhávamos fixamente, um silêncio durou alguns segundos que parecerem horas.
- Você vai mesmo voltar para aquele babaca? -
- Claro que não, eu tenho que voltar. Aqui é muito bom, eu poderia ficar, mas não foi isso que planejei pra mim. Entende? -
- Acho que sim. E quando você pretende ir? -
- Amanhã! -
- Não! Fica mais uma semana? - Pediu me ele.
- Dois dias. - Disse eu.
- Cinco? -
- Três dias e nada mais. -
- Certo quinta-feira. -
- Quarta-feira! - Eu o corrigi.
- Quinta-feira de manhã e não se fala mais nisso. -
  Ele me silênciou com um beijo na boca, e foi se deitando sobre mim. Em baixo dos lençóis, seus dedos salientes me abriam o cuzinho, e ele me beijando com intensidade e logo ele substitui os dedos por seu pênis, fizemos sexo e depois dormimos, pois nosso corpo estava cansado, e se não fosse por Diana ainda estaríamos dormindo. E assim dormimos até as 11:00.
   Agora que todos sabiam, Artur não disfarçava, qualquer momento em que ficávamos sozinhos ele me beijava, com suas mãos salientes explorava meu corpo. Os três dias que fiquei por lá foram de muito sexo, ele estava insaciável, e sempre me pedindo pra ficar.
   Quarta-feira à noite, saímos pra uma despedida, eu ele e Leo, que estava bem arrumado, calça jeans, uma camiseta vermelha, bebemos no barzinho que eles costumavam ir.
- Você tem mesmo que ir?- Perguntou Leo.
- Sim! Tô sentindo falta da minha mãe, das minhas coisas. -
- Você e o Artur... Pensei que estivessem namorando. - Disse Leo.
- Não, eu não sou bom o suficiente pro Dilan. - Artur provocava.
- Não é isso, poxa, assim parece que sou um metido, egocêntrico. -
- Eu diria esnobe. Você fica me esnobando. - Disse Artur.
- Se eu te esnobasse, a gente nunca teria feito o que fizemos. - Rebati.
   Artur fez uma careta e sorriu malicioso, Leo alisava minha cocha por baixo da mesa. Eu já estava um pouco alterado pelas caipirinhas que tomava.
- Dilan, eu queria muito ter você, ao menos uma vez, antes de você ir embora. - Leo me cantou, olhando em meus olhos.
  Artur e Leo meio que discutiram, por ciumes, eu fiquei de fora, pois não queria me meter entre dois amigos, e eu não estava em condições de discutir assuntos muito complexos. Os dois foram até o banheiro e depois voltaram me chamando pra ir embora. Levantei meio tonto, Leo me apoiava, me trazendo pra bem perto de seu corpo, eu dizia que estava bem, mas ele não me soltou por um segundo se quer, e quando chegamos ao carro ele se encostou,me puxou para um beijo, foi intenso com muito desejo, tentei me afastar por um segundo, e Artur me encochou, apertando seu corpo contra o meu e me virou o rosto para um beijo, eu estava espremido entre os dois, eu sentia o pênis duro dos dois, as mãos deles por todo meu corpo, Leo chupava meu pescoço, e tentou levantar minha camiseta, foi quando consegui Afasta-los.
- O que deu em vocês? - me afastei dois passos deles.
- Te falei, o Dilan é muito certinho. - Artur falava para Leo.
- Mas ele estava gostando. - Respondeu Leo.
- É. Só que ele não se permite. -
   Os dois falavam como se eu não estivesse ali, me provocando.
- Ah, é! Tira a gente daqui que eu mostro pra vocês.
Logo estávamos na casa de Leo, os pais dele não estavam, pois passava maior parte do tempo na fazenda. Já estávamos no quarto, leo ligou o som um pouco, não muito alto, mas era sertanejo, não dava pra rolar clima. Peguei meu celular e conectei nas caixinhas, uma playlist com músicas sensuais e bem agitadas, fiz um streep ao som de 'Drink Love' da Beyoncé. Empurrei os dois na cama do Leo, e beijei um depois o outro.
- Quem é que não se permite agora? -
- Caralho Dilan, se eu não tiver gozado, eu tô quase. - Disse Leo tirando a roupa com pressa.
   Artur fez o mesmo, o pênis de Leo babava muito, o de Artur só estava bem duro e quente, eles em pé na minha frente eu sentado na cama, chupava ora um ora outro, até que Artur me colocou de quatro, vestiu uma camisinha no pênis e meteu em mim, me arrancando um suspiro e um gemido, Leo se deitando com as pernas abertas, em minha frente, segurando a base do pênis, pra eu chupar, Artur frenético a me foder, logo Artur também colocou camisinha, ainda deitado, me chamou pra sentar, eu mal posicionei, a cabeça de seu pênis em meu cuzinho e ele me puxou pela cintura, me fazendo sentar de uma vez, me fazendo gritar, Leo apertando minha bunda com as duas mãos, me levantava e descia, fazendo eu cavalgar ainda mais rápido, enquanto chupava Artur, que estava em pé ao lado da cama. Leo gozou primeiro e terminamos a foda deitados na cama, eu beijava Leo enquanto era fudido de ladinho por Artur.
   Quando relaxei me dei conta do que tinha feito. Era tarde para se arrepender, mas eu não teria feito se estivesse sóbrio.
- Artur não dorme, precisamos voltar pra casa. - Disse a ele.
- Pode dormir aqui, não tem problema. - Leo passava a mão esquerda em meu rosto.
- Amanhã cedo eu tenho que ir pra rodoviária. Não posso dormir aqui. -
   Leo sorriu amarelo, Artur se levantou e vestiu a roupa sem dizer nada, acabei fazendo o mesmo. Leo se despediu de mim com um beijo muito quente, ainda pelado, começando a se excitar.
   Quando chegamos Artur me chamou pra tomar banho.
- Você tá muito tarado esses últimos dias. - Brinquei com ele.
- Tô aproveitando, nem sei quando vamos nos ver de novo. -
   Ele parecia triste, mas logo ele tirou os pensamentos triste de sua cabeça, tomamos banho e nos pegamos na cama, beijos e amaços, ele nu, eu enrolado na toalha. Até que ele a tirou. Fizemos sexo, por toda aquela madrugada, lento, ele não tinha pressa, parecia querer que durasse para sempre, ficando às vezes, imóvel, com o pênis todo enfiado em mim, eu me contorcendo de tesão, com seus beijos, ele mordia minha orelha, o pescoço, me apertava forte contra seu corpo. Até que ele não conseguiu mais se conter e gozou, dormimos na posição que ele adorava, em cima de mim, entre minhas pernas e a cabeça sobre meu peito.
  Acordei as oito da manhã, eu ainda tinha sono, mas tinha que levantar, as malas já estavam feitas, mas eu precisava me arrumar.
- Artur... Acorda Artur! -
- Hmmm! Fica comigo. -
- Tenho que ir. Mas prometo que volto. - Lhe respondi, afagando aqueles cachinhos.
- Quando no sábado? -
- Não, mas vai ser logo. Agora vamos! -
   Tomei banho, Artur entrou antes que eu terminasse e se banhou comigo. Diana nos deu uma bronca por causa disso, depois ele desceu minhas malas, despedi-me de todos, eu odeio despedidas, o mais fofo foi Julia que me deu um um de seus brinquedos, era um cavalo entalhado na madeira, que o pai de João Carlos e Artur tinha feito.
  Artur me levou a rodoviária, pois ele tinha chance de que eu desistisse.
- Por um momento você me fez pensar em amor. - Disse ele me olhando nos olhos.
- E você largaria, a sua vida agitada e divertida, por uma monótona e calma? - Perguntei.
- Eu disse que por um momento. - Ele sorriu.
- Mas você devia começar a pensar. O tempo vai passar. E você vai querer ter alguém ao seu lado. -
- Eu sei. Quando esse dia chegar eu te procuro. -
   Sorrimos, eu dei um tapa em seu ombro, o ônibus já tinha encostado, e quase todos embarcaram. Artur segurou meu braço direito e me puxou para um último beijo. Quando ele me soltou, suspirei de olhos fechados e afastei me dele.
- Obrigado, até logo. - Sussurrei.
   Ele sorriu enfiando as mãos nos bolsos da calça jeans, e eu acenando, embarquei de volta. Foi muito bom me desligar de tudo por um tempo, mas eu não ia me esconder da realidade para sempre.
   Quando cheguei em frente ao portão de casa, o mesmo portão de grades, a mesma casa de cor creme com portas e janelas de madeira, minha mãe na pequena varanda de braços abertos. Tudo era o mesmo, mas dentro de mim parecia que estava diferente, como se eu os visse pela primeira vez. Eu tinha avisado Fábio que ia chegar naquele dia, depois de conversar com mamãe, ela me contou de seu namorado, de como sentiu minha falta, que Flávio passava de carro bem lentamente olhando pra nossa casa. Depois do almoço, fui para o quarto tomar banho e descansar. Ao sair do banheiro me surpreendi com Fábio, sentado em minha cama, ele se levantou sorrindo, e veio em minha direção, eu sabia o que ele ia fazer, então quando ele se aproximou, desviei o rosto, recebendo somente seu abraço.

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Comentários


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passivosapeca Comentou em 08/03/2015

votado! E veja se não desaparece de novo heim mocinho!!!

foto perfil usuario flyrj19

flyrj19 Comentou em 07/03/2015

Muuuuito bom ! Pega logo o Fábio , e depois quero ver a reação do Flávio kkk




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Ficha do conto

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erotika

Nome do conto:
Aconteceu Amor - Cap. 30

Codigo do conto:
61658

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
06/03/2015

Quant.de Votos:
4

Quant.de Fotos:
1